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A mudança por trás da crise

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Andrielle Hoffman e Keila Marques

Se o famoso “cofrinho de porquinho” era tão utilizado pelas crianças, agora é a vez dos adultos recorrerem ao método. Para os economistas, este é o momento certo para a tradição tornar-se um hábito. O que parece ser um momento difícil, pode se tornar em uma mudança benéfica de comportamento. A prática de economizar e poupar são essenciais para não ter gastos desnecessários e adquirir um reserva de dinheiro no final do mês.
A crise econômica trás retração e estagnação nas vendas do comércio, afetando a população como um todo, gerando dentre outros malefícios o desemprego. Contudo esta é a hora das empresas procurarem uma nova alternativa e focar em um planejamento eficaz.
Para Rodrigo Schiavo, técnico de atendimento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), não existe momento certo para abrir um negócio, mesmo em tempos de crise, basta planejar e buscar um diferencial. “O primeiro passo é buscar informações do setor desejado, entender a necessidade do mercado e do público alvo, e a partir de ajuda técnica, montar um plano de negócios para saber se é viável economicamente abrir a empresa’’, destaca..
A crise atinge todas as áreas, em diferentes setores, mas a dica é procurar identificar onde está a retração do cliente e trazer uma alternativa. “Umas das possibilidades são as promoções, produtos com valor agregado, em que o comerciante consegue expor produtos de qualidade com um preço mais baixo”, ressalta.
Outra aposta é em no atendimento com horários diferenciados. Caso do empreendedor Manoel da Cruz, lojista há mais de 12 anos em São Pedro do Sul. “O foco da minha loja de calçados é oferecer preços acessíveis, promoções e liquidações’’, comenta. O comerciante começou a abrir a loja em horários alternativos como no domingo, feriados além de permanecer aberto mais tempo em dias úteis. Manoel Cruz conta que sofre muito com a falta de pagamento. “Nós estamos dispostos a negociar, e entrar num acordo para receber e não perder o cliente’’, comenta.
De acordo com Dagomar Pfluck, presidente da Associação Comercial e Industrial de Toropi, a inadimplência é um dos principais resultados da crise no comércio. “ Quem tem contas a pagar, está priorizando o pagamento de suas necessidades básicas, deixando de lado as demais dívidas’’ constata.
O coordenador do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, Mateus Frozza, relata que a crise tem feito com que muitas pessoas abram negócios por necessidade e não por planejamento, trazendo risco para o empreendedor. O professor explica que a crise está fazendo com que muitas pessoas pensem antes de gastar, causando uma mudança de comportamento.
Frozza explica que o empreendedor precisa se reorganizar, planejar e se readequar ao momento para atingir o público especifico. O momento pode ser difícil, mas é na dificuldade que começa a mudança.

Assista à entrevista com o professor Mateus Frozza sobre empreender na crise

 

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Andrielle Hoffman e Keila Marques

Se o famoso “cofrinho de porquinho” era tão utilizado pelas crianças, agora é a vez dos adultos recorrerem ao método. Para os economistas, este é o momento certo para a tradição tornar-se um hábito. O que parece ser um momento difícil, pode se tornar em uma mudança benéfica de comportamento. A prática de economizar e poupar são essenciais para não ter gastos desnecessários e adquirir um reserva de dinheiro no final do mês.
A crise econômica trás retração e estagnação nas vendas do comércio, afetando a população como um todo, gerando dentre outros malefícios o desemprego. Contudo esta é a hora das empresas procurarem uma nova alternativa e focar em um planejamento eficaz.
Para Rodrigo Schiavo, técnico de atendimento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), não existe momento certo para abrir um negócio, mesmo em tempos de crise, basta planejar e buscar um diferencial. “O primeiro passo é buscar informações do setor desejado, entender a necessidade do mercado e do público alvo, e a partir de ajuda técnica, montar um plano de negócios para saber se é viável economicamente abrir a empresa’’, destaca..
A crise atinge todas as áreas, em diferentes setores, mas a dica é procurar identificar onde está a retração do cliente e trazer uma alternativa. “Umas das possibilidades são as promoções, produtos com valor agregado, em que o comerciante consegue expor produtos de qualidade com um preço mais baixo”, ressalta.
Outra aposta é em no atendimento com horários diferenciados. Caso do empreendedor Manoel da Cruz, lojista há mais de 12 anos em São Pedro do Sul. “O foco da minha loja de calçados é oferecer preços acessíveis, promoções e liquidações’’, comenta. O comerciante começou a abrir a loja em horários alternativos como no domingo, feriados além de permanecer aberto mais tempo em dias úteis. Manoel Cruz conta que sofre muito com a falta de pagamento. “Nós estamos dispostos a negociar, e entrar num acordo para receber e não perder o cliente’’, comenta.
De acordo com Dagomar Pfluck, presidente da Associação Comercial e Industrial de Toropi, a inadimplência é um dos principais resultados da crise no comércio. “ Quem tem contas a pagar, está priorizando o pagamento de suas necessidades básicas, deixando de lado as demais dívidas’’ constata.
O coordenador do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, Mateus Frozza, relata que a crise tem feito com que muitas pessoas abram negócios por necessidade e não por planejamento, trazendo risco para o empreendedor. O professor explica que a crise está fazendo com que muitas pessoas pensem antes de gastar, causando uma mudança de comportamento.
Frozza explica que o empreendedor precisa se reorganizar, planejar e se readequar ao momento para atingir o público especifico. O momento pode ser difícil, mas é na dificuldade que começa a mudança.

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