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Quanto custa acompanhar a tecnologia?

Image by Gerd Altmann from Pixabay

As mudanças no mundo da tecnologia acontecem de modo cada vez mais acelerado. Há bilhões de pessoas hiperconectadas entre si em uma rede global de informação sem limites. Na sociedade em que informação significa poder, estar conectado às novidades é mais do que um convite, é quase uma imposição, é o que define se você está “dentro” ou “fora”.

Mas como fazer para acompanhar tudo isso? Iphone, Android, Ipad, Tablet, Smartphones… Isso sem falar em Netflix, Spotify, Facebook e Instagram. Sim, as redes sociais vieram para ficar. A variedade de opções é tão grande, que ficamos atônitos. Mas, de fato, quanto tudo isso custa ao consumidor? Vale à pena? Realmente é tão necessário? A verdade é que o “fenômeno da mobilidade” é uma realidade inseparável do ser humano do século 21.

A invasão tecnológica está alavancando conectividade, efeitos de rede, inteligência artificial e escala sem precedentes para criar plataformas globais com as quais é quase impossíveis de competir. De acordo com os números do International Data Corporation (IDC), foram vendidos cerca de 334,4 milhões de smartphones no mundo apenas em 2018. Uma variação de 8% em relação ao ano anterior, independente dos valores praticados.

A grande lacuna que fica é a relação custo x benefício. No site da Apple, uma das gigantes mundiais em smartphones, um celular na versão mais “simples” custa a partir de R$ 1.699,00. Isso representa cerca de 2x o salário mínimo nacional. “Eu adoro estar sempre na última onda da tecnologia. Mas admito, nos últimos anos está muito difícil acompanhar”, comenta Alex Mascarenhas de 23 anos e universitário.

A invasão tecnológica é tão grande, que o um dos mercados mais emergentes em Santa Maria são lojas especializadas em celulares. São lojas de conveniência, acessórios, manutenção e, claro, vendas de aparelhos. “Iniciei em 2015. Ainda pequeno, vendia um celular aqui, um tablet ali. Hoje temos 2 lojas no centro da cidade em franca expansão para um terceiro empreendimento até o final do ano”, conta o empresário Carlos Bianchinni. No setor, a chegada de novidades geralmente acontece em abril, mas o movimento das vendas é maior na época de Natal.

 

Texto produzido por Daniel Lima para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, durante o 1º semestre de 2019. Orientação: professora Carla Torres.

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As mudanças no mundo da tecnologia acontecem de modo cada vez mais acelerado. Há bilhões de pessoas hiperconectadas entre si em uma rede global de informação sem limites. Na sociedade em que informação significa poder, estar conectado às novidades é mais do que um convite, é quase uma imposição, é o que define se você está “dentro” ou “fora”.

Mas como fazer para acompanhar tudo isso? Iphone, Android, Ipad, Tablet, Smartphones… Isso sem falar em Netflix, Spotify, Facebook e Instagram. Sim, as redes sociais vieram para ficar. A variedade de opções é tão grande, que ficamos atônitos. Mas, de fato, quanto tudo isso custa ao consumidor? Vale à pena? Realmente é tão necessário? A verdade é que o “fenômeno da mobilidade” é uma realidade inseparável do ser humano do século 21.

A invasão tecnológica está alavancando conectividade, efeitos de rede, inteligência artificial e escala sem precedentes para criar plataformas globais com as quais é quase impossíveis de competir. De acordo com os números do International Data Corporation (IDC), foram vendidos cerca de 334,4 milhões de smartphones no mundo apenas em 2018. Uma variação de 8% em relação ao ano anterior, independente dos valores praticados.

A grande lacuna que fica é a relação custo x benefício. No site da Apple, uma das gigantes mundiais em smartphones, um celular na versão mais “simples” custa a partir de R$ 1.699,00. Isso representa cerca de 2x o salário mínimo nacional. “Eu adoro estar sempre na última onda da tecnologia. Mas admito, nos últimos anos está muito difícil acompanhar”, comenta Alex Mascarenhas de 23 anos e universitário.

A invasão tecnológica é tão grande, que o um dos mercados mais emergentes em Santa Maria são lojas especializadas em celulares. São lojas de conveniência, acessórios, manutenção e, claro, vendas de aparelhos. “Iniciei em 2015. Ainda pequeno, vendia um celular aqui, um tablet ali. Hoje temos 2 lojas no centro da cidade em franca expansão para um terceiro empreendimento até o final do ano”, conta o empresário Carlos Bianchinni. No setor, a chegada de novidades geralmente acontece em abril, mas o movimento das vendas é maior na época de Natal.

 

Texto produzido por Daniel Lima para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, durante o 1º semestre de 2019. Orientação: professora Carla Torres.