Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

TODAS AS PUBLICAÇÕES DE:

Paola Saldanha

Paola Saldanha

Observatório da mídia CS-02A comunicação pública tem como compromisso levar à população informações que dizem respeito à sociedade. Os veículos de comunicação devem abordar com seriedade e a objetividade possível  os assuntos que afetam a população, proporcionando uma ponte de ligação entre a coletividade e as instituições e o Estado. Por meio da comunicação pública é possível suprir as dúvidas e esclarecer pontos importantes de temas relevantes, oferecendo à população conhecimento para que possam exercer sua cidadania.
Nas últimas semanas, as ocupações nas escolas estaduais geraram matérias que abordam esse manifesto dos estudantes, que reivindicam por melhorias e investimentos nas instituições. Os atos realizados pelos estudantes são formas de cobrar do Estado melhores condições de ensino, em conteúdo e estrutura das escolas. A cobertura deste fato se torna importante, pois é preciso levar ao conhecimento da população as lutas dos alunos e conscientizar a sociedade de que o que é oferecido aos estudantes das escolas públicas não vai de encontro com as necessidades destes jovens.
Em Santa Maria, oito escolas foram ocupadas desde o dia 19 de maio. Na última segunda-feira, 04 de julho, ocorreu a assinatura do termo de acordo para desocupação das instituições que ainda se encontravam ocupadas. Os dois jornais do município com maior circulação realizaram a cobertura destas atividades.
Ao analisar como os dois veículos abordaram as ocupações das escolas percebe-se que, embora um deles tenha abordado mais detalhadamente a situação enquanto o outro reportou informações mais básicas, há certo distanciamento entre os estudantes e ambos os jornais.
Hoje, o consumo das informações se dá por noticias que são fragmentos da realidade. Porém, esses relatos dos quais temos acesso não contribuem para compor uma narrativa completa sobre um determinado contexto. Com relação às ocupações notou-se a necessidade de um aprofundamento sobre o tema, da pluralidade de vozes, de uma análise mais detalhada.
Se forem colocadas em uma balança de um lado as notícias diárias e de outro uma reportagem mais apurada e lapidada, a segunda se mostra mais benéfica à sociedade. Apesar da demanda por informações rápidas e curtas, quando se é disponibilizado um conteúdo que passou por um período de produção e averiguação mais longo, se obtém um material mais rico e esclarecedor.
Em um momento em que o fluxo de comunicação é rápido, qualquer pessoa que portar um celular e estiver conectada nas mídias sociais é capaz de transmitir um fato. É neste momento em que o jornalista deve cumprir seu papel, buscando fontes e dados, ouvindo pessoas e assim contribuir com a disponibilização de uma matéria de qualidade.
Para quem está de fora do contexto abordado as noticias desempenham a função de olhos e ouvidos que levam informações sobre o tema. Quando um assunto é tratado de maneira superficial o leitor sofre as consequências.
Não estou desmerecendo as noticias diárias, mas chamo a atenção para necessidade de um aprofundamento e tratamento mais detalhado sobre as questões, pois não necessariamente os fragmentos farão um diagnóstico da situação.
A forma de abordagem das ocupações deveria ter sido feita de forma diferente, por meio de um olhar critico, diferenciado e mais detalhado, com uma imersão no tema. Proporcionar maior espaço para discussão sobre o assunto ocupação, ouvir mais os estudantes, entender melhor suas reivindicações seria uma boa iniciativa. Além disso, também dar voz aos pais desses jovens, os professores, e até mesmo os moradores que vivem próximos às escolas tornaria o debate mais plural.  A Secretaria Estadual de Educação, por meio da 8º Coordenadoria Regional de Educação (8ºCRE), deveria ter sido mais questionada e instigada a responder outras perguntas e dar declarações mais consistentes. Estas ações são importantes, visto ser necessário dar o mesmo espaço aos envolvidos, para que a população possa refletir e tirar suas próprias conclusões.

paloa

Paola Saldanha é acadêmica de Jornalismo na Unifra.

Às 11h30 desta segunda-feira, 4, os primeiros vestibulandos deixaram os prédios onde foram aplicadas as provas do Vestibular de Inverno 2016 do Centro Universitário Franciscano. No conjunto três da instituição, os estudantes passaram a manhã respondendo às 65 questões que são a porta de entrada para o ensino superior. Os primeiros a saírem foram os vestibulandos dos prédios 16 e 17.

A primeira a sair - foto Juliano Dutra
Primeira candidata a deixar o prédio 13. Foto: Juliano Dutra/ Laboratório de Fotografia e Memória

Naila Ghani, 17 anos, considerou a prova tranquila e o tema bem acessível. A estudante tenta uma vaga para o curso de Direito. Os demais estudantes ouvidos prestaram vestibular para o curso mais concorrido, Medicina.

“Achei fácil, gostei muito”, relata  Lídia Loreni, 18 anos. “Produtivo. Foi bem acessível”, destaca Mariele Girelli, 17 anos. ” Achei o tempo curto e a prova mais ou menos”, Bianca Rodrigues, 19 anos.”Considerei a prova bem conteudista e interdisciplinar. Foi a melhor prova aplicada até agora”, considera Jean Scherer da Silva, 17 anos. “Foi tranquilo e acessível, e mais fácil que a de verão”, confessa Eduardo Ceolin, 19 anos.

Esta é a primeira prova em que o tempo mínimo de permanência na sala é de 3h30. O período de realização terminou ao meio dia e o gabarito será disponibilizado às 15h.

Por Paola Saldanha e Pedro Gabriel

Ansiedade. Aflição. Expectativa. Essas palavras podem definir os sentimentos das pessoas que aguardam os vestibulandos que realizam a prova do Vestibular de Inverno 2016 do Centro Universitário Franciscano. Durante a manhã desta segunda-feira, 4, os acompanhantes esperam no pátio do conjunto 3 da instituição.

Mae esperando - Fotos Roger Haeffner
Mariane Haubert. Foto: Roger Haeffner/ Laboratório de Fotografia e Memória

Enquanto Lara Vitória Haubert, 19 anos, tenta, pela segunda vez, ingressar no curso de  Medicina, sua mãe, Mariane Haubert, 49 anos, aguarda com fé e pensamentos positivos. Vindas do município de Portão, mãe e e filha chegaram a Santa Maria na tarde de domingo, 3 de julho, e retornam ainda hoje. “Nós sabemos o caminho que ela está trilhando. Procuramos deixá-la tranquila”, relata Mariane. Após um ano e meio de estudo em um curso preparatório, a mãe conta que Lara realiza provas em inúmeras instituições do estado.

Inês Boff + Fabiane Estevam (Tratada)
Inês Boff e Fabiane Estevam. Foto: Maria Luísa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória

Um grupo de 25 estudantes viajou cerca de sete horas entre Tubarão, Santa Catarina, e Santa Maria, para responder as questões da prova hoje. Fabiane Estevam, auxiliar administrativa, acompanhou os vestibulandos que desembarcaram na tarde de ontem em Santa Maria. “Desde o ano passado o curso pré-vestibular  Dehon viaja junto com os estudantes na realização das provas”, explica Fabiane.

Inês Boff, 43 anos, espera a filha, Talia Boff, 17 anos, que tenta pela primeira vez cursar Medicina. ” Procuramos dar apoio e deixar ela tranquila”, conta Inês. A estudante também tentou seleção em outras  instituições, mas tem expectativa de passar em Santa Maria, pois “é um bom lugar para viver”, observa Inês.

Rosangela Oliveira + Bernadete Tonetto + Giovana Cora (Tratada) (1)
Rosângela Oliveira dos Santos, Bernadete Tonetto e Giovana Cora. Foto: Maria Luísa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória

Compartilhando o chimarrão e ansiedade, as mães Rosângela Oliveira dos Santos, Bernadete Tonetto e Giovana Cora buscam transmitir boas vibrações às filhas. Rosângela Oliveira é de Santa Maria aguarda Mariana Cristina Tabarelli que trancou a faculdade de Psicologia e tenta cursar Jornalismo. ” Ela não se adaptou e agora tenta algo novo”, conta a mãe. De Santo Ângelo, Bernadete Tonetto e Giovana Cora aguardam as filhas, que buscam  vaga nos cursos de Medicina e Odontologia. Giovana Cora aguarda as filhas Natália Cora, 20 anos, e  Rafaela Cora, 18 anos, que após passar por cursos preparatórios também tentam ingressar no ensino superior. De acordo com as mães, a pressão e o nível de exigência aumentam a disputa entre os estudantes, e o papel dos pais é tranquilizar os filhos. Acompanhe a cobertura do vestibular de Inverno 2016 do Centro Universitário Franciscano no site da Agência Central Sul e nas redes sociais.

 

 

Movimento patio
Movimentação dos vestibulandos. Foto: Maria Luísa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na manhã desta segunda-feira, 4, ocorre no conjunto 3 do Centro Universitário Franciscano, o Vestibular de Inverno 2016. Apesar de o fluxo do trânsito ser tranquilo, a Guarda Municipal de Trânsito (GMT) faz a vigilância nos arredores da instituição.

O portão lateral –  na rua Duque de Caxias – abriu às 6h30. Os primeiros vestibulandos que entraram na no campus da Unifra foram estudantes de cursos pré-vestibulares, que encontraram estruturas montadas pelos cursos no hall do prédio 15.

De acordo com a assessora de comunicação do Riachuelo Pré-vestibular, Denise Braga Lopes, o ambiente preparado é importante para os alunos que irão realizar a prova. Aline Jabur, relações públicas do curso, relata que dias antes do vestibular são realizadas confraternizações, aulões para todas as turmas e atendimento psicológico. “A ideia é confraternização, conversa e conselhos”, conta Aline sobre a relação com os alunos no momentos que antecedem a prova. Para Marcos Falkembach, diretor do Riachuelo, o aluno encontra apoio nas estruturas preparadas. Cerca de 160 alunos do curso pré vestibular e 80 do colégio fazem o vestibular nesta manhã.

Conforme Jader Escobar, diretor e professor do Totem-Vestibulares, 496 vestibulandos são deste Curso pré vestibular. Segundo Escobar, a preparação com os estudantes foi realizada durante três semanas até hoje, e a estrutura localizada no prédio 15 foi montada ainda no  último sábado. Uma pré-prova foi aplicada aos vestibulandos durante os turnos manhã e tarde do sábado. “É um incentivo total para o aluno”, destaca Escobar sobre o espaço destinado aos cursos.

Quatrocentos alunos – este é o número de estudantes do Fóton Pré-Vestibular que realizaram a prova de hoje. A última semana foi de férias e a recomendação foi de revisão de conteúdo. De acordo com Ana Jamile Oliveira, professora e sócia diretora do Curso, o período de férias serviu como descanso para os alunos, que chegaram na manhã de hoje mais tranquilos. “O vestibular da Unifra é o maior de Santa Maria e é onde colocamos nossos alunos”, confirma Ana Jamile. A prova do Vestibular de Inverno 2016 do Centro Universitário Franciscano começou  às 8h no conjunto 3.

Por Paola Saldanha, Pedro Gabriel e Victória Debortoli

 

O monumento, a bandeira e  o apito do trem. Estes são exemplos de elementos que ajudam a contar a história do bairro Itararé. O Centro de Convivência 21 de Abril, localizado na rua Vidal de Negreiros, também compõe a narrativa da biografia do Itararé . Após mais de 20 anos fechado,o  antigo clube foi reformado e reabriu as portas em 16 de abril deste ano, e hoje oferece diferentes atividades à população do bairro.

O 21 de Abril inaugurou em 1927 como associação dos ferroviários. No local eram oferecidos espaços para a prática do jogos, entre eles a bocha, e bailes. Entre as décadas de 1960 e 1970 o clube viveu o auge da sua história. Os associados do 21 de Abril – que chegou a contar com cinco mil membros – mantinham as atividades e a manutenção do clube.

DSC_8863_1
Gardel Silveira relata o trabalho no 21 de Abril. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Com a privatização da viação férrea a partir de 1990 os clubes voltados aos ferroviários e suas famílias iniciou uma fase de declínio.Com o 21 de Abril não foi diferente, em 1995 foi realizado o último baile antes do seu fechamento. Conforme Gardel Silveira, atual diretor do clube e sobrinho de ferroviários,  a mentalidade da população do bairro está mudando, pois inicialmente a comunidade não acreditava na reforma e reabertura do clube, mas ao longo do tempo apoiaram sua iniciativa para a reabertura do lugar.

Desde 2000 o 21 de Abril está sob a direção de Silveira, que procurou auxílio do moradores do Itararé, como da Associação Amigos do Itararé (SAI),  e escolas para dar seguimento no processo de restauração do local. O clube estava em mau estado, já que foi invadido e sofreu ação de vândalos durante o período em que esteve fechado.

De acordo com Silveira, após o período de reforma, o 21 de Abril reabriu como Centro de Convivência no mês de abril e contou com a presença em massa da população do bairro. Cerca de mil pessoas passaram pelo local, que teve entre as atrações a  Banda Marcial Manoel Ribas, exposição de automóveis antigos e mateada. Desde então o 21 de Abril é mantido com verbas da prefeitura, e  oferece atividades diversas em seu espaço. Aulas de capoeira, judô e taekwondo são realizadas no clube, que também recebe a Associação Amigos do Futebol de Mesa e a companhia de dança Euwa

Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória
Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Dandaras. Na última segunda-feira, 27,  foi lançado o  projeto CineKids –  que tem o propósito de aproximar as crianças ao 21 de Abril. Na ocasião cerca de 47 alunos dos 1º e 2º anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aracy Barreto Sacchis  estiveram presentes. A próxima edição do CineKids será no dia 11 de julho.

Para Silveira, a missão de dar vida nova ao 21 de Abril foi cumprida. “Sinto que estou devolvendo para a comunidade do Itararé um sonho deles que estava a muito tempo abandonado, me sinto feliz em fazer parte disso e ser a primeira pessoa a coordenar o clube após 20 anos fechado”, finaliza.

 

 

 

 

Oficina Canvas: Criando modelos de negócios inovadores. Foto: Vanessa Alves / Laboratório de Fotografia e Memória
Oficina Canvas: Criando modelos de negócios inovadores. Foto: Vanessa Alves / Laboratório de Fotografia e Memória

Na tarde desta quarta-feira, 15, na sala 606 do prédio 14 do Centro Universitário Franciscano, ocorreu a oficina “Canvas: Criando modelos de negócios inovadores”.  A terceira oficina do 13º Fórum de Comunicação iniciou às 14h e foi ministrada pelo professor Marcelo Pimenta – natural de Santa Maria, que vive, atualmente, em São Paulo.

A proposta da atividade era ensinar aos participantes como desenvolver modelos inovadores de negócio. Conforme Pimenta, canvas é uma espécie de mapa que facilita a visualização, discussão e avaliação dos modelos de negócio, além de possibilitar a criação de novas formas de investir.

A atividade se alternou entre explicações, bate-papo e atividades praticadas entre Marcelo Pimenta e os participantes. Os exercícios foram desenvolvidos em grupos, o que promoveu o trabalho em equipe, a troca de ideias e a interação entre os componentes do workshop. De acordo com Pimenta, não se cria negócios, mas modelos de negócios,  e que a inovação também se dá em pequenos aspectos – nos quais os detalhes podem fazer a diferença. “O modelo de negócio está relacionado ao comportamento da empresa dentro do segmento em que atua”, explica Pimenta.

Marcelo Pimenta foi um dos professores e palestrantes do Fórum de Comunicação. Foto: Vanessa  Alves / Laboratório de Fotografia e Memória
Marcelo Pimenta é um dos professores e palestrantes do 13º Fórum de Comunicação. Foto: Vanessa Alves / Laboratório de Fotografia e Memória

Após a finalização da oficina, Marcelo Pimenta avaliou o desenvolvimento da oficina e do Fórum de Comunicação. ”

A prática possibilita a solução de problemas reais, não ficamos apenas na teoria”, comenta. A próxima atividade está programa para às 18h30, e consiste em um bate-papo com Edson Kan – da Rádioweb Armazém. Acompanhe a cobertura do Fórum de Comunicação  pela Agência Central Sul.

“Descobri que poderia traçar meu próprio caminho”. Essa é a declaração de Matheus Toledo, o convidado para o bate-papo “experiências em audiovisual”, que ocorreu nesta terça-feira, 14, no Salão Acústico do conjunto 3 do Centro Universitário Franciscano.

O egresso do curso de Publicidade e Propaganda da instituição compartilhou suas experiências com acadêmicos da área de comunicação durante mais de uma hora. Toledo é sócio proprietário da produtora Toca Audiovisual, que desde julho de 2014 trabalha com os mais diversos ramos e que já produziu campanhas publicitárias para mais de 30 empresas.

Bate-papo - Cópia
Matheus Toledo apresenta as produções realizadas pela Toca Audiovisual. Foto: Leonardo Trevisan / Laboratório de Fotografia e Memória.

Após ter dúvidas com relação ao seguimento do curso, o então aluno de Publicidade e Propaganda encontrou seu ramo de atuação, o audiovisual. Os curtas metragens produzidos durante a academia renderam premiações como Santa Maria Vídeo e Cinema.

A empresa cresceu e atingiu um nível de alcance maior. Contudo, a equipe da Toca percebeu que o investimento recebido com as produções não estava sendo bem aplicado. “Percebemos que havia carência em gerir o negócio”, relata Toledo. A partir de então a produtora passou a ser vista também como um empreendimento.

Nos dias de hoje, após completar pouco mais de um ano, a empresa é reconhecida na cidade não apenas por quem é do ramo da publicidade, mas por uma grande gama de pessoas. Toledo afirma que foi preciso ir atrás das organizações e mostrar um trabalho diferenciado, apresentando a capacidade da produtora.

Por fim, ressaltou a importância de persistir naquilo que se quer e de aproveitar as oportunidades. “Quando tu alcança aquilo que tu corre atrás, tu percebe como vale a pena”, conclui.

O painel “O que fazer com a minha ideia” foi a segunda atividade promovida no primeiro dia do 13º Fórum de Comunicação. Formada por Matt Montenegro, Nilza Zampieri, Lissandro Dorneles Nora, Thales Barletto, Cássio Berfer e André Blos, a conversa ocorreu no prédio 13 – no salão de atos.

A palavra ação pode definir os conselhos dados pelos ministrantes do painel. Thales Barletto e Cássio Berfer, que formam o núcleo de uma empresa júnior, trouxeram em seus depoimentos as experiências e aprendizados vividos a frente da organização. Conforme Berfer, o Brasil é o país que conta com mais empresas juniores – que são formadas apenas por acadêmicos. Barletto destaca que todo o ganho da empresa é voltado para a capacitação dos voluntários que se dispõem a participar do projeto,e que o objetivo e o diferencial deste tipo de trabalho é transformar o estudante universitário em empreendedor. “Tem que ter vontade”, relata Berfer ao se referir de como colocar as ideias em prática, e ainda ressalta que não é preciso, necessariamente, ter uma proposta inovadora, mas ter força de vontade para tirá-la do papel.

DSC_9040 2 (1)
Da esquerda para a direita: André Blos, Lissandro Dorneles, professora mediadora Angélia, Thales Barletto, Cássio Berfer, Nilza sampieri e Matt Montenegro. Foto: Maria Luísa Viana / Laboratório de Fotografia e Memória.

André Blos, representante do SEBRAE, salientou que as empresas, hoje, têm dificuldades em se comunicar com mercado, e destacou a importância da ação do Fórum. Além disso, colocou que o “o dinheiro não é o fim, mas o meio” para transformar o projeto em realidade. Segundo ele, a cidade é propícia à investimentos de empreendedores, já que possui inúmeras oportunidades e entidades que buscam dar apoio às ideias. “As oportunidades estão no ar e  depende de cada um percebê-las. Quem vai fazer a diferença é você”,  frisa Blos ao se referir do papel do SEBRAE – que presta auxílio a quem deseja abrir uma empresa e que “cria condições para que o empreendedorismo aflore”. Matt Montenegro, criador da Vida de Startup, destaca que “as tarefas são mais importantes que as pessoas para as quais o serviço é realizado”. Montenegro ressaltou e que a construção para uma grande empresa se dá aos poucos, e que é preciso ter paciência.

Nilza Zampieri e Lissandro Dorneles são responsáveis a dar suporte as pessoas que desejam desenvolver um projeto. Dorneles, professor do Centro Universitário Franciscano e diretor da Incubadora Tecnológica da instituição, informa que, atualmente, a incubadora conta com dez ideias e funciona por meio de um ambiente colaborativo, com troca de experiências. Ele destaca que o desafio de empreender é transformar a ideia em potencial de mercado e finalizou dizendo que “ninguém vai fazer por você”, e que o responsável por fazer o projeto se desenvolver é a própria pessoa . Nilza, responsável pelo Parque Tecnológico – localizado no Distrito Industrial de Santa Maria e que conta com 12 empresas – ressalta que “não adianta ter ideias e ficar olhando para o céu”.  A diretora do Tecnoparque enfatiza  que o município possui um ambiente completo para o empreendedor. Frisa, ainda, que o conhecimento acadêmico é fundamental, mas que “não é o histórico escolar que vai ser o diferencial, mas você”. A Incubadora Tecnológica e o Parque Tecnológico realizam os trabalhos com os projetos por dois e três anos, respectivamente. O 13º Fórum de Comunicação ocorre entre os dias 14 e 16 de junho no Conjunto 3 do Centro Universitário Franciscano.

Os alunos do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano estão produzindo a 33º edição do jornal ABRA. Esta publicação é experimental e busca proporcionar aos estudantes a primeira experiência na produção do jornal impresso.

O ABRA iniciou suas atividade no ano de 2003, e as matérias produzidas eram temáticas. Ao longo dos anos, o jornal foi mudando sua linha editorial e hoje  é composto por assuntos variados. Nesta edição, os acadêmicos do terceiro semestre da disciplina de Jornalismo e Mídias Sociais trabalham na cobertura da produção.

A cobertura é composta por vídeos com depoimentos de egressos do curso de Jornalismo que produziram diferentes edições do jornal. Os vídeos são lançados na página do curso no facebook.

 

Foto
Já estão abertas as inscrições para o 13º Fórum de Comunicação, que ocorrerá entre  os dias 14 e 16 de junho. Com o tema: Ideias se transformam em grandes oportunidades, cinco oficinas serão ofertadas ao longo dos dias para estudantes e profissionais da área da comunicação. Desde o último dia 20 já é possível realizar as inscrições pelo site do Centro Universitário Franciscano. 

O valor da inscrição varia entre 60,70 e 80 reais, para alunos da Unifra, estudantes de outras instituições e profissionais externos, respectivamente. Para participar das oficinas o valor é de 20 reais cada uma. O fórum terá duração total de 12 horas- quatro horas por oficina – e disponibilizará 300 vagas, distribuída seguinte forma:

Oficina 1: Como validar uma ideia do jeito certo – 30 vagas
Oficina 2: (Des)Construindo narrativas audiovisuais – 20 vagas
Oficina 3: Canvas: criando modelos de negócios inovadores – 30 vagas
Oficina 4: Roteiros Híbridos – 30 vagas
Oficina 5: Hack The City – 30 vagas

De acordo com a professora Cristina Jobim Hollerbach, que faz parte da comissão organizadora das atividades, é fundamental para os estudantes participarem das oficinas e palestras, pois possibilita a troca de ideias e o encontro com pessoas que estão em evidência no mercado. O professor Carlos Alberto Badke, coordenador do fórum, destaca que a atividade é autossustentável, ou seja, todo investimento realizado é feito pelos alunos. Além disso, acrescenta que o valor empregado pelos estudantes é mínimo pela quantidade e qualidade de conteúdo que terão acesso. “É uma maneira dos alunos investirem na própria educação”, finaliza Badke.

Sobre a escolha dos palestrantes e profissionais que ministrarão as oficinas, Badke explica que primeiro é definido o tema do fórum e após se inicia a busca por pessoas que estejam em destaque na área, a partir daí são feitos os contatos e convites. Cristina comenta que o fato de que alguns palestrantes serem da cidade ou região ou por terem interesse em vir para Santa Maria, torne mais acessível as suas vindas.

13263884_529138970544404_5048855932441530263_n
Imagem captada na cabine fotográfica. Foto: Arquivo/ Fórum de Comunicação

Na terça-feira à noite e pela quarta-feira de manhã, dias 24 e 25, uma cabine fotográfica chamou  atenção dos estudantes que passaram pelo sexto andar do prédio 14 . A ação sugerida e desenvolvida pelos acadêmicos da disciplina de projetos experimentais, do curso de Publicidade e Propaganda, tinha o objetivo de divulgar o fórum. Além disso, foi confirmada a presença de food trucks durante o evento.

Todas as atividades serão desenvolvidas no conjunto 3 da instituição.Para mais informações entre em contato pelo telefone (55) 30259039, pelo e-mail fcomunifra@gmail.com, ou no  Laboratório Integrado de Comunicação (LINC), que se encontra no 6º andar – sala 607 do prédio 14 no Conjunto 3. O horário de atendimento do LINC é de segunda a quinta-feira, das 14h às 18h.