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Vitória Gonçalves

Vitória Gonçalves

Nos estúdios da então, TV Unifra, no ano de 2014.

Na última quarta-feira comemorou-se o aniversário de 13 anos da UFN TV. O canal foi fundado 2008, durante o processo de consolidação dos cursos de Comunicação da instituição, numa decisão institucional de ocupar o espaço disponibilizado para as televisões universitárias, conforme prevê a lei que regulamentou a cabo difusão.

A UFN TV iniciou veiculando as produções dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, sob orientação dos professores e práticas dos alunos, e a direção da jornalista e professora Maria Cristina Tonetto.  Nasceu, portanto, como um canal – laboratórios oferecidos aos acadêmicos de jornalismo da Universidade Franciscana, com o intuito de apresentar a rotina produtiva de uma televisão e de uma redação jornalística, e local de prática audiovisual para os estudantes de PP.

Há 13 anos, com apenas 2h de programação, o canal apresentava 13 programas, entre eles: Em cartaz, Contraponto, Universo unifra, Baú ideias, Central do esporte, Jornal da unifra, Studio rock, Central Universitária, Saúde em foco, Tema é direito, Unifra entrevista, Ou não e Esportivo. Atualmente conta com a produção de sete programas e com transmissão diária que pode ser conferida sintonizando o canal 15 da Net e no YouTube.

“Não tenho acompanhado os últimos dois anos, mas do momento em que eu estava na UFN até 2019, a TV cresceu muito. Toda TV deveria estar atrelada ao curso de comunicação, o lugar onde se formam os jornalistas, os publicitários e esse pessoal que vai atuar no mercado de trabalho. Então nada melhor do que estarem colocando a cara na televisão da sua instituição”, afirma Maria Cristina, atualmente professora e realizadora audiovisual. 

Thays Ceretta, formada em 2012 e atualmente repórter no Diário de Santa Maria, diz que adquiriu muita experiência e sempre incentiva os novos acadêmicos a participarem dos laboratórios. “Façam estágio antes de começarem no trabalho, durante a faculdade, se ofereçam, sejam voluntários nos projetos. Porque só na prática vamos ter um pouco de noção do que o mercado de trabalho vai exigir da gente”, comenta. 

“Eu só tenho a agradecer ao Centro Universitário Franciscano, vida longa a UFN TV. Porque da própria instituição tem muitos profissionais em todo o Brasil, espalhados, levando e carregando o nome da instituição, onde aprendemos muito. Se eu tenho que agradecer a alguém, agradeço a Deus, aos mestres, aos colegas e as oportunidades que encaramos dentro da instituição. Quero sempre poder passar o que eu aprendi para quem está se formando”, acrescenta Thays.

Hoje a UFN TV é um canal institucional que possui uma equipe é formada por nove profissionais da comunicação, entre eles: jornalistas, repórteres cinematográficos, editores de vídeo (jornalista e designer) e operador de switcher,e oferece estágio aos estudantes do curso de jornalismo.

Em celebração ao aniversário do canal, uma série de programas foram gravados com depoimentos de egressos, professores e ex-integrantes da UFN TV que relembram treze programas que fizeram a história do canal. Os vídeos podem ser conferidos no site! Atualmente contamos com mais uma novidade, a tevê ampliou sua visibilidade, firmando neste mês, uma parceria com a TV Câmara de Santa Maria. Você encontra mais informações no site da Universidade Franciscana.

Imagem: Andy Leung por Pixabay

O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa foi comemorado no começo do mês, dia 3 de maio. No entanto, o Brasil não tem nada a comemorar. O país caiu, pelo terceiro ano seguido, no ranking de liberdade de imprensa, ocupando a posição 111 de 180, na lista elaborada pela organização Repórteres Sem Fronteira (RSF) sobre a Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa. A organização afirma que o país entrou na zona vermelha, e passou a integrar a parcela classificada como “difícil” do Ranking. 

  “Insultar, desmoralizar, estigmatizar e humilhar jornalistas no momento em que são divulgadas informações contrárias aos seus interesses ou aos de seu governo”: eis o método implementado pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro desde sua posse, em janeiro de 2019. Os ataques são sistematicamente repercutidos por familiares, que também ocupam cargos eletivos, alguns de seus ministros e um exército de apoiadores mobilizados nas redes sociais”, afirma a ONG. 

De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), no período eleitoral, foram pelo menos 24 casos de censura de reportagens e de pedidos, por parte dos candidatos, de remoção de conteúdo de sites e de redes, o que resultou no aumento de processos judiciais abusivos contra a imprensa.

  Em 2020, foram registrados 580 casos de ataques contra a imprensa no monitoramento realizado pela RSF. Entre eles, ataques sexistas e misóginos, a hostilidade nas comitivas no Palácio da Alvorada, e a difícil disputa entre a imprensa e o presidente em publicar informações sobre a crise do coronavírus. No dia 5 de junho, o presidente ordenou que os boletins diários do Ministério da Saúde fossem transmitidos para a mídia às 22h, para evitar que informações fossem divulgadas nos noticiários de TV noturnos de maior audiência. “Acabaram as notícias para o Jornal Nacional”, disse ele, referindo-se diretamente à rede Globo, um dos alvos favoritos da família Bolsonaro. 

  O Brasil já registra mais de 400 mil vítimas do coronavírus e, na medida em que aumentam as notícias sobre a pandemia da Covid-19, o presidente do país segue atacando a mídia. “Não é nem lixo, porque lixo é reciclável”, essas foram as palavras de um dos primeiros ataques de 2021 do presidente Jair Bolsonaro contra a imprensa que, ainda segundo ele, “não serve para nada, só fofoca, mentira o tempo todo”.

Os principais veículos de comunicação do país, UOL, Folha de S.Paulo, G1, GloboNews, O Globo, Extra e O Estado de S.Paulo se uniram para mobilizar a sociedade em prol da vacinação e assinaram a campanha “Vacina, Sim”, que foi lançada em janeiro deste ano, durante o Jornal Nacional, e simultaneamente nos sites e redes sociais. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da vacina contra a Covid-19. Em contraponto com o presidente Jair Bolsonaro, que ressalta que a vacina não é obrigatória.

Em 7 de abril, Dia do Jornalista, uma carta aberta registrada por oito organizações ligadas às liberdades de imprensa e de expressão foi destinada aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O documento pede o compromisso dos líderes do Congresso Nacional com a liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas e comunicadores do país. Em informações enviadas às lideranças do poder legislativo, as organizações citam pesquisas que indicam o agravamento da situação de comunicadores no Brasil. As entidades fazem 7 recomendações:

  • Garantir que todos os projetos de lei que tenham impacto sobre o acesso à informação, o trabalho jornalístico e a liberdade de imprensa sejam amplamente debatidos com a sociedade civil, organizações de liberdade de imprensa, jornalistas e especialistas nos respectivos temas.
  • Garantir a posse dos/das conselheiros/as do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional e o seu pleno funcionamento, ainda que de forma remota, para que os projetos de lei que tratam dos temas da comunicação sejam apreciados pelo referido Conselho, antes de serem submetidos à votação final.
  • Garantir a lisura dos procedimentos legislativos internos na apreciação de projetos de lei, bem como a transparência e a devida divulgação das informações em tempo adequado para a garantia de análise técnica e debate externo com a sociedade
  • Garantir que qualquer projeto de lei aprovado estará alinhado com os compromissos assumidos pelo Brasil internacionalmente em relação ao direito de acesso à informação e à liberdade de imprensa.
  • Garantir que qualquer projeto de lei aprovado estará alinhado com as garantias constitucionais que vedam a censura e protegem a liberdade de imprensa e o direito à informação, respeitará as normas internacionais e será um instrumento de fortalecimento da democracia e dos direitos humanos.
  • Adotar um discurso público que contribua para prevenir a violência contra comunicadores e para a construção de um ambiente favorável para o livre exercício do jornalismo e da liberdade de expressão.
  • Condenar de forma pública, inequívoca e sistemática qualquer forma de violência contra comunicadores e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligência e rapidez na investigação dos fatos e na punição dos responsáveis.

 

Na primeira semana de abril (05/04) o Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a aprovação da reforma administrativa e também da reforma tributária ainda este ano pelo Congresso Nacional. A Receita Federal se manifestou, em documento, sobre perguntas e respostas, defendendo que os livros sejam tributados e afirmando que pobres não consomem livros não-didáticos.

“De acordo com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2019 (POF), famílias com renda de até 2 salários mínimos não consomem livros não-didáticos e a maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a 10 salários mínimos. Neste sentido, dada a escassez dos recursos públicos, a tributação dos livros permitirá que o dinheiro arrecadado possa ser objetivo de políticas focalizadas”, destaca a Receita Federal no documento, disponível no site.

A venda de livros passaria a ser tributada em 12%, que é a alíquota sugerida pelo governo para a Contribuição de Bens e Serviços (CBS) – um novo imposto que substituirá o PIS e Cofins. A proposta, entretanto, precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. 

Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2020, afirmam que o brasileiro lê apenas cinco livros por ano. Segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), isso poderia aumentar em 20% o preço final para o consumidor e diminuir a quantidade de leitores brasileiros anualmente, além de afetar editoras e autores – em especial os nacionais. 

Após reacender a polêmica sobre a taxação de livros, muitas pessoas se manifestaram contrariando a proposta da Receita Federal. Em audiência pública, disponível no site, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que é bibliotecária em formação, questionou o argumento de que apenas brasileiros ricos leem. 

“Eles dizem que só ricos leem. Por essa lógica, então teríamos que aumentar o preço da carne porque o povo brasileiro está com dificuldade de comer carne. Avião,  é difícil de viajar, então vamos aumentar o preço do avião para todo mundo, já que só quem tem um pouco mais de renda consegue viajar. Uma lógica perversa. Mas, além de uma lógica perversa, não é verdadeira. ”

A deputada citou dados do IBGE que apontam que 48% dos livros da literatura são consumidos por famílias com renda inferior a 10 salários mínimos. Fernanda afirmou que a imunidade tributária dos livros foi incluída na Constituição de 1946 e aprimorada na atual Constituição. 

Além de alguns parlamentares, muitos brasileiros se sentiram incomodados com o argumento da Receita Federal afirmando que o consumo de livros é elitizado e deram início a um abaixo-assinado nas redes sociais “DEFENDA O LIVRO: Diga não à Tributação de Livros”, já assinado por 1,4 milhão de pessoas com intuito de pressionar o governo e afirmando que necessitam de meios para facilitar o acesso à cultura e não o contrário.

“A tributação de livros é totalmente inconstitucional, de extremo retrocesso, já que afirma ainda mais que as classes mais pobres não têm acesso à educação e a cultura e não há incentivo do governo para que isso mude.”, esclarece a estudante de medicina, Kifah Abed, que costuma ler dois livros por mês. 

Após o ocorrido, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) um convite ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a proposta de reforma administrativa na terça (4).

Evento desafia estudantes a criarem sem usar tecnologias digitais. Fotos: Thais Trindade/LABFEM

O evento ocorrerá amanhã sexta-feira, dia 13 de abril, no Cerrito, com início às 9h e o encerramento às 20h, em comemoração aos 17 anos dos cursos de Comunicação Social da Universidade Franciscana (UFN).

A gincana tem o intuito de integrar alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda ao mercado. Desse modo, serão realizadas atividades para despertar a criatividade das equipes, desafiando-os a construir estratégias comunicacionais, estimulando a competitividade entre os participantes. Para os nativos digitais, o desafio consiste em formular campanhas sem o uso de qualquer tecnologia. As 7 equipes inscritas nesse ano, conhecerão o cliente surpresa na abertura do evento. Sabe-se que é uma empresa atuante no mercado nacional que espera sugestões e estratégias de comunicação das equipes participantes.

O Comunica é patrocinado pelas empresas Rede Vivo, SB Confecções, Bella Festa, Baristo e apoiadores do curso de moda, fisioterapia e o 47º Grupo Escoteiro Tupanciguara.

Um kit analógico

A regra é usar somente tecnologia analógica. Fotos: Thais Trindade

A equipe organizadora do Comunica Roots fornecerá um kit básico de materiais, contendo canetinha, giz de cera, tesoura, borracha, cartolina, papel pardo e fita crepe. No entanto, os participantes poderão levar materiais extras como lápis, caneta, lápis de cor, tesoura, tintas, fitas, fantasias, instrumentos musicais, objetos que vão contribuir para a elaboração da campanha.

Dia do evento

Os participantes deverão comparecer às 8h na UFN conjunto III para a saída do ônibus que levará todos ao Cerrito. Os alunos terão direito a almoço e coffee breack com opções vegetarianas. Também terão acesso à área de relaxamento e para finalizar o evento, conta com as atrações DJ Mauricio Veppo, Lucas Leal e Gabriel Luiz que serão responsáveis pela animação do luau.

Apesar de onze lixeiras disponíveis, bitucas seguem jogadas nas vias. Foto: Vitória Gonçalves

Nesta quarta-feira, 4, no Calçadão Salvador Isaia, foi observado a quantidade de bitucas de cigarros jogadas no chão. Nota-se que a maioria dos fumantes tem o costume de não fazer uso das lixeiras.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de número de fumantes, com cerca de onze milhões de homens e sete milhões de mulheres. A reportagem realizada em Santa Maria RS, observou que entre dez pessoas, apenas três jogaram suas bitucas no lixo e os sete restantes jogavam no chão. O público era dividido entre jovens e idosos, e durante 1h a repórter fez a comparação entre as faixas etárias e chegou à conclusão, que o ato era mais cometido por pessoas entre 20 e 30 anos.

Observou-se também fumantes que minutos antes de entrar em uma loja, jogaram seu cigarro no chão, e até durante uma conversa entre amigos, ambos atiraram a bituca no gramado. Vale ressaltar que há lixeiras distribuídas em todo calçadão e, tendo conhecimento de como a atitude é prejudicial ao meio ambiente e à sociedade, fica o questionamento do porquê o hábito ser comum entre usuários de cigarros.

Na programação do Prêmio da PP/UFN,  Gabriel Schirmer (à esquerda) e Aline Pivetta(à direita)Foto: Julio Neto/LABFEM

Na manhã de terça-feira, 24, às 08h30 no segundo dia da semana do 13º Prêmio de Publicidade da Universidade Franciscana (UFN), foram convidados os jurados Gabriel Schirmer e Aline Pivetta para falarem sobre as categorias Iniciante, Spot, Jingle e áudio livre no Salão Acústico, no subsolo do Prédio 14 no Conjunto III da instituição.

Além de dialogar sobre os critérios de análise do prêmio e cada categoria oferecida aos participantes, os convidados contaram suas trajetórias a partir da formação no curso de Publicidade e Propaganda na UFN. Aline se formou em 2011, atualmente exerce sua profissão de marketing no motel Bangalô de Santa Maria, reposicionando-o na sociedade e desconstruindo o preconceito com o local.  Já Gabriel, formado em 2016, atualmente trabalha como músico. Ele é cantor e compositor na Casa Indie de Santa Maria.

Os jurados influenciaram os alunos a participarem mais da categoria iniciante, que foi criada com o propósito dos universitários do primeiro ao quarto semestre terem oportunidade de se inscrever no prêmio, dando a dica de usufruir mais dos laboratórios disponibilizados pela UFN, desenvolvendo um conteúdo através deles.

Os critérios de avaliação pelos jurados das categorias citadas, são analisados entre criatividade, roteiro, técnica e tempo. Foram escutados todos os trabalhos enviados e através de um consenso entre os jurados foi decidido o prêmio, que será anunciado na manhã da próxima sexta-feira no conjunto III.

Acadêmicos se reuniram nesta terça-feira, 17, às 18h30, no Hall do prédio 15 no Conjunto III da Universidade Franciscana (UFN) para o evento Roda de Conversa.

A ação foi organizada em função do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, com o objetivo de conversar sobre a saúde mental dos universitários e dar oportunidade a eles de compartilhar sobre suas angústias. Isso porque, apesar de possibilitar o desenvolvimento individual, o ambiente acadêmico pode trazer consequências negativas para a mente humana devido à pressão dos prazos, avaliações e compromissos universitários, que podem vir a desencadear uma série de problemas psicológicos.

Para falar sobre as frustrações da população universitária foram convidados o professor Felix Guazina, mestre e doutor em Psicologia Social pela PUCRS e especialista em Psicologia Clínica com ênfase em saúde mental comunitária pela UFRGS, e a professora Vânia Fortes de Oliveira que possui mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria e é especialista em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS.

Além de dar o lugar de fala para os alunos presentes, os especialistas ressaltaram a importância de falarmos de nós mesmos. “Se a gente não fala sobre a gente, nós adoecemos” destacou a professora Vânia Fortes.

Se estiver passando por alguma situação em que precisa de ajuda especializada, a UFN oferece atendimento gratuito para estudantes, funcionários e professores da Universidade Franciscana, através do Programa de Atenção Integrada em Psicologia (PAIP).

Os atendimentos individuais do Programa acontecem mediante agendamento prévio, que deve ser feito na Secretaria do prédio 17, conjunto III da UFN, das 8h às 18h.

Leonel Caldela falou sobre o universo RPG na FLISM. Foto: Vitória Gonçalves / LABFEM

Na tarde de sexta feira, 13, às 16h, na Festa Literária de Santa Maria (FLISM), Leonel Caldela falou sobre o universo RPG. Durante vinte anos, o protejo multimídia ‘Tormenta’ lançado em livros, quadrinhos e RPG tem ajudado a moldar a face da literatura voltada para jovens leitores. Leonel discutiu sobre o fenômeno Tormenta que se mantém em publicação interrupta no Brasil desde os anos 90 e conversou com o público sobre como sua carreira foi moldada por esse universo fantástico. Leonel é um dos escritores responsáveis pelo surgimento da Dragão Brasil que é uma revista nascida em 1994, mas ressurge nos últimos três anos como uma revista digital.

Ainda na mesma tarde, às 18h, o poeta Leonardo Brasiliense e o professor Vitor Biasoli falaram sobre suas obras, hábitos de escrita e concepções de literatura. Santa Maria foi por muito tempo a cidade cultura do estado. Os convidados foram responsáveis por contar aos participantes do evento como está a situação atual da literatura na cidade, mostrando também suas obras como Adeus Conto de Fadas, produzido pelo escritor Leonardo Brasiliense, e O Mundo Grego, escrito pelo autor Vitor Biasoli.

A Festa da Literatura de Santa Maria (FLISM) recebeu na tarde da última sexta-feira, 13, AZ Cordenonsi, autor da série juvenil Sherlock e os Aventureiros, e Emanuele Coimbra, tradutora de A Sabedoria dos Mortos, do espanhol Rodolfo Martinez, romance premiado que une o mundo racional de Sherlock aos mistérios sobrenaturais de H.P. Lovecraft.Sherlock e Watson foram criados por Arthur Conan Doyle no final do século XIX, conquistando desde então os mais variados públicos, gostos e faixas etárias. Os autores discutiram e mostraram alguns exemplos de versões para cinema de obras que recriam Sherlock e seu método dedutivo na Nova York contemporânea.

Experiente na área de Letras, com ênfase no ensino de espanhol como língua estrangeira, Emanuele Coimbra, traduziu, junto com Enéias Tavares, o livro A Sabedoria dos Mortos, do autor espanhol Rodolfo Martinez. Para Emanuele, o ator Robert Downey Jr faz a melhor interpretação cinematográfica de Sherlock Holmes. “Eu gosto do ator, apesar de ser nosso eterno Homem de Ferro. Ele, na minha opinião, é o melhor Sherlock que nós temos em todas as adaptações.”, disse a professora tutora do curso de Letras.

 

Visita aos laboratórios dos cursos de Comunicação da UFN. 

A 8ª Mostra das Profissões da Universidade Franciscana (UFN)  que ocorre nesse sábado, 14, no Conjunto III, reúne visitantes que buscam conhecer mais sobre a instituição. Entre os cursos apresentados estão o de Jornalismo, que levou ao hall do prédio 15 a rádio web UFN e as produções impressas do curso,  como as revistas produzidas por alunos, disponibilizadas no estande, e ao lado, o curso de Publicidade e Propaganda.

Os futuros vestibulandos, curiosos por saber mais da área, foram levados para conhecer parte dos laboratórios de comunicação. No estúdio de produção audiovisual, os professores de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda acompanharam os interessados e tiraram suas dúvidas sobre os cursos de Comunicação, exibindo um vídeo que mostrava o restante dos laboratórios dos cursos. As visitas aos laboratórios de comunicação estão ocorrendo durante todo o dia, no prédio 14, conjunto III da UFN.

Visita aos laboratórios dos cursos de Comunicação da UFN. Fotos: Patrício Dias

Os visitantes puderam ouvir dos professores sobre a realidade de ambas as profissões na atualidade. De um lado jornalismo que se encontra afetado pelo avanço das tecnologias e pela tendência ao experimentalismo. Se há uma década atrás o ingresso no curso implicava num direcionamento à atuação de repórter em um veículo em particular, hoje isso acontece de modo mais híbrido.  Os formatos anteriormente tradicionais tais como televisão, impressos, rádio, hoje podem ser encontrados pela via do digital que também abre a possibilidade de outras esferas de atuação, como é o caso das agências nativas digitais tal como  a Pública, a Lupa e o The Intercept.

Já na Publicidade e Propaganda foi destacada a tendência futura de integrar a produção dos conteúdos, uma vez que a comunicação é uma potência que permeia tudo na sociedade. E isso também leva a novos perfis profissionais.