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Santa Maria, RS, Brazil

Inclusão social para pessoas especiais através do esporte

Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes
Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes/especial

O esporte adaptado em Santa Maria tem ganhado espaço cada vez mais. Alguns projetos para o público cadeirante da cidade foram criados, como o kart adaptado e a bocha adaptada.

O fundador desses projetos Denilson Souza, atleta e cadeirante, conta que via em Santa Maria a necessidade de implantar tais esportes na cidade. Mostrando o projeto para as pessoas, criando parcerias e sendo uma referência no esporte, ele conseguiu tirar o projeto do papel. No dia 10 de setembro às 18h, aconteceu o evento de bocha adaptada em carpete, na Associação Cruzeiro do Sul, uma parceria de Denilson com o presidente da associação Edemar Eilert. No dia 11 de setembro foi na Speed Pista de Kart, no bairro Camobi, onde ocorreu o evento de abertura do parakart em Santa Maria que foi das 14h às 17h.

Os projetos estão em fase de adaptação tanto com equipamentos quanto financeiramente, ainda falta um local fixo para a prática desses esportes. O carpete usado na bocha não é exclusivo para atletas com deficiência, se trata de uma regra da modalidade. Ainda não se tem um patrocinador para os projetos, os gastos para as adaptações dos aparelhos são tirados do bolso do próprio Denilson com ajuda de seu irmão.

A bocha adaptada está em análise para que em 2020 se torne uma modalidade paralímplica. Existe também um projeto Basquete em Cadeira de Rodas na Universidade Federal de Santa Maria, coordenado pela professora Luciana Palma, do Núcleo de Apoio da Educação Física Adaptada (NAEEFA). O projeto conta com cerca de 15 alunos. O time, chamado Força Sobre Rodas, espera que o número de participantes aumente com os anos.

O NAEEFA tem outros projetos para deficientes físicos, como o programa Piscina Alegre que atende pessoas com deficiência física, sensorial e múltipla. A Piscina Alegre fica no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) que faz parte do NAEEFA dentro da UFSM. O programa se organiza com os seguintes projetos: Educação e Reeducação Motora Aquática para Pessoas com Deficiência, Estimulação Essencial Motora Aquática para Bebês e Crianças com Deficiência, Atividades Lúdicas Aquáticas para Alunos com Deficiência e Natação. O objetivo do CEFD com esses projetos é a educação e reeducação motora de alunos deficientes de todas faixas etárias.

Juntamente com o basquete, existe um projeto dentro do Centro como o Handebol Adaptado que auxiliam no tratamento de pessoas com necessidades especiais. Além da Equoterapia, reabilitação de deficientes através da utilização do cavalo. Cada participante tem o auxílio de três alunos da UFSM dos cursos Educação especial, Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia.

O maior desafio dos participantes do NAEEFA, Denilson e muitos outros é lutar contra o preconceito mostrando que pessoas com algum tipo de deficiência também são capazes de praticar esporte. Este é o objetivo que esses projetos têm, em primeiro lugar, a inclusão de pessoas especiais na sociedade.

Por Gabriela Agertt e Thaís Ribeiro para o Jornal Abra

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Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes
Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes/especial

O esporte adaptado em Santa Maria tem ganhado espaço cada vez mais. Alguns projetos para o público cadeirante da cidade foram criados, como o kart adaptado e a bocha adaptada.

O fundador desses projetos Denilson Souza, atleta e cadeirante, conta que via em Santa Maria a necessidade de implantar tais esportes na cidade. Mostrando o projeto para as pessoas, criando parcerias e sendo uma referência no esporte, ele conseguiu tirar o projeto do papel. No dia 10 de setembro às 18h, aconteceu o evento de bocha adaptada em carpete, na Associação Cruzeiro do Sul, uma parceria de Denilson com o presidente da associação Edemar Eilert. No dia 11 de setembro foi na Speed Pista de Kart, no bairro Camobi, onde ocorreu o evento de abertura do parakart em Santa Maria que foi das 14h às 17h.

Os projetos estão em fase de adaptação tanto com equipamentos quanto financeiramente, ainda falta um local fixo para a prática desses esportes. O carpete usado na bocha não é exclusivo para atletas com deficiência, se trata de uma regra da modalidade. Ainda não se tem um patrocinador para os projetos, os gastos para as adaptações dos aparelhos são tirados do bolso do próprio Denilson com ajuda de seu irmão.

A bocha adaptada está em análise para que em 2020 se torne uma modalidade paralímplica. Existe também um projeto Basquete em Cadeira de Rodas na Universidade Federal de Santa Maria, coordenado pela professora Luciana Palma, do Núcleo de Apoio da Educação Física Adaptada (NAEEFA). O projeto conta com cerca de 15 alunos. O time, chamado Força Sobre Rodas, espera que o número de participantes aumente com os anos.

O NAEEFA tem outros projetos para deficientes físicos, como o programa Piscina Alegre que atende pessoas com deficiência física, sensorial e múltipla. A Piscina Alegre fica no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) que faz parte do NAEEFA dentro da UFSM. O programa se organiza com os seguintes projetos: Educação e Reeducação Motora Aquática para Pessoas com Deficiência, Estimulação Essencial Motora Aquática para Bebês e Crianças com Deficiência, Atividades Lúdicas Aquáticas para Alunos com Deficiência e Natação. O objetivo do CEFD com esses projetos é a educação e reeducação motora de alunos deficientes de todas faixas etárias.

Juntamente com o basquete, existe um projeto dentro do Centro como o Handebol Adaptado que auxiliam no tratamento de pessoas com necessidades especiais. Além da Equoterapia, reabilitação de deficientes através da utilização do cavalo. Cada participante tem o auxílio de três alunos da UFSM dos cursos Educação especial, Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia.

O maior desafio dos participantes do NAEEFA, Denilson e muitos outros é lutar contra o preconceito mostrando que pessoas com algum tipo de deficiência também são capazes de praticar esporte. Este é o objetivo que esses projetos têm, em primeiro lugar, a inclusão de pessoas especiais na sociedade.

Por Gabriela Agertt e Thaís Ribeiro para o Jornal Abra