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Santa Maria, RS, Brazil

Livre para voar

Não sei muito bem sobre o que vou escrever, acho que a pandemia faz isso com as pessoas, nos deixa sem saber. Tento escrever algumas palavras, liberdade é a primeira que me vem à cabeça, mas nada mais aparece. Fico olhando aquela palavra por alguns segundos, quando algo do lado de fora me chama a atenção.

Através das grades da janela da minha sala vejo pássaros voando, aos poucos diminuem a velocidade até fazer uma aterrissagem perfeita em alguns galhos das árvores que ficam nos fundo aqui de casa.

Outros pássaros preferem seguir o seu voo em silêncio, acompanhados pelos ventos frios dos primeiros dias de inverno. Eu olho do meu sofá com inveja e digito no meu texto: Para onde vão? De onde vêm?

Vou até a janela, olho para rua, sinto saudade de caminhar por aí sem ter um destino certo ou não saber quem vou encontrar. Saudade de viver livre. Meus pensamentos são interrompidos por um João de Barro que me observa com curiosidade, enquanto se equilibra em cima do muro.

Não sei quando isso vai passar ou o que vai mudar, mas nesse tempo em casa, quando olho o mundo pela janela da minha sala, percebo o quanto a vida é simples e bonita.

A chuva começa a cair lá fora, já vi que não vou conseguir escrever nada… melhor chamar meu velho amigo Gabo para me contar uma de suas histórias.

Pondero por um momento e então digito: “Livre para voar.” Olho mais uma vez pela janela e fecho meu notebook.

 

Por Fabian Lisboa, acadêmico de jornalismo da UFN

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Através das grades da janela da minha sala vejo pássaros voando, aos poucos diminuem a velocidade até fazer uma aterrissagem perfeita em alguns galhos das árvores que ficam nos fundo aqui de casa.

Outros pássaros preferem seguir o seu voo em silêncio, acompanhados pelos ventos frios dos primeiros dias de inverno. Eu olho do meu sofá com inveja e digito no meu texto: Para onde vão? De onde vêm?

Vou até a janela, olho para rua, sinto saudade de caminhar por aí sem ter um destino certo ou não saber quem vou encontrar. Saudade de viver livre. Meus pensamentos são interrompidos por um João de Barro que me observa com curiosidade, enquanto se equilibra em cima do muro.

Não sei quando isso vai passar ou o que vai mudar, mas nesse tempo em casa, quando olho o mundo pela janela da minha sala, percebo o quanto a vida é simples e bonita.

A chuva começa a cair lá fora, já vi que não vou conseguir escrever nada… melhor chamar meu velho amigo Gabo para me contar uma de suas histórias.

Pondero por um momento e então digito: “Livre para voar.” Olho mais uma vez pela janela e fecho meu notebook.

 

Por Fabian Lisboa, acadêmico de jornalismo da UFN