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Bernardo Bortolotto: os primeiros passos no jornalismo

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

O jornalismo é a minha vida. Todos os dias eu me declaro para a profissão. Procuro fazer o melhor sempre, mesmo que não acerte sempre. E muito dessa paixão eu encontrei nos professores e colegas de sala de aula, durante os quatro anos e meio na Unifra. Consegui capturar na sensibilidade deles a essência de uma profissão maravilhosa. Consegui enxergar nos olhos deles o orgulho de ser jornalista. Profissão que todos os dias nos ensina e mostra a realidade nua e crua.

Bernardo Bortolotto cursou jornalismo na Unifra. Foto: Ronald Mendes.

Com esta vontade e contemplação pelo jornalismo busquei me envolver com a prática durante os estudos. Incentivo nunca faltou dentro da faculdade. Os primeiros projetos eu desenvolvi no Abra, que comemora uma década, e na Revista Plural. Mas eu não me contentei apenas com isso. Participei da TV Unifra. Na produção do Baú de Ideias, nas reportagens e apresentação do Esportiva e no grupo de repórteres do Jornal da Unifra e Canal Futura. Aliado a isso, os estágios fora do meio acadêmico.

Entre 2008 e 2010 eu dividi a classe com os estúdios da Rádio Santamariense. O bacana disso era poder ver na prática o que lia nos livros. Era criar estratégias e melhorar o produto jornalístico a partir dos estudos. E sempre com o apoio dos professores. Alguns até analisavam os textos que eu fazia na emissora e, depois, me davam um retorno. “Melhora isso”, “melhora aquilo”, “assim está bom”.

Em 2010 ingressei na RBS TV Santa Maria como estagiário. Fiquei até janeiro de 2011 e, em fevereiro do mesmo ano  fui convidado para ser repórter free lancer do Diário de Santa Maria. No impresso fiquei por sete meses, até me formar (setembro de 2011) e ir para a RBS TV dos Vales, em Santa Cruz do Sul. Na terra do Fritz eu trabalhei por três meses e fui chamado para Santa Maria, novamente (onde estou até hoje).

Este contato com a prática foi fundamental para minha formação. Na faculdade, onde eu podia errar e gritar socorro, eu arriscava. Dava os primeiros passos. Buscava formatos, textos, fontes diferentes, elementos que tornassem as reportagens atrativas e fora daquilo que estamos acostumados a ver. Coisas que, muitas vezes (quase sempre, eu diria), não temos tempo de fazer nas redações. Ou o formato do meio não permite. A Unifra me permitia criar, dar asas aos projetos e eu, junto dos colegas, buscava fazer! Aprender. Por isso, sempre levo comigo os ensinamentos dos mestres. Eles me ensinaram a buscar, garimpar e ter vontade de saber mais! Muitas vezes eu penso, “o que o fulano pensaria desta matéria?”, “ah, isso o ciclano já dizia em aula”, “essa eu tenho até vergonha de mostrar” (risos).

Só que chega um momento de se despedir e caminhar sozinho. Buscar suporte nos livros, um mar de conhecimento e sabedoria que um dia os mestres filtraram e me remeteram. Por isso, levo na bagagem, além dos ensinamentos, o reconhecimento e a origem de onde tudo começou.

Bernardo Bortolotto é jornalista egresso da Unifra e repórter na RBS TV Santa Maria.

 

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Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

O jornalismo é a minha vida. Todos os dias eu me declaro para a profissão. Procuro fazer o melhor sempre, mesmo que não acerte sempre. E muito dessa paixão eu encontrei nos professores e colegas de sala de aula, durante os quatro anos e meio na Unifra. Consegui capturar na sensibilidade deles a essência de uma profissão maravilhosa. Consegui enxergar nos olhos deles o orgulho de ser jornalista. Profissão que todos os dias nos ensina e mostra a realidade nua e crua.

Bernardo Bortolotto cursou jornalismo na Unifra. Foto: Ronald Mendes.

Com esta vontade e contemplação pelo jornalismo busquei me envolver com a prática durante os estudos. Incentivo nunca faltou dentro da faculdade. Os primeiros projetos eu desenvolvi no Abra, que comemora uma década, e na Revista Plural. Mas eu não me contentei apenas com isso. Participei da TV Unifra. Na produção do Baú de Ideias, nas reportagens e apresentação do Esportiva e no grupo de repórteres do Jornal da Unifra e Canal Futura. Aliado a isso, os estágios fora do meio acadêmico.

Entre 2008 e 2010 eu dividi a classe com os estúdios da Rádio Santamariense. O bacana disso era poder ver na prática o que lia nos livros. Era criar estratégias e melhorar o produto jornalístico a partir dos estudos. E sempre com o apoio dos professores. Alguns até analisavam os textos que eu fazia na emissora e, depois, me davam um retorno. “Melhora isso”, “melhora aquilo”, “assim está bom”.

Em 2010 ingressei na RBS TV Santa Maria como estagiário. Fiquei até janeiro de 2011 e, em fevereiro do mesmo ano  fui convidado para ser repórter free lancer do Diário de Santa Maria. No impresso fiquei por sete meses, até me formar (setembro de 2011) e ir para a RBS TV dos Vales, em Santa Cruz do Sul. Na terra do Fritz eu trabalhei por três meses e fui chamado para Santa Maria, novamente (onde estou até hoje).

Este contato com a prática foi fundamental para minha formação. Na faculdade, onde eu podia errar e gritar socorro, eu arriscava. Dava os primeiros passos. Buscava formatos, textos, fontes diferentes, elementos que tornassem as reportagens atrativas e fora daquilo que estamos acostumados a ver. Coisas que, muitas vezes (quase sempre, eu diria), não temos tempo de fazer nas redações. Ou o formato do meio não permite. A Unifra me permitia criar, dar asas aos projetos e eu, junto dos colegas, buscava fazer! Aprender. Por isso, sempre levo comigo os ensinamentos dos mestres. Eles me ensinaram a buscar, garimpar e ter vontade de saber mais! Muitas vezes eu penso, “o que o fulano pensaria desta matéria?”, “ah, isso o ciclano já dizia em aula”, “essa eu tenho até vergonha de mostrar” (risos).

Só que chega um momento de se despedir e caminhar sozinho. Buscar suporte nos livros, um mar de conhecimento e sabedoria que um dia os mestres filtraram e me remeteram. Por isso, levo na bagagem, além dos ensinamentos, o reconhecimento e a origem de onde tudo começou.

Bernardo Bortolotto é jornalista egresso da Unifra e repórter na RBS TV Santa Maria.