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Gilvan Ribeiro

Gilvan Ribeiro

Feira de Projetos do Design expõe dezenas de trabalhos dos alunos dos semestres finais e iniciais do Curso, inclusive o “Reciclador Industrial”, aparelho já premiado pela tecnologia para reciclagem de óleo

Sala de Exposições Angelita Stefani, Conj. III Unifra. Foto: Ana Carolina Grützmann Laboratório Fotografia e Memória.

A  14° Semana do Design está sendo realizado no Conjunto III da Unifra e vai até o dia 31, sexta feira. Ao todo vão ser ministradas 6 palestras e 11 oficinas que ocorrem durante a manhã e a tarde. Além dessas atividades, na sala de Exposições Angelina Stefani  acontece à feira de Projetos que vai expor os trabalhos dos alunos dos semestres finais do curso de Design, que continua até a semana seguinte.

Entre os 28 trabalhos  expostos, está em destaque o projeto da aluna Monique Rorato, que se classificou como finalista do “Prêmio Internacional Awards” de Design.

Aparelho premiado por transformar óleo de cozinha em sabão. Foto: Ana Carolinha Grützmann.

Monique projetou um equipamento que transforma o óleo de cozinha em sabão líquido. O “Reciclador Industrial”, como foi batizado, une a tecnologia em prol da sustentabilidade e tem a finalidade de auxiliar na reciclagem do óleo.

Já na sala 210 do prédio 16 estão os trabalhos dos alunos que cursam os semestres iniciais do Design. Ao todo são 64 projetos de variados temas.
As duas feiras  estão abertas para visitação até o dia 07 de setembro para visitantes da Unifra e de fora.  Horário, de segunda a sexta: 14h às 18h.

 

Nikelen Acosta Witter (centro), doutora em história pela UFF, e as debatedoras Monalisa Dias de Siqueira (UFRGS) e Ursula da Silva (UFPEL). Foto: Ana Carolina Grützmann

A 16° Jornada Nacional da Educação da Unifra chegou ao fim ontem (23),  e a leitura foi um dos temas abordados durante o dia.
A primeira conferência da tarde foi ministrada pela professora  Nikelen Acosta Witter, doutora em história pela UFF, e teve como debatedoras  as professoras Monalisa Dias de Siqueira(UFRGS) e  Ursula da Silva (UFPEL).

Nikelen Witter introduziu o tema “a leitura como memória do mundo” fazendo um levantamento histórico da evolução da escrita e do livro, relacionando-o com os processos da leitura. Ela faz uma análise da situação do Brasil e aponta as escolas como grandes responsáveis pelo desinteresse das crianças e dos jovens pela leitura. “A leitura não precisa necessariamente ser uma coisa pesada e chata. Na escola, ou o aluno lê aquilo que os professores oferecem ou ele será rotulado como um aluno que não gosta de ler”, afirma.

Ainda analisando o retrospecto da leitura em nosso país, Nikelen compreende que temos uma visão muito utilitarista da leitura. ‘’Você lê para passar no concurso, ou no vestibular. Acho que temos que ler por prazer e só assim vamos conseguir nos identificar e criar gosto pela leitura”.

Ao citar suas próprias experiências do colegial, a professora diz que aprendeu a ler longe da escola, buscando aquilo que lhe causava interesse, e fez um alerta sobre a imagem elitista do que se criou do livro no Brasil. “Isso causa um afastamento do público comum às livrarias, pois o cidadão comum não se sente convidado, ou até mesmo capaz de frequentar o ambiente literário.”

 

 

A  XIV edição da semana do Design acontece de 27 a 31 deste mês. O objetivo do evento é promover reflexões acerca do design, além de revelar e fornecer informações sobre empresas e tendências atuais ligadas ao meio profissional e acadêmico.

As palestras e atividades sociais vão ser realizadas no Salão Acústico no prédio 14, onde ocorrerá também uma feira de Projetos na Sala de Exposições Angelina Stefani. A feira vai expor os trabalhos dos alunos que estão nos semestres finais do curso de Design.

Segundo a professora Daniele Ellwanger vão ser expostos cerca de 20 projetos e no final da feira, uma comissão de professores escolherá os melhores trabalhos para serem premiados. Os projetos dos alunos dos semestres iniciais do Design estarão na sala 210 do prédio 16. Os trabalhos das duas feiras  vão permanecer disponíveis para visitação por duas semanas, dos dias 27 de agosto a 07 de setembro.

Para realizar sua inscrições, acesse o link:   http://www.unifra.br/eventos/semanadesign2012/fazer_inscricao1.asp

Esta foi a pergunta tema do 10° Fórum de comunicação da Unifra que terminou na última sexta feira (17). Durante três dias, algumas discussões se pautaram em tendências do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda.
Hoje vivemos em plena era do bombardeio de informações que nos chegam por plataformas diversas como jornais, revistas, encartes, folhetos, e-mails, sites de notícias e de relacionamento.
Muitos são os benefícios deste fenômeno e também surgem muitos problemas que se refletem na esfera social. Nem os grandes especialistas têm respostas definitivas para a questão, mas algumas previsões e pistas foram destacadas no evento, por profissinais e acadêmicos.
Afinal, até onde a comunicação vai nos levar?

Espero que a comunicação nos leve para um mundo mais justo, com mais oportunidades para todos e sem discriminação, que ela nos ajude a propagar a democracia.
Felipe Alvares, Músico e produtor audiovisual.

A comunicação é o elemento principal da nossa sociedade. Hoje cada um é dono do seu meio de comunicação. Somos a primeira sociedade que se comunica com o mundo todo em tempo real.” Juremir Machado, Jornalista e professor da PUC/RS.

O ser humano adora se comunicar. A comunicação vai ir até onde o último ser humano for.” Roberto Tietzmann, professor da PUC/RS.

‘’Precisamos atribuir à comunicação um sentido humano. Espero que o jornalismo nos conduza para este sentido mais humanizado do comunicar. ’’ Celso Schröder, professor da PUCRS e presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Acredito que ela nos levará cada vez mais perto de novas e avançadas tecnologias. Espero que o fazer  jornalismo não acabe, pois hoje qualquer um pode produzir notícias, mas a garantia da veracidade das matérias veiculadas está nas mãos do jornalista.”
Tiéle Abreu, acadêmica do 4º semestre de jornalismo.

“As novas tecnologias de comunicação nos obrigam cada vez mais a sentir dependentes dos dispositivos móveis para estabelecer contato, e a velocidade das mensagens nas mídias convergentes muitas vezes impede a imersão em conteúdos mais densos, proporcionando uma comunicação mais superficial entre as pessoas.” Maiquel Machado, acadêmico de jornalismo.

Duas palestras aqueceram a primeira noite do Fórum de Comunicação da Unifra que comemora o décimo ano do curso de Jornalismo e do curso de Publicidade.

Professor Juremir Machado na abertura das palestras do Jornalismo. Foto Ana Carolina Grützmann. Laboratório de Fotografia e Memória.

 

Na primeira etapa da noite, Juremir Machado da Silva, introduziu o tema “A pesquisa e a produção acadêmica em Jornalismo”. O jornalista que também é Doutor em Sociologia pela Sorbonne Paris V e coordenador do curso de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC/RS abordou a pesquisa acadêmica na área da comunicação social. Ele também fez reflexões sobre o verdadeiro papel do jornalista na sociedade. Para o professor Juremir, é preciso tirar a lente para enxergar a realidade de uma forma mais ampla e ir além do senso comum. “É tarefa do jornalista desvendar o lado escondido, o lado da sombra, revelar aquilo que incomoda, ele deve ser um inimigo do banal”, argumentou.

 

O palestrante Roberto Tietzmann fala sobre tendências em cinema. Foto Ana Carolina Grützmann. Laboratório de Fotografia e Memória

Após o intervalo, foi a palestra do Professor universitário da PUC/RS Roberto Tietzmann, que falou dos caminhos e das tendências para produção cinematográfica e audiovisual, além de fazer uma análise do cenário atual do cinema brasileiro. “Atualmente vivemos uma crise no cinema nacional, apesar de produzirmos material de alta qualidade, ainda não temos uma cultura que valorize as produções locais”, comentou Tietzmann.

Nesta quinta-feira a programação das palestras à noite é a seguinte:
18h25min às 20h10min Comunicação organizacional e estratégica: tendências e desafios, com ELISÂNGELA MORTARI –
20h30min às 22h10min – Notícia do Século 21: mudou o jornalismo ou mudou o rádio?, com LUIZ ARTUR FERRARETTO

O Fórum de Comunicação vai até esta sexta-feira e a programação completa pode ser conferida no site

Oficina de Produção sonora para audiovisual no Fórum de Comunicação. Foto Yuri Weber. Laboratório de Fotografia e Memória.

A oficina de Produção sonora para Audiovisual, com Felipe Alvares, deu inicio às atividades da tarde, neste primeiro dia do 10° Fórum de comunicação da Unifra. O mestrando em Educação e graduado em Música pela Universidade Federal de Santa Maria abordou a importância do domínio das técnicas em audiovisual para a área da comunicação social. “É muito importante o comunicador dominar a linguagem e as técnicas básicas do audiovisual para ampliar as capacidades de produção do material, podendo assim convencer ou agradar com mais eficiência o público pretendido”.
Na primeira etapa da oficina, Felipe introduziu as características e técnicas de uma produção audiovisual e depois fez exercícios práticos com os participantes. Para o músico Felipe, o mercado audiovisual vem ganhando espaço no Brasil através da popularização das ferramentas de produção midiática.  “A democratização do acesso às novas tecnologias de comunicação foi o principal impulso para o crescimento deste mercado’’.

Neste primeiro dia de evento teve ainda mais duas oficinas na área de Publicidade e Propaganda: Fotografia publicitária + maquiagem profissional: em busca de resultados, com George de Salles e Célia Maschmann.
Embalagem: alma do produto? Com Giuliano Cago.

Confira as oficinas do segundo dia (16), esta quinta-feira:

Jornalismo:  Oficina de Fotojornalismo com Andrea Graiz.

Publicidade e Propaganda: Quadrinho Expresso com Oscar Freitas e Thiago Krening.
Como defender uma ideia criativa com Fábio Bernardi.
Literatura infantil e semiótica: rede de significados das imagens com Marilia Nunes.
Todas as oficinas têm ínicio às 14 e vão até às 18 h.