A 6° Mostra das Profissões da Unifra está aberta para visitação dos estudantes. Hoje e amanhã, 27 e 28, das 9h às 18h, no Conjunto III, os alunos terão a oportunidade para conhecer a Instituição e dialogar com professores, coordenadores, alunos e egressos.
Segundo a psicóloga, Caroline Cantarelli, o autoconhecimento é o melhor caminho para acertar na escolha da profissão. “O aluno que irá prestar o vestibular precisa conhecer seus potenciais, saber o que gosta e o que não gosta”, analisa.
A professora indica que o aluno deve buscar aspectos relacionados ao mercado de trabalho e áreas de atuação do curso. “Para isso é claro, deve-se buscar informação”, comenta.
Dúvidas de alguns, certezas de outros
A mostra deste ano recebe pré-vestibulandos que ainda estão em dúvidas sobre o futuro. É o caso de Gabriela Antoniazzi e Camila Moreira, ambas 16 anos, que ainda não sabem qual carreira querem seguir. Já o casal Gustavo Kolling, 16 anos, e Maria Laura Vargas, 14 anos, pensam em atuar na área de saúde, na medicina.
Para os indecisos, a dica da psicóloga é procurar uma orientação profissional. “A gente também indica buscar sites como o Guia do Estudante e vir à mostra para conhecer e conversar com quem já atua na área”, orienta Caroline. Algo que estudantes como Luiza Berger, 16 anos, já colocou em prática. Ela participou de duas mostras das profissões da Unifra e quer cursar Jornalismo. “Gosto do jornalismo, porque posso aprender coisas para a vida, sabe? Não somente para a minha profissão”, conta.
Pietra Rodrigues, 16 anos já está decidida a cursar Biomedicina e aprova a iniciativa da visitação pelos laboratórios. “A gente tem um conhecimento superficial dos cursos, e com as visitas podemos matar a curiosidade”.
Aos alunos que já fizeram a escolha da profissão o momento é de satisfação. “Quando a gente sai do ensino médio não sabemos muito sobre nós”, comenta Cassiano Russell, 21 anos, do curso de Publicidade e Propaganda. Ele conta que sempre gostou de editar fotografias e, hoje, vê isso como uma futura profissão. A colega, Franciele Moraes, 18 anos, complementa: “Precisamos pensar na escolha como um lugar, e achar onde é a casa da gente”.
Por Renata Teixeira, acadêmica de Jornalismo.
