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A Copa Franciscana

O clima era chuvoso, mas a atmosfera era de acolhimento. O mau tempo desta sexta-feira, dia 20 de junho, não foi empecilho para o primeiro Vestibular de Inverno da UFN como Universidade. No pátio, lotado de alunos e professores, ouviam-se risos, viam-se abraços e sentia-se o cheiro confiante da vitória. Era fácil identificar os grupos de cursinhos pré-vestibular, bastava prestar atenção na maneira como se portavam, como uma irmandade, ligada por um único objetivo: hoje seria o dia de mostrar tudo o que aprenderam.

Guilherme Suman explica como preparou seus alunos. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Não se tratava do uniforme da seleção brasileira, mas professores e alunos ostentavam os moletons de seus cursos com orgulho no peito. Os times, treinados com antecedência, estavam prontos para o jogo. O professor de literatura Guilherme Suman, do Riachuelo, relatou que o preparo das turmas foi intenso. “O vestibular da UFN está em destaque no nosso calendário, então estamos focados na prova da instituição desde fevereiro”. Ressalta ainda a importância da presença dos professores no dia da prova.”Hoje estamos aqui para dar uma assistência muito mais afetiva que didática para os alunos. Eles precisam de um abraço para sentirem mais segurança nesse momento”, argumenta Suman.

O preparo antecipado também foi feito pelo Flemming Medicina. O professor Rodolfo Araújo, responsável pela disciplina de Inglês, argumenta sobre a importância de mostrar diversos ângulos abordados em instituições distintas. “Procuramos trabalhar com questões que envolvam os temas mais recorrentes em vestibulares do Rio Grande do Sul, tanto particulares quanto públicas, até para que os alunos percebam semelhanças e diferenças entre as instituições”.

Rodolfo Araújo prefere mesclar questões de instituições distintas. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Um de seus alunos, Augusto Colpo, tem 16 anos e busca pelo curso de Medicina. Seu ritmo de estudos é intenso. Somadas, são quase 12h por dia. “Temos aula até as 17h30min. Depois, costumo estudar até as 23h”. Relata que para esse vestibular não tiveram uma preparação específica. “Seguimos as atividades na época pré-vestibular, como simulados que contenham questões da instituição. Hoje acordei mais tarde, almocei e vim para cá”. Para ele, manter a tranquilidade é uma vantagem”. Não estou nervoso. Faço exercícios de respiração para manter a calma”.

A mesma tática é feita por Felipe Charão, de 18 anos e também vestibulando de Medicina, representante do time Totem Vestibulares. “Tento ficar tranquilo, pois o nervosismo só atrapalha na hora de fazer a prova. O próprio ambiente aqui contribui para isso. A presença dos professores, a maneira como nos recebem. Hoje vamos jogar em casa”. Conta ainda que fizeram várias revisões, em todas as matérias e principais temas que poderiam cair no vestibular. Um simulado no modelo da prova UFN também foi realizado. “Hoje acordei mais tarde que de costume, para estar bem descansado. Fiz algumas leituras, mas meu foco foi manter a tranquilidade”.

Totem fez simulado no formato UFN, diz André Bertoluzzi. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Seu professor de história, André Bertoluzzi explica que a preparação de sua equipe foi integral, “de todas as matérias retomando os principais conteúdos, como costumamos fazer”. Conta que, apesar da prioridade ser preparar os alunos para o ENEM, o vestibular da UFN tem foco importante dentro do Tótem. “Preparamos aulas com atividades que envolviam a resolução de questões de provas anteriores, não apenas da UFN, mas também de outras instituições. Além de um simulado específico no formato da prova”, revela.

A competição contou com times de outras cidades, como os integrantes do Metramedicina, vindos, em sua maioria, de Lageado. Brenda Dockhorn, de 20 anos, explica que contou com aulas específicas para se preparar. “Espero que a prova seja boa, que cobre conhecimento e não decoreba e que eu passe”, risos. Já seu colega Hélio Ibrahim, de 20 anos, precisou percorrer mais alguns quilômetros para chegar até Santa Maria”. Levantei às 5h30m, saí de Travesseio, cidade onde moro, e fui para Lajeado, onde faço cursinho. Saímos todos de lá às 7h da manhã. Chegamos aqui em torno de 10h30min da manhã, almoçamos aqui perto e viemos para a prova”. Conta que, em sua preparação pessoal, focou em algumas matérias como literatura e filosofia. É a segunda vez que  Ibrahim faz a prova na UFN. Por isso, relatou estar mais tranquilo. “Procuro me manter calmo, pois sei que o nervosismo atrapalha muito na hora da prova”.

Eduardo Andrade, de 20 anos, também integra o time Metromedicina. Contou que “a preparação foi tranquila. Fiz por minha conta provas anteriores da instituição”. Entretanto, na hora de responder qual o provável tema da redação, decidiu não arriscar. “É imprevisível”, comentou. Ibrahim, seu colega, acredita em um tema de importância social. “A instituição tem se voltado para temáticas dessa natureza nas últimas provas”. Já Bertoluzzi considera mais provável uma relação com Direitos Humanos. “Acredito que será ligado ao bullying”, relatou Colpo. Brenda acha mais provável algo relacionado com a Copa do Mundo.

 

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O clima era chuvoso, mas a atmosfera era de acolhimento. O mau tempo desta sexta-feira, dia 20 de junho, não foi empecilho para o primeiro Vestibular de Inverno da UFN como Universidade. No pátio, lotado de alunos e professores, ouviam-se risos, viam-se abraços e sentia-se o cheiro confiante da vitória. Era fácil identificar os grupos de cursinhos pré-vestibular, bastava prestar atenção na maneira como se portavam, como uma irmandade, ligada por um único objetivo: hoje seria o dia de mostrar tudo o que aprenderam.

Guilherme Suman explica como preparou seus alunos. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Não se tratava do uniforme da seleção brasileira, mas professores e alunos ostentavam os moletons de seus cursos com orgulho no peito. Os times, treinados com antecedência, estavam prontos para o jogo. O professor de literatura Guilherme Suman, do Riachuelo, relatou que o preparo das turmas foi intenso. “O vestibular da UFN está em destaque no nosso calendário, então estamos focados na prova da instituição desde fevereiro”. Ressalta ainda a importância da presença dos professores no dia da prova.”Hoje estamos aqui para dar uma assistência muito mais afetiva que didática para os alunos. Eles precisam de um abraço para sentirem mais segurança nesse momento”, argumenta Suman.

O preparo antecipado também foi feito pelo Flemming Medicina. O professor Rodolfo Araújo, responsável pela disciplina de Inglês, argumenta sobre a importância de mostrar diversos ângulos abordados em instituições distintas. “Procuramos trabalhar com questões que envolvam os temas mais recorrentes em vestibulares do Rio Grande do Sul, tanto particulares quanto públicas, até para que os alunos percebam semelhanças e diferenças entre as instituições”.

Rodolfo Araújo prefere mesclar questões de instituições distintas. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Um de seus alunos, Augusto Colpo, tem 16 anos e busca pelo curso de Medicina. Seu ritmo de estudos é intenso. Somadas, são quase 12h por dia. “Temos aula até as 17h30min. Depois, costumo estudar até as 23h”. Relata que para esse vestibular não tiveram uma preparação específica. “Seguimos as atividades na época pré-vestibular, como simulados que contenham questões da instituição. Hoje acordei mais tarde, almocei e vim para cá”. Para ele, manter a tranquilidade é uma vantagem”. Não estou nervoso. Faço exercícios de respiração para manter a calma”.

A mesma tática é feita por Felipe Charão, de 18 anos e também vestibulando de Medicina, representante do time Totem Vestibulares. “Tento ficar tranquilo, pois o nervosismo só atrapalha na hora de fazer a prova. O próprio ambiente aqui contribui para isso. A presença dos professores, a maneira como nos recebem. Hoje vamos jogar em casa”. Conta ainda que fizeram várias revisões, em todas as matérias e principais temas que poderiam cair no vestibular. Um simulado no modelo da prova UFN também foi realizado. “Hoje acordei mais tarde que de costume, para estar bem descansado. Fiz algumas leituras, mas meu foco foi manter a tranquilidade”.

Totem fez simulado no formato UFN, diz André Bertoluzzi. Foto: Lucas Linck/LABFEM.

Seu professor de história, André Bertoluzzi explica que a preparação de sua equipe foi integral, “de todas as matérias retomando os principais conteúdos, como costumamos fazer”. Conta que, apesar da prioridade ser preparar os alunos para o ENEM, o vestibular da UFN tem foco importante dentro do Tótem. “Preparamos aulas com atividades que envolviam a resolução de questões de provas anteriores, não apenas da UFN, mas também de outras instituições. Além de um simulado específico no formato da prova”, revela.

A competição contou com times de outras cidades, como os integrantes do Metramedicina, vindos, em sua maioria, de Lageado. Brenda Dockhorn, de 20 anos, explica que contou com aulas específicas para se preparar. “Espero que a prova seja boa, que cobre conhecimento e não decoreba e que eu passe”, risos. Já seu colega Hélio Ibrahim, de 20 anos, precisou percorrer mais alguns quilômetros para chegar até Santa Maria”. Levantei às 5h30m, saí de Travesseio, cidade onde moro, e fui para Lajeado, onde faço cursinho. Saímos todos de lá às 7h da manhã. Chegamos aqui em torno de 10h30min da manhã, almoçamos aqui perto e viemos para a prova”. Conta que, em sua preparação pessoal, focou em algumas matérias como literatura e filosofia. É a segunda vez que  Ibrahim faz a prova na UFN. Por isso, relatou estar mais tranquilo. “Procuro me manter calmo, pois sei que o nervosismo atrapalha muito na hora da prova”.

Eduardo Andrade, de 20 anos, também integra o time Metromedicina. Contou que “a preparação foi tranquila. Fiz por minha conta provas anteriores da instituição”. Entretanto, na hora de responder qual o provável tema da redação, decidiu não arriscar. “É imprevisível”, comentou. Ibrahim, seu colega, acredita em um tema de importância social. “A instituição tem se voltado para temáticas dessa natureza nas últimas provas”. Já Bertoluzzi considera mais provável uma relação com Direitos Humanos. “Acredito que será ligado ao bullying”, relatou Colpo. Brenda acha mais provável algo relacionado com a Copa do Mundo.