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Santa Maria, RS, Brazil

Lixo eletrônico, pilhas e baterias, poluentes que crescem a cada ano

Com o avanço da tecnologia e a era da informática surge um novo nicho de poluição ambiental: o lixo eletrônico. O descarte incorreto desses resíduos afeta diretamente a natureza, causando danos ambientais irreversíveis devido ao tipo de substâncias que contém estes materiais e ameaçando a saúde da população. Segundo a revista Ecoturismo, a estimativa é que cada brasileiro descarta cerca de 0,5 quilo de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano.

A produção de lixo eletrônico somada ao uso de pilhas e baterias tem exigido formas mais cuidadosas de descarte destes materiais. Foto: Bruno Garcia.
De acordo com a professora Aline Marques da Silva, do curso de Química do Centro Universiário Franciscano (Unifra), os tipos mais comuns de lixo eletrônico são componentes de computadores e celulares. Aline salienta que pilhas e baterias não são consideradas lixo eletrônico e devem ser descartados em local adequado para que os metais compostos nesse tipo de material não agridam o meio ambiente. Segundo a professora, os metais mais encontrados em lixos eletrônicos são chumbo, mercúrio e níquel. Esses tipos de substância são altamente prejudiciais à saúde e à natureza.

A Unifra realiza campanhas para arrecadação de lixo eletrônico e outros projetos. Um deles é realizado através do Probic. Na oportunidade, conforme explicou a professora, foram desenvolvidos questionários com o objetivo de saber se a população sabe o destino correto do lixo eletrônico e se descartam esse tipo de material de forma adequada. Segundo Aline, o resultado foi satisfatório, pois a maioria dos entrevistados sabe como dar o destino adequado aos materiais sem prejudicar o meio ambiente.

Onde  descartar

Em Santa Maria há postos de coleta para o lixo eletrônico, mas os materiais só têm um destino final em São Paulo. “Os materiais são recolhidos na cidade em pontos específicos e são levados para São Paulo. No Rio Grande do Sul não há nenhuma cidade que recolha os materiais e os reutilize”, destaca Aline.

Em Santa Maria, por exemplo, o Santa Maria Shopping possui ponto de coleta. Há 14 anos o local foi inaugurado e recebe esse tipo de resíduo no calçadão. Outro ponto que o cidadão pode deixar seu resíduo eletrônico é na empresa GR2 Indústria de Reciclagem de Resíduos Eletrônicos que fica localizada na BR 158. Para mais informações a empresa disponibilizou um telefone de contato à população de Santa Maria e região: (55) 3028-6996.

Também o supermercado Peruzzo, em Camobi, instalou em suas unidades uma central de coleta de pilhas e de baterias de celulares.

Quanto aos materiais arrecadados na Prefeitura, os mesmos seguem para o Canadá para reciclagem ou retirada de metais pesados.

Por Bruno Garcia, acadêmico do sexto semestre do curso de jornalismo/Unifra.

 

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Com o avanço da tecnologia e a era da informática surge um novo nicho de poluição ambiental: o lixo eletrônico. O descarte incorreto desses resíduos afeta diretamente a natureza, causando danos ambientais irreversíveis devido ao tipo de substâncias que contém estes materiais e ameaçando a saúde da população. Segundo a revista Ecoturismo, a estimativa é que cada brasileiro descarta cerca de 0,5 quilo de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano.

A produção de lixo eletrônico somada ao uso de pilhas e baterias tem exigido formas mais cuidadosas de descarte destes materiais. Foto: Bruno Garcia.
De acordo com a professora Aline Marques da Silva, do curso de Química do Centro Universiário Franciscano (Unifra), os tipos mais comuns de lixo eletrônico são componentes de computadores e celulares. Aline salienta que pilhas e baterias não são consideradas lixo eletrônico e devem ser descartados em local adequado para que os metais compostos nesse tipo de material não agridam o meio ambiente. Segundo a professora, os metais mais encontrados em lixos eletrônicos são chumbo, mercúrio e níquel. Esses tipos de substância são altamente prejudiciais à saúde e à natureza.

A Unifra realiza campanhas para arrecadação de lixo eletrônico e outros projetos. Um deles é realizado através do Probic. Na oportunidade, conforme explicou a professora, foram desenvolvidos questionários com o objetivo de saber se a população sabe o destino correto do lixo eletrônico e se descartam esse tipo de material de forma adequada. Segundo Aline, o resultado foi satisfatório, pois a maioria dos entrevistados sabe como dar o destino adequado aos materiais sem prejudicar o meio ambiente.

Onde  descartar

Em Santa Maria há postos de coleta para o lixo eletrônico, mas os materiais só têm um destino final em São Paulo. “Os materiais são recolhidos na cidade em pontos específicos e são levados para São Paulo. No Rio Grande do Sul não há nenhuma cidade que recolha os materiais e os reutilize”, destaca Aline.

Em Santa Maria, por exemplo, o Santa Maria Shopping possui ponto de coleta. Há 14 anos o local foi inaugurado e recebe esse tipo de resíduo no calçadão. Outro ponto que o cidadão pode deixar seu resíduo eletrônico é na empresa GR2 Indústria de Reciclagem de Resíduos Eletrônicos que fica localizada na BR 158. Para mais informações a empresa disponibilizou um telefone de contato à população de Santa Maria e região: (55) 3028-6996.

Também o supermercado Peruzzo, em Camobi, instalou em suas unidades uma central de coleta de pilhas e de baterias de celulares.

Quanto aos materiais arrecadados na Prefeitura, os mesmos seguem para o Canadá para reciclagem ou retirada de metais pesados.

Por Bruno Garcia, acadêmico do sexto semestre do curso de jornalismo/Unifra.