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Atividades comunitárias do Centro Universitário Franciscano

O Centro Universitário Franciscano tem hoje oito cursos de graduação na área da saúde: Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional. Cada curso desenvolve ações de extensão, que proporcionam ao aluno contato com a realidade da profissão. Há também projetos sociais para atender à comunidade de diversas formas, como observa o coordenador do curso de Fisioterapia do Centro, Caio Parra Romeiro. As três linhas de projetos que o curso abrange são: projeto de extensão, o módulo e os estágios.
O projeto de extensão tem dois programas, um de massagem com pedras quentes, que acontece todas as segundas-feiras, às 18h, e o grupo GAH, com hidroterapia para a terceira idade, que ocorre nas sextas-feiras pela manhã. Os dois projetos são contínuos, e têm um valor simbólico de R$ 5,00. Entretanto, são gratuitos para pacientes que comprovam a carência de renda, segundo o coordenador.
“Os módulos são divididos de acordo com o ciclo da vida, temos as atividades para criança, para o adolescentes, para o adulto e para envelhecimento. Todos os tratamentos da criança são feitas no Laboratório de Ensino de Práticas de Fisioterapia. Os tratamentos para adolescentes estão espalhados pela cidade. Um dos mais interessantes, com parceria com a Prefeitura, é assessoria a dependentes químicos, sem custo algum. O atendimento adulto é feito parte no Laboratório de Práticas e parte nas comunidades. Também em parceria com a Prefeitura, o aluno vai com o professor à casa do paciente. O MEC nos recomenda para a prática de fisioterapia um professor para cada oito alunos. As UBS (Unidades Básicas de Saúde) fazem a triagem e nos mandam as solicitações das comunidades e pessoas que precisam do atendimento”, explica Caio.
O professor menciona o PSF (Programa de Saúde da Família), que tem médicos e enfermeiros que vão até o paciente. É um projeto governamental que apoia requirições de programas de vulnerabilidade social. Nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), entra o fisioterapeuta, por meio de contrato com a prefeitura ou parceria institucional, e todas as atividades são gratuitas. Já as atividades de envelhecimento ocorrem no asilo Itagiba, e no asilo Irmãs Franciscanas, e sem custos.
“Nossas atividades do estágio, variam, pois temos projetos interligadas com as UBS, nas comunidades. Temos estágios clínicos nos Laboratórios de Práticas, e atendimentos hospitalares (no Hospital São Francisco). Também temos atendimentos voltados para a APAE, gratuitos”, explica o professor.

Carina considera relevante o contato dos alunos com a profissão desde o primeiro semestre (Foto por: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)
Carina considera relevante o contato dos alunos com a profissão desde o primeiro semestre (Foto: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ações de combate à desigualdade

O curso de Serviço Social atua diretamente na desigualdade social. “Temos muitas disciplinas que englobam a desigualdade, a pobreza, a vulnerabilidade, questões relacionadas à gênero, classe e etnia. Então abrangemos várias temáticas que nos deparamos no cotidiano profissional. A assistência social demanda para a camada populacional menos favorecida economicamente”, relata a coordenadora Carina Chaves Lopes.
Eles têm projetos sociais no Fórum, voltados para o atendimento para a comunidade, dentro do Núcleo de Prática Jurídico, que presta serviço sociojurídico à população que recebe até três salários mínimos, e temos o Centro de Interdisciplinar de Mediação. O Projeto de Extensão é sobre a prevenção da violência contra a criança e adolescente na região do Alto da Boa Vista, atende diretamente famílias em situação não só de vulnerabilidade mas também de risco social.
“Atuamos na questão de vulnerabilidade, mas também na questão de risco. Famílias com sérios conflitos familiares, onde já há um rompimentos dos laços socioafetivos, atendemos denúncias contra os direitos da criança, adolescentes e idosos. Temos visitar domiciliares à essas comunidades, fazemos encaminhamentos ao Conselho Tutelar. Não trabalhamos sozinhos, somos muito integrados, porque a complexidade das situações são muitas, e se voltam para as políticas públicas”, detalha a coordenadora.
Segundo Carina, os alunos desde o segundo semestre são convidados à participar dessas atividades, esse aluno tem um contato direto com a realidade social, isso traz maturidade para o aluno absorver a teoria que vai se seguir, é importante que ele tenha um olhar conjuntural, por isso eles já adentram nesses projetos.

Odontologia atua na Vila Maringá

“Os programas do curso de odontologia são divididos em duas situações, a extramuro e intramuro. A extramuro, 80% dela é feita na Vila Maringá. Temos uma clínica onde são atendidas crianças e adultos. O alunos, desde o segundo semestre até o oitavo, fazem atividades nessas clínicas. Os acadêmicos do primeiro semestre tem a parte de extensão que são nos colégios municipais, que é a higiene oral”, apresenta a coordenação da odontologia.
No intramuro, aqui no Centro Universitário, os projetos são divididos por complexidade. O aluno começa a trabalhar aqui a partir do quarto semestre. É divido por complexidade crescente, de acordo com a necessidade dos pacientes. Hoje é feita uma triagem para ver quais são os pacientes que são possíveis atender, pois tem tratamentos muito complicados que o aluno não tem condições de fazer, e então a pessoa é direcionada para os diversos setores.
O paciente atendido intramuro paga um valor relativo ao custo que se gasta com o tratamento dele, mas é algo bem pequeno. Trabalhamos com ensino em cima da assistência. Temos dois convênios, em Dilermando de Aguiar, o Secretário de Saúde manda um número de pessoas para fazermos higiene oral e palestras, em parceria com o Município (que paga os tratamentos), e começamos um em Faxinal do Soturno, sem data para início.

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O Centro Universitário Franciscano tem hoje oito cursos de graduação na área da saúde: Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Terapia Ocupacional. Cada curso desenvolve ações de extensão, que proporcionam ao aluno contato com a realidade da profissão. Há também projetos sociais para atender à comunidade de diversas formas, como observa o coordenador do curso de Fisioterapia do Centro, Caio Parra Romeiro. As três linhas de projetos que o curso abrange são: projeto de extensão, o módulo e os estágios.
O projeto de extensão tem dois programas, um de massagem com pedras quentes, que acontece todas as segundas-feiras, às 18h, e o grupo GAH, com hidroterapia para a terceira idade, que ocorre nas sextas-feiras pela manhã. Os dois projetos são contínuos, e têm um valor simbólico de R$ 5,00. Entretanto, são gratuitos para pacientes que comprovam a carência de renda, segundo o coordenador.
“Os módulos são divididos de acordo com o ciclo da vida, temos as atividades para criança, para o adolescentes, para o adulto e para envelhecimento. Todos os tratamentos da criança são feitas no Laboratório de Ensino de Práticas de Fisioterapia. Os tratamentos para adolescentes estão espalhados pela cidade. Um dos mais interessantes, com parceria com a Prefeitura, é assessoria a dependentes químicos, sem custo algum. O atendimento adulto é feito parte no Laboratório de Práticas e parte nas comunidades. Também em parceria com a Prefeitura, o aluno vai com o professor à casa do paciente. O MEC nos recomenda para a prática de fisioterapia um professor para cada oito alunos. As UBS (Unidades Básicas de Saúde) fazem a triagem e nos mandam as solicitações das comunidades e pessoas que precisam do atendimento”, explica Caio.
O professor menciona o PSF (Programa de Saúde da Família), que tem médicos e enfermeiros que vão até o paciente. É um projeto governamental que apoia requirições de programas de vulnerabilidade social. Nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), entra o fisioterapeuta, por meio de contrato com a prefeitura ou parceria institucional, e todas as atividades são gratuitas. Já as atividades de envelhecimento ocorrem no asilo Itagiba, e no asilo Irmãs Franciscanas, e sem custos.
“Nossas atividades do estágio, variam, pois temos projetos interligadas com as UBS, nas comunidades. Temos estágios clínicos nos Laboratórios de Práticas, e atendimentos hospitalares (no Hospital São Francisco). Também temos atendimentos voltados para a APAE, gratuitos”, explica o professor.

Carina considera relevante o contato dos alunos com a profissão desde o primeiro semestre (Foto por: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)
Carina considera relevante o contato dos alunos com a profissão desde o primeiro semestre (Foto: Diego Garlet/Laboratório de Fotografia e Memória)

Ações de combate à desigualdade

O curso de Serviço Social atua diretamente na desigualdade social. “Temos muitas disciplinas que englobam a desigualdade, a pobreza, a vulnerabilidade, questões relacionadas à gênero, classe e etnia. Então abrangemos várias temáticas que nos deparamos no cotidiano profissional. A assistência social demanda para a camada populacional menos favorecida economicamente”, relata a coordenadora Carina Chaves Lopes.
Eles têm projetos sociais no Fórum, voltados para o atendimento para a comunidade, dentro do Núcleo de Prática Jurídico, que presta serviço sociojurídico à população que recebe até três salários mínimos, e temos o Centro de Interdisciplinar de Mediação. O Projeto de Extensão é sobre a prevenção da violência contra a criança e adolescente na região do Alto da Boa Vista, atende diretamente famílias em situação não só de vulnerabilidade mas também de risco social.
“Atuamos na questão de vulnerabilidade, mas também na questão de risco. Famílias com sérios conflitos familiares, onde já há um rompimentos dos laços socioafetivos, atendemos denúncias contra os direitos da criança, adolescentes e idosos. Temos visitar domiciliares à essas comunidades, fazemos encaminhamentos ao Conselho Tutelar. Não trabalhamos sozinhos, somos muito integrados, porque a complexidade das situações são muitas, e se voltam para as políticas públicas”, detalha a coordenadora.
Segundo Carina, os alunos desde o segundo semestre são convidados à participar dessas atividades, esse aluno tem um contato direto com a realidade social, isso traz maturidade para o aluno absorver a teoria que vai se seguir, é importante que ele tenha um olhar conjuntural, por isso eles já adentram nesses projetos.

Odontologia atua na Vila Maringá

“Os programas do curso de odontologia são divididos em duas situações, a extramuro e intramuro. A extramuro, 80% dela é feita na Vila Maringá. Temos uma clínica onde são atendidas crianças e adultos. O alunos, desde o segundo semestre até o oitavo, fazem atividades nessas clínicas. Os acadêmicos do primeiro semestre tem a parte de extensão que são nos colégios municipais, que é a higiene oral”, apresenta a coordenação da odontologia.
No intramuro, aqui no Centro Universitário, os projetos são divididos por complexidade. O aluno começa a trabalhar aqui a partir do quarto semestre. É divido por complexidade crescente, de acordo com a necessidade dos pacientes. Hoje é feita uma triagem para ver quais são os pacientes que são possíveis atender, pois tem tratamentos muito complicados que o aluno não tem condições de fazer, e então a pessoa é direcionada para os diversos setores.
O paciente atendido intramuro paga um valor relativo ao custo que se gasta com o tratamento dele, mas é algo bem pequeno. Trabalhamos com ensino em cima da assistência. Temos dois convênios, em Dilermando de Aguiar, o Secretário de Saúde manda um número de pessoas para fazermos higiene oral e palestras, em parceria com o Município (que paga os tratamentos), e começamos um em Faxinal do Soturno, sem data para início.