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Paola Saldanha

Paola Saldanha

Os primeiros vestibulandos começam a deixar os prédios no Vestibular de Inverno 2017. Após responder as 50 questões e produzir a redação, os estudantes agora aguardam até as 18h30 para conferir o gabarito e o próximo dia 23, quando o listão será divulgado.

Diulia tenta ingressar no curso de Enfermagem. Foto: Pedro Gabriel Cardoso/LABEM

Enquanto isso, os futuros universitários conversam sobre as primeiras impressões do vestibular. Diulia Eichner, 17 anos, tenta ingressar no curso de Enfermagem e considerou a prova difícil. “Achei complicada, mas a temática da redação interessante”, considera.

Juan Marchi, 18 anos, tenta ingressar no mais novo curso da instituição, Tecnologia em Jogos Digitais. “Busquei pela Unifra por ser

Juan é vestibulando do curso de Tec. em Jogos Digitais. Foto: Pedro Gabriel Cardoso/LABFEM

a única que oferece curso na área que eu quero”, ressalta. O vestibulando julgou a prova fácil e a temática abordada pela redação como uma discussão atual e pertinente.

Ana Julia quer ingressar no curso de Medicina. Foto: Pedro Gabriel Cardoso/LABFEM

Para Ana Júlia Baruffi, de 17 anos, a prova foi acessível. “Agora é só esperar o resultado”, diz a vestibulanda de Medicina, que veio de Passo Fundo e pela primeira vez realiza o vestibular.

Logo mais, às 18h30, os estudantes podem conferir o gabarito no site unifra.br . Já o listão dos aprovados será divulgado no dia 23 de junho, às 15h, no Conjunto 3 e às 16h no site da instituição.

Por Deivid Pazatto e Paola Saldanha

“Nesse momento histórico, político, econômico que nós estamos vivendo, acreditamos que a transformação deverá vir pela nova leva de lideranças que estão se formando com a competência de conhecimento, coragem, transformação e engajamento na vida nacional. Elas têm esse compromisso de ajudar a conseguirmos tempos de gestão e governo mais dignos para nosso país. Nós merecemos”. Essa são as palavras da Reitora Ir. Irani Rupolo, que concedeu entrevista coletiva durante o Vestibular de Inverno 2017. A reitora destacou pontos relacionados ao posicionamento da Instituição na formação profissional e pessoal dos acadêmicos.

Reitora Iraní Rupolo enfatizou a renovação de metodologias e a criação de novos Cursos. Foto: Juliano Dutra/ LABFEM

Grau de excelência e destaque nacional

Em 2017, o Centro Universitário Franciscano recebeu nota 4 do Minisério da Educação (MEC). Para a Ir. Iraní Rupolo, esse é resultado de um constante trabalho de renovação e qualificação de profissionais e metodologia de trabalho, que visa ao investimento nos jovens como cidadãos. “Essa repercussão é uma conquista também de caráter educacional, da cidade e das nossas instituições, de ensino básico e superior”, declara.

O Vestibular de Inverno 2017 conta com mais de três mil inscritos, de mais de 20 estados brasileiros. Para a Reitora, os vestibulandos buscam pela instituição em função do oferecimento de novos propósitos. “É uma atividade permanente de atenção ao que é necessário aos alunos. Um tensionamento que nos desinstala, que nos faz perceber novas necessidades e novos propósitos”.

Ainda no que diz respeito a inovação e destaque, o curso de Medicina completa três anos e já é o mais concorrido do Centro Universitário Franciscano, com mais de 60 candidatos por vaga. Conforme a Ir. Iraní Rupolo, a avaliação positiva também pode ser feita na retenção dos acadêmicos, pois o grau de evasão nos cursos, em especial, Medicina, é baixo.

O curso mais novo da instituição, Tecnologia em Jogos Digitais, é o resultado de um ano de preparação e mais uma ação de modernização da Unifra. “Um curso de bacharelado muito tradicional já não atende às necessidades atuais. Estamos projetando mais dois para o próximo ano, isso significa uma atenção às necessidades da realidade do trabalho hoje”, afirma Ir. Iraní Rupolo.  De acordo com a Reitora, o Curso foi elaborado para atender demandas tecnológicas, artísticas, culturais e de gestão.

Uma nova Universidade

O Centro Universitário Franciscano passa por um processo de transição para Universidade. A Reitoria afirma que em função do atual cenário político,  os trâmites relacionados ao procedimento são mais lentos. Porém, a previsão é de que dentro de um semestre a última fase de avaliação ocorra. Até 2018, a instituição passará de Centro Universitário para Universidade.

 

Prova do Vestibular de Inverno 2017 da Unifra começa às 13h30. Foto: Pedro Cardoso/ Laboratório de Fotografia e Memória

 

O movimento começa a se intensificar nos arredores do conjunto 3 do Centro Universitário Franciscano. O Vestibular de Inverno 2017 tem início às 13h30, mas os portões já estão abertos.

Os mais de três mil candidatos concorrem às vagas em Administração, Direito, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda e Tecnologia em Jogos Digitais.  A estudante Ester Wernke, de 17 anos, tenta – pela primeira vez – ingressar em um curso superior. “Vai ser um teste, pois ainda não terminei o ensino médio”, relata a jovem. Já Eduardo Luis Hofmann, de 18 anos, realizou provas em outras instituições e tenta na Unifra o curso de Medicina. “É meu primeiro vestibular aqui. Espero fazer uma boa prova”, afirma.

O trânsito não sofrerá modificações e a entrada para os locais de prova é pela Rua Duque de Caxias, pela lateral do Conjunto 3 e pela Rua dos Andradas, no Conjunto 1.  Para verificar o local de prova, acesse o link http://wwww.unifra.br/site/pagina/conteudo/175

Relação entre os cursos de graduação e projetos instalados na Itec

Um dos objetivos da Itec é integrar as empresas incubadas com os cursos da instituição. Eventos e projetos fazem parte dessas atividades desenvolvidas entre academia e ambiente de inovação. Entre eles, o 2º Prêmio Unifra de Soluções em Tecnologia da Informação e o Garimpo da Moda
 

2º Prêmio Unifra de Soluções em Tecnologia da Informação
No próximo dia 10 de maio ocorre a premiação das melhores propostas relacionadas a projetos inovadores da comunidade acadêmica.
Entre os organizadores, o professor Fernando Prass, do curso de Sistemas de Informação , e desenvolve um projeto na Itec – a empresa FP2 Tecnologia. Além disso, Matheus Camargo, gestor da Itec, participará da banca avaliadora dos projetos

Garimpo da Moda
Nos dias 10 e 11, o curso de Tecnologia em design de Moda organizará mais uma edição do Garimpo da Moda. Duas empresas instaladas na Itec foram convidadas para a atividade: Veste Assim e MB- Joalheria Artesanal

Aprovação do Ambiente de Inovação 
Os conselheiros universitários aprovaram na última terça-feira, 2, o ambiente de inovação da Itec. As normativas regularizam o espaço, para o fomento e suporte à projetos de base inovadora e tecnológica.
O impacto dessa aprovação é a padronização da estrutura e serviços prestados pela Itec. Com isso, as possibilidades de subsídios por meio de programas de incentivo aumenta e, consequentemente, o investimento nos empreendimentos já instalados e na recepção de novos projetos também cresce.

Incluir “os invisíveis”, captar as diferenças sociais, identificar forças e não fragilidades que as diversas situações de vida impõem. Esses são alguns dos tópicos levantados e discutidos pela  Política Nacional de Assistência Social (PNAS), que tem como objetivos prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social, contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos. Em instituições de Santa Maria, a PNAS é a base da prestação dos serviços realizados.

O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cededica), a Casa de Passagem para Adultos Pousada Acolher e a Unidade de Saúde Casa 13 de Maio são exemplos dessas entidades. Elas recebem, acolhem e auxiliam pessoas que – em muitos casos – estão à margem da sociedade, que foram excluídas e sofrem da invisibilidade social.

Cededica e a prevenção da criminalidade

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Imagem: Divulgação

O Cededica é conveniado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e presta serviço de execução de medidas socioeducativas em meio aberto à crianças, adolescentes e jovens. A organização, que já conquistou o certificado de utilidade pública estadual, atua há 11 anos, e hoje conta com uma equipe formada por 20 pessoas – entre estagiários, psicólogos, assistentes sociais, instrutores de oficinas, enfermeiros e advogados.

Conforme Marcelo Peixoto Marques, professor da instituição, o adolescente ou jovem chega ao Cededica encaminhado pela Vara da Criança e do Adolescente para cumprir a medida determinada em audiência. Quando um ato infracional é cometido, um Boletim de Ocorrência é efetuado e o jovem é chamado para uma audiência, na qual poderá ser aplicada uma advertência, ou definida uma medida que deverá ser cumprida. Entre elas estão a Liberdade Assistida (LA) e a Prestação de Serviço à Comunidade (PSC).

Em conjunto com a LA ou PSC, oficinas e atividades são propostas. A oferta dessas oficinas acontecem, quase em sua totalidade, por projetos via Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) ou Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), que lançam editais – semestral ou anualmente -, e desta forma os projetos são formulados. “Os projetos são constantes, até porque a demanda se renova. Eles duram no máximo um ano e, então, é necessário reescrever”, explica Marques.

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Equipe do Cededica. Foto: Arquivo pessoal

Ainda de acordo com Marques, para trabalhar no Cededica ou em qualquer outro lugar que aplique medidas socioeducativas é preciso ter perfil para trabalhar e atender às demandas dos adolescentes e jovens. “Com o tempo de atuação no Cededica, a gente adquiriu um perfil. Nós construímos uma metodologia, que até então, era desconhecida em Santa Maria e, hoje, tudo isso é normal”, considera.   

Marques destaca que o atual cenário político afetará o trabalho desenvolvido pelo organização. “Se a gente fosse analisar o contexto político do país e o tempo do Cededica, ele foi formado em um período onde as políticas sociais eram bem fortes. Estamos caminhando para um desmonte de tudo isso . O futuro é bem incerto”, pressupõe.

Outro ponto destacado é a necessidade de uma conscientização por parte da comunidade a respeito dos serviços prestados pelo Cededica. “É importante as pessoas saberem o que nós fazemos e de que forma executamos”, afirma. Marques observa que em comparação com alguns anos atrás, o preconceito diminuiu, mas há ainda um trabalho de conscientização sobre Cededica.”Investir em medidas para adolescente em conflito com a lei é investir em educação e no melhor para a sociedade também”.

13 não é azar

A Casa 13 de Maio é uma unidade de saúde ligada à Secretaria Municipal de Saúde. Os atendimentos realizados estão relacionados ao acolhimento, aconselhamento, orientação e encaminhamento de exames a pessoas que contraíram algum tipo de Doença Sexualmente Transmissível (DST). O nome da unidade está relacionada ao nome da rua em que se localiza há oito dos 17 anos em que presta serviço.

A equipe formada por médicos infectologista, ginecologista, nutricionista, assistente social, clínico geral e psicólogo presta, entre outros serviços, aconselhamento as pessoas que buscam a Casa 13 de Maio. “Aconselhamento serve para desmitificar a cerca das infecções sexuais, principalmente do Vírus da Imunodeficiência Humana(HIV), e poder conversar sem tabu sobre sexualidade”, explica  psicóloga da unidade Cláudia Magalhães.

A Casa 13 de Maio também realiza testes rápidos – que entre 30 e 50 minutos, já apontam o resultado –  para o diagnóstico de DST’s, entre elas o HIV. O exame confirmatório, que deveria ser feito também na unidade, é realizado em laboratório, pois falta material.

A procura pelo centro de especialidade pode ocorrer de duas maneiras: encaminhadas por unidades de saúde ou por livre demanda. De acordo com  James Pizarro, assistente social, as pessoas buscam mais  pela Casa 13 de Maio do que outras unidades de saúde por não sofrerem nenhum tipo de julgamento e preconceito. “Não se faz juízo de valor. Não trabalhamos com a perspectiva de certo ou errado. Nós tratamos como uma doença qualquer e, por isso, talvez, eles buscam a unidade” , explica Pizarro.

Andréa Lenz
Andréa Lenz destaca os principais motivos para o aumento no número de infecções sexuais. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória

Em relação ao número de infecções, apenas na Casa 13 de Maio foram diagnosticados 120 novos casos – desde o começo de 2016 até o início do mês de novembro do mesmo ano. Para a enfermeira Andréa Lenz, um dos principais motivos para o alto número, além da banalização, é a falta de informação e divulgação de informações a respeito de sexualidade e DST’s. “Falta equipe que trabalhe com educação sexual no ensino médio e superior. Recebemos muitos universitários, jovens sem informação”, alerta.  Pizarro também acredita que há necessidade da realização de um trabalho nas escolas. “É preciso de um corpo forte e capacitado dentro das escolas que consiga replicar isso com os professores”, destaca.

Ainda sobre a falta de espaço para a discussão da temática, Pizarro e Andréa concordam que  programas educativos permanentes e planejamento de abordagens são uma forma de  prevenção. “Não conseguimos fazer algo em conjunto com a assistência e a educação, essa fragmentação dificuldade a integração”, considera Pizarro. Além disso, Andréa destaca que mesmo realizando um trabalho de aconselhamento, a Casa 13 de Maio presta um serviço assistencial e oferece apoio de psicólogos e assistentes sociais, mas que é necessário um trabalho específico no âmbito da educação.

Pizarro
Para Pizarro, falta espaço para debate sobre sexualidade e programas educativos relacionados a prevenção. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória

Embora qualquer tipo de DST seja carregada de preconceitos, quem contrai HIV sente esse preconceito ainda mais forte. “Nos tornamos interlocutor de pessoas que não são escutadas por ninguém”, ressalta Pizarro. O tratamento para retardar a progressão da doença possibilita que se viva normalmente. Conforme a enfermeira, não há mortes causadas diretamente pelo HIV, a menos que o paciente abandone o tratamento – que é gratuito –  e seja acometido por doenças oportunistas.

De acordo com Andréa, a partir dos 14 anos ou quando se inicia a vida sexual, é recomendada a busca por orientação e exames. “O vírus é democrático, não escolhe idade, cor, condição econômica, peso. É uma questão comportamental”, explica. Como exemplo, a enfermeira cita o caso de duas senhoras, com mais de 60 anos, que contraíram o vírus.

A Casa 13 de Maio oferece espaço para a realização de testes, aconselhamentos e orientações. Porém, esse espaço não é o adequado. Segundo Pizarro e Andréa, não há capacidade para receber as pessoas que procuram pela unidade. “Eu não tenho sala. Uma equipe multidisciplinar  precisa dividir o mesmo local”, explica Pizarro. Há necessidade de um local mais apropriado, um espaço para o paciente.

A unidade presta um serviço delicado e participa de momentos frágeis e decisivos.“É um processo de escuta”, acrescenta Andréa. Pizarro destaca que a  Casa 13 de Maio acolhe todas as pessoas, e estas buscam a Casa por se sentirem à vontade e não serem condenadas. “Atendemos a  todos da mesma maneira. Não deixamos ninguém”.

Saiba a localização das instituições:

 

Acolher e dar passagem para o melhor

A Casa de Passagem Pousada Acolher atende pessoas em situação de rua, em trânsito ou que vem até a cidade para a realização de tratamento. Com um grupo formado por um gestor e equipe técnica – psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e monitores -, a casa tem capacidade para prestar serviço até 50 pessoas. Até o final de 2016, 42 pessoas estavam instaladas no local.

Conforme Araceli Santos de Paula, enfermeira da casa de passagem, o atendimento realizado é ininterrupto, e a Pousada Acolher atende 24 horas por dia. “A equipe técnica se reúne e começam os encaminhamentos e a busca por um lugar para eles ficarem”, explica Araceli sobre o processo de acolhimento.

Pousada Acolher
Casa de Passagem para Adultos Pousada Acolher. Foto: Juliana Brittes/ Laboratório de Fotografia e Memória

A Pousada Acolher oferece refeições – café, almoço e janta -, atendimento psicológico e médico e oficinas.  Os investimentos recebidos para a manutenção do local são de responsabilidade do governo. “O município repassa a verba, e  a casa precisa gerenciar entre alimentação, infra-estruturar e gasolina”, explica Ana Carla Goulart, coordenadora da instituição.

A casa não é de longa permanência. As pessoas podem ficar até 30 dias na pousada, mas em alguns casos, quem procura a Acolher não tem outro lugar para ficar e acaba permanecendo meses na casa de passagem. “Temos pessoas que já estão aqui há seis meses. São pessoas que têm conflitos familiares, que já não tem mais nenhum vínculo com a família”, exemplifica Ana. A coordenadora explica que em alguns casos, o uso de drogas e álcool pode ser o motivo para o rompimento com os laços entre parentes.

Segundo Araceli, o ideal seria se houvesse residenciais terapêuticos gratuitos para atender algumas pessoas que buscam a casa de passagem, pois há clínicas particulares, mas quem busca pela Acolher não tem condições econômicas para se manter nesses lugares. Em alguns casos, a Acolher busca o Ministério Público para conseguir benefícios e curador para a pessoa, contudo, o processo é lento, já que não há um lugar especializado para esse tipo de atendimento. “Também fazemos encaminhamentos, como para o Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), para que possam receber atendimento psicológico, fazemos visitas nas famílias para tentar reinseri-los”, conta a enfermeira.

Os acolhimentos de ruas também são realizados. Quando há a informação de pessoas em situação de rua, a casa de passagem faz abordagens, com o intuito de levar a pessoa até a Pousada Acolher. Porém, conforme Ana, há resistência por parte de alguns. “Às vezes as pessoas estão no frio, mas não querem vir. Eles dizem que tem liberdade. Aqui eles podem ir e vir, mas tem regras, horário para as refeições”, explica. Após o período de estadia, a casa ainda acompanha as pessoas por seis meses.

Casa de passagem
Ana Carla Goulart fala sobre o vínculo criado com as pessoas que passam pela casa de passagem. Foto: Juliana Brittes/ Laboratório de Fotografia e Memória

De acordo com a coordenadora e a enfermeira da Pousada Acolher, é necessário ter perfil e gostar do trabalho. “Eu procuro me colocar no lugar deles, temos que ter empatia. Cada um tem uma história pra contar. Eles têm confiança na gente”, afirma Araceli. Entre as pessoas que passam pela casa de passagem, há diversas histórias e  personagens que a partir da Acolher conseguem se restabelecer. “A maioria chega na  casa de passagem porque é o último recurso. Eles criam um vínculo com a gente. Adoro poder ajudar o próximo, eles precisam de qualquer coisa, até de um sorriso”, conclui Ana.

Acolher, ouvir, atender, cuidar. Pequenos gestos que podem ser importantes para pessoas que são “invisíveis” na  sociedade. Instituições como Cededica, Casa 13 de Maio e Pousada Acolher são os óculos que permitem que esses sujeitos sejam vistos pelos demais, e assim possam ser  reconhecidos, atendidos e terem suas necessidades sanadas.

 

CONTATO

Cededica

  • Telefone(s): (55) 3027-4007/ (55) 3025-4007
  • E-mail: santamaria@cededica.org.br
  • Site: www.cededica.org.br

Unidade de saúde Casa 13 de Maio

  • Telefone(s): (55) 3223-7038

Casa de Passagem

  • Telefone(s): (55) 3015-1518
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Foto: Divulgação ES

Santa Maria já sediou campeonatos de judô, handebol, bocha. Teve represente nas Olímpiadas 2016 na canoagem. Tem no futebol americano e rugby equipes que já conquistaram taças. A cidade é celeiro de atletas e clubes em diversas modalidades. E com o objetivo de dar espaço e divulgar a riqueza do esporte santamariense, o portal de notícias EsporteSUL (ES) atua há mais de quatro anos na cobertura jornalística desta categoria na cidade.

O início

Especializado em mais de 40 modalidades, ES distribui seu conteúdo pela internet, por meio de site e redes sociais. Fotos, vídeos e textos compõem a produção das matérias e reportagens. Foi idealizado por Diogo Viedo e Bruno Tech, que se conheceram no curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, e desde então sempre estiveram ligados ao esporte do município.

Conforme Bruno Tech, foi em um projeto de rádio no curso de Jornalismo, que ganhou o nome de Rompendo as Barreiras do Amadorismo, que ele e Diogo trabalharam  com esportes que saem do convencional. “Esse trabalho foi importante para ver que Santa Maria tinha esse potencial, que tinha atletas e clubes que são top estadual, nacional, que desenvolvem um grande trabalho e não tinham tanta visibilidade”, lembra Tech. O projeto estimulou a dupla, que em entre os anos de 2010 e 2011 apresentaram um programa em uma rádio comunitária.

Na Banheira tinha duração de 40 minutos e concedia mais espaço para o futebol, em destaque a dupla RioNal. Segundo Tech, esse programa pode ser considerado o embrião do EsporteSUL, pois foi o primeiro contato que eles tiveram com jogadores e atletas – que os incentivaram a continuar produzindo conteúdo sobre o esporte na cidade.

Com o estímulo dos jogadores de futebol, e outros atletas que os instigavam a também trabalhar com outras modalidades, surgiu a ideia para a criação do site – lançado em 2012, durante um RioNal. Em 2013 o ES passou a compor o ambiente de inovação da Incubadora Tecnológica da Unifra (Itec). “Desde o início a nossa bandeira foi esporte santamariense”, afirma Tech.

 

ES e os atletas

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Troféu da 4º edição Prêmio EsporteSUL. Foto: EsporteSUL

Para Tech, um fator que motiva o trabalho desenvolvido pela equipe do EsporteSUL é o retorno do atletas. Dar visibilidade e atenção a categorias que não tem espaço, mostrar o potencial de Santa Maria e servir como janela para esportistas é o intuito do portal. “Desde o início nos acolheram. Um ajudou o outro e criamos um laço. Por mais que seja apenas divulgar uma notícia, esse retorno é gratificante. Nos ajuda a manter viva essa esperança de ajudar o esporte, de fazer algo para o esporte de Santa Maria”, declara Tech.

Além do destaque dia a dia, o prêmio EsporteSUL consagra  os atletas que se destacaram em suas categorias. De acordo com Tech, a premiação também é uma forma de apresentação e interação entre os esportistas e o próprio ES, pois vai além da tela do computador.

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4º Prêmio EsporteSUL. Foto: EsporteSUL

A quarta edição do prêmio ocorreu no dia 14 de dezembro de 2016, no Salão de Atos do Conjunto III da Unifra, e contemplou 35 modalidades – número que cresceu ao longo dos anos.  “Queremos promover o esporte. Essa festa para os atletas é um reconhecimento e também um motivador”, explica Tech, que relembra uma situação envolvendo um atleta.”O Tiago Saldanha ganhou ano passado(2015) a categoria lutas. No ano anterior ele foi na premiação e o mestre dele ganhou. Eles vieram nos parabenizar e agradecer pelo reconhecimento e ele brincou ‘ano que vem vai ser meu’. Este ano também muitas pessoas vieram falar com gente e disseram que vão ganhar o prêmio do ano que vem (2017)”.

A equipe do ES define os indicados por meio de uma avaliação ao final do ano, em que são definidos os destaques, seja atletas que atuam na cidade ou que saíram de Santa Maria para jogar em outros municípios. Diretores e técnicos também são ouvidos e apontam os esportistas que mais se destacaram no ano. Após a determinação dos nomes é lançada a votação online. Um júri especializado, formado por outros jornalistas da cidade, também vota. Ao final, somada a decisão do júri e do público os jogadores são premiados. A solenidade também envolve  a confecção dos troféus que são dados aos ganhadores,  pois são feitos pelos próprios componentes do ES. Desde 2015 todos os indicados ganham troféu.

 

ANO NÚMERO DE CATEGORIAS
2013 21
2014 28
2015 32
2016 35

 

Os Projetos

Durante o Prêmio EsporteSUL 2016 foi lançado o mais recente projeto da equipe. “2016 em fotos – As memórias do esporte de Santa Maria” é uma compilação das competições e do que aconteceu no cenário esportivo da cidade ao longo do ano passado.

Além da revista, o ano de 2016 também foi de lançamento de outros projetos e parcerias do ES. A loja virtual EStore reúne produtos das equipes da cidade, como Soldiers e Inter-SM, e artigos exclusivos do portal.

A Copa EsporteSUL de jiu jitsu contou com a participação de 180 atletas em sua segunda edição.  Também, segundo Tech, a Copa foi criada com o propósito de sair do computador.  Tech ainda afirma que há ideias para outras competições, com o intuito de promover o esporte.

O ES também realiza o trabalho de assessoria de eventos, em que os serviços da equipe são contratados para a realização de coberturas em eventos esportivos. Em um dos trabalhos de assessoria realizados, o ES desenvolveu um projeto em parceria com uma das empresas instaladas na Itec, a DGB Drone – que trabalha com filmagens aéreas.  

Outra parceria envolvendo uma empresa que compõe o ambiente de inovação, foi a criação do Clube ES. O cartão criado junto ao Polvo Louco( pelo Polvo Club) dá acesso a conteúdos exclusivos do ES e galeria de fotos exclusivas, realiza sorteio de brindes e desconto nos atividades promovidos pelo ES.

 

Equipe ES

Inicialmente, o ES foi composto por três pessoas, Bruno Tech, Diogo Viedo e Tutu Fagundes, que foi o criador o site. “Já passaram muitas pessoas. Foi fundamental para o começo, ajudou a trabalhar com a grande gama de esportes”, relembra Tech do número de pessoas que já fizeram parte da equipe.

Hoje, o ES é formado por Bruno Tech, Diogo Viedo, Felipe Michalski, Felipe Tubino e Bruna Oliveira. A maior parte do grupo do ES é composta por estudantes da Unifra e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em coberturas ou eventos que exigem um número maior de pessoas, Tech explica que outros jornalistas são chamados para colaborar na produção de conteúdo.

A distribuição das matérias é feita por meio do site e redes sociais. Segundo Tech, há troca com os consumidores do conteúdo, que acessam as matérias e também sugerem pautas. “A página está sempre evoluindo e o site também. Eles são um termômetro”.

O ES está instalado na Itec desde 2013, e conforme Tech, foi fundamental para o desenvolvimento do projeto. “A interação entre as empresas e as parcerias. Um lugar físico para trabalhar. Suporte jurídico e psicológico. A gente se sente bem trabalhar aqui porque se sente seguro”, afirma. O ES compõe o ambiente de inovação como empresa residente da Itec e está localizada na avenida Rio Branco, 639.

 

 

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Entrevista com empresas incubadas  para coleta de dados. Foto: divulgação/Itec

 A Incubadora Tecnológica do Centro Universitário Franciscano (Itec) recebeu nesta terça-feira,13, Fernando de Souza Savian, mestrando em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Maria (USFM).

Savian compõe o Núcleo de Inovação e Competitividade(NIC) da instituição federal, que entre os projetos desenvolvidos, engloba a pesquisa de gestão de riscos organizacionais de empresas incubadas.

De acordo com Savian, a proposta é coletar as informações e dar retorno às empresas, por meio da apresentação de alterativas para evitar perdas. O processo de pesquisa seguirá até julho de 2017.

Além desse estudo, outras duas pesquisas ainda estão em execução – análise de competitividade e comportamento empreendedor. As pesquisas também abrangeram a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), UFSM, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O objetivo é ainda coletar dados das incubadoras de Caxias do Sul e Lageado.

As análises de gestão de riscos organizacionais e de competitividade serão objetos de dissertações, e o estudo do comportamento empreendedor será objeto de tese de doutorado.

Polvo Louco
Logomarca da Polvo Louco. Foto: Divulgação

Uma empresa que oferece descontos em produtos e serviços pela internet. Atua há mais de cinco anos em Santa Maria. Já conta com mais de 100 mil cupons vendidos, três mil ofertas realizadas e 50 mil clientes. Assim pode-se apresentar o Polvo Louco, que desde 2010 oferece descontos em diversas áreas de lazer, entretenimento e serviços da cidade, que está em fase de expansão e com novos projetos saindo do papel. De acordo com Nareo de David, um dos sócios criadores e  diretor executivo do Polvo, a empresa evoluiu e passou por transformações ao longo dos anos. “Começamos em 2010 com ofertas, no boom de ofertas coletivas. Evoluímos o conceito, hoje somos shopping de ofertas”, relata.

Nascida em Porto Alegre e Itaqui, em 2010, por meio dos irmãos Eduardo e Eliezer Righi, o empreendimento só ganhou impulso em Santa Maria. De acordo com David, POA tinha um mercado muito amplo e era difícil investir na cidade, enquanto Itaqui era muito pequena. Por meio de um amigo em comum, Nareo conheceu Eliezer, que buscava por alguém que pudesse trabalhar na área comercial. “O Vinícius(amigo em comum) me conhecia, e sabia das minhas ideias, aí ele falou “Nareo, eu tenho um negócio que é a tua cara. Acho que é pra ti”. Ele me apresentou ao Elieser, marcamos um café e a partir daquele dia eu comecei a trabalhar”, relembra David.

O negócio começou com três pessoas, Nareo, Eliezer e Eduardo, mas atualmente, 15 pessoas integram a equipe – entre estagiários, terceirizados e sócios.  Entre os três sócios, cada um opera em um âmbito diferente: Nareo é responsável pela área comercial, negócio e comunicação, Eduardo atua no setor  financeiro e atendimento ao cliente, e Elieser trabalha com marketing, comunicação, identidade visual e layout do site. “Sozinho a gente não vai pra lugar nenhum. Cada um faz a sua parte e junto a gente faz o todo”, assegura David.

Expansão e Identidade Visual

Identidade visual
Antiga logomarca. Foto: Divulgação

A empresa, fixada em Santa Maria, já atua em Santa Cruz há dois meses. Um dos investimentos do Polvo Louco é a expansão na prestação de serviço em outras cidades. “Ano que vem estamos pensando em estruturar uma franquia do nosso negócio para poder otimizar nosso processo de expansão”, destaca David. Para que o projeto se estenda a outros municípios é preciso investimento, capital de marketing e pessoal. Conforme David, a organização está buscando por investidores e modelos de franquia que possam auxiliar neste processo.

A imagem do Polvo passou por mudanças estéticas. A mudança de imagem está relacionada com a mensagem que a empresa deseja passar. “Precisávamos de algo mais minimalista, sintético associado a tecnologia e também um pouco mais de profissionalismo e responsabilidade associada a nossa marcar”, explica David. O uso de cores diferentes é utilizado para representar cada serviço oferecido, além de contar com detalhes que diferem os polvos.

Polvo club O Polvo Club oferece descontos, de até 50%, em mais de 140 estabelecimentos. O cartão proporciona vantagens e garante que o convidado que possua o mesmo desconto possa usufruir dos benefícios
 Polvo ofertas Plataforma que oferece descontos e vantagens em produtos e serviços nas  empresas cadastradas.
 Polvo ticktes O Polvo Tickets é uma plataforma de compra e gestão de ingressos online. Também possibilita a criação, encontro e a participação de eventos – como show, palestras e festas.
 Polvo Spot Plataforma que será lançada no mês de novembro. O programa de fidelidade digital, irá trabalhar com acumulação de pontos em estabelecimentos da cidade.

 

Incubadora Tecnológica e Futuro do Polvo Louco

O Polvo Louco foi uma das primeiras empresas a compor o ambiente de inovação da Incubadora Tecnológica da Unifra (Itec).  Nareo de David, formado em Administração pela instituição, viu na Itec uma forma de concretizar o projeto que já estava em andamento. “Logo senti a necessidade de estar mais próximo, ter um ambiente físico  – trabalhávamos sempre em casa – e foi através da incubadora que a gente encontrou um meio de ter esse espaço para trabalhar em conjunto, com valor que fosse acessível pra nós”, explica. Além do espaço físico oferecido, a rede de contato estabelecido pelas empresas(networking) possibilita uma troca de experiências e conhecimento, de acordo com David.  

O Polvo Louco tem a internet como ferramenta de trabalho e busca estar atualizado com as tecnologias e tendências. “As pessoas estão cada vez mais sem tempo, querem comodidade, valorizar cada vez mais seu dinheiro e querem ser reconhecidas pelas empresas”, declara David sobre como o modo de compra mudou. Um dos motivos para a criação de diferentes serviços da empresa, é o atendimento a diferentes públicos e suas demandas. “A ideia também é de educar as pessoas ,que elas têm essa possibilidade de facilitar a vida delas e proporcionar economia também nos serviços de vantagens.O grande diferencial nosso é que tu tem tudo no mesmo local, na mesma plataforma”, argumenta. 

Ao fazer um balanço dos quase seis anos de atuação do negócio, David conclui que o Polvo Louco já passou por mudanças e agora está estruturado para expandir. Segundo o diretor executivo, o que motiva a continuar o trabalho são os momentos em que são convidados a palestras, ver como o empreendimento é reconhecido, pois por ser digital, as pessoas não são vistas. Porém, observa que ser empreendedor não é fácil e que nem sempre as coisas saem como esperado, mas que a motivação e o legado deixado são gratificantes.   “Não é da noite pro dia que as coisas acontecem, ainda mais sem capital. Conseguimos sustentar toda a equipe. Foi uma outra graduação que eu tive, na prática”. 

José Beltran explica um dos projetos desenvolvidos pela empresa Fisalis. Foto: Reprodução/Itec

No dia do Fisioterapeuta, os alunos do 6º semestre do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano realizaram uma visita a Incubadora Tecnológica (Itec). A atividade faz parte da disciplina Fisioterapia e a Promoção da Saúde IV, que levou mais de 40 acadêmicos a conhecerem os trabalhos desenvolvidos pelas empresas instaladas na Itec. A Cube 3D e a Fisalis receberam os estudantes e apresentaram seus projetos.

De acordo com a professora Louise Bertoldo Quatrin, este tipo de iniciativa estimula os alunos a terem novas ideias. “Eles podem ver que a fisioterapia vai além da reabilitação. É possível produzir”, revela. A docente ainda afirma que em todos os semestres oportuniza esta visita à Itec para que os universitários tenham conhecimento sobre empreendedorismo na prática, e possam tirar seus planos do papel. Gestão e empreendedorismo compõem a disciplina ministrada por Louise.

Para José Beltran, criador da empresa Fisalis, a atividade permite um aperfeiçoamento das ideias elaboradas pelo seu empreendimento, além de um elo entre os estudantes dos cursos do Centro Universitário Franciscano e a Incubadora Tecnológica. “A Itec é uma extensão da Unifra e está sempre à disposição dos alunos. Todos os cursos tem algo a  contribuir”, declara Beltran. Conforme o fundador da Fisalis, alunos, professores e empresas ganham, pois promovem troca de conhecimento. ” Os alunos se sentem a vontade para vir aqui trabalhar ou fazer estágio e os professores, que as vezes tem uma ideia, mas não sabem onde vão aplicar, também encontram espaço”, explica.

A Itec atua desde 2011 no suporte a empresas de diversos ramos voltados a tecnologia e inovação. A Incubadora fornece infraestrutura e auxilio na gestão de projetos desenvolvidos por acadêmicos, graduados, professores e funcionários da instituição e comunidade santa-mariense em geral. Por meio de triagem, são selecionadas os empreendimentos que passam a compor o ambiente de inovação, que é dividido entre ambiente colaborativo, incubadora tecnológica e empresa residente. Atualmente, 15 empresas estão instaladas na incubadora, que se localiza no Prédio 8 da Unifra – avenida Rio Branco, 639, 4º andar. Para a realização das visitas, o agendamento deve ser feito pelo email itec@unifra.br.

Alunos e professores promovem campanha sobre conscientização da amamentação. Foto. Paola Saldanha.
Alunos e professores promovem campanha sobre conscientização da amamentação (Foto: Paola Saldanha)

Amamentar é uma condição natural da mulher. Esse processo é importante, pois os nutrientes contidos no leite materno ajudam no desenvolvimento do bebê, e também, na vida adulta do ser humano. Com o intuito de informar e tirar dúvidas a respeito do assunto, em 1992 foi criada a Campanha Mundial do Aleitamento Materno.

A campanha, que se ramificou no mundo inteiro, começou a ser promovida em Santa Maria desde 2013 pelo curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano, como explica a professora do curso, Franceliane Jobim Benedetti. A campanha local começou com o curso de Nutrição, e agora, conta também, com o curso de Enfermagem Unifra.

Embora a campanha mundial siga até domingo, aqui ocorreu nas tardes desta terça-feira, no Monet Plaza Shoping, e desta quarta-feira, no conjunto III da Unifra. Nos dois dias as pessoas foram convidadas a escrever frases que representam o aleitamento materno. Depois, os participantes tiraram fotos em uma cabine com as frases, expostas em um varal, para que outras pessoas pudessem observar e refletir sobre o tema.

Os benefícios da amamentação vão de curto a longo prazo na vida das pessoas, conforme Franciliane: ” a importância é para mãe e para o bebê, com o vínculo, e depois a questão imunológica, que protege o recém nascido contra diversas doenças, que gera uma proteção a longo prazo que se estende até a vida adulta”, explica.

Por: Paola Saldanha e Pedro Corrêa