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Vitória Gonçalves

Vitória Gonçalves

Nesta terça-feira, 06, aconteceu a transmissão ao vivo da série Jornalismo UFN: Trajetórias, e contou com a participação da professora Rosana Zucolo. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e tem como objetivo compartilhar a jornada do curso e hoje, às 20h, teve a participação de mais uma convidada. 

Rosana é graduada em Jornalismo, mestre em Educação pela UFSM, é doutora em Comunicação pela Unisinos. Hoje é professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Universidade Franciscana, onde iniciou com o trabalho de consultoria no ano de 2000, elaborando os projetos para implantação destes cursos.

Na live realizada no Instagram do Curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pela professora Carla Torres, Rosana abordou sua trajetória no curso e comentou sobre como foi o processo de criação dos cursos de Comunicação na instituição. Na sua jornada pela UFN, Rosana passou pela criação, pela coordenação e, por fim, como professora dos cursos de Comunicação. 

Segundo Rosana, ela se declara como “parideira” de jornalista. “Eu penso que os cursos de jornalismo, e no caso, esses nossos cursos, são formadores de muita gente”, comentou. “A gente é movido por projetos e eu sou movida por projetos que apresentem resultados. Gosto de ver resultados, de ver essa concretude. Acho que é isso que me move”, declarou. 

A convidada ainda relatou sua experiência como ganhadora de dois prêmios Tim Lopes de Investigação Jornalística e uma menção honrosa no mesmo prêmio pela Unifra, atualmente UFN. Compartilhou sobre a traumática pauta da prostituição infantil em Salvador, que também conquistou o prêmio Coelba de Jornalismo na Bahia. 

Para finalizar, Rosana comentou sobre como o jornalismo está atuando no cenário atual e defendeu uma determinada concepção de jornalismo, o jornalismo independente. Segundo a professora, isto está em construção e sobre esse processo faz uma distinção com o conceito de empreendedorismo que vem da área da administração. “Não acho que isso seja empreendedorismo, acho que isso é um compromisso e que você vai ter que se virar para fazer acontecer”. Além de comentar sobre a sustentabilidade e como as plataformas digitais podem se manter,  diz que “isso tudo vai criar um outro paradigma, outro modo de fazer o jornalismo acontecer. E eu espero que faça de uma maneira mais digna aos profissionais”.

 

Professora Glaíse Palma (acima) e jornalista Cristiano Dalcin. Foto: arquivo pessoal.

Nesta terça-feira, 29, aconteceu a transmissão ao vivo da continuação da série Jornalismo: Futuro do Presente, promovida pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana que contou com a participação do jornalista Cristiano Dalcin. O jornalista compartilhou como está sendo a experiência de fazer telejornalismo em home-office. 

Cristiano é formado em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSM, e atualmente exerce o cargo de repórter na RBS TV, empresa para a qual voltou a trabalhar durante a pandemia. No decorrer da sua trajetória o repórter participou de diversas coberturas pesadas, na live ele destacou sua primeira: as 12 crianças que morreram em um incêndio na creche em Uruguaiana no ano 2000.  “Depois daquilo eu pensei: nunca mais algo vai me surpreender tanto”, comentou ele. Compartilhou também sua experiência em coberturas como na tragédia da Boate Kiss e na da Chapecoense. 

O jornalista comentou como foi sua adaptação em home office. Ele estranhou as entrevistas online, o método de produzir matérias sem sair de casa. Porém, salientou que essa prática facilitou a possibilidade de entrevistar fontes de outros lugares e espera que, quando as coisas normalizarem, o jornalismo continue sendo híbrido e permitindo essa liberdade de expandir suas fontes. 

Ele comenta que a dependência da internet dificultou o trabalho em home office e que era estressante o fato de não depender dele a qualidade do seu serviço. No entanto, destacou que nunca imaginou entrar ao vivo na cozinha da sua mãe e que se adaptou fazendo uma cabana para ter uma qualidade de som. “Talvez a gente não seja tão criterioso com a qualidade técnica. O que vale mesmo é a informação”, declarou Cristiano. 

A live ainda trouxe o assunto “Fake News” e como as pessoas estão desacreditando do jornalismo atualmente. Cristiano disse não entrar em confronto com essas pessoas, pois, segundo ele, elas já vem preparada para serem “do contra” e essa situação não vai te beneficiar.

O jornalista finalizou a live comentando como foram complexas as entrevistas na época das eleições e como a atual situação impossibilitou muitas matérias serem feitas. A live está gravada e pode ser assistida neste link.

Barbara Zamberlan acadêmica de jornalismo formada em 2010. Fotos: arquivo pessoal

Como parte da programação dos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta mais um perfil, a jornalista santanense Barbara Zamberlan. Formada em janeiro de 2010, Barbara comenta que desde jovem sempre teve habilidade com a comunicação e seu lado artístico era bem aflorado. 

“Quando eu tinha 13 anos, eu participei do concurso Jornalista por um dia da Zero Hora, um concurso que tínhamos que produzir textos. O meu texto foi escolhido, foi uma experiência bem impactante na infância”, salienta ela. Barbara conta sobre a identificação com Carlos Urbim, jornalista santanense que na época fez uma tour com as crianças na antiga Zero Hora. “Eu saí muito impactada e muito certa que queria trabalhar naquela redação”, acrescentou. 

A jornalista afirma que passar pela Agência CentralSul contribuiu muito para a sua formação, uma experiência na qual ela aderiu com maturidade. “Desde o início da faculdade eu queria muito estagiar, e a agência foi o primeiro contato com um ambiente mais próximo de um ambiente de trabalho, aprendi muitas coisas, uma das experiências que mais me impactou dentro do curso”, declara. 

Barbara em 2016 na pré-entrevista com a escritora Jout Jout.

No curso, o digital chamava sua atenção. Barbara recordou seu fascínio pelo laboratório da tevê, “eu fui apresentadora do unifra entrevista durante um tempo, e foi uma experiência muito legal, mas ao mesmo tempo, todas as experiências que me aproximavam do jornalismo digital sempre foram mais impactantes para mim, e ali já desenhava muito de um desejo de ter esse contato com o jornalismo mais dinâmico, mais rápido”. Ela também comentou sobre como esse interesse influenciou o seu TCC, “o meu TCC foi sobre o Twitter da Zero Hora, e eu lembro, que a minha análise foi uma crítica, porque o twitter era praticamente um feed de notícias, ele não respondia, ele não interagia, e eu desde nova já tinha aquela coisa mais crítica de que todos os ambientes mais dinâmicos, traziam para o jornalismo a possibilidade de estar mais próximo das pessoas”.

Na sua trajetória, trabalhou no Terra, na Zero Hora, na SEO lançou uma cartilha para jornalistas em 2012, exerceu o cargo de colunista na revista Donna, no Facebook trabalhou como Partner Manager de notícias e teve a oportunidade de conhecer os grandes jornais brasileiros e ter contatos com vários veículos. Atualmente Barbara trabalha no Spotify como Partner Manager com criação, hospedagem e distribuição de podcasts pela Anchor. 

Barbara já atuou como colunista no caderno Donna.

A egressa avaliou o papel do jornalismo na sociedade como: forte como sempre. “O jornalismo é mais importante do que nunca, se a gente enxerga a sociedade de agora, de todo mundo ter mais acesso, de todo mundo compartilhar a sua opinião, o jornalismo tem o papel de mostrar o que é fato, ainda mais nesse mundo do fato ou fake que vivemos hoje, eu não tenho dúvidas da importância fundamental do jornalismo hoje na sociedade”, salienta. 

Para Barbara, o jornalismo possibilita ela construir caminhos que não sejam tão tradicionais, “para ser jornalista não precisa ser a Fátima Bernardes para sentar na bancada do jornal nacional, claro que esse é o caminho mais óbvio que as pessoas pensam, mas o bom jornalismo a gente pode construir outros caminhos que tenham a ver com a comunicação porque o jornalismo abre portas”, finaliza a jornalista afirmando que foi o curso certo para ela, ainda que não tenha sido uma jornalista tradicional, foi o curso que deu a possibilidade dela experimentar outras coisas que permeiam a comunicação.

Os vestibulandos que concorrem às vagas nos cursos de graduação do Vestibular de Inverno da Universidade Franciscana (UFN), saberão hoje, 25, o resultado das provas, que ocorreram de forma eletrônica e remota nos dias 21 e 22 de junho. 

O resultado final, contendo a lista dos aprovados em Primeira Chamada no Vestibular de Inverno 2021, será divulgado no Universo Acadêmico, ao vivo às 15h, através do YouTube da UFN TV e no Facebook da Universidade Franciscana. Além das informações sobre o universo seletivo e sobre as matrículas. 

Lista de Espera Preliminar

Na primeira etapa vão ser selecionados os primeiros 40 candidatos na ordem decrescente da lista de classificação, sendo os demais candidatos classificados em Lista de Espera Preliminar (suplência). 

A Lista de Espera será divulgada hoje, e os selecionados poderão manifestar seu interesse em participar do sistema de Chamada Digital Complementar do Vestibular de Inverno de 2021. A Lista definitiva será divulgada no dia 30 de junho.

Matrícula 

Para matricular-se o candidato classificado em Primeira Chamada deverá acessar o Portal do Aluno (Agenda) por meio do endereço eletrônico www.ufn.edu.br/agenda, fazendo uso dos mesmos dados de acesso (login e senha) utilizados na inscrição do Vestibular de Inverno 2021, no dia 28 ou 29 de junho, no horário das 8h às 18h

Para mais informações confira o edital, no site.

 Nesta terça-feira, 22, aconteceu a transmissão ao vivo da série Jornalismo UFN: Trajetórias, e contou com a participação da secretária Cristiane Sanchotene. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana que tem como objetivo compartilhar a jornada do curso e hoje, às 20h, teve a participação de mais uma convidada. 

  Cristiane é graduada em Arquivologia e especialista em gestão de arquivos pela UFSM. Começou a trabalhar na UFN em 2008. Secretaria o curso de jornalismo e atende os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design, Design de Moda e Publicidade e Propaganda. 

  Na live realizada no Instagram do Curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pelo professor e jornalista Carlos Badke, a secretária abordou sua trajetória no curso e comentou sobre sua vontade em participar da instituição, influenciando a cursar secretariado. Ressaltou o presente que recebeu após a contratação acontecer no dia de seu aniversário. 

  Cristiane comentou como foi acompanhar a vida acadêmica dos alunos do início até a formação e como manteve a tranquilidade nos processos de formatura. Acrescentou como está ocorrendo o atendimento durante a pandemia e como sente falta da circulação dos acadêmicos.  

  Para finalizar, compartilhou como é gratificante ter esse contato com os alunos, participar de momentos difíceis, facilitar a compreensão quando existe falta de informação e até mesmo acompanhar a uma clínica (UNIMED), que a própria instituição oferece, quando o aluno não se sente bem dentro da instituição, o que geralmente ocorre em semanas de provas. 

O vídeo está disponível no perfil do Curso de Jornalismo do Instagram, @jornalismoufn, para acessar e saber mais clique aqui.

 

 

Imagem: Divulgação

A série que faz parte das ações pelos 18 anos do Curso de Jornalismo da UFN convida esta semana a secretária Cristiane Sanchotene. Jornalismo UFN: Trajetórias é sobre nossa história, nossa equipe e seu dia a dia, além da formação e atuação de nossos egressos. Nesta terça-feira, a série entra em novo horário, às 20h. A entrevista é ao vivo, em live no perfil do curso no Instagram (@jornalismoufn). As lives anteriores da série, com a coordenadora Sione Gomes e com a egressa Joyce Noronha Rodrigues, podem ser acessadas no IGTV do perfil.

A convidada desta terceira edição é graduada em Arquivologia e especialista em gestão de arquivos pela UFSM. Cristiane Sanchotene começou a trabalhar na UFN em 2008. Além de secretariar o curso de jornalismo, também atende os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design, Design de Moda e Publicidade e Propaganda. Quem conduz esta live é o jornalista e professor do curso de Jornalismo Bebeto Badke.

O quê? Live “Jornalismo UFN: Trajetórias”

Quando? terças-feiras, quinzenalmente (agora em novo horário, às 20h)

Onde? Instagram do curso de Jornalismo @jornalismoufn

Realização: curso de Jornalismo UFN  sob coordenação geral da professora Sione Gomes

Produção: Bebeto Badke e Carla Torres

Produção gráfica: Emanuelle Rosa

 

Na última sexta-feira, 4, com lotação máxima de leitos de UTI Covid-19, vídeos obtidos das redes sociais mostram centenas de pessoas aglomeradas e sem máscara de proteção facial, na Rua Nossa Senhora do Rosário, causando a revolta de quem mora na região.

Segundo os moradores das proximidades, as aglomerações, som alto e vandalismo têm sido frequentes no local, mas nas últimas noites isso se agravou.

  “Nas últimas quatro noites está sendo muito alarmante, o barulho excessivo, os carros com volume altíssimo, as motos com cano de descarga aberta. É um barulho constante até as 6h da manhã. Se vem a brigada militar ou fiscalização, eles dispersam e voltam”, comenta uma moradora que prefere não se identificar. “Em tempo de pandemia, é muito difícil pensar que haja tanta irresponsabilidade e uma sensação de poder que eles não vão se contaminar, que não vai acontecer nada. Porque a quantidade de pessoas que está se reunindo no local, é muito assustadora”, acrescenta. Outra moradora, que também prefere se manter no anonimato, ressalta o estado que amanhecem as ruas após as aglomerações noturnas. 

“Foram três tentativas para dispersar o pessoal, mas não foi o suficiente. De manhã as ruas estavam imundas, parecia época de carnaval”, salienta. 

[youtube_sc url=”https://youtu.be/vzhit-1mJ28″]

O vídeo que mostra a dispersão da última madrugada foi publicado pelo prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) nas redes sociais. Ele se posicionou sobre o ocorrido.

 IRRESPONSABILIDADE!

“Meus amigos, estou pedindo de coração, que todos olhem esse vídeo. Aconteceu ontem à noite, no Bairro Rosário. Assistam a irresponsabilidade de algumas pessoas, que acabam prejudicando uma cidade inteira. Santa Maria vive um dos piores momentos da pandemia! Somos cobrados diariamente e estamos sempre dialogando, buscando soluções, fiscalizando e vacinando, mas sem a conscientização de todos fica difícil. Um agradecimento especial, para a nossa força-tarefa da fiscalização, que terminou rapidamente com a aglomeração. Também, agradecemos todos os estabelecimentos que estão nos ajudando, cumprindo os protocolos. Não esqueçam, precisamos de todos nós cuidando de todos nós”, desabafou o prefeito Jorge Pozzobom nas redes sociais. 

Na terça-feira, 1, quatro pacientes morreram à espera de um leito em Santa Maria . Segundo a direção da UPA, a procura de atendimentos cresceu nas últimas duas semanas e nesta sexta, a cidade chegou a 690 vítimas de covid-19. Como afirmou o prefeito, “irresponsabilidade de algumas pessoas, que acabam prejudicando a cidade inteira”. 

COMO DENUNCIAR

Denúncias de descumprimento das medidas podem ser feitas à Guarda Municipal pelos números 153, (55) 99217-8122, 99167-4728 e 99167-8452 ( celulares, somente via WhatsApp).

  O Ministério da Educação (MEC) divulgou na quarta-feira, o edital com as datas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Neste ano, as versões impressa e digital serão aplicadas nas mesmas datas (21 e 28 de novembro) e terão perguntas iguais. 

  As inscrições devem ser feitas na página do participante entre os dias 30 de junho e 14 de julho. Para quem não conseguiu a isenção, a taxa será de R$85. Confira o cronograma:

  • Inscrições: 30/6 a 14/7
  • Pagamento da inscrição: até 19/7
  • Pedido de atendimento especializado: 30/6 a 14/7
  • Pedido de tratamento pelo nome social: 19 a 23/7
  • Provas: 21 e 28/11

  O INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) menciona as seguintes medidas para garantir que o cronograma seja cumprido:

  • otimização e encurtamento dos processos de transporte e armazenamento das provas, com novas estratégias seguidas pelos Correios;
  • prorrogação do contrato com a gráfica responsável pela edição de 2020, dispensando a necessidade de uma nova licitação.

  O edital confirma que serão 101.100 vagas no Enem informatizado (digital). Evidenciando que não existe a opção de prestar o exame em casa. Ele é aplicado nos locais das provas. Desta vez, foram feitas adaptações na versão digital para candidatos com deficiência: prova super ampliada e com contraste (voltada para pessoas com baixa visão), e locais de aplicação com acessibilidade. 

  Lembrando que será obrigatório que os candidatos usem máscara durante a prova para reduzir o risco de contaminação por covid-19. O edital também ressalta o uso de álcool em gel na higienização das mãos. Se não for seguido os protocolos de prevenção, poderá causar a eliminação do participante. 

  Confira os horários que o Enem 2021 impresso será aplicado:

Abertura dos portões 12h
Fechamento dos portões 13h
Início das provas 13h30
Término das provas 1º dia 19h
Término das provas 2º dia 18h30


Para informações mais detalhadas, acesse o site.

Na última semana iniciaram as gravações do curta-metragem “Sinais”. O projeto está sendo desenvolvido por estudantes da disciplina de Cinema II do curso de Jornalismo da UFN. 

Durante o mês de maio, o grupo se reuniu e desenvolveu remotamente o curta-metragem, para exercitar os conteúdos aprendidos em aula. As gravações estão sendo realizadas em formato híbrido, com três atores em set de filmagens, montados na UFN, e o restante da equipe presente por videochamada. A equipe é composta por dez integrantes, e está sendo dividida em pequenos grupos para acompanhar cada set, intercalando os horários e seguindo os protocolos de segurança. 

 O curta tem roteiro de Lavignea Witt, com direção de Denzel Valiente. Na produção estão Matheus Andrade, Laura Gomes e Ariel Portes, na direção de arte Kauan Costa, Caroline Miranda, Luana Giacomelli e Felipe Monteiro, e Emanuely Guterres na assessoria de comunicação. A produção tem orientação da professora Neli Mombelli e conta com o apoio técnico de Alexsandro Pedrollo na direção de fotografia, Jonathan de Souza na edição e finalização de imagem e Alan Carrion na edição de som. Fazem parte do elenco, Vithoria Trentin, Carla Torres, Eduarda Rodrigues, Eduardo de Prá, Walquíria Lerina e Lucas Pereira. 

 “É uma experiência grandiosa, tendo em vista todos os processos até as gravações. Estar fisicamente presente neste projeto possibilita muito conhecimento, ainda mais vivendo em períodos de distanciamento como esse. Acredito que, como eu, meus colegas também curtiram muito a atividade, com certeza sairemos da disciplina com muito mais gosto pela área do cinema e pelo que ele promove”, comenta Emanuely. 

  “Sinais” retrata uma cena corriqueira da pandemia – as aulas da graduação síncronas no formato online. Contudo, o isolamento, além de modificar rotinas, também expôs algumas pessoas a certos tipos de violência, sobretudo, as domiciliares. O curta alerta que os detalhes de comportamentos podem revelar pedidos de ajuda, que são ainda mais silenciados pelo distanciamento social.

  “A ideia  do tema “violência contra a mulher” surgiu depois que vi um vídeo publicitário em uma rede social sobre o assunto. O vídeo também foi produzido durante a pandemia, só que a mulher conseguiu ajuda de uma amiga quando começou a sofrer violência, e eu quis retratar a versão contrária, que é quando a mulher é violentada e a situação passa despercebida pelas outras pessoas, sem que ela receba nenhuma ajuda e suporte”, relata Lavignea Witt.   “Escrevi o roteiro com a ideia de trazer a realidade dura que é a violência contra a mulher. Muitas mulheres que sofrem com isso não têm assistência nenhuma, e eu acredito que seja por isso que ainda haja altos índices de feminicídio no país. Então eu queria que esse curta servisse de alerta para as pessoas, que se atentem aos sinais dessas mulheres para que elas possam ser ajudadas”, acrescenta a acadêmica de jornalismo e roteirista do curta. 

  A data de lançamento de Sinais está prevista para o dia 16 de Julho. Nesta semana, outra equipe irá rodar o curta-metragem Conexão Restabelecida

    Nesta quinta-feira (27), completam 100 meses do incêndio da Boate Kiss. A tragédia causou a morte de 242 pessoas e feriu outras 630, em 27 de janeiro de 2013, em uma boate na cidade de Santa Maria. Por volta do meio-dia, um balão branco para cada vítima foi solto em frente ao local, e familiares lançaram a campanha “100 meses de impunidade”. 

  A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) em parceria com o Coletivo Kiss: Que não se repita, transmitiram a homenagem ao vivo nas redes sociais, e destacaram que a ação respeitou as normas de saneamento e de distanciamento, apresentando apenas um número restrito de participantes a fim de evitar aglomerações. Além disso, a comissão organizadora distribuiu máscaras e disponibilizaram álcool gel para os voluntários. 

  A programação segue até o dia 1º de dezembro, data do júri dos quatro réus – os sócios da Boate Kiss e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira – pela tragédia, em Porto Alegre. Durante o ano, serão realizadas diversas intervenções, bate-papos ao vivo com mães, pais, sobreviventes da tragédia e técnicos que irão analisar todos os aspectos envolvendo o incêndio. 

  A Associação também declarou o lançamento de um documentário, no segundo semestre do ano, que reconta a história da maior tragédia do Rio Grande do Sul. A programação é divulgada nas redes sociais da AVTSM.

  “Justiça não é vingança. Ela age sob o princípio da humanidade: respeita os valores fundamentais do ser humano e dá ao culpado o julgamento que ele merece de acordo com a lei”, declara Gabrielle Righi, assessora de comunicação e irmã de Andrielle Righi, vítima da tragédia. “É um direito, uma forma de evitar que outras tragédias se repitam, enquanto a vingança quer apenas que o outro sofra em proporção igual ou maior. A busca por vingança deslegitima a nossa luta. A busca por justiça fortalece e torna nobre a nossa causa. Ela irá contemplar os jovens que morreram e, principalmente, aqueles que ficaram. Até quando iremos esperar? Justiça tardia é injustiça qualificada”, acrescenta a jovem. 

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