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Setembro: o mês da Bíblia

A partir de 1971, setembro passou a ser considerado pela Igreja Católica como o mês da Bíblia. A data que inspirou esta escolha foi 30 de setembro, data da morte de São Jerônimo, no ano de 420 d.C. São Jerônimo traduziu a Bíblia do hebraico e grego para latim, tradução chamada de VULGATA. Além de ser apaixonado pela Bíblia, foi presbítero, escritor, filósofo, retórico, teólogo, gramático, historiador, exegeta, dialético e doutor como ninguém nas Sagradas Escrituras.

O teólogo estudou as línguas originais para entender as Escrituras e assim, traduziu com precisão os textos inspirados. Para ele, quem ignorava a Bíblia, ignorava a Cristo, pois Cristo é o poder e a sabedoria de Deus, revelado nas Escrituras. Diante de sua dedicação ao estudo da Palavra de Deus, a Igreja Católica declarou São Jerônimo padroeiro dos estudos bíblicos.

O corpo discente do Centro Universitário Franciscano é composto por alunos de diferentes religiões, porém a maioria não lê a Bíblia. De quarenta e sete jovens que estudam na Instituição, apenas nove leem e 39 mencionaram que não tem o costume de ler as Escrituras Sagradas.

De acordo com a teóloga Elisete Souza, 45 anos, os jovens da atualidade não leem a Bíblia porque não foram ensinados e porque o Livro Sagrado não é mais considerado a verdade que revela Deus e o seu propósito para a humanidade. “Por vivermos em um país eclético e laico, onde a diversidade religiosa e a relatividade tem tomado força, a Bíblia tem se tornado apenas uma opção de fé e até mesmo um preconceito religioso”, comenta.

A teóloga acredita que a Bíblia influencia o comportamento da juventude. Ela afirma que a leitura bíblica estabelece nos jovens os valores criados por Deus e afirma que todos aqueles que seguem suas orientações terão suas vidas livres dos males que atuam tão precocemente na sociedade, como o desrespeito, a degradação física e moral, a violência, a dependência química, a desestruturação familiar, etc.

O Frei Valdir Pretto, responsável pelo SER Unifra, trouxe a celebração para o calendário universitário. Ele convidou a todos os colaboradores, professores e alunos a meditarem na Palavra de Jesus Cristo durante esse mês. “Em nossas reuniões, faremos memória do conhecimento que se encontra no Livro Sagrado, retratando a história humana abençoada por Deus através dos tempos, desde o Antigo até o Novo Testamento”, declarou.

Para o Frei, a leitura bíblica é importante para uma compreensão correta sobre a luta pela vida. “O ser humano atravessa por desertos, vales de lágrimas, escuridões e sofrimentos, porém, a Luz se faz presente quando nele existe a fé que se traduz no amor, na caridade, na solidariedade em vista do bem maior: a vida, protegida e abençoada por Deus” finalizou.

No dia 12 de agosto acontecerá uma celebração Eucarística – Missa, às 17:45h, na Capela Sant’Anna, para comemoração da data com toda a comunidade acadêmica.

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A partir de 1971, setembro passou a ser considerado pela Igreja Católica como o mês da Bíblia. A data que inspirou esta escolha foi 30 de setembro, data da morte de São Jerônimo, no ano de 420 d.C. São Jerônimo traduziu a Bíblia do hebraico e grego para latim, tradução chamada de VULGATA. Além de ser apaixonado pela Bíblia, foi presbítero, escritor, filósofo, retórico, teólogo, gramático, historiador, exegeta, dialético e doutor como ninguém nas Sagradas Escrituras.

O teólogo estudou as línguas originais para entender as Escrituras e assim, traduziu com precisão os textos inspirados. Para ele, quem ignorava a Bíblia, ignorava a Cristo, pois Cristo é o poder e a sabedoria de Deus, revelado nas Escrituras. Diante de sua dedicação ao estudo da Palavra de Deus, a Igreja Católica declarou São Jerônimo padroeiro dos estudos bíblicos.

O corpo discente do Centro Universitário Franciscano é composto por alunos de diferentes religiões, porém a maioria não lê a Bíblia. De quarenta e sete jovens que estudam na Instituição, apenas nove leem e 39 mencionaram que não tem o costume de ler as Escrituras Sagradas.

De acordo com a teóloga Elisete Souza, 45 anos, os jovens da atualidade não leem a Bíblia porque não foram ensinados e porque o Livro Sagrado não é mais considerado a verdade que revela Deus e o seu propósito para a humanidade. “Por vivermos em um país eclético e laico, onde a diversidade religiosa e a relatividade tem tomado força, a Bíblia tem se tornado apenas uma opção de fé e até mesmo um preconceito religioso”, comenta.

A teóloga acredita que a Bíblia influencia o comportamento da juventude. Ela afirma que a leitura bíblica estabelece nos jovens os valores criados por Deus e afirma que todos aqueles que seguem suas orientações terão suas vidas livres dos males que atuam tão precocemente na sociedade, como o desrespeito, a degradação física e moral, a violência, a dependência química, a desestruturação familiar, etc.

O Frei Valdir Pretto, responsável pelo SER Unifra, trouxe a celebração para o calendário universitário. Ele convidou a todos os colaboradores, professores e alunos a meditarem na Palavra de Jesus Cristo durante esse mês. “Em nossas reuniões, faremos memória do conhecimento que se encontra no Livro Sagrado, retratando a história humana abençoada por Deus através dos tempos, desde o Antigo até o Novo Testamento”, declarou.

Para o Frei, a leitura bíblica é importante para uma compreensão correta sobre a luta pela vida. “O ser humano atravessa por desertos, vales de lágrimas, escuridões e sofrimentos, porém, a Luz se faz presente quando nele existe a fé que se traduz no amor, na caridade, na solidariedade em vista do bem maior: a vida, protegida e abençoada por Deus” finalizou.

No dia 12 de agosto acontecerá uma celebração Eucarística – Missa, às 17:45h, na Capela Sant’Anna, para comemoração da data com toda a comunidade acadêmica.