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30M:Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Quinta-feira, 30 de abril,  mais um dia de protestos em defesa da educação em todo o país. Em Santa Maria apesar da chuva, estudantes e professores de instituições públicas de ensino  foram às ruas para mostrar o descontentamento perante as decisões tomadas pelo novo governo.

O coordenador geral do DCE da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rodrigo Foletto, ressaltou a importância dos atos que estão acontecendo no país, porque a população não está contente com os cortes na educação e a reforma da previdência, e afirma que as pessoas não vão aceitar nenhum direito a menos. “É importante estarmos nos mobilizando para mostrar que não é esse o projeto que a gente quer para o Brasil”, finaliza.

Outro tema levantado foi a importância da pesquisa para novas descobertas que levam melhorias à população e também aos formandos. Segundo a professora de Políticas Públicas da UFSM, Glades Félix, essas pesquisas cobram políticas do Estado que não cumprem seu papel, tanto na área da saúde, quanto na da educação.

Santa Maria, ontem.Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Elizete Tomazetti, professora de Filosofia na UFSM, também aponta a importância dos movimentos para mostrar a indignação do povo devido aos cortes em pesquisa e e em manutenção das instituições. “É mostrar que não estamos aceitando essa situação e de alguma forma manifestar”, complementa.

 

 

 

Para quem gosta de audiovisual, a próxima semana traz duas atividades voltadas a área. O 7º Fórum Arte, Cinema e Audiovisual irá discutir a produção sul-americana, a partir das 16h na Sala 1203 do prédio 40 CAL/UFSM. Para discutir o tema, foram os convidados Fernando Codevilla,  professor da UFN que discute arte e tecnologia, Marcos Borba, integrante da TV OVO que estuda política e estética do documentário, e Marilice Daronco, integrante do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Memória e Narrativas Audiovisuais (Moviola) e que pesquisa cinema e memória. Interessados deverão fazer as inscrições gratuitas em bit.ly/7forumACA.
Já a 2ª Mostra Arte, Cinema e Audiovisual que conta com trabalhos de jovens artistas na linguagem visual na curadoria de Nara Cristina Santos, será aberta no mesmo dia, às 17h, na sala Cláudio Carroconde, prédio 40 CAL/UFSM. Nela estarão presentes Calixto Bento, Camila Zappe, Carolina Berger, Evandro Bertuol, Fernanda Codinotti, Marcelo Birck, Raul Dotto Rosa e Ricardo Garlet. A mostra tem entrada gratuita e seguirá até sexta-feira, 31 de maio.
E a partir das 18h, inicia a segunda edição do Assimetria – Festival Universitário de Cinema e Audiovisual, no prédio 67. Naterça-feira, o curta-metragem de ficção Persona, produzido na disciplina de Cinema II do curso de Jornalismo da UFN estará na tela, concorrendo a um dos troféus. A entrada é franca e a programação seguirá até quarta-feira, 29 de maio, dia em que serão anunciados os vencedores da edição. O  público poderá votar nos melhores curtas escolhendo o curta do júri popular. A premiação será realizada em Florianópolis, cidade que sedia o evento neste ano. A capital catarinense e Santa Maria terão sessões concomitantes. Para mais informações, acesse a página do Festival no Facebook.
Acompanhe a programação santa-mariense .
Mostra do curso de Publicidade e Propaganda na sala de exposição Angelita Stefani, na UFN. Foto: Eduardo Camponogara/LABFEM

A Gema, Agência Experimental de Propaganda, laboratório que integra o curso de Publicidade e Propaganda, está completando 15 anos. Para comemorar, estão sendo mostradas as campanhas produzidas pelos alunos, na sala de exposição Angelita Stefani, prédio 14 do conjunto III da Universidade Franciscana. As peças estarão à disposição do público  até o próximo dia 4 de junho.

A ideia da mostra surgiu quando a aluna Renata Cardias notou que o curso não utilizava a sala Angelita Stefani, para mostrar as campanhas antigas e atuais, além das ações que foram feitas durantes os anos.

O laboratório que tem como slogan “Comunicação bem bolada”, nasceu em 2004 com a intenção de ser um espaço de experimentação em comunicação publicitária. Um lugar onde os alunos possam dividir seus conhecimentos e “exercitar a prática publicitária com clientes reais”. A Gema além de atender internamente a instituição, também atua com entidades externas e busca incentivar o pensamento crítico, bem como a geração de soluções criativas e produtos diferenciados.

Os alunos que fazem parte do laboratório contam que é uma grande experiência para o mercado de trabalho, e também salientam que o espaço abre a possibilidade de interagir com os colegas de modo colaborativo, o ideal para o desenvolvimento dos trabalhos. Ali eles criam campanhas em datas comemorativas e intervenções para a própria universidade e os demais cursos da UFN, além de ser um espaço para amadurecer as ideias sobre a publicidade e a experimentação das diversas áreas existentes.

 

 

O concurso fotográfico “Rosário novos olhares” do projeto de extensão  [com]VIDA, dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), está chegando nos últimos dias. Até esta sexta-feira, 25, moradores e frequentadores do bairro Rosário podem participar enviando fotos do bairro.

O projeto usa a fotografia para valorizar e lançar um outro olhar para o dia a dia do espaço urbano. Para participar é preciso que a pessoa tire uma foto do seu celular e poste no instagram com a hashtag #rosarionovosolhares  marcando o perfil do projeto @comvidaufn. Outra opção é enviar as fotos para o e-mail rosarionovosolhares@gmail.com. O participante tem direito a 3 fotos que deverão ser tiradas no limite estipulado do Rosário, isto é, entre a Av. Borges de Medeiros, R. Marechal Floriano Peixoto, R. Silva Jardim e R. Fernandes Vieiraser.

Os juri, composto por Laura Fabricio, Alex Scherer e Alexsandro Pedrollo, irá escolher as 3 melhores fotos do concurso. A premiação será no dia 11 de junho na abertura da exposição “[com]VIDA”,  junto com o Fórum Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN.

Os prêmios são:

1º lugar: Um bolo no valor de 70 reais da @ladouce.confeitaria
2º lugar: 2 xis filé bacon do Xis do Bira
3º lugar: 2 açaís de 300ml da @sorveteria.saojoao
4ºlugar: 1 salada e 1 suco da @vivezasaladeria

Foto: marketing Shopping Praça Nova

O shopping Praça Nova está promovendo a Mostra dos Museus de Santa Maria: Um Panorama do Patrimônio Histórico e Cultural, que estará aberta ao público do dia 15 a 30 de maio, com a apresentação de 16 banners que contextualizam a história dos museus. Esta iniciativa é apoiada pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Santa Maria e faz parte da 17ª edição da Semana Nacional de Museus com a temática: Museus como Núcleos Culturais: O Futuro das Tradições.

Os museus de Santa Maria que irão participar da exposição são SMMSM: Acervo Histórico Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac, Centro Histórico Coronel Pillar, Casa de Memória Edmundo Cardoso, Casa Museu João Luiz Pozzobon, Memorial Colégio Manoel Ribas, Museu Educativo Gama d’ Eça – UFSM, Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas, Museu de Imigração e Cultura Japonesa do RS, Memorial da Nossa Senhora Medianeira, Memorial Marechal Mallet, Museu Comunitário Treze de Maio, Museu de Arte de Santa Maria, Museu Ferroviário de Santa Maria, Museu Arte, Ciência e Tecnologia, Museu Sacro de Santa Maria e Museu Vicente Pallotti.

Ainda, neste feriado, 17 de maio, o shopping terá horário especial devido ao aniversário de Santa Maria.

Lojas: das 14h às 20h (facultativo)
Alimentação e lazer: das 11h às 22h
Boliche: das 14h às 24h
Cinema: conforme programação
Academia:das 9h às 15h
Mercado: das 11h às 20h30
Farmácia: das 12h30 às 22h

Marina Colsanti encantou o público com sua vitalidade. Foto: Eduardo Camponogara/LABFEM

Marina Colasanti é uma das escritoras brasileiras mais premiadas, com 6 prêmios Jabuti e mais de 50 obras publicadas no Brasil e exterior ao longo da carreira. Ela, inicialmente formada em artes plásticas, que também atuou como jornalista no Jornal do Brasil, esteve no Livro Livre, na Feira do Livro, nesta última segunda-feira, 6 de maio.

Com muito entusiasmo e bom humor, Marina, que já está com 82 anos, instigada pelo professor homenageado Pedro Brum Santos, começou falando sobre sua relação com o tempo, já que para ela, nessa idade é comum conviver com a ideia da morte com a qual ela diz lidar muito bem.

O principal assunto discutido na noite foi a literatura e o feminino. Marina falou sobre a presença das mulheres na literatura e afirmou que homens geralmente não compram livros escritos por mulheres ou exemplares quem tenham a palavra “mulher” no título. Ainda, criticou que as mulheres não estão incluídas junto aos nomes dos grandes poetas brasileiros, citando Adélia Prado como exemplo. Segundo ela, as mulheres “não fazem parte do duelo entre os machos”, isso se deve a uma estrutura cultural que se desenvolve entre os homens que foram educados para “ignorar a mulher porque ela não faz parte desse jogo”.

Marina sempre esteve as voltas com a literatura feminina e feminista. Ela diz que teve o “privilégio de organizar a cabeça de tantas mulheres e tantas jovens ideias que estavam fermentando” no período da ditadura militar, quando escrevia para a Revista Nova. Segundo ela, mulheres que haviam se exilado na época por questões políticas, entraram em contato com grupos feministas e quando voltaram sabiam como agir e organizar os movimentos.

Ainda, sobre o tema, questionada pelo professor Pedro se pode se falar que a escrita possui gênero, Marina ressaltou que sempre houve um questionamento sobre as características  da escrita das mulheres e respondeu: “Eu vejo o mundo através dos meus olhos de mulher, analiso o mundo através do meu cérebro de mulher”. Ela aponta que a ciência comprovou que o cérebro da mulher não funciona como o dos homens, pois a mulher usa os dois lados, brincou. E diz saber  que ao defender uma escrita do gênero feminino está colocando uma “bola de chumbo” sobre suas obras.

Ao fim da conversa, foi pedido a Marina que narrasse um de seus minicontos. De improviso, ela deixou o público boquiaberto e emocionado com a delicadeza de suas palavras e sua forma única de contar histórias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

46ª Feira do Livro tem espetáculo que ensina a preservar o meio-ambiente.Foto: Lucas Linck/LABFEM

Com a proposta de conscientizar sobre as questões ambientais que envolvem o lixo, o espetáculo Terra à Vista 2: a aventura continua foi apresentada à criançada na tarde desta terça-feira, 7 de maio, durante a 46ª Feira do Livro. O projeto, criado em 2015, surgiu através de uma solicitação CRVR, Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, responsável pelo aterro sanitário de Santa Maria

Inicialmente apresentada só no Rio Grande do Sul, a peça hoje percorre diferentes cidades do Brasil. Sua primeira edição “Terra à Vista: uma aventura pirata” conta a história dos três irmãos que lutam para pagar a dívida de uma casa deixada como herança por seus avós. Em Terra à Vista 2: a aventura continua,  já tendo conseguido ficar com a casa, Miguel, Manuela e Mateus, querem construir um parque temático pirata mas se deparam com um terreno atulhado de lixo. Bartô, cúmplice do advogado que quer roubar a casa, afirma ser o dono do local. Em seguida, começa  a disputa para ver com quem ficará a terra. A peça aborda assuntos como a separação do lixo, efeito estufa e a geração de energia através do biogás, tudo de uma maneira lúdica e didática que envolve o público infantil.

A atriz  Patrícia Garcia conta que quando começaram a trabalhar com as questões que envolviam o meio ambiente e o lixo se depararam com uma realidade muitas vezes desconhecida. “Conforme fomos evoluindo o espetáculo e passando pelos lugares, conhecemos a realidade das pessoas que vivem dos resíduos ou que tem problemas sérios com eles”, afirma. Eles perceberam em temporadas no litoral que havia muitos problemas com a poluição das águas e que as crianças faziam campanhas para retirar o lixo  deixado pelos turistas.  Ela ainda fala da ausência de noção do quanto para alguns o lixo é importante e para outros é um problema e que, infelizmente, o ser humano não possui uma consciência ambiental e a consciência de ensinar as novas gerações sobre o problema do lixo, para que em um futuro isso mude.

O estudante Aldebar Pereira é pai e acha importante a educação de como dispor os resíduos em espetáculos, pois reforça o que já é aprendido em casa e na escola. “ Através dessa abordagem lúdica, depois eles falam bastante de por o lixo no lugar certo” afirma.

Oficina Revoada Poética. Fotos: Beatriz Bessow/LABFEM

Ontem, dia 01, e hoje, quinta-feira, 02, no palco da praça Saldanha Marinho, foi o momento da criançada se divertir e aprender com a Revoada Poética, oficina realizada pela escritora Alessandra Roscoe.

Nela, o público infantil ouviu Alessandra contar histórias e, posteriormente, produzir suas próprias poesias que foram colocadas em pandorgas, para serem empinadas pelas crianças em suas casas. Isso parte da ideia de que a leitura não pode ser uma obrigação. De acordo com Alessandra, a leitura deve ser incentivada de maneira correta, pois quando isso acontece, ela se torna um vínculo afetivo. É diferente da escola que acabou criando uma obrigação associada à leitura, e onde a criança precisa ler para fazer o dever de casa ou uma prova, deixando de ser um prazer. “Você não vai ao cinema e tem que sair de lá e fazer uma ficha cinematográfica do filme, por isso você gosta de ir ao cinema” ressalta ela. Este é o objetivo das pandorgas, mostrar que brincadeira e leitura podem estar ligadas. “Ela realmente faz a imaginação, faz os livros voarem e a gente brincar de ler”, diz Alessandra.

Espaço para as crianças exercitarem a imaginação.

Alessandra defende a leitura desde o ventre, Ela desenvolve um projeto guarda-chuva chamado “Uniduniler Todas as Letras” em que estão inseridos vários projetos, desde a leitura com grávidas até a leitura com pacientes terminais em hospitais. Segundo ela, “a leitura tem o poder de nos abraças e nos trazer sentido”.

Fabio Zucolotto, um dos pais presentes da oficina afirmou que por ter uma filha é interessante  pois ela acaba se interessando pela leitura, ” a autora interage com eles, acho bem legal pra chamar e plantar a semente pra eles começarem a ler a brincar, ressalta.”

 

Fotos: Denzel Valiente/LABFEM

Na Sala de Exposição Angelina Stefani, localizada no prédio 14 da Universidade Franciscana, as obras de Roberto Gerhardt estarão abertas ao público do dia 23 de abril até 15 de maio. A Sedução da Paisagem  possui vínculo com o neo-expressionismo e retoma o momento do pós moderno, na qual a pintura se dá como uma releitura. As cores vivas das obras chamam a atenção do público, e saltam aos olhos junto com as formas expressivas das paisagens retratadas. Não importam as referências, as paisagens, mas sim o “prazer das linhas” e das cromaticidades, as tintas e a “intensidade luminosa dos contrastes exacerbados”, ressalta a curadoria da exposição. O artista “faz em nome de uma espécie de permanência, da permanência da pintura e do desenho, para ele irrenunciáveis à própria condição do humano e à batalha para que, neste âmbito, a aridez não se aplique”, destaca o texto.

Roberto Osvaldo Gerhardt é professor na Universidade Franciscana, é doutor em Design pela Universidade de Aveiro, Portugal, onde concluiu, também, o mestrado na mesma área.  Gerhardt é  formado em  Desenho Industrial – Programação Visual e de Desenho e Plástica/Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria. Tem 26 anos de experiência na área do design de comunicação, atuando em agências de publicidade no Brasil, como diretor de arte, e teve seu próprio atelier de Design pelo período de 5 anos.

Gravação das imagens do documentário. Foto: Francine Nunes

O documentário Passo do Verde – o 6º distrito produzido pela TV OVO em 2018, e parte do projeto Por onde Passa a Memória da Cidade, será apresentado no palco Livro Livre, no dia 29 de abril, às 19h. A produção trata da história, do cotidiano e das principais características desse distrito por meio da fala de moradores da localidade.

O filme foi dirigido por Alan Orlando e Helena Moura e, segundo a assessoria da TV OVO, teve suas primeiras cenas gravadas em fevereiro, durante a tradicional festa de Iemanjá. Por cerca de 10 dias, a produção fez o trabalho da pesquisa de personagens, da observação da vida cotidiana, além do registro das imagens.

O distrito se localiza ao sul da cidade de Santa Maria,  sua economia gira em torno da pecuária, da plantação de soja e arroz, e a exploração da areia, cujos carregamentos abastecem a região.

A iniciativa da TV OVO conta com o financiamento da Lei de Incentivo á Cultura de Santa Maria (LIC/SM), que também registrou o distrito de Pains, fechando ao todo nove distritos rurais santa-marienses registrados desde 2014.

Após a exibição haverá uma roda de conversa entre produtores e público interessado.