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Santa Maria, RS, Brazil

Consumo ético é um privilégio. É um luxo!

Pensar sobre as Lições da Pandemia: o que sua marca pode aprender sobre propósito, foi o tema da palestra da publicitária Dani Lazzarotto, desta quinta- feira, no 15º Fórum de Comunicação. Sua fala abordou os três aprendizados mais importantes de um estudo global realizado com grandes especialistas internacionais em consumo sobre o impacto da pandemia na gestão de marcas e negócios. Ficou claro nessa pesquisa que 1) as pessoas estão cada vez menos indiferentes com a postura social das empresas; 2) que o propósito de cada empresa precisará ser frequentemente provado por atitudes práticas e não apenas discursiva ou através de campanhas publicitárias e 3) que marcas fortes precisarão somar valores claros com vantagens concretas.

Estas três premissas foram apresentadas em um documento que pretende orientar as empresas no quesito gestão de marcas a partir das transformações determinadas pela crise sanitária da Covid19, pois identificou-se alterações de comportamento e consumo, no questionamento do próprio sistema capitalista. Conforme Dani, uma pesquisa internacional revelou que 56% dos entrevistados acreditam que o sistema capitalista e suas práticas traz mais problemas sociais que benefícios. Nesse sentido, esse contexto direciona práticas de consumo para um capitalismo consciente, pois 2\3 dos consumidores perceberam que têm algum tipo de influência no consumo das marcas através de suas opiniões e relatos.

Outra mudança detectada pela pesquisa foi no sentido de um novo direcionamento das pautas sociais. Nessa ambiência, ficou claro que as causas sociais, antes pulverizadas para diferentes focos, agora as empresas sinalizam para um olhar na mesma direção com intuito de fortalecer o essencial, como as relações de trabalho, o acesso a saúde, a desigualdade social e racial e o respeito as diversidades. Isso porque, disse Dani Lazzarotto, quanto maior o impacto de uma causa social em um indivíduo, maior é o reflexo no consumo consciente a favor da causa e da marca. Para tanto, já existem sites que podem ser pesquisados e mostram a postura de empresas e suas plataformas sociais.

Como resultado dessas transformações, a publicitária foi clara e objetiva. Segundo ela, marcas que conhecem sua essência conseguem agir de forma rápida e alinhada ao desejo dos consumidores e da sociedade em geral. Por isso, enfatizou que o branding é a estratégia mais importante de 2020, pois ele se tornou um modelo de gestão.

Concluindo sua fala, ressaltou que marcas fortes sempre se somam a valores sociais claros, pois nesse atual contexto, o consumo ético é um privilégio e um luxo.

A palestrante é formada em publicidade e propaganda e pós-graduada em branding. Tem mais de 10 anos de experiência como estrategista de marcas e comunicação. É referência no RS tendo seu trabalho reconhecido com diversos prêmios, inclusive o de melhor profissional de planejamento pela ARP em 2017. Foi presidente do Grupo de Planejamento do RS por três anos e é professora de cursos livres e pós graduação. Há cerca de 2 anos tornou-se empreendedora e fundou a Cordão (www.cordao.cc), consultoria de clareza estratégica que vem desenvolvendo projetos para clientes como: Agibank, Boticário, FreeSurf, PUCRS, Share, Tramontina entre outros.

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Estas três premissas foram apresentadas em um documento que pretende orientar as empresas no quesito gestão de marcas a partir das transformações determinadas pela crise sanitária da Covid19, pois identificou-se alterações de comportamento e consumo, no questionamento do próprio sistema capitalista. Conforme Dani, uma pesquisa internacional revelou que 56% dos entrevistados acreditam que o sistema capitalista e suas práticas traz mais problemas sociais que benefícios. Nesse sentido, esse contexto direciona práticas de consumo para um capitalismo consciente, pois 2\3 dos consumidores perceberam que têm algum tipo de influência no consumo das marcas através de suas opiniões e relatos.

Outra mudança detectada pela pesquisa foi no sentido de um novo direcionamento das pautas sociais. Nessa ambiência, ficou claro que as causas sociais, antes pulverizadas para diferentes focos, agora as empresas sinalizam para um olhar na mesma direção com intuito de fortalecer o essencial, como as relações de trabalho, o acesso a saúde, a desigualdade social e racial e o respeito as diversidades. Isso porque, disse Dani Lazzarotto, quanto maior o impacto de uma causa social em um indivíduo, maior é o reflexo no consumo consciente a favor da causa e da marca. Para tanto, já existem sites que podem ser pesquisados e mostram a postura de empresas e suas plataformas sociais.

Como resultado dessas transformações, a publicitária foi clara e objetiva. Segundo ela, marcas que conhecem sua essência conseguem agir de forma rápida e alinhada ao desejo dos consumidores e da sociedade em geral. Por isso, enfatizou que o branding é a estratégia mais importante de 2020, pois ele se tornou um modelo de gestão.

Concluindo sua fala, ressaltou que marcas fortes sempre se somam a valores sociais claros, pois nesse atual contexto, o consumo ético é um privilégio e um luxo.

A palestrante é formada em publicidade e propaganda e pós-graduada em branding. Tem mais de 10 anos de experiência como estrategista de marcas e comunicação. É referência no RS tendo seu trabalho reconhecido com diversos prêmios, inclusive o de melhor profissional de planejamento pela ARP em 2017. Foi presidente do Grupo de Planejamento do RS por três anos e é professora de cursos livres e pós graduação. Há cerca de 2 anos tornou-se empreendedora e fundou a Cordão (www.cordao.cc), consultoria de clareza estratégica que vem desenvolvendo projetos para clientes como: Agibank, Boticário, FreeSurf, PUCRS, Share, Tramontina entre outros.