Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

TODAS AS PUBLICAÇÕES DE:

Pedro Correa

Pedro Correa

Curso de Nutrição mede porcentual de gordura corporal. Foto. Ticiana Leal. Laboratório de fotografia e memória
Curso de Nutrição mede percentual de gordura corporal. Foto. Ticiana Leal. Laboratório de fotografia e memória

O Curso de Nutrição este ano traz várias novidades para quem visita a Mostra. Além de informações sobre a profissão, quem visita o espaço tem oportunidade de degustar águas aromatizadas com frutas e sucos feito pelos acadêmicos. A professora Cátia Regina Storck diz que o estande oferece também canapés, torradas e pães. “Quem visita o estante recebe dicas nutricionais e também pode provar alimentos produzidos por acadêmicos do curso”, afirma.

Os visitantes também podem medir o percentual de gordura corporal na hora. Estudantes do curso desfilam com cartazes pelos espaços da Mostra convidando as pessoas para que busquem o estande e façam o exame.

Acadêmicos do curso passam pela Mostra com uma apresentação teatral que mostra todas as áreas de atuação do profissional, desde a gestação, passando pela vida adulta, até a terceira idade. Todas as fases da vida necessitam de uma alimentação saudável para ter uma boa qualidade de vida.

Curso de Psicologia. Foto. Ticiana Leal. Laboratório de fotografia e memória.
Estande do curso de Psicologia. Foto. Ticiana Leal. Laboratório de Fotografia e Memória.

Dividida em três prédios, a 4ª Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano reúne nesta sexta-feira, 17, centenas de estudantes de escolas de ensino médio de Santa Maria e região. Quem vem à mostra conhece um pouco mais sobre o curso que pretende fazer e tira as últimas dúvidas antes de se inscrever para o vestibular.

Os estandes dos cursos foram divididos por áreas de atuação: os da área tecnológica encontram-se na Sala de Convenções do prédio 13; os cursos de licenciatura estão no hall da Sala de Convenções; os cursos de Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Administração e Direito estão situados no prédio 14; e as demais áreas – saúde, sociais humanas e comunicação –  estão no prédio 16.

Quem visita os estandes, além de informações sobre os cursos recebe brindes e tem a oportunidade de interagir com o curso pretendido. A novidade deste ano é o estande do curso de Medicina, que recebe muitas vistas e será oferecido já neste Vestibular de Verão.

 

 

 

 

Divulgação
Divulgação

O outubro é considerado o mês para prevenção do câncer de Mama, um dos tipos que mais mata mulheres no mundo. Entretanto, se descoberto no início, as chances de cura são de até 90%.

A campanha outubro rosa teve início dos anos 1990 nos Estado Unidos pela Fundação Susan G. Komen for the Cure que lançou a ideia do laço cor-de-rosa na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York. A partir daí o movimento chamado Outubro Rosa passou a ser conhecido internacionalmente e, hoje, o mundo todo adotou o mês para promover campanhas para conscientizar e alertar mulheres a fazer mamografias e o autoexame na mama.

Neste ano, a clínica Viver de Santa Maria realizará dia 25 de outubro das 14h às 15h, o 1º Encontro Rosa gratuito e aberto ao público interessado.

O evento que será realizado no Cerrito, contará com várias atrações, como: oficinas, quiosque de degustação, shows e espaços recreativos, de relaxamento, interativo e memórias, personal trainner e palestras com especialista em mama, e com Flávia Maoli que também ministrará oficina. Maoli tornou-se referência na área com o Projeto Camaleão que busca aumentar a autoestima das mulheres em tratamento do câncer.  Maoli criou o projeto depois de ser diagnosticada com câncer de mama. O nome  “Camaleão” é em virtude da habilidade do animal de mudar e se adaptar para conseguir sobreviver.

Indiano Kailash Satyarthi e adolescente paquistanesa Malala Yousafzai. Foto divulgação.
Indiano Kailash Satyarthi e adolescente paquistanesa Malala Yousafzai. Foto divulgação.

A paquistanesa Malala Yousafzai de 17 anos, que foi baleada com um tiro na cabeça, em 2012 por extremistas Talibãs quando lutava contra o governo que rejeita a educação feminina, e o indiano Kailash Satyarthi de 60 anos ativista dos direitos humanos ganharam o prêmio Nobel da paz de 2014. Ambos lutam por educação e igualdade para todos.

A adolescente foi a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel nos 114 anos de história da premiação. Malala também é autora do livro “Eu sou Malala” que conta a sua história e tudo o que ela passou para defender sua liberdade e as lutas contra o machismo de uma sociedade autoritária e extremamente retrógrada.

Kailash Satyarthi fundou a Bachpan Bachao Andolan (Movimento Salve a Infância) em 1980 e agiu para proteger os direitos das 80.000 crianças. Satyarthi destacou o trabalho infantil como uma questão de direitos humanos, bem como uma questão de bem-estar e causa de caridade. O indiano já ganhou outros prêmios pelo trabalho desempenhado em defesa dos direitos humanos em 2007 ganhou medalha de ouro do senado italiano, também em 2007 foi reconhecido na lista de heróis agindo para o final do dia da escravatura moderna.

Ruas sujas com santinhos. Foto Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e memória
Ruas sujas com santinhos. Foto Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e memória

Passados três dias das eleições, as ruas de Santa Maria continuam sujas com “santinhos” de políticos. A prática é comum em todas as eleições : os cabo-eleitorais atiram os santinhos de seus candidatos nas ruas próximas às sessões eleitorais para dar mais visibilidade e influenciar o voto no último momento. O resultado é um acúmulo de papel que entope os bueiros e se espalha pela ruas da cidade por semanas, à espera de que o serviço de limpeza da prefeitura aja.
O TRE não tem lei que multe ou proíba a distribuição dos santinhos em período eleitoral. Porto Alegre que implantou em abril deste ano a Lei da Limpeza Municipal e que, segundo a prefeitura, já multou mais 300 pessoas, adotou-a também para as eleições. Conforme relatório da DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), 33 agentes atuaram para fiscalizar o descarte irregular de lixo nas ruas da capital, responsabilizando os políticos com fotos estampadas nas propagandas eleitorais. Ainda não há levantamento de quantas pessoas foram multadas.
A decisão de Porto Alegre agrada a população por conta dos transtornos que a prática provoca. A distribuição de santinhos é um problema de ordem nacional e rejeitada pela maioria das pessoas. Stefanie Silveira, jornalista gaúcha, atualmente residindo em São Paulo, diz que desde domingo a prefeitura limpou a cidade paulista, no entanto, acredita que a prática existe porque ” há pessoas que escolhem um santinho na rua para votar no dia da eleição e enquanto não houver uma mobilização das pessoas no sentido de boicotar esse tipo de candidato eles vão continuar agindo assim, como tudo no Brasil”.
Para o professor Iuri Lammel, do curso de jornalismo da Unifra,  esta prática implica “um desrespeito aos cidadãos por parte dos candidatos (que promovem a sujeira), dos partidos políticos (que não fazem questão de impedir a ação), do judiciário (que não fiscaliza de forma apropriada o processo de propaganda eleitoral) e da prefeitura (que não promove ações de prevenção e que demora em realizar a manutenção das vias públicas através da limpeza urbana). Acredito que o ato em si já demonstra a ética pouco desenvolvida dos futuros políticos brasileiros e a ineficiência dos órgãos públicos”, afima.
Luciana Carvalho, também professora no curso de jornalismo, defende que seja proibida qualquer tipo de propaganda dessa natureza: “Acho que seria bom proibir qualquer tipo de propaganda política invasiva, com caráter comercial”, afirma a professora.

 

Funcionários do Banrisul da região central do Rio Grande do sul reuniram-se em assembleia na tarde desta terça-feira,7, na AABB, em Santa Maria. A maioria dos funcionários rejeitou as propostas oferecidas pelo banco. O Banrisul oferece, entre outras coisas, promoções por tempo sem limite de vagas (com concessão de 5,5% de reajuste a cada três anos) e a manutenção do pagamento da cesta extra e das verbas de participação nos lucros e resultados do Banrisul aos bancários afastados para tratamento de saúde. No ano passado, os funcionários do banco ficaram paralisado por 42 dias.Mais informações sobre a greve no site. Os demais bancos da região já voltaram a funcionar.

Fonte: Maiquel Rosauro, assessor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e região.

Professor Afranio Righes mostrando imagens na palestra. Foto. Carolina Busatto Teixeira. Laboratório de fotografia e memória
Professor Afranio Righes mostrando imagens na palestra. Foto. Carolina Busatto Teixeira. Laboratório de fotografia e memória

Sustentabilidade foi pauta da palestra que ocorreu hoje,03, no prédio 11, conjunto II do Centro Universitário Franciscano. A palestra ministrada pelo professor do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIFRA, Afranio Almir Righes, discorreu sobre “Ciência e integração pela vida. Sociedade, meio ambiente e desenvolvimento sustentável” e  abordou várias questões a respeito da qualidade de vida do ser humano e as medidas para que possamos continuar o crescimento e desenvolvimento com sustentabilidade e responsabilidade ambiental.

Afranio Righes que é PHD em Solos e  Água pela  Iowa State University of Science and Technology, começou a palestra contextualizando os alunos sobre as questões ambientais e o modo como o homem vem destruindo o planeta desde o começo da existência humana, na pré-história. “A espécie humana vem modificando o ambiente em que vive desde da sua existência, quando o homem ainda habitava cavernas, por mais que tenhamos evoluídos o planeta é o mesmo e precisamos cuidá-lo e preservá-lo”, disse o professor.

Almir apresentou algumas maneiras de usar os recursos que temos hoje sem esgotar nossas fontes, e deu exemplo de como reutilizar e reciclar. “O sistema sustentável é fechado; é preciso o uso racional da energia e da matéria. Reciclagem, reutilização e compostagem”, relatou o professor, que mostrou dados sobre a situação atual da água potável no planeta.

Afranio alertou sobre o quanto vem aumentando a temperatura média no planeta. Segundo o professor, em 1941 a temperatura média da terra era 14,1ºC, nos anos 1980 passou para 14,18ºC e, atualmente, 2014 é 15ºC. E disse que a cada 1ºC a mais na temperatura média da terra, reduz 10% a produção de arroz e trigo. Righes disse que esse aumento das temperaturas se dá pelo fato de que as pessoas passam dos limites e não pensam nos reflexos que isso pode causar, “As pessoas não tem limites, acham que tudo pode”, afirma o professor.

Ao finalizar a palestra, o professor fez a plateia pensar mais a respeito a respeito das questões ambientais quando disse: “Educação é o comportamento do ser humano quando ninguém vê. E se cada um fizer a sua parte, por menor que seja, no final se consegue grandes resultados”.

Alunos do projeto nações em ação na TV UNIFRA. Fotos. Luísa Neves.

Crianças do projeto social Nações em Ação visitaram o curso de jornalismo do Centro Universitário Franciscano nesta tarde ,03. A inciativa foi da equipe de acadêmicos do curso de Jornalismo, que atuam no projeto através de práticas dentro da disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II.

Luísa Neves, acadêmica de jornalismo que atua na ONG, diz que “Através da oficina de jornalismo dada pelos alunos do curso, as crianças desenvolvem habilidades na escrita e no vocabulário, desenvolvem senso crítico ao debater filmes e conhecem um pouco mais do dia-a-dia do jornalista”.

O projeto social é da igreja Templo das Nações e, segundo a coordenadora, Marta Dias,  atende 25 crianças com idade de 6 a 15 anos que estão em vulnerabilidade social. Marta conta que no projeto as crianças têm apoio psicológico e de outros profissionais, como também, terapeuta ocupacional e assistente social. “O projeto funciona no turno inverso ao das aulas, quem estuda de manhã, vai à tarde para o projeto e quem estuda a tarde vai de manhã”, diz Marta, que ressalta que o curso funciona das 08:00 às 17:00 e as crianças recebem café da manhã, almoço e café da tarde na ONG.

Aluno do projeto conhecendo os bastidores da TV UNIFRA
Artur, aluno do projeto conhecendo os bastidores da TV UNIFRA

A coordenadora do projeto conta que o grupo já existe a seis anos e além de atender crianças e adolescentes, há também uma parceria com a empresa Coca-Cola de Santa Maria, para que jovens de 15 a 25 anos se preparem para o mercado de trabalho.

“ Temos um curso coletivo, em parceria com uma empresa aqui de Santa Maria, neste curso jovens de 15 a 25 aprendem e se preparam para o mercado de trabalho”, conta Marta que ainda complementou dizendo que todos os jovens que quiserem participar deste curso podem entrar em contato. Segundo ela, as matrículas estão abertas até 25 de outubro, para realizá-la basta ir até a igreja Templo das Nações, que fica na Avenida Presidente Vargas 377.

 

Livro Doença de Alzheimer: Guia prático multidisciplinar para os cuidadores. Foto. Bruna Germani. Laboratório de fotografia e memória.
Livro Doença de Alzheimer: Guia prático multidisciplinar para os cuidadores. Fotos. Bruna Germani. ACS/ Laboratório de Fotografia e Memória.

Foi lançado nesta quinta-feira (02), o livro: Doença de Alzheimer: guia prático multidisciplinar para os cuidadores, durante o XVIII SEPE (Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão). O livro é voltado para a comunidade em geral, objetivando que as pessoas entendam a doença e saibam lidar com ela.

A autoria do Guia é a equipe do projeto AMICA (Assistência Multidisciplinar Integrada Aos Cuidadores e Portadores de Alzheimer). Projeto que, segundo a Adriane Cervi Blumke, professora do curso de Nutrição, começou  a cerca de sete anos, e reúne professores e acadêmicos de vários cursos da área da saúde do Centro Universitário Franciscano.

Adriane relata que o livro foi escrito por vários professores e estudantes e tem uma linguagem voltada para auxiliar os cuidadores. “A proposta do livro é ilustrar, de um formato dinâmico, didático e instrutivo para os cuidadores. Tentamos trabalhar com um guia com a participação de todos os cursos que trabalham no grupo, para facilitar ao máximo o entendimento de quem cuida”, afirma a professora.

A coordenadora do projeto, a professora Tereza Cristina Blasi, conta que o grupo AMICA surgiu quando um grupo de cuidadores procurou a UNIFRA para que os professores assumissem a orientação e auxiliassem essas pessoas a tratar dos pacientes com Alzheimer.

Professores e colaboradores do grupo AMICA. Foto. Bruna Germani, laboratório fotografia e memória
Professores e colaboradores do grupo AMICA.

Para Tereza, o grupo formado é de extrema importância porque é um conjunto com a pesquisa e com o ensino, e há até tese de doutorado sendo defendida dentro dele. “Temos oito trabalhos de final graduação, uma dissertação de mestrado e três cursos de pós-graduação desenvolvido com o grupo”, diz. Para a professora,  o mais relevante no grupo é a troca de experiência entre os cuidadores.

O projeto é importante também para quem cuida de pessoas que sofrem com essa doença, segundo Luiz Airton Cunha, cuja mãe sofreu com a doença e o apoio do grupo foi fundamental para ele aceitar e aprender a cuidá-la. “Eu estava desesperado, porque eu não sabia nada sobre o Alzheimer. O grupo naquela oportunidade me ajudou demais, até o momento em que a minha mãe veio a óbito. A cartilha é fruto de um trabalho de todos os cuidadores, professores, estudantes e colaboradores, é um livro muito importante, recomendo para todas as pessoas que tem algum familiar que se encontra com essa doença, porque a linguagem é de fácil entendimento”, afirma Luiz.

Quem quiser adquirir o livro, o preço é R$:10,00 e está à venda na livraria do Frade, prédio 13 do conjunto III da UNIFRA. Mais sobre o grupo, acessem o grupo AMICA no facebook. As reuniões presenciais, acontecem a cada 15 dias, no prédio 17 sala 231 do conjunto III da UNIFRA.

 

Grupo de jovens tomando mate na Praça Saldanha Marinho. Foto: Karin Spezia. Laboratório de fotografia e memória.

Quando chega a Semana Farroupilha, o amor pelo Rio Grande do Sul aflora e os gaúchos e gaúchas de todas as querências querem mostrar para todos a força da tradição e o apego pelo Rio Grande.

Chiripá farroupilha. Foto: arquivo
Chiripá farroupilha. Foto: arquivo

Muitas pessoas renovam as “pilchas”, denominação dada a indumentária do gaúcho. Para o homem, bombacha, bota ou alpargata, cinturão, lenço, chapéu e camisa, além do chiripá – saiote que lembra um fraldão, usado sobre a bombacha. Hoje vale o mesmo para as mulheres que conquistaram essa alternativa para além do tradicional vestido de prenda. Segundo Fabiana Gonçalves, gerente de uma loja especializada em artigos gaúchos, disse que aumentou 50% as vendas devido à Semana Farroupilha,  e também que este aumento já era esperado.  A festa comemorativa lota os CTGs (Centro de Tradições Gaúchas), a semana toda, com bailes, “entrevero de bóias” (Nome dado aos jantares/almoços que servem vários pratos típicos da culinária gaúcha).

No entanto, há também os chamados “Gaúchos de apartamentos”, termo utilizado para quem compra pilcha e se veste a caráter somente na Semana Farroupilha, mas  não abre mão de cultivar as tradições o ano todo assegurando o churrasco aos domingos, o chimarrão e outras peculiaridades da cultura gaúcha. Estes, não necessariamente, frequentam os CTGs, como é caso do Cezar Bonacorso (19). “Gosto do mate à tardinha e do churrasco aos domingos, porém não frequento CTG, e não gosto muito de usar bombachas. Mas respeito e gosto das tradições gaúchas,” afirma Bonacorso.

É também o caso do estudante da UFSM, Cássio Michels (20), para quem uma das maiores paixões  é o churrasco. “Não vou a CTG, não uso pilchas, mas gosto do bom e velho churrasco,” diz o estudante que ainda disse que ia “para fora” ( expressão usada para referir a ida para as fazendas, sítios ou chácaras no meio rural) mas que com a faculdade e a falta de tempo, não vai mais.

Leonardo Lima  e Juliana Dorneles tomando chimarrão na Praça Saldanha Marinho. Foto: Karin Spezia. Laboratório de fotografia e memória.

As tradições e o amor pelo RS passam de pai para filho, como conta a Juliana Dorneles, técnica em enfermagem (24), “Meus pais cultivam o ano todo as tradições, frequentam CTG e me ensinaram também a cultivar as tradições,” relata Juliana.

Para Stefani Mello (23) “o amor pelo Estado está além de ir ou não a CTG. Está dentro da gente, nasce conosco, até quem não frequenta esses espaços tem um amor pelo Rio Grande,” diz a estudante que também afirmou que gosta da música gaúcha, de dançar em CTG e de vestir bombacha.

Este repórter-aprendiz não pode deixar de se manifestar quando se trata dos pagos gaúchos. Para mim, ser gaúcho de apartamento ou de CTG não importa, somos todos iguais Gaúchos. E temos um amor pela nossa terra, por mais que não cultivemos de forma veemente as tradições, sempre levamos algo dela conosco, com os costumes, as comidas e bebidas típicas que fazem parte do nosso cotidiano. Ao tomar um chimarrão, fazer um churrasco com os amigos, ir para fora aos finais de semana, falar sinaleira ao invés de semáforo, chamar o menino de guri ou pia, estamos conservando as tradições e mostrando que podemos gostar de rock, samba, pagode, jazz, música clássica, funk, sertanejo, mas mesmo assim sermos gaúchos de apartamento ou não, mas gaúchos.