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Santa Maria, RS, Brazil

Irlanda, um país acolhedor

Nas falésias de Moher. Fotos: arquivo pessoal Pedro Piegas
Nas falésias de Moher. Foto: arquivo pessoal Pedro Piegas

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona,  na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.

O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.

Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.

Um grupo internacional na escola de inglês ISI.
Um grupo internacional na escola de inglês ISI.

Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.

As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.

Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.

Enfim, Barcelona.
Enfim, Barcelona.

Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.

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Nas falésias de Moher. Fotos: arquivo pessoal Pedro Piegas
Nas falésias de Moher. Foto: arquivo pessoal Pedro Piegas

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona,  na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.

O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.

Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.

Um grupo internacional na escola de inglês ISI.
Um grupo internacional na escola de inglês ISI.

Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.

As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.

Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.

Enfim, Barcelona.
Enfim, Barcelona.

Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.