Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

TODAS AS PUBLICAÇÕES DE:

Rafael Finger

Rafael Finger

Maria Pinheiro é especialista em designer de superfície. Foto: arquivo pessoal

A palestra “Internet das coisas, tecnologia assistida e designer circular” foi o tema da palestra da designer Mariana Pinheiro, nesta quinta-feira, 25, na Universidade Franciscana. Pinheiro é professora do Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e especialista em Designer de Superfície.

Segundo a professora, a internet das coisas é o conceito de um ecossistema tecnológico em que os objetos estão interconectados. “A conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes e possam receber atributos complementares”, afirma Pinheiro. Como exemplo, ela explicou a utilização dos dispositivos nas áreas clinicas. “Através dos dispositivos conectados a internet, o paciente pode medir os batimentos cardíacos e enviar o exame para uma clínica medica”.

Pinheiro também mostrou o “Spymelign Line”  desenvolvido com a parceria da comunidade de Rochester. “Para pacientes com AVC, esse dispositivo alerta quando estiverem com a postura inclinada para um lado ou para o outro, transmitindo um sinal vibratório ou com ruídos”, afirma Pinheiro.

Outro trabalho citado pela designer foi “The Band Toy”. Feito de silicone, o Band Toy é um brinquedo projetado e adaptado que estimula os sentidos de crianças com deficiência na coordenação motora ou corporal através do uso de vibrações ou luzes.

A designer mostrou também o “Golulu”, uma garrafa que, além de motivar as crianças a beberem água, desperta um animal de estimação que vive dentro da garrafa. O dispositivo mede a ingestão de líquidos da criança e transmite todas as informações por meio de um aplicativo ligado à internet. “Além de jogar, incentiva a criança a hábitos de consumo saudáveis”, conclui Pinheiro.

Mariana Pinheiro relatou ainda a sua participação no Movimento Precious Plastic, na Holanda. Ela explica que, devido à quantidade de plásticos jogados na natureza, muitos animais confundem os resíduos com alimentos e acabam morrendo. “O movimento vem sendo adotado como referências por empresas na busca de soluções de sustentabilidade, para que os plásticos, como as garrafas, torna-se objetos de valor”, conclui.

Além da palestra, o evento apresentou novas marcas do curso de Design e do Laboratório de Projetos em Design (LPD).

 

A tinta capilar aumenta em 23% a chance de câncer de mama e, nas gestantes pode interferir no desenvolvimento da criança. Foto: Thayane Rodrigues

A palestra “Segurança e garantia de qualidade dos produtos cosméticos” foi o tema  nesta sexta-feira, 05, no XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão.  Maria Inês Harris, do Instituto Harris, de São Paulo, explicou para os professores e alunos presentes o seu trabalho no mercado de avaliação de segurança de produtos cosméticos.  Harris é doutora em Química e tem pós-doutorado em Toxicologia Celular e Molecular de Radicais Livres e  em Lesões de Ácidos Nucleicos.

Baseados em dados e pesquisas, a doutora apresentou seu serviços de avaliação de segurança de produtos cosméticos. Ela afirma que o mercado de cosméticos ainda tem muito a percorrer em termos de segurança de produtos.

Segundo Harris, um produto cosmético que se expandiu devido à estética foi a tatuagem de henna.  Ao contrário da henna natural, que raramente traz complicações e sua cor original é marrom, a henna negra pode causar reações alérgicas e queimaduras devido ao pigmento da cor preta usada.

Outro produto cosmético que pode causar uma doença é a tinta capilar. De acordo com a Harris, a tinta aumenta em 23% a chance de câncer de mama e, nas gestantes pode interferir no desenvolvimento da criança. Além disso, para o sexo masculino, causa um conjunto de ameaça à saúde reprodutiva, câncer de próstata e infertilidade masculina na vida adulta.

Além disso, os produtos cosméticos, como higiene pessoal e perfumes, pode provocar algum tipo de toxicidade na pele após a primeira aplicação ou em decorrência da continuidade do uso. A toxicidade é determinada por dois danos tecidual: agudo ou crônico. O agudo provoca uma irritação na região aplicada e a crônica, além de provoca uma irritação, ela causa sensibilidade, fotossensibilidade e toxidade sistêmica.

Conforme Harris, os metais pesados, como o chumbo e o mercúrio, podem estar presentes nos produtos cosméticos causando problemas de saúde. “Os metais pesados prejudicam no desenvolvimento mental, ou seja, toxicando o cérebro e tendo um comportamento agressivo nas pessoas”, diz a doutora. Para concluir, Harris afirma que não importa as etapas em que os produtos cosméticos estejam, segundo ela, “tanto no desenvolvimento como na produção, na comercialização e no destino, o produto pode estar contaminado”.

Foto: Thayane Rodrigues

 

Na tarde de hoje, quinta-feira, 04, aconteceram as apresentações orais de trabalhos do XIX Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE. Uma delas foi a da acadêmica de Engenharia Química, Carolina Denardi Merlugo, que apresentou o trabalho “|Portabilidade da água de poços artesianos e divulgação dos resultados da comunidade”. As apresentações orais da temática sociedade e ambiente têm a finalidade de abordar a relação homem-ambiente que incorporam aspectos ambientais, considerando a preservação e uso racional dos recursos naturais.

Carolina iniciou a apresentação falando sobre as águas subterrâneas, um importante recurso natural que atua como método de abastecer a população.  A acadêmica explica que, “os poços artesianos tem sido uma alternativa para adquirir água potável e é de baixo custo”. Mas, a dúvida mais frequente é: a água do poço artesiano pode ser consumida?

Para acadêmica, seu trabalho tem como objetivo conscientizar a população sobre o uso da água. “As águas subterrâneas tem vantagem como a qualidade, pois, enquanto se infiltra, ela passa por sucessivos processos de filtragem e purificação que a tornam própria para consumo humano e animal”, explica ela. Além disso, ela conclui que cerca de 47 municípios do Estado do Rio Grande Sul possui poços artesianos.

Seguindo as apresentações, Gabriel Bassotto Moreti, acadêmico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Franciscana,  apresentou o trabalho “Base de dados SQL para bacia hidrográfica dos rios Vacacaí e Vacacaí Marim”. Gabriel começou a apresentação com uma introdução do conceito de bacia hidrográfica,“ um conjunto de superfície vertente e de uma rede de drenagem formado por cursos de água”, diz.

Segundo Gabriel, “o Rio Grande do Sul possui três regiões hidrográficas: a Região Hidrográfica do Uruguai, do Guaíba e do Litoral. Dessas três regiões hidrográficas estão subdivididas em Comitês, chegando a 25 bacias hidrográficas”. Além disso, estão disponíveis no Estado 32 estações pluviométricas que ajuda coletar dados de níveis de chuva para controle e manejo de cultivos agrícolas.

Com objetivo de construir um banco de dados pluviais e fluviais através de uma linguagem de programação (SQL), Gabriel trabalha na elaboração de tabelas principais e secundárias, referindo a cada típica estação de monitoramento de água.

Mais do que uma simples viagem para conhecer outro país, o intercâmbio ajuda o estudante a ver o mundo com outros olhos. Amanda Ruiz Forgiarini, estudante do curso de Enfermagem da Universidade Franciscana, falou sobre “Mobilidade acadêmica de enfermagem na Colômbia: transcendendo espaços e fronteiras”. Depois de ter feito intercâmbio na Colômbia, Amanda explica que, mesmo sendo um país subdesenvolvido, “é um país que se preocupa com a educação. Além disso, ele ajuda estudantes estrangeiros a ganhar bolsas de estudos”.

A acadêmica conta que, “estudei na Universidade de La Sabana, localizada na Colômbia. É uma universidade sustentável e dotada com os melhores recursos técnicos para a educação, como laboratórios”.  Ainda ela explica que o Campus universitário está situado no município de Chía, ao norte da cidade de Bogotá.

Amanda diz que teve dificuldades para falar a língua espanhola. “Todo mundo acha que língua espanhola é fácil de aprender. Mas, para mim, foi uma grande barreira linguística”, conclui a acadêmica. Com o objetivo de relatar a sua experiência na Colômbia, ela reconhece e valoriza as potencialidades e avanços da enfermagem. E finaliza que, é um período de grande amadurecimento e autoconhecimento.

Seguindo para a última apresentação, Maria Paula da Rosa Ferreira, mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM apresentou o trabalho “Semente transgênicas e o monopólio da produção global de alimentos”. Segundo Maria, analisou o sistema de aprovação dos produtos transgênicos em relação ao princípio da precaução, a necessidade dos estudos prévios de impacto ambiental e os potenciais riscos ambientais e a saúde humana.

Com o objetivo de expandir o potencial dos organismos transgênicos, ela acredita que tem a finalidade de mudar o paradigma da legislação.  Em seu trabalho, a mestranda aplicou o método de abordagem dedutivo e o método de procedimento monográfico. E finaliza que, é uma estratégia de denominação do mercado corporativo de alimentos.

 

.

 

 

 

A palestra “Doenças neuropsiquiátricas: novos biomarcadores e a nanociência como ferramenta terapêutica” foi o tema da palestra do professor e doutor, Alencar Kolinski, nesta quarta-feira, 03, no XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. O SEPE tem como objetivo de socializar conhecimentos e ideias entre pesquisadores e estudantes da Universidade Franciscana.

Segundo Kolinski, os biomarcadores são ferramentas úteis que permitem conhecer o estado de uma doença. “Quando as células sofrem alterações, ocorre um desequilíbrio entre o oxidativo e a capacidade de defesa antioxidante do organismo do indivíduo. Esse desequilíbrio é denominado de estresse oxidativo e pode ser tratada com a ferramenta biomarcador”, comenta o doutor.

Kolinski explica que, para tratar o estresse oxidativo é preciso  ingerir alimentos como frutas e vegetais que contenham caráter antioxidante para tratar do problema. “O Brasil por ter uma biodiversidade vegetal, a região amazônica possui umas das iguarias mais populares, o açaí. Essa fruta é usada como medicamento fitoterápico para as populações rurais e indígenas”, afirma.

Ainda, na palestra, o professor explicou que o nosso corpo possui um sistema inflamatório que, como “guardinhas” cumprem o papel de proteger a estrutura celular, impedindo e combatendo a entrada de micro-organismos. “Alguns sintomas de doenças podem estar relacionadas a infecções”, conclui ele.

 

 

 

A palestra ” O Gestor e o planejamento estratégico” foi o tema da palestra do diretor administrativo financeiro da CVI- Refrigerantes, Gerso Iung, nesta terça-feira, 11, no 2º Fórum Integrado de Negócios. Segundo Iung, uma pergunta que toda criança já deve ter ouvido pelo uma vez na vida é: ” o que você quer ser quando crescer?”,  e esta foi a temática do vídeo apresentado pelo palestrante.  “À medida que o tempo passa, começamos a ter dúvidas sobre nosso futuro”, conclui ele.

Gerso Iung falou sobre o planejamento estratégico. Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

Iung explicou que, nas áreas de administração, economia e ciências contábeis, o planejamento estratégico é um trabalho de gestão organizacional e requer que se olhe para sua organização de maneira completa. Assim, ao interagir com toda a logística, o gestor será capaz de fortalecer e melhorar a negociação entre empresa e cliente. Ele citou como exemplo a  obra “Seja Foda!”, de Caio Carneiro, que relata que o sucesso das conquistas está na palma de nossas mãos.

O autor relaciona os cinco principais pilares estratégicos com os dedos de uma mão. “O polegar representa a positividade e o otimismo, devemos acreditar em nós mesmos e nos manter sempre na direção de nossos objetivos. O dedo indicador mostra a visão e a direção, é de onde queremos chegar. É mais importante a direção que a velocidade. O dedo médio ou feio é o responsável pela atitude e execução, que ajuda a recarregar as energias. O dedo anelar simula os compromissos e os valores. Por fim o dedo pequeno que simboliza o controle emocional e os detalhes. A emoção agindo nos detalhes. Nós somos 80% emocional e 20% técnico estrutural”, explicou o diretor.

Gerso terminou a noite de palestra com uma reflexão para os futuros profissionais das áreas de administração, economia e ciências contábeis. “Se podemos sonhar (visão de futuro), também podemos tornar nossos sonhos em realidade (controle estratégico)”, conclui.

 

Alexandre Rodrigues Severo fala sobre a osteopatia. Foto: Thays Trindade

Na tarde de ontem, quarta-feira, 05 de setembro, aconteceram as oficinas do 1° Workshop em Fisioterapia. Uma delas foi a  do fisioterapeuta formado pela Universidade Franciscana, Alexandre Rodrigues Severo, que apresentou a oficina “Visão osteopática nas desordens pélvicas”. O Workshop em Fisioterapia tem a finalidade de discutir sobre os aspectos relacionados a disfunção sexual e a visão integral do paciente.

Alexandre iniciou a oficina falando sobre osteopatia, um método que atua como meio de diagnóstico e tratamento. A osteopatia pode ser usada desde tratamentos para jovens até pessoas com idade mais avançada, e atua em vários sistemas do corpo como músculos, ossos e articulações. “É através desse método que se permite o reequilíbrio das funções do organismo e do funcionamento do corpo”, afirma.

O fisioterapeuta também destacou que o foco maior está relacionado na origem da dor e não onde ela está localizada. Ele ressalta que a dor não é causa principal da lesão, podendo ser ocasionada por um desequilíbrio. O entorse do tornozelo, por exemplo, de acordo com fisioterapeuta, pode estar relacionada a uma causa em outra área especifica. Por isso é fundamental uma avaliação médica capaz de detalhar estes desequilíbrios e encaminhar a uma abordagem terapêutica.

Seguindo a oficina, Alexandre Severo explicou sobre a dor pélvica,  uma dor que é sentida na região abaixo do abdômen. Na mulher, o sintoma é mais comum e pode estar relacionada à cólica menstrual. Nestes casos,  o desconforto  é ocasionado devido à compreensão vascular que provoca inchaço e causa dores na região. A dor pélvica também pode estar relacionada às infecções urinárias recorrentes. Comum nas mulheres, este sintoma pode também surgir no homem, principalmente em jovens, estando mais relacionados à ejaculação precoce e à ereção.

Acadêmico: Rafael Caetano

Foto: Thaís Trindade

O debate sobre gênero e políticas públicas ocorreu na tarde de quarta-feira, 29 de agosto, e reuniu a psicóloga, mestre e doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Priscila Pavan Detoni e  Amilton Gustavo da Silva Passos,  pós-graduado em Educação e membro da Corpora em Liberdad, de Porto Alegre, durante o 9º Interfaces do Fazer Psicológico.

Priscila iniciou o debate falando sobre gêneros, cor e classe social, ressaltando que “todos esses marcadores são categorias que nos constrói como sujeitos.  A psicóloga explica que, no Facebook, ao criar uma conta o usuário informa seus dados como a data de nascimento, o idioma, a cidades e um dado que para muitos, passa despercebido – o gênero. De acordo com ela, o site de relacionamento oferece 17 tipos de gêneros. Na Inglaterra, o Facebook oferece 84 novas opções de gêneros para que o usuário possa expressar melhor a sua identidade com a nova opção de customização.

Priscila destacou a violência de gênero como um tipo de agressão física e psicológica cometida contra qualquer pessoa de um sexo sobre o sexo oposto. E citou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) como uma unidade pública de assistência social que se propõe ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social e ressaltou que dos 90% a 95% dos atendimentos são do sexo feminino mulheres.

Seguindo o debate, Gustavo Passos abordou sobre gênero sexualidade: componentes úteis ao controle prisional. Ele falou sobre a criação de uma ala especifica para agrupar travestis e gays no Presidio Central de Porto Alegre (PCPA). “A ala surge com o propósito de uma medida de segurança na tentativa de preservar a vida da pessoa que está convivendo com grande risco à vida. E também devido aos travestis não quererem ir para as prisões femininas”, afirma o pós-graduado em educação.

 

 

 

Os cuidados com a estética estiveram na pauta da palestra da professora Aline Gutierrez, especialista em Farmácia Magistral, que apresentou a palestra “Procedimentos estéticos minimamente invasivos: microargulhamento”, na quarta-feira,22 , durante a VI Jornada Interdisciplinar em Saúde na UFN.

Aline Gutierrez, ministrou a palestra sobre Procedimentos estéticos minimamente invasivos: Microagulhamento, na VI Jornada Interdisciplinar em Saúde na UFN. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

A técnica do microargulhamento tem chamado a atenção das pessoas que apostam em tratamentos clínicos e estéticos para cuidar da beleza da pele. O tratamento é realizado através de microperfurações na pele  que estimulam os fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno no local, explica Aline. Para efetuar este procedimento, os profissionais utilizam um dispositivo chamado Roller,  que contém 192 agulhas feitas de aço cirúrgico, titânico ou de ouro.

A especialista ressalta que o microargulhamento melhora a oxigenação e a nutrição dos tecidos e pode ser indicado para reduzir as manchas da pele, cicatrizes de acnes, rugas e estrias. Antes do procedimento, é feita higienização do local da aplicação. As agulhas são aplicadas na pele em quatro direções: vertical, horizontal e diagonal (direita e esquerda).

Para Aline, as vantagens da técnica são altas durante o tratamento da pele: não causa manchas, pode ser realizado em qualquer clima, sem efeitos colaterais,  tem breve tempo de recuperação e baixo custo.

 

 

Acadêmico: Rafael Caetano Finger

Fotos: Thaís Trindade (Laboratório de Fotografia e Memória)