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Confira a programação do Natal 2023

As ruas de Santa Maria já estão enfeitadas com decorações natalinas e o projeto “Viva o Natal”, organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Cultura, já iniciou sua programação gratuita

Lucho, no quiero solo agradecerte

Identificação, palavra que no dicionário pode ser entendida como um processo inconsciente no qual existe a semelhança de pensamentos e comportamentos entre duas partes.

A união de duas paixões na graduação em Jornalismo

Nascida em Sant’Ana do Livramento, Mariana Olhaberriet ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em 2016. Desde a infância, é apaixonada por livros e revistas. A egressa conta que após fazer diversos cursos de

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A campanha Dezembro Amarelo foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela faz parte da ação nacional contra o câncer de pele, tumor que atinge diretamente o órgão mais extenso do corpo, fazendo feridas e manchas. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. A Austrália é o país mais famoso na incidência desta doença, por ter estado, durante muitos anos, em primeiro lugar no número de casos. A cidade de Queensland é conhecida como a “Capital Mundial do Câncer de Pele”. Todos os australianos correm o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele e pelo menos dois em cada três são diagnosticados com a doença antes dos 70 anos, segundo o site Conexão Planeta.

Imagem da campanha Dezembro Laranja, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Imagem: SBD

Existe dois tipos de câncer de pele, o Melanoma e o não Melanoma. O Melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pintas ou sinais. É o tipo mais grave, devido à sua alta capacidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Já o não Melanoma é o mais comum no Brasil, com alto índice de cura desde que seja tratado na sua fase inicial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Imagem: Clinica Jardim América

Alguns cuidados para prevenção do câncer são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; aplicar protetor solar na pele antes de se expor ao sol, sempre reaplicando o protetor a cada duas horas; ter cuidado com as tatuagens, pois pode esconder sinais e pintas e, por fim, mas não menos importante, o uso do protetor solar até mesmo em dias nublados.

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com um risco estimado de 123,67 pessoas a cada 100 mil, 89,68 a cada 100 mil e 85,5 5a cada 100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, a doença ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59 a cada 100 mil e 21,28 a cada 100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma também é menos incidente nas regiões Norte e Nordeste. Há um risco estimado de 125,13 pessoas a cada 100 mil no Centro-Oeste, 100,85 pessoas a cada 100 mil no Sudeste, 98,49 a cada 100 mil no Sul, já no Nordeste o número fica em 63,02 pessoas a cada 100 mil e 39,29 a cada 100 mil no Norte. 

O tratamento para esse tipo de câncer consiste na retirada da lesão e do tecido ao redor, com a quimioterapia e a radioterapia sendo utilizados em casos mais graves. O mais importante é sempre procurar um dermatologista assim que aparecer alguma mancha ou sinal. Se diagnosticado no início, as chances de cura são altas.

Por motivo de segurança, usamos pseudônimos nas matérias Foto: Vitória Gonçalves

“Tenho minha faca nos pés e meu facão lá atrás. Não tem como andar com arma de fogo, apesar de saber manusear e ter anos de prática, acho mais arriscado”, desabafa Ricardo*. Nunca parar no exato endereço sinalizado, sempre uma ou duas casas antes e não trabalhar de madrugada. Essas são só algumas precauções que o motorista de aplicativo toma na sua rotina nas ruas de Santa Maria.”

Possivelmente essa seja a realidade dos cerca de 900 mil motoristas de aplicativo no Brasil segundo pesquisa de 2021, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o que equivale a 8 Maracanãs lotados. Do outro lado da moeda, existem aqueles que fazem parte de redes de proteção, grupos de pessoas que se unem com objetivo de manter a segurança.  Um exemplo disso é o grupo Família Madruga, criada em março de 2020 por Nelson*. E ele mesmo explica como foi fundação dessa rede de proteção:

Entrevista realizada com motorista de aplicativo (Madruga):

Mesmo sendo minoria no ramo, Caren* afirma que nunca teve problema algum. “Não tem preconceito, é incrível. 99, Uber e Madruga eu só dirijo para o público feminino, optei de um tempo pra cá, não por ter acontecido alguma coisa, só por um conforto maior. Nunca senti diferença”. Apesar dessa tranquilidade, ela conta que raramente acontecem alguns incômodos, mas sempre a ajuda da Família Madruga aparece. “Já houve casos de pegar passageiros em final de festa e não querer pagar, quer prevalecer, esse tipo de coisa, aí entra a ajuda dos meninos”, ressalta.

 

Entre esses 164 motoristas, todos são selecionados a dedo pelos administradores do grupo. As regras são impostas a todos antes de aceitarem participar de uma Família e ser monitorado a todo momento que estiver trabalhando.

 

Com o lema JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES e com regras disciplinares rígidas é que o Madruga se sustenta e consegue manter a fidelidade tanto dos usuários quanto dos motoristas. No início haverá um período de teste de 15 dias, onde você utilizará o #FAMÍLIAMADRUGA no carro. Após esse período, se você cumprir as regras, receberá o adesivo oficial. O fato de não obedecer às regras ou dependendo da gravidade do evento, o membro será chamado para conversa e recebe uma advertência, na terceira chamada é retirado do grupo.

Ainda se destaca o zelo dos gestores em manter a qualidade do relacionamento com o cliente e buscar atender corridas com rotas incomuns. Dessa forma exigem que participem de eventos sociais e confraternizações do grupo, usar o Zello (software de comunicação com linguagem de rádio) apenas para comunicar corridas suspeitas e não avisar sobre BLITZ no ZELLO e nem no grupo.

Ainda há regras sobre publicações dentro do grupo que proíbem sobre quaisquer posicionamentos: pornografia, política, futebol, defender plataformas, religião, preconceitos (homofobia, etc.), usar a imagem do grupo em vão, criar grupos paralelos (Zello, WhatsApp, etc, com a finalidade de monitoramento, rastreamento, etc) ou qualquer outro fim, que possa ser caracterizado como um subgrupo dentro do Família Madruga e não discutir no grupo.

Se acostumar com o monitoramento não é uma tarefa fácil, Caren* é responsável pela contratação e demissão do grupo, como sempre esteve presentes em empresas, se sente à vontade desempenhando essa função. “O meu material carrego dentro do carro, tenho minha agenda, minhas anotações, tenho meus adesivos, quando eu vejo algum carro desbotando o adesivo, já tiro a foto e entro em contato para arrumar. Tenho todo suporte dentro do meu carro e entre uma corrida e outra vou me organizando na agenda”, assim a motorista conecta o seu passado com o presente. 

O dia a dia

Imagem: Freepik

“Já Ricardo* desempenha apenas uma função, a de motorista. E por levar a risca sua rotina, está acima de 90% de seus companheiros de trabalho, segundo relatório enviado pelo próprio aplicativo da 99. “Só tenho três segredos: levantar cedo, tomar banho e ir trabalhar”. 

Como os outros do ramo, ele também tem uma meta para cumprir no seu dia a dia e segue o pensamento de aceitar todas as corridas.

““No 99, quando começa a cancelar corridas, parece que eles começam a te deixar meio de lado. O motorista nunca perde, é um real que tu não tem”, afirma.

A famosa ‘meta’ é o que norteia a maioria dos trabalhadores desse ramo. Nelson* explica que foi por isso que mudou completamente sua vida. Em 2003, era dono de uma construtora na cidade de Canoas, cobrava R$750,00 o m², porém com a instabilidade econômica do Brasil, o valor foi caindo até R$450,00 em 2015. Para fins de parâmetros econômicos, a inflação do país saltou de 6,41% em 2014 para 10,67% em 2015. Foi assim que, em 2017, com esse desbalance fiscal, que resolveu migrar para a área de transporte de passageiros com uso de aplicativo de mobilidade que, na época, estava em crescimento exponencial. Ironizado por um amigo que no momento estava lucrando, ele foi incentivado a se aventurar nessa nova jornada. “Vou me reinventar. No primeiro dia tirei R$380″, afirma. A partir daí, desse primeiro ganho, viu a possibilidade de ganhar mais do que no seu antigo trabalho e está até hoje no ramo. Atualmente, a meta de Nelson é de R$350,00 por dia: “Eu corro até atingir minha meta, se for 23h, 00h. Se eu atingir às 2h, vou para casa, durmo e 6h estou de pé de novo”, explica. Além de metas diárias, o motorista também lida com uma meta mensal de R$4.500, “É o que considero saudável para mim”.

O valor de R$ 350,00 diário parece ser a meta buscada entre a maioria. Com Ricardo* também é assim. Ele explica que o motorista que trabalha com vontade, atinge a meta sempre e que quando o movimento está bom sempre é válido continuar trabalhando. Assim é que Ricardo* lucra de R$6.000 até R$7.000 no mês. “Quando eu vou receber o que ganho trabalhando no 99, trabalhando num serviço fixo, não tem. Já trabalhei na Prosegur, transporte de valor e não ganhava a mesma coisa, é bem mais estressante, fora o risco que a gente corre”, destaca.

Nem tudo são flores

Era por volta das 05h30 da manhã enquanto José* dirigia seu Onix prata, em mais um dia de trabalho. Sua profissão? Ele era motorista de aplicativo. José descia a Avenida Presidente Vargas para levar um passageiro aqui, subia a Borges de Medeiros para levar outro passageiro ali, um fim de noite e começo de manhã calmo e pouco movimentado. Até que surge mais uma corrida no monitor do seu celular. O aplicativo da 99 indicava que aquela corrida era de risco, então José*, prontamente pegou o celular, e colocou para gravar aquele trajeto. O celular estava apoiado no suporte para GPS e estava apontado para dentro do carro, dando a visão de toda a parte interna do veículo. O motorista, então, se dirige para o local indicado com uma certa insegurança, porém segue normalmente, ele já tinha feito esse tipo de corrida outras vezes e era um homem experiente. Ele chega no local indicado, e aguarda o passageiro chegar. Após alguns minutos de espera, tendo somente sua rádio para lhe fazer companhia, o passageiro entra e eles seguem para o lugar indicado. O passageiro se chama Alexandre*, de 27 anos, que na ocasião em específico, se encontrava um pouco alterado. Eles então seguem para o endereço, e o homem vai guiando o motorista pelo caminho. Ele fala de maneira alta e com muitas gírias na sua linguagem. Eles então pararam na casa de um amigo desse homem. O jovem coloca a parte do corpo para fora da janela do carro e começa a gritar o nome do amigo. Um tempo depois ele entra no carro, e os três seguem viagem para mais um destino.

Na viagem o homem conversa com seu amigo e ao mesmo tempo com José*. Ele está falando sobre sua história, até que menciona um fato que deixa José* com uma insegurança maior ainda. Ele tinha saído há duas semanas da prisão. Seu crime? Quatro homicídios. O rapaz começa a falar da sua vida na cadeia e como se arrependia de ter vivido tudo isso. Ele tinha passado três anos atrás das grades e havia perdido toda sua família. Ele confessa que o seu primeiro homicídio foi por um homem ter o chamado de “filha da puta”. Por mais que ele demonstrasse arrependimento pelos anos que passou na prisão, sentia um certo orgulho ao comentar sobre as mortes. José*, sentia que o arrependimento do rapaz não era por ter cometido os crimes, mas sim por ter sido pego. O carro para e o homem sai permanecendo somente o seu amigo. José aproveita a brecha para perguntar se eram verdadeiras aquelas informações. O amigo confirma , mas indica que o homem é tranquilo. Ele então cansado de esperar Alexandre, sai do carro e vai buscar ao encontro do amigo. 

José* fica alguns bons minutos esperando os dois com o motor do seu carro ainda ligado. Então subitamente Alexandre entra no carro extremamente revoltado. Aparentemente, ele havia sido enganado em um esquema que o fez perder dinheiro. O homem grita e demonstra sua completa insatisfação desferindo insultos e ataques verbais a quem quer que os ouça. Ele então faz uma ligação extremamente agressiva para um ex-companheiro de negócios. Na ligação, ele cobra uma dívida o insultando e ameaçando de morte. Alexandre, diz que o ex-companheiro precisa pagar a dívida e se não o fizer, ele vai na casa matar o próprio, sua mãe e filhos. Alexandre*, revoltado, diz a todo tempo que não tem nada a perder e que se precisar voltar para prisão. José* se sente completamente inseguro e aflito, pois nunca tinha passado por uma situação dessas. José* segue dirigindo calado, pois não quer causar nenhum movimento brusco que possa fazer o homem se revoltar contra ele próprio. Nesse momento, José* só pensa em voltar em segurança para sua mulher e filhos. A noite está fria mas o Motorista está suando e totalmente alerta, sabe que um leve descuido pode custar sua vida. Alexandre*, no auge da sua raiva grita o no telefone e diz: “O QUE? O QUE TU FALOU?”. Ele desliga o telefone completamente transtornado e obriga José* a encostar o carro. José* está confuso e não sabe como reagir. Alexandre*, começa a gritar e insistir cada vez mais para que o motorista encoste o carro. Ele então o ameaça dizendo que vai o matar caso não pare. Ele está muito seguro disso e não tem nada a perder. “PARA O CARRO, PORRA! OU EU VOU TE MATAR”. Ele então encostou a pistola no ombro de José e ele para imediatamente. Ele obriga o motorista a descer do carro o xingando e ameaçando. José* antes de descer do carro, pega o celular que estava gravando toda a corrida. Mas Alexandre*, arranca de sua mão e entra no carro, que agora é seu veículo de para cumprir sua missão.

 José* se encontra totalmente devastado, seu carro e todos seus pertences foram subitamente tirados de de suas mãos, mas o que Alexandre* não sabia é que José*, no último momento antes de sair do carro em ato de pura coragem, conseguiu retirar a chave da ignição e levar consigo. O carro de José, possui um sistema chamado keyless, onde o carro só funciona com a chave próxima ao veículo. Então Alexandre*, foge com o carro, mas não vai muito longe. No carro, ele fica sem entender e completamente transtornado, sai do veículo e começa a vasculhar os pertences de José*.

 Após escutarem que seu companheiro estava passando por perigo extremo, a rede de proteção da família Madruga foi ativada. A corrida já estava sendo monitorada e os administradores do grupo estavam escutando tudo que o que estava sendo falado na corrida. Imediatamente, com o sinal de alteração do passageiro, o grupo encaminhou veículos para prestar suporte a José. O primeiro que chegou no local foi Rodrigo*, que avistou Alexandre* procurando qualquer coisa que pudesse levar consigo. Então então grita “esse carro é do meu colega!” e instintivamente parte para cima do homem. Ele consegue derrubar Alexandre* e tentar imobilizá-lo, porém, o homem consegue fugir deixando tudo para trás, inclusive o seu próprio celular. Após isso, Rodrigo* foi procurar José* e o encontrou a duas quadras de distância onde estava escondido. José* estava claramente abatido e sem reação. Foi para casa, tomou um banho demorado e ficou pensando em tudo o que tinha passado. José* levou algumas semanas para superar o que tinha vivido e voltar a normalidade, mas quando se passa por um trauma desses, o medo nunca é totalmente superado.

Mesmo com a convivência com o risco e o perigo diariamente, para a maioria dos motoristas de aplicativo de Santa Maria, o maior problema não são os assaltos e o medo de não voltar para casa, mas sim o trânsito. Ricardo* diz que o maior risco não é trabalhar de madrugada e os passageiros: “Eu já dirigi daqui até Fortaleza e voltei, deu 15.700km, passando por várias cidades. O trânsito de Santa Maria é o pior”.

Caren* segue o mesmo pensamento e destaca que, por conta disso, é necessário sempre cuidar do mental, ter controle de si e ainda saber a hora de parar. “O nosso trânsito é bem complicado. É bem cansativo realmente, mas quando tu vê que não tá legal, que tu tá muito estressado, é bom ir pra casa dar uma descansada”, complementa.

 

Trabalhar diariamente como motorista de aplicativo pode gerar alguns riscos, como vimos  no caso de José*. O motorista está exposto e sempre está sujeito a sofrer algum tipo de violência. Porém em alguns casos esse fato sofrer exceções, Nelson* explica que depois de um certo tempo os Madrugas passaram a ganhar um certo respeito nos bairros perigosos da cidade: “Às vezes pedem corrida na Cipriano, por exemplo, e os motoristas não vão. Nós vamos. Porquê às vezes é uma mãe de família que está querendo sair com seu filho ou uma pessoa doente que está querendo ir para o hospital. Então os traficantes enxergaram isso como um “serviço prestado à comunidade”. Então toda vez que veem o adesivo da empresa eles pensam “Madruga não”, explica.

 

A rede de proteção pode ser um prato cheio para motoristas que querem transgredir as leis, visto que estarão assegurados por um monitoramento em tempo real, dando total segurança para cometer seus crimes. Porém, Nelson* explica que estão sempre monitorando qualquer atitude ou rota suspeita. “Não aceitamos qualquer tipo de envolvimento com drogas. Já denunciamos dois motoristas que foram presos por envolvimento com drogas “, explica. Esse monitoramento se dá através de analisar as rotas do motorista e verificar se existe algum tipo de padrão. Havendo a suspeita de algum tipo de atividade ilícita isso é investigado a fundo e passado para a polícia. Nelson* explica “nós temos uma relação excelente com a polícia. Se identificarmos qualquer atitude suspeita de um motorista nosso, nós entregamos a placa do carro”, conclui. 

 

 

 

 

Mais um ponto que tem feito parte da rotina dos motoristas de aplicativo ultimamente, é a discussão sobre direitos trabalhistas. Em setembro de 2021, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) apresentou um projeto de lei que classifica os motoristas de aplicativo como trabalho intermitente, ou seja, a prestação de serviço de forma esporádica e que deve ser regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Porém, é necessário saber o que os próprios motoristas de aplicativo pensam sobre isso.

Caren* explica que a situação tem que ser bem analisada: “Pelo menos pra mim do jeito que está, está bom, porque dentro disso tem que ver imposto. 99 e tal são corridas de valores bem baixos, então para alcançar um valor X tem que fazer muitas corridas no dia, aí se tu for pagar um valor X alto, não vale a pena”. A motorista conta que utiliza o MEI (Microempreendedor Individual), o que fornece um salário mínimo. “Praticamente não é nada, mas dá pra comer. Todo mundo corre atrás de salário, as pessoas trabalham de 12 a 15h para fazer seu salário”, desabafa.

 

Para Ricardo* ainda existem mais dúvidas que certezas com essa questão: “Como vai ser feito uma análise em cima desse salário? Como vai ser feito esse trabalho pra ver quanto  será o salário? Porque o cara vai trabalhar 5h e eu vou trabalhar 12h e vai ganhar a mesma coisa que eu. Eu acho complicado.”

Reportagem produzida na disciplina de Jornalismo Investigativo, no 2ºsemestre de 2022,  sob orientação da professora Glaíse Bohrer Palma.

As ruas de Santa Maria já estão enfeitadas com decorações natalinas e o projeto “Viva o Natal”, organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Cultura, já iniciou sua programação gratuita, tanto na cidade quanto em seus distritos. A abertura ocorreu na sexta-feira ( 1°) e vai até o dia 23 de dezembro.

A Casa do Papai Noel na Vila Belga está aberta para visitação nos seguintes horários e dias: das 18 às 21h, de 1° a 3 de dezembro, de 7 a 10 de dezembro, de 14 a 17 de dezembro e de 20 a 23 de dezembro.

Este ano a Casa do Papai Noel também estará na Saldanha Marinho, das 18h às 21h, de 5 a 9 de dezembro, de 12 a 16 de dezembro e de 19 a 23 de dezembro.

O Carrossel de Natal, localizado em frente ao Banrisul da Praça Saldanha Marinho, funciona até o dia 23 de dezembro, também de forma gratuita.

Imagem: Emanuelle S. Rosa

Também está ocorrendo a 1ª Exposição de Presépios da Arquidiocese de Santa Mariana Cripta do Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira, até o dia 13 de janeiro. O Presépio, em tamanho real, é uma iniciativa juntamente com a Universidade Franciscana e tem objetivo de unir a arte com a fé.

A programação do Natal de Santa Maria completa você confere aqui.

Na última quinta, 30 de novembro, o curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana realizou o 16 º Prêmio Universitário de Publicidade. O evento ocorreu no Salão de Atos do Prédio 13 e o tema desta 16 º edição foi ” Deuses da Criatividade: Criar para Prevalecer “. A premiação teve como objetivo dar visibilidade aos trabalhos acadêmicos audiovisuais produzidos entre o 2 ° semestre de 2022 e o 2 º semestre de 2023.

16 ª edição do prêmio teve como temática os Deuses gregos. Foto: Karuliny Boer
O aluno Henrique Jobim Hollerbach, do 8ª semestre do curso e ganhador de prêmios nas categorias de Campanha Social, Campanha Publicitária e Fotografia Livre, ressalta que sempre acompanhou os prêmios do curso durante a sua graduação, mas que este é o primeiro em que ele inscreve os seus trabalhos. “Ter estes três prêmios, com trabalhos que demandaram um tempo de planejamento e construção, saindo da faculdade neste momento é muito gratificante mesmo” , comenta Henrique.

Campanha Publcitária foi uma das categorias que Henrique Hollerbach ganhou no 16 ª prêmio junto com seus colegas:Bárbara Ruviaro, Fernanda Silveira, João Pedro Ribas, Yorhan rodrigues, Patricio da Fontoura, Rodrigo Bernardes, Pedro Guehm,Gabriel Auzani, Hercules Hendges, Lauren Cavalheiro . Foto: Karuliny Boer/LABFEM

Pela primeira vez em anos o prêmio foi apresentado por egressos do curso que voltaram ao prédio 13 para coroar os vencedores da noite. Júlia Brum foi uma delas e ressalta ser uma imensa alegria voltar como apresentadora. Ela recorda de ter participado da 1 ° edição enquanto aluna de PP. ” É lindo de ver este movimento, de vocês atuando na cobertura e perceber como o curso cresceu ao longo dos anos. O convite para apresentar o Prêmio foi um susto e veio na intenção de representar as nossas histórias, no caso eu represento aqui hoje a turma de 2004″, destaca a egressa. 

Neste ano o prêmio foi apresentado pelos egressos: Verônica Dutra, Luc Guillande e Júlia Brum. Foto: Karuliny Boer/LABFEM

A professora Carol Brum, da comissão organizadora, ressalta que a produção começou no início do ano por meio de uma disciplina vinculada a todo o processo criativo da campanha. No 2 ª semestre, o processo ficou a cargo da turma de Assessoria de Comunicação orientada pela professora Thais Ghisleni. ” Contamos também com o auxílio do LINC (Laboratório Integrado de Comunicação de Jornalismo e PP), orientada pela professora Cristina Jobim”, pontua a professora. 

Confira os vencedores desta edição:

Categoria: Áudio livre (podcasts e outros)           

Bronze: Distrito Criativo 01 – A cultura de Santa Maria e as imigrações (com Dr. Jorge da Cunha), de Guilherme Silveira, Alexandre Rocha e Carlos Eduardo Dias.

Prata: Podcast 16º Prêmio Univesritário de Pubicidade UFN – Labtom, de Ana Paula Guerra, Géssica Moraes e Johnny Pinto

Ouro: SOMmelier, de Johnny Pinto Dornelles

Categoria: Campanha desenvolvida em Laboratórios   

Menção Honrosa: Sua Família de Margarina Qualy, uma estratégia inclusiva e diversificada, de Guilherme Silveira

Bronze: Setembro Amarelo: Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu, de Giovanna Bertollo, Daniel Guterres, Ana Carolina Borba, Carolina Araujo, Vitória Maicá, Vitor Marques, Luiza Gabriela Pereira e José Romenito

Prata: Campanha Lapec, de Nathália Cunha, Gabriela Oliveira, Alice Melo, Géssica Cereta, Laura Pantoja,Thais Kuster, Júlia Dutra, Rodrigo Bernardes, Valentina Aragonêz e Gabriela Soares;

Ouro: Quem quer ser um publicitário, de Ana Carolina Borba, Bernardo Nicoloso, Carolina Araújo, Gabriela Soares, Hércules Hendges, João Vitor Guterres, Luiza Pereira, Patrício Fontoura, Vitor da Rosa e Vitória Maicá

Categoria: Campanha Publicitária          

Bronze: Tear, de Maria Eduarda Resch Moreira, Manuela Antunes Rodrigues, Luisa Rodrigues Vidal, Julia Muller e Andressa Sodré

Prata: Campanha de lançamento da Websérie Última Noite, de Alana Steck, Bárbara Ruviaro, Beatriz Ardenghi, Caroline Flores, Eduarda Ramos, Fernanda Giacomini, Isadora Ayres, José Romenito, Lauren Cavalheiro, Mallu Rodrigues, Rodrigo Bernardes, Vanessa Guasque, Alam Carrion, Jonathan de Souza, Alexsandro Pedrollo, João Ribas, Gabriela Oliveira e Felipe Zatt

Ouro: Campanha – Fórum de Comunicação, de Bárbara Ruviaro, Fernanda Silveira, João Pedro Ribas, Yorhan rodrigues, Patricio da Fontoura, Rodrigo Bernardes, Pedro Guehm,Gabriel Auzani, Hercules Hendges, Lauren Cavalheiro e Henrique Jobim

Categoria: Campanha Social

Bronze: De passinho em passinho… mudamos o mundo, de Mariana Almeida Rey

Prata: O show das vovozinhas, de João Ribas, Eduarda Ramos, Henrique Jobim, Alana Streck, Guilherme Rodrigues, Gabriela Oliveira, Laura Pantoja, João Teixeira, Rodrigo Bernardes, Lauren Cavalheiro, Liziane Almeida e Hercules Hendges

Ouro: Conexão Azul, de Caroline Flores, Mallu Rodrigues, Fernanda Silveira, Fernanda Luz, Thaís Kuster e Isadora Ayres

Categoria: Design Gráfico          

Menção Honrosa: Releitura de capa de livro, de Géssica Cereta de Moraes

Menção Honrosa: Malefícios da hiperconectividade, de Maria Eduarda Resch Moreira e Luísa Vidal Rodrigues

Bronze: Mapa Conceitual – Capítulo 2 | Livro Lindstrom João Pedro Ribas e Yorhan Rodrigues

Prata: Os três porquinhos prontos para ação, de Vitória Maicá Gervásio

Ouro: Cardápio Santo Donut, de Maria Eduarda Resch Moreira, Manuela Antunes Rodrigues e Luísa Rodrigues Vidal

 Categoria: Filme Publicitário

Prata: Apresentação do curso de Publicidade e Propaganda, de Raphael Carvalho Sidrim e João Pedro Englert

Ouro: O Que é Que Faz Dar Certo? , de Cezar Eduardo Rosi, Felipe Albarelo Zatt, Gabriel Auzani da Silva e Pedro Guehm

Categoria: Fotografia Livre

Bronze: Foto Toque de Midas, de João Pedro Ribas

Prata: Catálogo Outono-Inverno, de Guilherme Silveira

Ouro: VINHO, de Daniel Fernando Streck Alves

Categoria: Fotografia Publicitária

Menção Honrosa: Foto | Victoria’s Secret – Aqua Kiss, de João Pedro Ribas da Silva

Bronze: Gosto doce, de João Pedro Ribas

Prata: Suco JOICE, de Guilherme Silveira e Isabel Klein

Ouro: Nanã – moda fluida, de Alíssia Branco Paz e Barbara Martins Pires

Categoria: Iniciante (para trabalhos de estudantes até o 3 ª semestre

Bronze: Arte aplicada em produto | Jogo de Cartas – EEN Vincent Van Gogh, de Giovanna Bertollo Ferreira Muche

Prata: Chocolate Tupi, de Rubia Cristiana Riffel, Ana Cristina Witter Lima e Wesley Trucollo Ebling

Ouro: O Grito do Pânico, de Gabriela Soares e Hellen de Andrade

Categoria: Jingle

Ouro: La La La LabTom  , de Géssica Cereta de Moraes, Thaís Kuster Wolmann, Binho Manenti e Marcelo Massário

Categoria: Peça avulsa desenvolvida em Laboratórios

Menção Honrosa: Revista Gema, de Ana Carolina Borba, Bernardo Nicoloso, Carolina Araújo, Gabriela Soares, Hércules Hendges, João Vitor Guterres, Luiza Pereira, Patricio Fountoura, Vitor da Rosa e Vitória Maicá Gervásio

Bronze: Dia Internacional Da Música, de José Romenito, Giovana Bertollo, Daniel Furtado Guterres, Vitória Maicá, Vitor da Rosa e Ana Borba

Prata: Sensa! Publicidade Inclusiva, de Adrieli Both de Oliveira, Thaís Teixeira de Oliveira, Ingrid Pereira Maciel e Luísa Jurack Leite

Ouro: RUDAUANA – Consumo Consciente, de Adrieli Both de Oliveira, Thaís Teixeira de Oliveira, Ingrid Pereira Maciel e Luísa Jurack Leite

Categoria: Vídeo Livre

Menção Honrosa: A Sala, de Nadriel Diovane Essy Massaia, Ana Julia Rodrigues, Camila de Souza Aita, Eduardo Prates Macedo, Fernanda Rodrigues de Quadros, Guilherme Silveira, Letícia Cardoso Vicente, Rafael Correa Fernandes, Renan Cardoso da Rosa e Yohana Iensen Teixeira

Bronze: Entre Cafés e Pesadelos, de João Pedro Ribas, Raphael Carvalho Sidrim, Yorhan Rodrigues, Gabriel Valcanover e Gabriel Lira

Prata:    Minidocumentário – Bloqueados, de João Pedro Ribas, Gabriel Lira e Yorhan Rodrigues

Ouro: Websérie Última Noite, de Alana Steck, Alice Xavier, Amanda Torves, Bárbara Ruviaro, Bernardo Nicoloso, Caroline Flores, Eduarda Ramos, Felipe Zatt, Fernanda Rocha, Fernanda Silveira, Gabriel Valcanover, Gabriela de Oliveira, Guilherme Rodrigues, Henrique Hollerbach, Hercules Hendges, Isadora Ayres, João Ribas, João Teixeira, Laura Pantoja, Lauren Cavalheiro, Mallu Rodrigues, Mateus Venes, Nathalia Cunha, Pedro Schroeder, Rodrigo Bernardes, Rodrigo Oliveira, Thaís Wollmann, Vanessa Guasque, Vitor Becker, Vitoria Cordel, Gabrielle Simon, João Englert, Luiza Bortoluzzi, Laura Balaban, Carlos Alberto Badke, Gessica Moraes, Alam Carrion, Alexsandro Pedrollo, Ana Prade, Liziane Almeida, Luiza Prolla, Marlon Borba, Vinicius Machado, Jonathan de Souza, Caroline Brum, Michele Kapp, Renata Vontobel, Fabiano Carneiro, Gabriel Luiz, Pablo Turturiello, Júlia Buttignol, Laura Fabrício e Luiza Silveira

Imagens do 16 º Prêmio de Publicidade 

Imagens por: Karuliny Boer e Luan Rimoli/LABFEM 

Confira mais na reportagem da acadêmica de Jornalismo, Luiza Maicá Gervásio:

Repórter: Luísa Maicá (Acadêmica de Jornalismo UFN)
Entrevistados: Karina Fontes (Acadêmica de Jornalismo UFN), Laura Pedroso (Acadêmica de Jornalismo UFN), Vitória Maicá (Acadêmica de PP UFN) ,João Pedro (Acadêmico de PP UFN), Carol Brum (Professora do curso de PP UFN), João Pedro Ribas (Publicitário - UFN) e Thais Kuster (Acadêmica de PP UFN).

Vídeo: Samuel Marques (Acadêmico de PP UFN)

Identificação, palavra que no dicionário pode ser entendida como um processo inconsciente no qual existe a semelhança de pensamentos e comportamentos entre duas partes. Já no esporte, mais precisamente no futebol, é explicada pela relação entre Luis Alberto Suárez Díaz e Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense em apenas 11 meses de convivência. 

O alcance da idolatria muitas vezes não é apenas por títulos ou conquistas, mas sim pela identificação. E ninguém entendeu mais nos últimos anos o que é vestir a camiseta do Grêmio do que Suárez. 
Por Suárez, por Renato, pela torcida, esse foi o Grêmio neste ano. Depois de 2 temporadas sofridas em que o gremista não conseguia ver uma partida tranquila sentado no sofá, conseguiu em 2023 ver de perto um dos maiores centroavantes da história do esporte. A recuperação do ânimo, da presença no estádio, de acreditar e do amor pelo futebol. Assim pode ser descrita a passagem de Suárez no Rio Grande do Sul. 

“Se ele não tivesse aqui, o Grêmio não seria o mesmo”, alguns dizem. Mas esses, esquecem que a suposição não existe no futebol. Suárez esteve aqui e colocou o tricolor de volta em uma Libertadores da América.  

Foram 53 jogos, 27 gols e 18 assistências em 2023. Tudo isso com 36 anos. A temporada em que mais entrou em campo, em que mais pisou no gramado e que mais lutou dentro das quatro linhas. 

Por isso, não posso só agradecer. Mas sim, te reverenciar e entender que a vontade e o esforço não dependem do clube em que joga, mas sim da própria personalidade. 

O gosto de que poderia ter sido mais, fica. Seria lindo e mágico ver Suárez em uma Libertadores. Mas esse é o futebol. Espero que tenham desfrutado. O melhor 9 do século jogou aqui. Jogou no Grêmio. Vestiu a camiseta azul, preta e branca. E podem ter certeza, coisas melhores estão por vir. 

Com a ideia de celebrar o aniversário do curso, os alunos de Jornalismo tiveram a oportunidade de conversar, ao longo de 2023, com jornalistas formados pela Universidade Franciscana (UFN) . Na quarta (30) ocorreu o último Encontro com Egressos que contou com a presença do jornalista e doutorando Daniel de Moura Pinto e a jornalista e mestranda Amanda de Souza, pesquisadores na área da comunicação, ambos hoje na Universidade Federal Fluminense de Niterói (UFF).

Professora e jornalista Sibila Rocha foi a mediadora do último Encontro com Egressos. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Em suas lembranças da vida universitária, Daniel destaca o tempo em que passou sendo diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) como representante dicente. Na UFN, atuou na Agência Central Sul de Notícias (ACS) e, dentro das práticas jornalísticas e por meio da monitoria na Agência, criou interesse em abordar pautas sociais. “No começo era um caminho incerto. Me recordo de uma aula do Bebeto, onde fomos questionados sobre do porquê ter escolhido Jornalismo, e eu respondi que escolhi o curso por gostar da área de comunicação e por curiosidade na construção de relatos de vida, por meio das quais se constituem as culturas e relações”, relata Daniel.

Doutorando Daniel de Moura Pinto relembra sobre sua graduação na UFN. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda também atuou na ACS, e começou o curso na ideia de trabalhar escrevendo reportagens. Segundo ela, a paixão pelo jornalismo surgiu ainda no Ensino Médio. “Desde o começo da faculdade eu trabalhei com reportagem escrita, eu fiquei encantada com a parte prática de ir para a rua e entrevistar pessoas e tem várias matérias minhas no site da Agência” , destaca Amanda.

Mestranda Amanda de Souza comenta como surgiu o desejo pela pesquisa. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda criou o interesse pela área de pesquisa quando estava no fim da sua graduação na produção do seu TCC (Trabalho Final de Curso) sendo orientada pela professora Rosana Zucolo. Nesta época já era militante e feminista e aos poucos foi descobrindo este novo mundo. “Quando eu comecei a fazer a pesquisa para a montagem do meu Trabalho Final de Curso, eu vi algo sendo mais prático. Sou uma pessoa posicionada e opinativa, e aos poucos eu descobri um novo mundo nesta área específica.”, pontua Amanda.

Casal relata sobre a experiência do mestrado sanduíche feito no 1ª semestre de 2023. Foto: Michélli Silveira/ LABFEM

Amanda e Daniel atuaram em uma universidade em Tübingen, Alemanha, no 1º semestre de 2023. Amanda realizou um processo seletivo com entrevistas com professores brasileiros e uma prova e foi aprovada como aluna de Mestrado. Daniel, por sua vez, atuou como professor convidado.

Nascida em Sant’Ana do Livramento, Mariana Olhaberriet ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em 2016. Desde a infância, é apaixonada por livros e revistas. A egressa conta que após fazer diversos cursos de fotografia viu o jornalismo como uma oportunidade de juntar as áreas que tinha interesse. Ao longo do curso, Mariana se dedicou ao Laboratório de Fotografia e Memória (Labfem).

Mariana é formada em jornalismo desde 2019. Foto: Arquivo pessoal.

Após passar por diferentes temas, a egressa apresentou: A representação do Gaúcho uruguaio em um jornal brasileiro de fronteira: um estudo de caso do jornal A Plateia como tema de seu Trabalho Final de Graduação (TFG). Ela explica que, com a ajuda de sua orientadora, a professora Laura Fabricio, e da professora Rosana Zucolo, decidiu trabalhar com uma temática que fosse referência ao jornalismo da fronteira, por ter nascido e vivido em Sant’Ana do Livramento.

Desde que se formou, Mariana trabalha com fotografia e social media. Encantada pela fotografia, ela relata que a foto sempre foi presente em sua vida. “Meus avós fotografavam tudo. Então, eu cresci rodeada de muita memória. Na adolescência, sempre fui muito incentivada pelos meus pais, que me deram minha primeira câmera e também os cursos”, conta ela. A egressa também destaca que, durante o período do curso, encantou-se mais ainda. “Conheci inúmeras áreas possíveis dentro da fotografia. Além de participar do Labfem, também cursei a disciplina de Fotografia Publicitária, e esses conhecimentos fazem toda diferença no meu trabalho atual”, completa Mariana.

 Mariana também cursou o tecnólogo em fotografia. Foto: Arquivo pessoal.

Mayara de Oliveira é amiga da jornalista desde o ensino médio. Ela relata que a amiga sempre foi apaixonada pelo jornalismo, destaca a dedicação da egressa durante a graduação. “Sei que ela teve seus desafios. Ela é uma pessoa mais tímida em algumas áreas do jornalismo, mas ela nunca deixou de se esforçar”, relata. Sobre sua carreira atual, Mayara conta que a jornalista ama a fotografia e acrescenta: “O trabalho dela, sinceramente, é impecável”. 

Atualmente Mariana é tecnóloga em fotografia e pós-graduada em marketing. Ela explica que a escolha da pós-graduação veio como uma forma de complementar e aprofundar as áreas que ela estudou durante a graduação e também pelas oportunidades profissionais que encontrou. Já o curso tecnólogo foi uma forma de aprofundar os estudos e práticas na fotografia.

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística , sob orientação da professora Sione Gomes.

Na coletiva de imprensa concedida agora a pouco, a reitora da UFN, Irmã Irani Rupolo, comentou sobre a pontuação da instituição como a Melhor Universidade Privada da Região, a 4ª Melhor Universidade Comunitária do RS e a 5ª Melhor Universidade Católica do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação. A reitora destacou ainda o Parque Tecnológico, que está em vias de instalação, e vai agregar na qualidade do ensino, pesquisa e extensão realizados pela comunidade acadêmica.
No Vestibular de Verão 2024, a UFN oferece 32 cursos de graduação, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2 EaD. Saiba mais sobre os cursos oferecidos no site.

Acompanhe algumas imagens do Vestibular de Verão 2024.

Imagens: Luiza Silveira e Nelson Boffil / LABFEM

Com mais de 1.000 alunos inscritos, começaram às 13h30 as provas que selecionarão os futuros universitários da Universidade Franciscana. Os candidatos ao curso de Medicina deverão responder 50 questões e escrever uma Redação, isso em 4 horas. Os candidatos aos demais cursos terão que produzir uma Redação apenas, e terão 2 horas para isso. Ainda hoje, às 18h30, será divulgado o Gabarito das provas.

Para quem está acompanhando os estudantes, há uma programação paralela. Às 13h45 é realizada a acolhida aos familiares na Capela São Francisco de Assis. Logo depois, às 14h30, será oferecido um tour pela Universidade Franciscana. Os visitantes também poderão visitar as representações da Natividade de Jesus e o presépio, no hall do prédio 15, e a exposição Narrativas negras em ascensão: Movimento entre passado e futuro, na Sala de Exposições Angelita Stefani, no térreo do prédio 14. Também há erva mate e água quente para distribuição durante toda a tarde.

Confira imagens do conjunto III da UFN, onde ocorre a seleção:

Imagens: Luiza Silveira e Nelson Bofil

Neste sábado, dia 18 de novembro, ocorre o Vestibular de Verão da UFN, que espera mais de mil candidatos para a realização da prova. A UFN oferece 32 cursos, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2 EaD.

A prova de Medicina consiste em 50 questões objetivas sendo 5 questões de cada disciplina, sendo elas língua portuguesa, matemática, física, biologia, língua estrangeira, química, literatura brasileira, geografia, história e filosofia, mais a prova de redação. A prova será realizada das 13h30 até as 17h30, com duração de 4h, no Conjunto III, prédio 13.

Já a prova para os demais cursos é de redação e tem duração de 2h, começando as 13h30 e terminando as 15h30. A prova será aplicada no prédio 14 do Conjunto III. Candidatos com necessidades especiais tem uma hora a mais de prova.

Vestibular de Verão UFN 2024. Imagem: site da UFN.

O gabarito preliminar da prova de Medicina será divulgado no dia 18 de novembro (sábado), a partir das 18h30 no site. Já o gabarito definitivo, transcorrido o prazo para recurso, será disponibilizado no site do Vestibular da UFN até às 18h do dia 20 de novembro (segunda-feira). A lista dos aprovados em todos os cursos será divulgada no dia 24 de novembro (sexta-feira) às 15h, de forma presencial no Hall do Prédio 15 da UFN. A partir da 16h o resultado estará disponível no site da UFN (www.ufn.edu.br/vestibular) para consulta individual dos candidatos.

Já a matrícula para o curso de Medicina na primeira chamada ocorre de forma presencial nos dias 28 e 29 de novembro, das 8h às 18h, na Central de Atendimento da UFN, localizada à Rua Dos Andradas, nº 1614. Já para os demais cursos, as matrículas serão feitas de forma digital por meio do acesso individual do candidato ao Portal do Aluno (www.ufn.edu.br/Minhaufn),  nos dias 28 e 29 de novembro de 2023, no horário das 8h às 18h.

A UFN oferece na modalidade presencial os cursos de Administração (Diurno), Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Design, Design de Moda, Direito (Diurno e Noturno), Enfermagem, Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Farmácia, Física Médica, Fisioterapia, Jogos Digitais, Jornalismo, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Radiologia e Sistemas de Informação. No modo semipresencial são oferecidos Filosofia, História, Letras Português e Inglês, Matemática e Pedagogia. Já em EaD os estudantes podem cursar Gestão de Recursos Humanos e Pedagogia.