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Famílias organizam programação para marcar os 100 meses da maior tragédia do Rio Grande do Sul

    Nesta quinta-feira (27), completam 100 meses do incêndio da Boate Kiss. A tragédia causou a morte de 242 pessoas e feriu outras 630, em 27 de janeiro de 2013, em uma boate na cidade de Santa Maria. Por volta do meio-dia, um balão branco para cada vítima foi solto em frente ao local, e familiares lançaram a campanha “100 meses de impunidade”. 

  A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) em parceria com o Coletivo Kiss: Que não se repita, transmitiram a homenagem ao vivo nas redes sociais, e destacaram que a ação respeitou as normas de saneamento e de distanciamento, apresentando apenas um número restrito de participantes a fim de evitar aglomerações. Além disso, a comissão organizadora distribuiu máscaras e disponibilizaram álcool gel para os voluntários. 

  A programação segue até o dia 1º de dezembro, data do júri dos quatro réus – os sócios da Boate Kiss e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira – pela tragédia, em Porto Alegre. Durante o ano, serão realizadas diversas intervenções, bate-papos ao vivo com mães, pais, sobreviventes da tragédia e técnicos que irão analisar todos os aspectos envolvendo o incêndio. 

  A Associação também declarou o lançamento de um documentário, no segundo semestre do ano, que reconta a história da maior tragédia do Rio Grande do Sul. A programação é divulgada nas redes sociais da AVTSM.

  “Justiça não é vingança. Ela age sob o princípio da humanidade: respeita os valores fundamentais do ser humano e dá ao culpado o julgamento que ele merece de acordo com a lei”, declara Gabrielle Righi, assessora de comunicação e irmã de Andrielle Righi, vítima da tragédia. “É um direito, uma forma de evitar que outras tragédias se repitam, enquanto a vingança quer apenas que o outro sofra em proporção igual ou maior. A busca por vingança deslegitima a nossa luta. A busca por justiça fortalece e torna nobre a nossa causa. Ela irá contemplar os jovens que morreram e, principalmente, aqueles que ficaram. Até quando iremos esperar? Justiça tardia é injustiça qualificada”, acrescenta a jovem. 

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    Nesta quinta-feira (27), completam 100 meses do incêndio da Boate Kiss. A tragédia causou a morte de 242 pessoas e feriu outras 630, em 27 de janeiro de 2013, em uma boate na cidade de Santa Maria. Por volta do meio-dia, um balão branco para cada vítima foi solto em frente ao local, e familiares lançaram a campanha “100 meses de impunidade”. 

  A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) em parceria com o Coletivo Kiss: Que não se repita, transmitiram a homenagem ao vivo nas redes sociais, e destacaram que a ação respeitou as normas de saneamento e de distanciamento, apresentando apenas um número restrito de participantes a fim de evitar aglomerações. Além disso, a comissão organizadora distribuiu máscaras e disponibilizaram álcool gel para os voluntários. 

  A programação segue até o dia 1º de dezembro, data do júri dos quatro réus – os sócios da Boate Kiss e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira – pela tragédia, em Porto Alegre. Durante o ano, serão realizadas diversas intervenções, bate-papos ao vivo com mães, pais, sobreviventes da tragédia e técnicos que irão analisar todos os aspectos envolvendo o incêndio. 

  A Associação também declarou o lançamento de um documentário, no segundo semestre do ano, que reconta a história da maior tragédia do Rio Grande do Sul. A programação é divulgada nas redes sociais da AVTSM.

  “Justiça não é vingança. Ela age sob o princípio da humanidade: respeita os valores fundamentais do ser humano e dá ao culpado o julgamento que ele merece de acordo com a lei”, declara Gabrielle Righi, assessora de comunicação e irmã de Andrielle Righi, vítima da tragédia. “É um direito, uma forma de evitar que outras tragédias se repitam, enquanto a vingança quer apenas que o outro sofra em proporção igual ou maior. A busca por vingança deslegitima a nossa luta. A busca por justiça fortalece e torna nobre a nossa causa. Ela irá contemplar os jovens que morreram e, principalmente, aqueles que ficaram. Até quando iremos esperar? Justiça tardia é injustiça qualificada”, acrescenta a jovem. 

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