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Nos dias 25 e 26, a XVI Jornada Científica foi promovida pelo curso de Jornalismo. A Jornada ocorreu no Salão Acústico do prédio 14, no conjunto III do Centro Universitário Franciscano. 

Em relação às pesquisas, Glaíse Palma, responsável pela coordenação do Laboratório de Pesquisa em Comunicação (Lapec), destaca que o contexto midiático atual está refletido nos trabalhos desenvolvidos. “Na turma deste semestre, aparece muito o audiovisual, os games e a Netflix, por exemplo. Vivemos a cultura do audiovisual e isso se reflete nas pesquisas”, observa. Dos 15 trabalhos dos acadêmicos matriculados em Trabalho Final de Graduação I, nove abordam o audiovisual de alguma forma. 

Segundo a professora Glaíse, “a Jornada ocorre todo semestre, e participam apresentando trabalhos todos os acadêmicos do sétimo semestre que estejam cursando o TFG I. Para cada trabalho apresentado há um avaliador correspondente, um professor que lê o trabalho e busca contribuir com a construção da investigação”, explica. A professora declara que a importância da Jornada se demonstra no intercâmbio de ideias e no compartilhamento das investigações em andamento. “Por meio da Jornada é possível aos alunos saberem as áreas de pesquisa dos professores, os temas que estão sendo pesquisados, as bibliografias que podem ser consultadas para estudar determinado tema”, comenta. O resultado é uma troca de ideias e a construção de conhecimento coletivo, conforme afirma Glaíse.

Texto: Tiago Teixeira para a disciplina de Jornalismo Digital I

A Jornada Científica de Jornalismo, que aconteceu nos dias 25 e 26, atraiu acadêmicos de todos os semestre para as apresentações dos trabalhos de TFG. Entre o público estava o aluno Maurício Galarça do 4º semestre que afirma que “a Jornada contribui positivamente para que os alunos conheçam assuntos novos, como o trabalho do Iuri sobre News Games, que, provavelmente, serão tendências para o nosso futuro.”

O acadêmico Luciano Coletto, do 1º semestre, considera a jornada importante no que diz respeito a integração entre o pessoal do primeiro e últimos semestres, pois assim podem ter uma “base” de como será a apresentação do TFG, assim como ajuda com as idéias do que falar e qual assunto escolher. Já Luiza Rorato, acadêmica do 3º semestre, acredita que o evento faz com que os alunos de outros semestres se sintam mais próximos do Trabalho Final de Graduação, em que se pode ver como é fazer e apresentar o TFG I. “A  experiência é muito boa porque a gente tem uma visão dos trabalhos que estão apresentando e tem uma base de como começar o nosso, dos primeiros passos”, comenta. 

Ariel Portes, aluno do 2º semestre, diz que é importante para quem está no início da faculdade já direcionar o tema,focar no veículo que irá analisar, procurar um professor com que se identifique e até enfrentar o nervosismo quando chegar a sua vez. “Eu, no segundo semestre, já começo a ter noções de ideias para quando vier a minha vez de apresentar. Acho muito válido e sempre que posso venho assistir, porque isso sempre contribui, independente do semestre que esteja, nos faz refletir e ter mais ou menos uma ideia do que esquematizar para o futuro”, diz.

Texto: Bibiana Iop e Mariana Olhaberriet para a disciplina de Jornalismo Digital I

Terminou nesta quarta-feira (26) a Jornada Científica de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. A atividade ocorreu, nos dias 25 e 26, no Salão Acústico do Prédio 14, e contou com a presença de professores e acadêmicos do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. O público prestigiou às apresentações dos Trabalhos Finais de Graduação I (TFG I) dos alunos o sétimo semestre, auxiliados por seus orientadores, e avaliados por professores do curso. Nas duas noites de Jornada foram apresentados de 15 trabalhos, que abordaram diferentes áreas do Jornalismo e da Comunicação, como jornalismo digital, mídias sociais, telejornalismo, radiojornalismo, ética jornalística, assessoria de imprensa e audiovisual.

De acordo com a coordenadora do Curso de Jornalismo, professora Sione Gomes, o principal objetivo da Jornada é compartilhar os trabalhos, o que está sendo estudado pelos alunos. Para os acadêmicos é a possibilidade de clarear as suas propostas, e principalmente, ter a oportunidade de ouvir contribuições a partir de um olhar externo. Segundo Sione, a expectativa a respeito do evento era de que os alunos realmente trouxessem bom andamento nos seus trabalhos e que o público presente aproveitasse esse momento para ter mais aprofundamento na pesquisa.

Conforme a professora Glaíse Palma, do Laboratório de Pesquisa em Jornalismo, a finalidade da Jornada é contribuir para formar um ambiente acadêmico propício à pesquisa. Ela ressaltou que o TFG é para muitos o primeiro contato com envolvimento em uma pesquisa. É importante apresentar e ouvir críticas construtivas. A professora também afirmou que é fundamental a participação dos alunos de outros semestres, pois é uma preparação para já ir conhecendo a bibliografia, as linhas de pesquisa dos professores. Um momento para todos crescerem, desde os alunos do primeiro semestre que já vão tendo contato, até os dos últimos semestres que analisam a apresentação dos colegas.

Texto: Gabriele Braga, Luísa Peixoto e Milena Camillo para a disciplina de Jornalismo Digital I

 

Observatório da mídia CS-02Pouquíssimas coisas conseguem atrair mais interesse que uma história bem contada, daquelas que detêm a capacidade de aglomerar pessoas ao redor do narrador, de forma que permaneçam até o desfecho. O ser humano é um ser curioso, e o gatilho que aciona essa curiosidade pode variar. Mas as histórias, arrisco dizer, são uma unanimidade. Mistério, morte ou uma reviravolta envolvendo um personagem são os pontos altos de uma boa trama, e isso tudo é potencializado quando ela é real. A realidade tem nuances que ficção nenhuma consegue imprimir.

No Washington Post, em 1972, uma dupla de jornalistas iniciava uma investigação que revelaria o Caso Watergate e determinaria o processo de impeachment do presidente republicano Richard Nixon dois anos mais tarde. Bob Woodward e Carl Bernstein seriam vividos por Robert Redford e Dustin Hoffman no filme “Todos os Homens do Presidente” (1976), multipremiado e aclamado pela crítica, baseado no livro homônimo de ambos. Novamente, a realidade estava um passo à frente da ficção. O processo todo tornou aquele um momento célebre para o Jornalismo; não é sempre que a mídia trabalha de forma transparente e ética em meio a um processo de destituição de um presidente, se é que vocês me entendem. E agora, diante de um processo de impeachment à brasileira, eis que surge o Hamburgergate.

Para quem esteve em coma nas últimas semanas, os amigos Zé (Soares, dono do blog “Do Pão ao Caviar”), Bel (Pesce, empreendedora) e Léo (Young, vencedor da última temporada do reality show culinário Masterchef) resolveram apostar no crowdfunding como forma de financiamento do projeto do trio: a hamburgueria Zebeléo. O que deveria ser um sucesso de publicidade por utilizar como garoto propaganda Léo Young, um dos queridos do público e vencedor do Masterchef há menos de uma semana até aquele momento, acabou se transformando em um colossal tiro no pé, tendo viralizado em poucas horas. As críticas ao trio foram várias: desde ao fato de não terem demonstrado um projeto consistente durante o longo vídeo de apresentação, passando pelas informações desnecessárias nele contidas, pelas formas polpudas de financiamento com premiações esquisitas aos contribuintes descritas no site Kickante, até ao fato de que eles não precisariam utilizar o sistema crowfunding pela boa condição financeira de todos ali. A internet não haveria de perdoar tamanha patacoada. Mas o capítulo mais interessante ainda estava por vir.

Após ter feito um vídeo a respeito do fiasco da hamburgueria em seu canal, o youtuber Izzy Nobre recebeu uma enxurrada de comentários como resposta, entre críticas e incentivos a pesquisar mais sobre a figura da empresária, que, para algumas pessoas mais desconfiadas, soava como uma charlatã do empreendedorismo de palco. Referências sobre ela na internet não faltam: digitar “Bel Pesce” no Youtube, por exemplo, levará, antes mesmo do canal da jovem, às suas entrevistas em programas de rádio, em vlogs sob empreendedorismo e até mesmo no talk show The Noite, do SBT, apresentado por Danilo Gentili. Não é para menos: há algum tempo Bel vem se destacando no ramo sob a alcunha de A Menina do Vale. Palestras, coaching, livros, toda a reputação profissional dela se deve, em grande parte, ao currículo obtido no Vale do Silício, o maior polo tecnológico mundial situado no estado norte-americano da Califórnia. Lá, consta em seu currículo que foi co-fundadora de algumas empresas após ter se graduado no Massachussets Institute of Technology (MIT), onde teria angariado cinco diplomas, segundo ela mesma, entre majors e minors.

Durante a pesquisa, alguns detalhes chamaram a atenção de Izzy: o principal deles tinha a ver justamente com os diplomas. Morando há alguns anos no Canadá, o vlogueiro é familiarizado com o processo adotado na América do Norte para o ensino superior. Aqui está a explicação do mesmo em um de seus textos: “Nos EUA/Canadá, o processo de formação acadêmica permite que as disciplinas eletivas (ou seja, aquelas que não são diretamente fundamentais para o seu diploma) se agreguem de forma que você pode ser dito um mini-especialista num determinado assunto que foge da sua área principal, mas é também do seu interesse. Por exemplo: tenho um amigo que é formado em Biologia (ou seja, esse é o seu ‘major’; ele é biólogo, essa é a área de enfoque da sua carreira acadêmica e seu título), com um ‘minor’ em Psicologia. Ele não é um psicólogo e nem pode se meter a diagnosticar ninguém; ele tem apenas conhecimento superficial dos fundamentos da psicologia”. Por que Bel dizia então ser graduada em cinco áreas diferentes, sendo que não o era? E não era um simples engano cometido uma vez: fora dito em todas as suas entrevistas, constava em seu site pessoal. Constava inclusive no site da UNICAMP. Foi o alerta vermelho.

Izzy Nobre não é jornalista. Segundo o seu blog pessoal, sequer é formado. Descreve-se apenas como “nerd”, sendo games, tecnologia e cotidiano os temas recorrentes de seus vídeos no Youtube. Algumas vezes se aventura ao falar sobre Política e polêmicas na internet. Possui uma característica comum aos “nerds”: a curiosidade e a dúvida próprias do método racionalista científico. Através disso, percebeu o óbvio: não poderia confiar nas informações que Bel Pesce fornecia sobre ela mesma e que, até então, era a única fonte que atestava o seu currículo, por inacreditável que possa parecer. Foi quando descobriu o que já suspeitava: Bel não fundou a Lemon, – como também constava em seu currículo – empresa que foi vendida por milhões de dólares sem que ela recebesse qualquer fatia do bolo. E, a partir daqui, o castelo de cartas ruiu violentamente: ela também não trabalhou em diversos lugares que disse ter trabalhado. Foram tantas as farsas descobertas nessa investigação simples, que passou a ser mais fácil descrever o que Bel Pesce realmente fez.

O resultado de toda essa polêmica foi quase que instantâneo, como manda o figurino da internet, e bastante destrutivo para a jovem. Passado um mês desde o dossiê levantado por Izzy Nobre, a página pessoal de Bel Pesce no Facebook continua a receber uma avalanche de críticas nos comentários de cada nova postagem, inclusive de antigos admiradores da moça. Todas as tentativas de explicar os acontecimentos – sem um mea culpa explícito, diga-se de passagem – foram um fracasso, só pioraram a situação. Para ela, a moral da história parece um tanto quanto óbvia: é bem mais fácil trabalhar com a verdade. Para o Jornalismo, no entanto, é ambígua. É difícil fazer um panorama generalizado, mas parece que, como área social que é, de estabelecimento de conexões, volta e meia recorre à crença no que está posto. A quantidade de informações disponíveis no banco de dados da internet se choca com o imediatismo, com o prazo, com a impaciência. A investigação minuciosa e cuidadosa do jornalismo de excelência é praticada por uma minoria, até porque a condenação antecipada é também uma marca do quarto poder. Nessa terra de ninguém que é a sociedade super conectada, a busca pela informação deixa lacunas que serão, volta e meia, preenchidas por sujeitos fora do meio jornalístico. O que já se viu com os furos de reportagem poderá e deverá acontecer com o processo investigativo. O limite é a curiosidade humana.

Matheus Oliveira

Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo

 

Observatório da mídia CS-02A visão que outros países têm em relação ao Brasil muitas vezes é chocante. Para alguns, somos o país do futebol. Para outros, o país do carnaval e da “bunda de fora”. Da gandaia. Do jeitinho. O que realmente importa, ao percebemos dentro deste contexto histórico, que nossa imagem para os gringos é marginalizada.

Em um país com tantas riquezas, permitir que sejamos vistos como marginais, favelados e ladrões aproveitadores não seria justo. É nesta hora que nos ocorre uma pergunta pertinente: de onde vem esta construção de imagem? Se você observar, vai perceber que muitas vezes são nossos próprios jornais que dão aos países vizinhos o estereótipo do Brasil.

Os noticiários de televisão chegam a dar medo. Você coloca na emissora local e lá vem uma enxurrada de notícias negativas. Mortes, assaltos, estupros, vandalismo, ódio gratuito. São tantos temas pesados que esquecemos que coisas boas também acontecem por aqui. Acredito que a mídia deve dar espaço para este tipo de notícia, mas não massacrar o telespectador como vem sendo feito. As notícias mais relevantes dos telejornais são os casos de violência ou os escândalos políticos, que vêm contribuindo significativamente para manchar nossa reputação. Os investidores não nos veem com bons olhos. A Copa do Mundo e as Olimpíadas nos retrataram perfeitamente qual a opinião dos outros países em relação ao que é noticiado mundo à fora.

A distorção de imagem afeta o turismo em cheio. As notícias refletem a fragilidade do comando político, o despreparo em manter um sistema de segurança que funcione e a falta de investimento em segurança nos remete à precariedade da educação. Sabemos que falta sanar muitas deficiências, mas estampar nossos problemas nas grandes telas também não vai mudar esta realidade.

Em minha mera opinião, acredito que, o telespectador precise de informação bem apurada, verídica e de fácil acesso. Jornalismo bem feito, que vá em busca de temas e assuntos que mostrem a sociedade, nossos problemas, e, ao mesmo tempo, deem espaço para notícias mais alegres e prazerosas de assistir. Que exista discernimento em saber a hora adequada para transmitir cada matéria. Que o telespectador volte a ter aquele velho gosto por assistir ao jornal. Que sentar em frente à televisão seja um momento de descanso e de aprendizado.

14269377_956954634415458_425496450_nWillian Ignácio, 27 anos. É estudante de jornalismo. Gosta de livros, café bem forte e quente, como a vida deve ser. Autêntico e de personalidade marcante. Prefere uma boa conversa com os amigos ou um filme no sofá a uma balada de final de semana. É apaixonado pela vida, e pela liberdade.

*Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo

Observatório da mídia CS-02“Xenofobia é o ato de desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do país.”

A proibição do burkini começou em algumas praias da França, onde mulheres foram hostilizadas ao usarem a roupa de banho em público. Isso foi o suficiente para começar um debate sobre o uso do burkini. A peça, criada pela libanesa Aheda Zanetti, cobre o corpo como uma burca, deixando rosto,mãos e pés de fora. A estilista defende que a roupa foi feita para dar oportunidade as mulheres frequentarem a praia sem irem contra sua fé.

Já o primeiro ministro francês Manuel Valls classifica o burkini como uma peça que se baseia na “escravidão feminina”.

Foi preciso a intervenção da ONU para que prefeitos de cidades litorâneas na França liberassem o uso da roupa de banho.

A população francesa tem opiniões diferentes, existem aqueles que apoiem o uso do burkini, mas também aqueles que concordam que a proibição precisa continuar.

Para assegurar uso de burkini nas praias francesas, ONU teve de intervir (Foto: Reprodução)
Para assegurar uso de burkini nas praias francesas, ONU teve de intervir (Foto: Reprodução)

No final das contas, o que implica o uso do burkini? Para as mulheres que seguem a religião muçulmana, isso significa a liberdade de ir à praia, além de ser avanço no estilo de vida e no modo de pensar. Para alguns franceses, é uma afronta ao seu estilo de vida liberal e uma retrograda nos dias atuais.

O que fica evidente com as proibições é o medo instalado que os franceses têm a respeito dos muçulmanos. E com isso é apresentado ao mundo, grandes atos xenofóbicos. Ao retirarem mulheres que usam o burkini das praias, os franceses vão contra tudo o que mais prezam, como liberdade de expressão e o direito de ir e vir.

Com os acontecimentos na França, as vendas do burkini aumentaram. Até mulheres não muçulmanas resolveram aderir à moda, como uma forma de apoiar aquelas que precisam utilizar a roupa na praia.

Eduarda Garcia

Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética Jornalística

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Combustível é feito a partir de etanol e perfumes apreendidos (Fotos: Francine Antunes)

A Delegacia da Receita Federal em Santa Maria possui diversas parcerias com os órgãos públicos no município e região, como a  Usina Piloto do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para solucionar um problema em relação ao descarte sustentável de mercadorias apreendidas e também utilizar os equipamentos da usina, as instituições criaram um projeto em 2011 que consiste na produção de etanol a partir das bebidas alcoólicas e perfumes apreendidos. O produto resultante é utilizado no abastecimento de veículos oficiais e higienização.

Confira vídeo onde as destinações ambientalmente sustentáveis entre Receita e UFSM são citadas.

EDIT_DSC_0257[1]O sucesso do projeto pôde ser comprovado ao ser destacado entre as iniciativas finalistas do 20º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, que serão apresentadas na cerimônia de premiação em Brasília no dia 20 deste mês. Representando a iniciativa “Destinação ambientalmente adequada de resíduos provenientes da destruição de bebidas apreendidas pela Receita Federal”, inscrita pela Delegacia da Receita Federal em Santa Maria, estarão presentes na cerimônia o delegado Araquém Ferreira Brum e o membro de equipe e analista tributário João Flávio Chaves Mendonça. Mais detalhes do projeto: destinação ecologicamente correta, o processo e utilização do produto final.

Dos 102 projetos válidos por atenderem aos critérios estabelecidos no regulamento do concurso 11 são finalistas, sendo a iniciativa gaúcha a única do Ministério da Fazenda nesta edição. O Concurso Inovação, realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), tem como objetivo estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal e valorizar os servidores públicos que atuam de forma criativa. A visibilidade que o concurso proporciona ao projeto realizado entre as instituições do município serve de modelo e ganha prestígio no território nacional, fazendo com que outras unidades tenham conhecimento destas iniciativas comprometidas com o meio ambiente e com a sustentabilidade. No site do Enap é possível conferir as 11 iniciativas finalistas do 20º Concurso Inovação.

Redação e fotos: Francine Antunes

Edição: professor Maurício Dias (Jornalismo Digital I)

Desde o dia em que fiquei atento durante meia hora ouvindo meu amigo contar uma história, que só envolvia gente corrupta e abuso de autoridade, e que, na verdade, era que um sonho. Ele só percebeu quando o relógio despertou pela manhã e tinha de levantar para trabalhar. Veio um turbilhão de sentimentos com a brincadeira. Era raiva e ao mesmo tempo alegria em saber que tudo não passava de uma brincadeira.

Encaixo está história do nosso cotidiano, do entrar em uma rede social a abrir um jornal. Na mídia, a gente só vê o confronto, a condenação, a crítica. O lado negativo assombra a mídia brasileira. Nas manchetes não faltam assassinatos e corrupção.

As redes sociais viraram um centro de críticas. Não faltam pessoas mal esclarecidas para repercutir negativismo no seu post, corruptos criticando corrupção. Cadê a consciência que temos que ter tempo pra nossa grama e mantê-la verdinha e cortadinha, para não cobiçar a do vizinho.

A opinião pública se formando por trás do que a mídia mostra. Mídia tendenciosa em seus interesses. Esta na hora do despertador brasileiro tocar. A gente precisa levantar da cama e arrumar a bagunça. A política pública precisa funcionar. O jornalismo também precisa atuar melhor nas apurações, ser feito de forma ética, mas também preocupado com o atendimento ao interesse público.

Não acho que a solução seja apenas confrontar, mas precisamos defender o jornalismo, despertar no mercado o que se aprende na academia.

11738081_849775708432946_7064593028884706523_nLucas Cirolini

Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo

 

Em relação à cobertura dos jogos 2016, por parte da mídia em geral e da Rede Globo em especial, em minha opinião, podia ter aproveitado mais os dias de Olimpíadas no Brasil para criar pautas diferentes. No começo da cobertura dos jogos, o foco se baseava apenas nas modalidades em que o Brasil era favorito ou tinha grande chance de medalha, como o futebol masculino, que buscava o ouro inédito, o vôlei feminino, que pleiteava o tricampeonato, a ginástica, que tinha o atual campeão olímpico nas argolas, Artur Zanetti, e o judô, que tem tradição e trouxe nos últimos anos medalhas para o Brasil.

As Olimpíadas desse ano serviram para que a cobertura nos próximos jogos não se resuma apenas a certos esportes. A atenção precisa ser compartilhada e dividida entre outras modalidades. Para se ter uma ideia da falta de atenção que Globo deu à cobertura dos jogos, lembro-me de dois atletas que ganharam destaque após a conquista de medalhas: Thiago Braz, do salto com vara, medalhista de ouro nos jogos, e o boxeador Robson Conceição, vencedor do primeiro ouro do Brasil nesta modalidade. Dois atletas que, após as conquistas, ganharam espaço e destaque na mídia. Esses são apenas dois exemplos de muitos que poderia citar, já que a mídia em geral, e a Rede Globo principalmente, costuma destacar os esportes coletivos com históricos de conquistas, como o futebol e o vôlei.

Diante disso, gostaria de ressaltar que a mesma atenção que a imprensa dá para o futebol, por exemplo, deveria dar a outros esportes, principalmente, durante as Olimpíadas, pois se trata do maior evento de esporte mundial. Para melhor cobertura, o ideal seria tratar todos os esportes com o mesmo interesse que os esportes mais conhecidos, para satisfazer o público, que, de quatro em quatro anos, tem a oportunidade de acompanhar um rol de modalidades. É importante trazer para o público o conhecimento de cada esporte, durante e antes do evento, resgatar a história e explicar as regras dos esportes olímpicos, já que muitos não costumam ou não têm oportunidade de acompanhar certas modalidades fora do período dos Jogos.

14269446_872722112857710_136072733_nMauricio Mello, 22 anos. É estudante de Jornalismo. Apaixonado por futebol. Gosta de praticar esportes e assistir a filmes e séries. Nos finais de semana, gosta de se reunir com a família e sair com os amigos. É torcedor fanático do Grêmio.

*Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo

Observatório da mídia CS-02Em meio a rótulos, estereótipos e padrões criados por uma sociedade machista, as mulheres vêm quebrando paradigmas e mostrando que “Lugar de mulher é onde ela quiser, sim senhor”.

    A busca pelo direito de exercer a feminilidade sem ser chamada de “gostosa” ou de ouvir, em casos de estupro, “Ela estava pedindo”, são apenas grãos de areia para quem tem de lutar todos os dias pela igualdade de gênero. Quando falamos em sociedade machista, estamos tratando da soberania masculina e do olhar preconceituoso da população brasileira em relação às mulheres. É uma questão cultural. A imagem da mulher é sempre rotulada, sempre vista como quem vai cuidar da casa, dos filhos. Quem vai ao mercado e passa a vida esquentando a barriga no fogão, enquanto o esposo trabalha fora para sustentar a família. Estes são tempos que não voltam mais. Hoje as atividades rotineiras do lar não são suas únicas prioridades. A independência e o empoderamento feminino ganham mais força com a ascensão da mulher na política.

Vistas como o sexo frágil, elas têm ganhado o terreno que por muito tempo fora o mundo particular dos homens. Ainda que com relutância seja por parte dos partidos, ou pela imagem que a mídia cria da mulher, é considerável o crescimento das mulheres neste segmento. Pensar em política, em comandar um país sempre nos remete a uma ideia de força, de pulso firme no setor econômico. É claro que isso não combina com mulheres. Lá se vai mais um clichê. Mentalidade pequena de quem não acredita que o prédio da esquina foi uma mulher quem arquitetou o projeto ou que o mestre de obras era “mulher”. Há quem diga que elas querem tirar o lugar dos homens. Engana-se quem pensa deste modo. Elas querem apenas ser valorizadas por sua capacidade. Por não serem tão frágeis quanto você supunha. Não querem rótulos, esteriótipos e muito menos terem suas vidas privadas colocadas em questão em meio uma campanha para concorrer a um cargo.

Sempre lembro de uma frase que diz assim: “Atrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher”. As mulheres do século XXI não precisam mais ficar escondidas na sombra de seus homens, aprenderam que inteligência impõe respeito. É destas mulheres inteligentes que estamos falando. Da capacidade de unir a sensibilidade, o carinho, a força e a liderança exatamente na dosagem certa. Estamos falando da mulher real, não da ilusão que a mídia cria em nossas mentes. Uma distorção, um esteriótipo de capa de revista. Fútil é o que eles querem que pensamos. Astutas e corajosas. É assim que as vejo. Lutando pelo direito ao corpo que é seu. Lutando para não sofrer violência doméstica. Para não ser estuprada, por um ou trinta homens. Buscando a todo tempo que a sociedade se dispa dos preconceitos, abandone o falso moralismo nos discursos contra as feministas. De olhos vendados o povo foi as ruas pedindo por impeachment. Pela primeira vez na história deste país, uma mulher havia chegado à presidência. Mais uma vez venceu a alienação midiática, o machismo, o sexismo e a falta de informação verdadeira.

 Não vamos permitir um retrocesso. Precisamos de mais mulheres no poder, mais mulheres comandando. Precisamos de igualdade de gênero. O cidadão precisa perceber que sem a mulher, nada se contrói. Lutemos para dar à elas o empoderamento. Para que o grito seja de liberdade, não de dor. Que a mulher que hoje ganha o mundo, possa conquistar também o respeito ao seu corpo, ao seu gênero e a sua essência. Está aí estampado para quem quiser ver. Lei Maria da Penha, vagão rosa ou táxis para mulheres não é a solução. Pais eduquem seus filhos para quando passar por uma mulher na rua independente da maneira como ela esteja vestida, da raça, cor, etnia, que ele possa ver ali, um ser humano igual a ele, dotado de capacidade e com os mesmos direitos.

14269377_956954634415458_425496450_nWillian Ignácio, 27 anos. É estudante de jornalismo. Gosta de livros, café bem forte e quente, como a vida deve ser. Autêntico e de personalidade marcante. Prefere uma boa conversa com os amigos ou um filme no sofá a uma balada de final de semana. É apaixonado pela vida, e pela liberdade.

*Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo