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Bruna Milani

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A ética foi o tema da mesa-redonda da quarta-feria, na VI Jornada Interdisciplinar de Saúde (JIS), com a professora de Biomedicina da UFN, Larissa Finger, a enfermeira Mariana Machado e a odontóloga Anne Buss Becker.  A enfermeira Mariana, que trabalha em duas clínicas da Emagrecentro, afirma  que, para atuar em estética, o enfermeiro precisa ter uma pós-graduação nessa área.  Ela citou a lei  7.498, de 25 de junho de 1986, que permite que o enfermeiro possa lidar com a estética.

A enfermeira Mariana Machado falou sobre a ética na profissão. Foto: Juliane Gonçalves

Já a professora de biomedicina, Larissa Finger,  acrescentou que a habilitação para trabalhar em biomedicina surgiu em 1960, com o intuito de remediar o mercado de trabalho, a docência e a tecnologia. Larissa falou sobre a habilitação de Biomedicina Estética criada em outubro de 2010, pela doutora Ana Carolina Pulga.  Ela destacou que “não tratamos pacientes com patologias, mas pacientes saudáveis”.  Finger  apresentou a resolução nº 214 de 10 de abril de 2012, que dispõe sobre atos do profissional biomédico e, insere-se no uso de substâncias em procedimentos estéticos.  “O código de ética é para ser seguido. Ou tu é ético ou tu não é. Não tem meio ético”, finalizou a professora.

Para concluir os trabalhos da mesa-redonda, a odontóloga Anne Buss Becher  exibiu vídeos para exemplificar o funcionamento da odontologia com a estética. Os procedimentos realizados na Harmonização facial apresentados pela Odontóloga foram: sorriso gengival, sulco nasogeniano, escultura labial, bruxismo, nasomodelaçao e fios de substituição, todos demonstrados em vídeos.

Becker também apresentou algumas resoluções que mencionam a proibição do uso do ácido hialurônico e da toxina botulínica para fins estéticos. Salientou, que em 2016 foi permitido o uso do primeiro, mas com restrições a toxina.

 

 

Na manhã desta terça-feira,  ocorreu o segundo dia da Jornada Interdisciplinar de Saúde (JIS), na UFN, com a Palestra: Dismorfofobia: a imagem distorcida, com a  Psicóloga da Prefeitura de São Vicente do Sul, Laise Marim Zanini.

Laise Marim Zanini. Foto: Thayane Rodrigues

De origem grega a palavra dismorfofobia trás como significado: feiura. O distúrbio, conhecido como Transtorno Dismórfico Corporal, apresenta uma preocupação excessiva com a beleza corporal, principalmente com os cabelos, os olhos, a boca,o nariz, as acnes, as rugas e as manchas, o que a diferencia de transtornos alimentares.

“A mídia, o mercado hoje em dia, a globalização da internet nos meios de comunicação tem nos levado a busca do corpo perfeito. A gente vê essas imagens que normalmente são retocadas e quando a gente vê esse ideal de beleza, a gente começa a olhar para o nosso corpo e vê que não somos assim”, questiona a Psicóloga. Segundo Laíse a dismorfofobia não tem uma causa específica, mas é influenciada  pelo mercado que oferece as pessoas uma falsa ideia de beleza. “Nós não temos que buscar igualdade no corpo do outro”, aconselha.

Conforme a psicóloga a doença é mais perceptível nas mulheres, porque o sexo feminino tem mais cobrança em relação ao corpo,  uma procura maior  pela cirurgia plástica, massagens e outros métodos de satisfação. Zanini apresentou um trecho do documentário  Embrace, que mostra histórias reais de portadores do distúrbio.

O transtorno mental causa um prejuízo no convívio social, profissional e em outras áreas da vida. Segundo  Zanini é um dos sintomas é o fato das pessoas passarem de uma a oito horas em frente a um espelho procurando um defeito.” Passam cutucando o corpo, procurando comprova essa deformidade”, afirma. As pessoas que apresentam esses tipos de problemas costumam ter pensamentos obsessivos contra elas mesmas. “Esse transtorno leva a 80% dos casos de suicídio”, comenta a psicóloga.

Diagnóstico geral dos pacientes com o transtorno:

  • Apresentam excesso de preocupação com um defeito mínimo no corpo
  • Demonstram sofrimento e prejuízo social
  • Pode apresentar outras doenças, como a depressão
  • Apresenta tanto os pensamentos obsessivos a respeito de supostos de feitos corporais, quanto comportamentos compulsivos
  • Obs: não é uma anorexia, bulimia ou outro transtorno compulsivo

Tratamento

Para a Psicóloga é importante o tratamento psiquiátrico com o uso de medicações, normalmente antidepressivos. “Na terapia a gente busca descontruir esses conceitos dertupados do paciente, procura quebrar aquelas crenças que eles tem de inferioridade e procura com que ele consiga em cima disso construir uma nova identidade, uma nova visão de sí mesmo”, explica. O monitoramento do pensamento e a fiscalização do tempo que fica em frente ao espelho também fazem parte do tratamento.

Zanini  apresentou o áudio de uma mulher de 38 anos, de Santa Catarina, cujo nome não foi revelado, que apresenta o problema desde os 14 anos de idade. Ela contou que só descobriu a doença através da internet, quando pesquisou os sintomas da doença. “Esses dias eu fui no shopping e quando voltei para a casa tinha menos vontade de viver do quando eu sai”, revela a paciente.

 

Trecho do documentário Embrace: https://www.youtube.com/watch?v=JS5RpVG73Qo

 

 

 

 

Saída dos vestibulandos. Foto: Lucas Linck

O vestibular de inverno da Universidade Franciscana tocou o primeiro sinal para que os vestibulandos  entregassem a prova às 17 horas da tarde de hoje. No prédio 16 do conjunto III da instituição, os primeiros a saírem da prova foram os estudantes que estavam tentando  a vaga de medicina da UFN.

A vestibulanda Jailisa Cristina Renzel da Silva, 20 anos, prestou hoje o quarto vestibular na UFN na tentativa de conquistar uma vaga no curso de medicina. “Eu achei a prova tranquila em relação às anteriores. Eu também não estava tão nervosa na hora de fazer”, disse Jailisa, que também elogiou a prova por estar bem estruturada.

Vestibulando comenta o tema da redação; Foto: Lucas Linck

Em contraponto, Eduardo Seidfurini, 20 anos, que tentou hoje uma vaga para medicina, apesar de ter achado a prova satisfatória, ressaltou o tema da redação. “Eu não gostei da redação. Achei ele muito restrito, porque poderia ser abordado muitos aspectos não naturais que você não utiliza da natureza para usar a água”

Também disputando uma vaga de medicina, Maitê Tafarel, natural de Fontoura Xavier localizada no noroeste do Rio Grande do sul, relatou que a prova estava bem elaborada e objetiva. Em relação ao tema da redação, Maitê comentou que não esperava pelo que foi proposto justamente por ser algo já saturado em abordagens. “Não sei o que esperar. Ao mesmo tempo que tu acha que podes acertar, tu podes errar. Então tem que esperar”, afirmou a estudante.

As matérias mais difíceis no ponto de vista dos três entrevistados foram as questões de matemática e física do vestibular.

 

 

 

 

Por: Bruna Bento Milani

Acadêmicos de Medicina da UFN recepcionando os vestibulando. Foto: Thays Trindade.

Desde que abriu o curso de Medicina na Universidade Franciscana, em agosto de 2014, uma tradição vem sendo mantida por parte dos alunos que passam para o 2° semestre da graduação: a recepção para os vestibulandos.

Conforme o acadêmico de Medicina, João Henrique Lemes, 19 anos, a ideia de recepcionar quem vem fazer a prova já vem há algum tempo através de outros alunos do curso. “Até aonde eu sei, os veteranos vem receber os futuros bixos e os vestibulandos. É mais para fazer eles se sentirem em casa e não ficarem tão nervosos com a prova. Eu acredito que eles vão se sair bem”, aborda João Henrique.

O veterano de Medicina João Arthur Rosendo Wenkelmann, 19 anos, comentou com a Agência Central Sul de Notícias que esse modelo de tradição é comum em outras universidades, e notado pelo estudante na época em que prestava vestibular em outros lugares. “Hoje nós trouxemos vales para arrecadar o dinheiro para o trote e, então vamos fazer a recepção dos bixos de verdade através de uma gincana que a gente faz no curso”. mencionou Arthur,  também um dos organizadores da brincadeira que segundo ele, não tem data e nem local ainda previsto para acontecer.

 

Estudante comenta que a irmã é o amuleto da sorte dela. Foto: Lucas Link/LABFEM

Entre os oito cursos ofertados para o vestibular de inverno 2018 da Universidade Franciscana, a graduação em medicina é a mais procurada, seguido por Odontologia e Direito – Diurno, com 63 inscritos por vaga.

A candidata Elísia Ramos, 19 anos, está entre os vestibulandos que veio tentar uma vaga na instituição. Na entrevista, Elísia comentou que é irmã de Arcéli Ramos, formanda do curso de jornalismo da UFN.  Elísia  parou com o curso de biologia na Universidade Federal de Santa Maria para tentar medicina. ” Eu fazia biologia e, desde o primeiro ano do ensino médio, eu tinha certeza que queria esse curso (medicina). Eu fiz por dois anos a Biologia e vi que todas as cadeiras que eu gostava eram aquelas da área da saúde, como anatomia”, relata Elísia.  Aparentemente calma para a prova, a acadêmica contou para a Agência Central Sul de Notícias que a irmã Arcéli, é o seu amuleto da sorte  e que estava, de certa maneira, chateada por ela não poder estar presente nesse dia. “Quando o vestibular foi marcado pela primeira vez , ela não iria poder vir por causa do Intercom Sul, na cidade de Cascavel, no Paraná. Aí quando o vestibular foi transferido, eu disse para ela que ela poderia ir comigo, mas transferiram também o Intercom”, argumentou a vestibulanda.

Junto com Elísia estava a mãe e técnica de enfermagem Sandra Saccol da Silva Ramos, 48 anos, que veio acompanhar a filha. “Eu acho que ela teve muita coragem de largar a faculdade na metade, um curso que ela já estava cursando, para tentar na área da saúde. Eu sei que é muito difícil. A gente lida com vários desafios todos os dias, espero que ela dê conta e  passe”, disse Sandra Ramos.

 

Os vestibulandos que primeiro chegaram na UFN. Foto: Thais Trindade/LABFEM

Nessa sexta – feira (29), ocorreu o vestibular da Universidade Franciscana. Mesmo com o mau tempo, os vestibulandos marcaram presença, até mesmo aqueles que vieram de outras cidades, como é o caso de três amigos de Ponta Alta, cidade localizada perto de Passo Fundo, norte do estado do Rio Grande do Sul.

Jorjana Luiza Copini, Marcelo Sartuni e Valéria Giacomelli foram os primeiros candidatos a chegar no conjunto III da UFN, para prestarem o vestibular. O trio pretende conseguir uma vaga em um dos cursos mais concorridos, Medicina. Ansiosos e na expectativa pela prova, eles comentaram que escolheram a instituição pelo fato de que na região onde moram ela é muito conhecida e também pela maneira como a prova é aplicada, com questões acessíveis e um tempo razoável.

“Desde o começo do ensino médio eu tinha uma afeição pelo corpo humano e com o tempo fui gostando da área da saúde. Também tenho primas trigêmeas que nasceram prematuramente e com isso passei muito tempo no hospital com elas e foi a onde eu decidi que era isso o que eu queria”, relatou Marcelo, 19 anos, que também fez uma promessa caso viesse a passar. “Eu vou descolorir os cabelos e depois raspar”.

O histórico familiar também motivou a estudante Jorjana Copini de 17 anos, que possui parentes com Síndrome de Turner, Alzheimer e diabetes. Já é a segunda vez que a vestibulanda vem para Santa Maria em busca da vaga na Universidade. “Eu espero que o curso tenha um custo adequado e uma matriz curricular boa”, argumenta Copini.

Já para Giacomelli, 18 anos, a medicina sempre lhe chamou a atenção por ter uma vontade inata de ajudar o próximo. “Eu queria um curso que pudesse ajudar as pessoas, então optei pela medicina”.

O curso de medicina conta com 2545 inscritos, num total de 63 pessoas por vaga.

 

Aplicativo de executivos. Foto: Larissa Biló

Hoje, terça-feira, 31, foi para votação no Senado, o PLC28/2017,  projeto de lei que regulamenta os aplicativos de serviço particular, tais como os executivos Garupa, 99, Cabify, entre outros. O projeto de autoria do deputado federal Carlos Zaratinni (PT) foi aprovado pela Câmara dos Deputados em abril deste ano, e visa mudanças nas regras e regulamentos para os motoristas de transportes particulares. Após a reunião com os líderes no Senado, o projeto voltará para a Câmara de Deputados onde passará por emendas.  As principais mudanças previstas nas emendas são o fim da obrigatoriedade da placa vermelha para os carros de aplicativos e o fim da exigência de que o motorista seja proprietário do veículo. A proposta original do projeto previa que o motorista deveria ter uma licença específica, os carros com o uso das placas vermelhas e por vistorias periódicas, o condutor não poderia atuar em cidades vizinhas, ter o veículo no nome do motorista e estar escrito como contribuinte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um dos aplicativos utilizados pelos moradores da cidade é o Garupa. O aplicativo foi desenvolvido em março do ano passado e, de acordo com o representante Bruno Marcondes, foram várias as reuniões com os motoristas do Uber e outros executivos para entender mais a ferramenta e obter conhecimento do negócio. “No total foram sete meses de projeto e, em junho de 2017 colocamos o Garupa APP para rodar. Para isso tínhamos que escolher cidades com algumas características: médio porte, grande número de universitários que usam muito o mobiel e resposta rápida”, declarou Marcondes.

O aplicativo ainda conta com ferramentas tecnológicas  vinda dos Estados Unidos, Google, Heroku e Amazon. Para Bruno, o projeto de lei é um equívoco, pois tira o brilho do formato de aplicativo de mobilidade. “Placa vermelha não podemos aceitar. Você imagina classificar como motorista profissional um cidadão que só liga o aplicativo para dar uma carona a outro colega de faculdade?”, questiona.

Para Eduardo Englert, de 35 anos, dono do grupo Santa Maria Executivos, que atua há cinco anos no ramo e conta com 10 carros na frota, a PLC é negativa. “Hoje em dia com a evolução tecnológica, o intuito é ser mais fácil a mobilidade urbana e, realmente, os aplicativos que vem com esse propósito estão ajudando a cidade a melhorar, principalmente Santa Maria que é uma cidade universitária e que também tem a parte militar”, afirma.

Os relatos são positivos por parte de quem usa os aplicativos. A estudante de Direito, Aura Beatriz Sabogal, 22, contou que sempre teve problemas com os táxis, desde  mau atendimento até assédio. “Só uso o Garupa, o Uber e outros aplicativos quando vou para Porto Alegre. Pelo menos com eles você sabe quem é o motorista, a placa, a cor do veículo e o número de contato” mencionou a estudante.

Para o  estudante de enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Bernardo Moro, o objetivo do aplicativo é fornecer um preço mais em conta, e um serviço melhor que oferece opções de pagamento. “Sabemos que com a aprovação dessa PLC, essas vantagens vão estar em perigo, já que os autores do projeto alegam que os aplicativos não contribuem em nada” respondeu o estudante que além de utilizar os serviços dos carros particulares,  também trabalha como motorista do aplicativo Garupa. “A oportunidade surgiu por meio de uma rede social. Vi o anúncio para ser motorista e me cadastrei. Comecei a trabalhar para conseguir uma renda extra e estou gostando do trabalho, pois posso interagir com as pessoas ouvindo sobre o cotidiano delas” , disse ele.

 

 

Professora Jandira Pilar do cursinho Riachuello
Professora Jandira Pilar do cursinho Riachuello

A escolha do tema da redação do Vestibular de Verão 2017 surpreendeu os professores da disciplina nos cursinhos de Santa Maria  presentes durante a prova. Conforme  Jandira Pilar, professora do curso Riachuello, apesar de não ter trabalhado com os impactos sociais do jogo Pokemon Go, ela preparou os alunos para que soubessem interpretar qualquer tema que pudesse ser escolhido. ” Eu penso que a Unifra foi muito feliz nisso, porque ela não é uma universidade na qual um professor, ou um aluno, pode dizer: eu acertei o tema!” ,comenta Jandira.  Ela ainda lembra que, mesmo as outras provas sendo de questões tecnológicas e atuais, o Centro Universitário Franciscano possui um comando diferente na hora de fazer o aluno escrever. Ela conclui:” Não foi um tema previsto e nem muito estudado”.

Professora Mariane Lazari do curso Totem Vestibulares
Professora Mariane Lazari do curso Totem Vestibulares

Já a professora de redação do curso Totem Vestibulares, Mariane Lazari, foi uma surpresa ter mencionado um jogo de aplicativo em uma prova, mas  não em relação a ter envolvido a tecnologia na discussão. “Achei relevante essa abordagem no sentido da prova pedir o outro lado do jogo Pokemon Go, porque as pessoas acabam tendo argumentos negativos quanto aos jogos tecnológicos quando, na verdade, esse jogo em especial tirou as pessoas do mundo da depressão e muitas crianças autistas de outros países estão interagindo mais”.

Para a professora Vanessa Torres, do curso Riachuelo, a prova não foi difícil para quem entende de jogo, ou seja, da plataforma virtual. ” A banca de redação da Unifra esta de parabéns, é um tema bem tecnológico, até porque os alunos vivem nesse meio e o recorte temático positivo acerca do jogo Pokemon Go foi bom, porque eram muitas críticas negativas”, explicou a professora. Ela ainda ainda ressaltou que o tema abordado não foi muito estudado, especialmente pelos professores aqui de Santa Maria, então é uma novidade e que veio para mostrar como o aluno consegue interpretar o que lhe foi dado e diferenciar daqueles que chegaram para a prova com uma fórmula já pronta de como escrever um texto. ” O aluno pode ter achado o tema muito complexo, porque em volta dele, entre pais e professores existem pessoas falando mal do jogo. O comando da prova estava bem claro, na verdade ele coloca uma frase que ele tirou do texto de comando e podem ter achado dificil na parte da argumentação”, concluiu Vanessa.

Para o professor do curso de Jornalismo, Maurício Dias, o tema foi muito bem escolhido e bastante contemporâneo, mostrando que o jogo fez as pessoas mudarem os seus hábitos. A proposta de redação é muito atual, por ser da tecnologia digital, mas dificultou o aluno que está acostumado a apenas escrever texto dissertativo, pois exigiu que o vestibulando apresentasse uma proposta de inserção social.

 

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Bernadete Tonetto fala sobre a promessa da filha, Maria Eugenia.
Bernadete Tonetto fala sobre a promessa da filha, Maria Eugenia. Fotos: Fernanda Gonçalves

Em dia de vestibular, enquanto os filhos estão nas salas participando de uma seleção, muitos pais ficam aguardando a saída deles. Durante esse intervalo de tempo, muitos aproveitam para tentar se descontrair, puxando conversa com o familiar que está ao seu lado. A agência Central Sul de Notícias aproveitou esse intervalo para conversar com os parentes dos vestibulandos.

Bernadete Tonetto, de 52 anos, moradora de Santo Ângelo, veio acompanhar a filha Maria Eugenia, de 19 anos, durante a prova. A estudante é  uma das concorrentes para uma das 40 vagas do curso de Medicina da instituição franciscana. A mãe conta que a filha fez uma promessa caso vier a passar na graduação. ” Como ela tem o cabelo muito comprido, prometeu que se passar vai cortar bem curto e doar para uma Organização Não Governamental que atenda a crianças com câncer, para a fabricação de perucas”, afirmou.  Bernadete também conta que a filha sempre quis a área da saúde e que, quando criança, tinha até as roupas e acessórios. Hoje as duas guardam as fotos da época. “A minha filha sempre quis isso. E diferente das amigas dela, a Maria Eugenia se privou de ir em muitas festas durante esse ano para poder estudar”, relatou a mãe.

A mãe solange Forte fez promessa se a filha passar em Psicologia
A mãe solange Forte fez promessa se a filha passar em Psicologia

Falando ainda em promessas, as mães também as fazem. Acompanhada pela Mel, uma cachorrinha da raça Yorkshire, Solange Fortes Rosner, de 49 anos, também veio prestar  apoio para a filha Cassiele Fortes Rosner, de 17 anos, que veio fazer a prova para tentar uma vaga no curso de psicologia. ” A Cassiele não fez promessa, mas eu fiz. Se ela passar aqui, como da nossa preferência, eu vou levar um buquê de rosas na Igreja da Nossa Senhora Aparecida, em Palmeiras das Missões, onde moramos”, diz a mãe.

 

Abertura dos portões Foto: Julia Trombini
Abertura dos portões Foto: Julia Trombini

Ainda não eram 13h quando os portões do Centro Universitário Franciscano foram abertos. Além da grande concentração de pessoas em frente aos prédios da Unifra, o congestionamento na Rua dos Andradas e na Rua Conde de Porto Alegre fizeram com que muitos vestibulandos se dirigissem a pé para o local das provas. Entre eles, Gabriela Tangled, 18 anos, que sonha cursar uma das faculdades mais concorridas no Centro Universitário Franciscano, Medicina.

Gabriela Tangled faz vestibular para Medicina.
Gabriela Tangled faz vestibular para Medicina.

A estudante, que é natural de Sarandi, noroeste do Rio Grande do Sul e mora atualmente em Passo Fundo, diz que a escolha pela área da saúde  vem da época em que ela acompanhava a sua avó, que passou por muitas cirurgias no coração. Por conta disso, a estudante passava muito tempo dentro de hospitais. “Eu comecei a me identificar e ver que eu poderia fazer isso para ajudar muitas pessoas. E eu também por ver que muitos médicos que não exercem a medicina por amor”. É a segunda vez  que ela presta o vestibular para medicina na Instituição e, no futuro, quer se especializar em cardiologia.

Vestibulanda Taíse Pasa acompanhada dos pais. Foto: Bruna Iopp
Vestibulanda Taíse Pasa acompanhada dos pais. Foto: Bruna Iopp

Outra candidata ao curso de Medicina é Taíse Pasa, 19 anos, natural de Sobradinho. Acompanhada dos pais, ela conta que já prestou vestibular para Fisioterapia e Engenharia Civil, mas nenhuma dessas chamou tanto a sua atenção. Vinda de uma família em que todas as primas são formadas na área, mãe da candidata conta que não foi uma surpresa a filha ter ido para esse caminho. ” Ela fica muito nervosa com a nossa presença, mas como dessa vez a distância é um pouco maior, viemos junto com ela”, relata a mãe.

O Laboratório de Produção Audiovisual, Laproa, ouviu os vestibulandos sobre suas opções na Unifra e o porquê da escolha dos cursos. [youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=NMFYug63gJs&feature=youtu.be” title=”https:%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch?v%3DNMFYug63gJs&feature%3Dyoutu.be”]