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Santa Maria, RS, Brazil

Em greve, professores estaduais protestam em frente à 8ª CRE

Protesto dos professores estaduais, hoje, 15, em Santa Maria. Fotos: Gabriele Bordin/ACS

Na tarde desta sexta-feira, 15, representantes do 2º Núcleo do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) e vários professores de escolas estaduais de Santa Maria realizaram um ato público em frente à 8ª Coordenadoria Geral do Estado. A manifestação faz parte das programações do CPERS para mostrar a insatisfação dos professores estaduais para com o governo do RS. O principal motivo é o parcelamento do salário de agosto e a não previsão do pagamento da próxima parcela.
Vários membros do CPERS deram depoimentos. Rafael Torres, diretor do 2º Núcleo, afirmou que “se continuarem atacando nossos direitos, nós não terminaremos o ano letivo.”
Sem discordar dos colegas, José Luis Viera Eggres, responsável pela 8ªCRE, disse que na coordenadoria todos estão sempre de portas abertas, mas que nada podem fazer em função da hierarquia a qual estão submetidos.
Giane Schmaedeck Lara, membro da direção do 2° núcleo do CPERS e professora da escola Olavo Bilac, afirmou: “Desde que o governo Satori assumiu, estão nos levando a uma situação limite. É o 21º parcelamento. Essa greve foi deflagrada dia 5 de setembro e não há data para encerrar. A proposta para terminar a greve é que o governo se comprometa a não parcelar mais o salário. Enquanto não houver esse comprometimento a greve não acabará.”

Professores, em protesto, lotaram a 8ª coordenadoria de educação em Santa Maria na tarde de hoje.

Ontem, 14, o CPERS teve audiência com o governo do Estado que não fez nenhuma proposta e ressaltou que, para o fim do mês, a possibilidade do próximo parcelamento ser menor do que os atuais R$350,00, é real. E ainda, que o pagamento da primeira parcela correspondente ao salário de setembro só seria liberada no dia 15 de outubro.
Segundo o CPERS há possibilidade de não ser encerrado o ano letivo de 2017. A estimativa da entidade  é  de que, atualmente, 53 das 92 escolas do 2º Núcleo aderiram à greve.
A manifestação da tarde de hoje faz parte da programação de atos públicos organizados pelo CPERS. Na próxima terça-feira, 19, ocorrerá o Ato Público Estadual da greve em frente ao Palácio Piratini. Os professores querem uma audiência com os deputados  estaduais para mediar uma negociação com o governo. Os membros do CPERS estão fazendo visitas às escolas para falar sobre a situação atual.

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Protesto dos professores estaduais, hoje, 15, em Santa Maria. Fotos: Gabriele Bordin/ACS

Na tarde desta sexta-feira, 15, representantes do 2º Núcleo do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) e vários professores de escolas estaduais de Santa Maria realizaram um ato público em frente à 8ª Coordenadoria Geral do Estado. A manifestação faz parte das programações do CPERS para mostrar a insatisfação dos professores estaduais para com o governo do RS. O principal motivo é o parcelamento do salário de agosto e a não previsão do pagamento da próxima parcela.
Vários membros do CPERS deram depoimentos. Rafael Torres, diretor do 2º Núcleo, afirmou que “se continuarem atacando nossos direitos, nós não terminaremos o ano letivo.”
Sem discordar dos colegas, José Luis Viera Eggres, responsável pela 8ªCRE, disse que na coordenadoria todos estão sempre de portas abertas, mas que nada podem fazer em função da hierarquia a qual estão submetidos.
Giane Schmaedeck Lara, membro da direção do 2° núcleo do CPERS e professora da escola Olavo Bilac, afirmou: “Desde que o governo Satori assumiu, estão nos levando a uma situação limite. É o 21º parcelamento. Essa greve foi deflagrada dia 5 de setembro e não há data para encerrar. A proposta para terminar a greve é que o governo se comprometa a não parcelar mais o salário. Enquanto não houver esse comprometimento a greve não acabará.”

Professores, em protesto, lotaram a 8ª coordenadoria de educação em Santa Maria na tarde de hoje.

Ontem, 14, o CPERS teve audiência com o governo do Estado que não fez nenhuma proposta e ressaltou que, para o fim do mês, a possibilidade do próximo parcelamento ser menor do que os atuais R$350,00, é real. E ainda, que o pagamento da primeira parcela correspondente ao salário de setembro só seria liberada no dia 15 de outubro.
Segundo o CPERS há possibilidade de não ser encerrado o ano letivo de 2017. A estimativa da entidade  é  de que, atualmente, 53 das 92 escolas do 2º Núcleo aderiram à greve.
A manifestação da tarde de hoje faz parte da programação de atos públicos organizados pelo CPERS. Na próxima terça-feira, 19, ocorrerá o Ato Público Estadual da greve em frente ao Palácio Piratini. Os professores querem uma audiência com os deputados  estaduais para mediar uma negociação com o governo. Os membros do CPERS estão fazendo visitas às escolas para falar sobre a situação atual.