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JornalEco é elogiado por ambientalista

Hoje, sexta-feira, 04,  a Agência Central Sul recebeu a visita do ambientalista Ari Quadros. O  motivo que o trouxe foi o JornalEco – jornal de cunho ambiental, até então produzido pela jornalista e professora Aurea Fonseca e, na próxima edição, conduzido pela também jornalista e professora  Andreia Fontana do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. Quadros encontrou um exemplar do JornalEco nas dependências do Ministério Público de Santa Maria e veio, pessoalmente, procurar a instituição para conhecer a equipe de produção e discutir sobre a importância da iniciativa do jornal.

Perplexo com a inoperância política em Santa Maria, onde atualmente vive, o ativista busca na sua atividade como cidadão denunciar o descaso dos órgãos municipais com a realidade socioambiental da cidade, “eu vivo um drama em Santa Maria. Aqui não existe qualidade de vida”, salienta.

Nascido na região do pampa gaúcho, na cidade de Quaraí, Ari Quadros fomentou ao longo de sua vida a paixão pelo meio ambiente. Ciente de que a participação humana está diretamente ligada à questão ambiental também falou da importância de se compreender a conjuntura da sociedade e despertar o compromisso de exercer o papel como cidadão.

Ativista ambiental Ari Quadros. Foto: Matheus Christo (Lab. de Fotografia e Memória)

O ativista ambiental começou sua vida política a partir do momento que conheceu o trabalho de Fernando Ferrari, que lhe serviu de guia para sua formação ideológica e funcional. Declara-se “ex-operário bancário assalariado (profissão que exerceu durante até a sua aposentadoria junto ao Banrisul) e atual operário ecológico não assalariado.”

Na militância ambiental Ari Quadros colaborou com a concretização da Área de Proteção (APA) do Ibirapuitã, Conservação Federal Brasileira da Categoria “Uso Sustentável”, ou “Categoria VI” na classificação da UICN: “área contendo predominantemente ecossistemas não modificados, manejados para manter a proteção da biodiversidade no longo prazo, mas também para prover produtos de forma sustentável às comunidades”, e foi conselheiro  da  Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN).

Atento ao que acontece na cidade de Santa Maria, Ari Quadros vem denunciando a situação precária  de ruas, o descaso do município com os arroios que a cidade possui e se tornam aterros a céu aberto e, ainda, as más condições ambientais das escolas. Ele exemplifica contanto do movimento coletivo que ajudou a criar diante do descaso com as condições ambientais do colégio Cilon Rosa anos atrás. Junto à escola o grupo conseguiu promover reformas que garantiram um novo status de qualidade local.

Convicto de sua responsabilidade como cidadão, o ativista não poupou elogios ao trabalho prestado pelo jornal produzido no Centro Universitário Franciscano, e afirma considerar vital a participação da instituição acadêmica como reguladora da transparência socioambiental.

Por Daniel Pinto e Pedro Lenz Piegas

Ativista ambiental em visita a Agência Central Sul. Foto: Matheus Christo (Lab. de Fotografia e Memória)

 

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2 respostas

  1. Sou um defensor intransigente da liberdade de imprensa, do direito à informação. A imprensa é irmã gêmea da democracia. Sem liberdade de imprensa na existe democracia. De maneira que, ao tomar conhecimento da existência do JornalECO, fui ao encontro daqueles que são os responsáveis pela sua publicação, cujo órgão importantíssimo de comunicação está sediado justamente numa Faculdade de Jornalismo, do Centro Universitário Franciscano. Nele, profissionais do jornalismo e futuros jornalistas, se manifestam, trazendo para o debate um tema de fundamental importância no dia a dia de todos nós, que é a questão ambiental, focalizando, sobretudo, a temática socioambiental santa-mariense, cujos problemas são por demais sérios. O JornalECO, portanto, é um jornal necessário, e porque não dizer indispensável. De maneira que, atuando na área ambiental, no ativismo ambiental, por 30 anos e por absoluta convicção, eu não poderia deixar, de maneira alguma, de ir ao encontro de tão operosa equipe, levar meu modesto abraço, minha despretensiosa solidariedade. Não foram apenas atenciosos com este simplório operário não assalariado da causa ecológica, mas foram tolerantes comigo, deixando-me falar bem à vontade, expor-lhes minhas angústias, minhas apreensões em relação ao dramático quadro socioambiental local. Obrigado por todos as considerações que me dispensaram. Oxalá o JornalECO, junto com o Centro Universitário Franciscano e respectiva Faculdade de Jornalismo, se constituam na grande fonte irradiadora de consciência ecológica em Santa Maria e região. Urge que se aprenda a tratar a natureza, o meio ambiente, com o necessário respeito. Um abraço fraterno, respeitoso,, a todos vocês..

  2. Sou um defensor intransigente da liberdade de imprensa, do direito à informação. A imprensa é irmã gêmea da democracia. Sem liberdade de imprensa na existe democracia. De maneira que, ao tomar conhecimento da existência do JornalECO, fui ao encontro daqueles que são os responsáveis pela sua publicação, cujo órgão importantíssimo de comunicação está sediado justamente numa Faculdade de Jornalismo, do Centro Universitário Franciscano. Nele, profissionais do jornalismo e futuros jornalistas, se manifestam, trazendo para o debate um tema de fundamental importância no dia a dia de todos nós, que é a questão ambiental, focalizando, sobretudo, a temática socioambiental santa-mariense, cujos problemas são por demais sérios. O JornalECO, portanto, é um jornal necessário, e porque não dizer indispensável. De maneira que, atuando na área ambiental, no ativismo ambiental, por 30 anos e por absoluta convicção, eu não poderia deixar, de maneira alguma, de ir ao encontro de tão operosa equipe, levar meu modesto abraço, minha despretensiosa solidariedade. Não foram apenas atenciosos com este simplório operário não assalariado da causa ecológica, mas foram tolerantes comigo, deixando-me falar bem à vontade, expor-lhes minhas angústias, minhas apreensões em relação ao dramático quadro socioambiental local. Obrigado por todos as considerações que me dispensaram. Oxalá o JornalECO, junto com o Centro Universitário Franciscano e respectiva Faculdade de Jornalismo, se constituam na grande fonte irradiadora de consciência ecológica em Santa Maria e região. Urge que se aprenda a tratar a natureza, o meio ambiente, com o necessário respeito. Um abraço fraterno, respeitoso, a todos vocês.

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Hoje, sexta-feira, 04,  a Agência Central Sul recebeu a visita do ambientalista Ari Quadros. O  motivo que o trouxe foi o JornalEco – jornal de cunho ambiental, até então produzido pela jornalista e professora Aurea Fonseca e, na próxima edição, conduzido pela também jornalista e professora  Andreia Fontana do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. Quadros encontrou um exemplar do JornalEco nas dependências do Ministério Público de Santa Maria e veio, pessoalmente, procurar a instituição para conhecer a equipe de produção e discutir sobre a importância da iniciativa do jornal.

Perplexo com a inoperância política em Santa Maria, onde atualmente vive, o ativista busca na sua atividade como cidadão denunciar o descaso dos órgãos municipais com a realidade socioambiental da cidade, “eu vivo um drama em Santa Maria. Aqui não existe qualidade de vida”, salienta.

Nascido na região do pampa gaúcho, na cidade de Quaraí, Ari Quadros fomentou ao longo de sua vida a paixão pelo meio ambiente. Ciente de que a participação humana está diretamente ligada à questão ambiental também falou da importância de se compreender a conjuntura da sociedade e despertar o compromisso de exercer o papel como cidadão.

Ativista ambiental Ari Quadros. Foto: Matheus Christo (Lab. de Fotografia e Memória)

O ativista ambiental começou sua vida política a partir do momento que conheceu o trabalho de Fernando Ferrari, que lhe serviu de guia para sua formação ideológica e funcional. Declara-se “ex-operário bancário assalariado (profissão que exerceu durante até a sua aposentadoria junto ao Banrisul) e atual operário ecológico não assalariado.”

Na militância ambiental Ari Quadros colaborou com a concretização da Área de Proteção (APA) do Ibirapuitã, Conservação Federal Brasileira da Categoria “Uso Sustentável”, ou “Categoria VI” na classificação da UICN: “área contendo predominantemente ecossistemas não modificados, manejados para manter a proteção da biodiversidade no longo prazo, mas também para prover produtos de forma sustentável às comunidades”, e foi conselheiro  da  Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN).

Atento ao que acontece na cidade de Santa Maria, Ari Quadros vem denunciando a situação precária  de ruas, o descaso do município com os arroios que a cidade possui e se tornam aterros a céu aberto e, ainda, as más condições ambientais das escolas. Ele exemplifica contanto do movimento coletivo que ajudou a criar diante do descaso com as condições ambientais do colégio Cilon Rosa anos atrás. Junto à escola o grupo conseguiu promover reformas que garantiram um novo status de qualidade local.

Convicto de sua responsabilidade como cidadão, o ativista não poupou elogios ao trabalho prestado pelo jornal produzido no Centro Universitário Franciscano, e afirma considerar vital a participação da instituição acadêmica como reguladora da transparência socioambiental.

Por Daniel Pinto e Pedro Lenz Piegas

Ativista ambiental em visita a Agência Central Sul. Foto: Matheus Christo (Lab. de Fotografia e Memória)