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Começam as provas do Vestibular de Verão 2023 da UFN

Com mais de 1.000 alunos inscritos, começaram às 13h30 as provas que selecionarão os futuros universitários da Universidade Franciscana. Os candidatos ao curso de Medicina deverão responder 50 questões e escrever uma Redação, isso em 4

Saiba tudo sobre o Vestibular de Verão 2024 da UFN

Neste sábado, dia 18 de novembro, ocorre o Vestibular de Verão da UFN, que espera mais de mil candidatos para a realização da prova. A UFN oferece 32 cursos, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2

“Não há jornalismo com vaidade”

Lorenzo Franchi Rodrigues apresenta-se publicamente como Lorenzo Franchi. Hoje é repórter e produtor do SBT para o interior do Rio Grande do Sul. Concluiu o jornalismo em 2018, na Universidade Franciscana. Para ele, a descendência italiana

“Já vi de cara que meu lugar era ali”

A conversa começa de maneira alegre, expansiva. Assim é o jeitinho de Gabriela Perufo. Doce e intensa, ela vive as múltiplas oportunidades, que na caminhada lhe couber.

Vem aí a 10 º edição da MIPA

As inscrições para a 10 ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais – MIPA estão abertas e vão até o dia 10 de novembro pelo formulário disponibilizado no site oficial do evento. O tema deste

Aquele em que um de nós se foi

Hoje o céu ganhou um comediante! Na tarde do último sábado, 28 de outubro, Matthew Perry foi encontrado sem vida em sua casa em Los Angeles. Segundo o TMZ, estima-se que o ator tenha morrido de

Ciência e desenvolvimento sustentável foi tema do SEPE 2023

Na última semana ocorreu o XXVII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) na UFN. A temática deste ano foi “Ciência e desenvolvimento sustentável”. O simpósio integrou ações desenvolvidas no Ensino, na Pesquisa e na Extensão

Com mais de 1.000 alunos inscritos, começaram às 13h30 as provas que selecionarão os futuros universitários da Universidade Franciscana. Os candidatos ao curso de Medicina deverão responder 50 questões e escrever uma Redação, isso em 4 horas. Os candidatos aos demais cursos terão que produzir uma Redação apenas, e terão 2 horas para isso. Ainda hoje, às 18h30, será divulgado o Gabarito das provas.

Para quem está acompanhando os estudantes, há uma programação paralela. Às 13h45 é realizada a acolhida aos familiares na Capela São Francisco de Assis. Logo depois, às 14h30, será oferecido um tour pela Universidade Franciscana. Os visitantes também poderão visitar as representações da Natividade de Jesus e o presépio, no hall do prédio 15, e a exposição Narrativas negras em ascensão: Movimento entre passado e futuro, na Sala de Exposições Angelita Stefani, no térreo do prédio 14. Também há erva mate e água quente para distribuição durante toda a tarde.

Confira imagens do conjunto III da UFN, onde ocorre a seleção:

Imagens: Luiza Silveira e Nelson Bofil

Neste sábado, dia 18 de novembro, ocorre o Vestibular de Verão da UFN, que espera mais de mil candidatos para a realização da prova. A UFN oferece 32 cursos, sendo 25 presenciais, 5 semipresenciais e 2 EaD.

A prova de Medicina consiste em 50 questões objetivas sendo 5 questões de cada disciplina, sendo elas língua portuguesa, matemática, física, biologia, língua estrangeira, química, literatura brasileira, geografia, história e filosofia, mais a prova de redação. A prova será realizada das 13h30 até as 17h30, com duração de 4h, no Conjunto III, prédio 13.

Já a prova para os demais cursos é de redação e tem duração de 2h, começando as 13h30 e terminando as 15h30. A prova será aplicada no prédio 14 do Conjunto III. Candidatos com necessidades especiais tem uma hora a mais de prova.

Vestibular de Verão UFN 2024. Imagem: site da UFN.

O gabarito preliminar da prova de Medicina será divulgado no dia 18 de novembro (sábado), a partir das 18h30 no site. Já o gabarito definitivo, transcorrido o prazo para recurso, será disponibilizado no site do Vestibular da UFN até às 18h do dia 20 de novembro (segunda-feira). A lista dos aprovados em todos os cursos será divulgada no dia 24 de novembro (sexta-feira) às 15h, de forma presencial no Hall do Prédio 15 da UFN. A partir da 16h o resultado estará disponível no site da UFN (www.ufn.edu.br/vestibular) para consulta individual dos candidatos.

Já a matrícula para o curso de Medicina na primeira chamada ocorre de forma presencial nos dias 28 e 29 de novembro, das 8h às 18h, na Central de Atendimento da UFN, localizada à Rua Dos Andradas, nº 1614. Já para os demais cursos, as matrículas serão feitas de forma digital por meio do acesso individual do candidato ao Portal do Aluno (www.ufn.edu.br/Minhaufn),  nos dias 28 e 29 de novembro de 2023, no horário das 8h às 18h.

A UFN oferece na modalidade presencial os cursos de Administração (Diurno), Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Design, Design de Moda, Direito (Diurno e Noturno), Enfermagem, Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Farmácia, Física Médica, Fisioterapia, Jogos Digitais, Jornalismo, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Radiologia e Sistemas de Informação. No modo semipresencial são oferecidos Filosofia, História, Letras Português e Inglês, Matemática e Pedagogia. Já em EaD os estudantes podem cursar Gestão de Recursos Humanos e Pedagogia.

Lorenzo Franchi atuando como repórter do SBT/RS. Imagem: Arquivo Pessoal.

Lorenzo Franchi Rodrigues apresenta-se publicamente como Lorenzo Franchi. Hoje é repórter e produtor do SBT para o interior do Rio Grande do Sul. Concluiu o jornalismo em 2018, na Universidade Franciscana. Para ele, a descendência italiana contribuiu para que a comunicação fosse um caminho profissional. Lorenzo relembra que o “ambiente comunicativo, com muito incentivo à leitura e ao estudo”, em família, foi um preparo para seguir a carreira jornalística. 

Ao falar da família, buscamos a mãe Marisa Rodrigues, professora, e que aceitou deixar um relato sobre Lorenzo, o primeiro dos trigêmeos. “Desde cedo, o Lorenzo sempre foi comunicativo. Quando criança ele ganhava microfone e bola de futebol, fazia programas de auditório, palestras para os bonecos e ursos de pelúcia. Marcou bastante a conclusão do curso, com a apresentação do trabalho final. Recordo-me que ele baixou a cabeça e fez tudo em dois finais de semana. Na hora de apresentar, por um descuido, quase ele perde a data. Estávamos programados para acompanhá-lo na segunda-feira de noite, mas era para sexta-feira anterior. Eu acompanhei de camarote. Uma conquista emocionante. Hoje em dia, é sempre especial, quando alguém vem cumprimentar e falar sobre seu trabalho. É gratificante”.

Foi no esporte, em especial com a prática do futebol, que Franchi teve o contato direto com o jornalismo. Contou que “em um triangular final do campeonato estadual de 2008, disputado no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, fui entrevistado e passei a acompanhar a profissão com outros olhos. Recordo-me de ficar conversando com o repórter e perguntar sobre sua rotina e projeções.” Driblado pelo jornalismo, em 2009, decidiu afastar-se da carreira de jogador para praticar a graduação. 

Ao ser indagado sobre ter pensando em outra escolha profissional, ele foi preciso: “sempre entendi o  jornalismo como uma certeza, convicção, espécie de chamado. Desde o momento em que tive o contato com a profissão e busquei mais informações, nunca tive dúvidas”. Relato que veio entre risos. Lembrou, ainda, que “às vésperas de prestar vestibular pela primeira vez, em 2012, flertei com o Direito e a Administração, mas logo deixei de lado e me mantive convicto no Jornalismo. Não me arrependo. Aliás, só tenho a agradecer”.

Não chegou a realizar outro curso superior, mas confessa ter se interessado pela Publicidade e Propaganda. E vem mais memórias: “certa vez, provocado pelos professores Bebeto Badke e Cristina Jobim, iniciei os estudos na PP. Foi uma experiência fantástica. Aprendi a olhar a comunicação não só como meio (mídia), mas também como produto. Com a publicidade, busquei abrir minha cabeça para novos conceitos que me ajudaram a visualizar o todo”. 

Em 2016, pela Rádio Web Unifra (atual Universidade Franciscana/UFN). Imagem: Arquivo Pessoal

Depois de três semestres em PP, decidiu dedicar-se exclusivamente ao Jornalismo, percebendo na rádio, em 2008, um atrativo maior. Na instituição, participou de forma voluntária dos laboratórios de rádio (Rádio Web UFN) e da Agência Central Sul. O foco na época era “trabalhar em rádio e fazer coberturas multimídias”. Recorda da importância da prática na faculdade: “me abriu portas profissionais logo cedo”. Em 2014, atuou como estagiário na Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (Apusm), com promoção a auxiliar de comunicação um ano depois.

Na caixa de lembranças, Lorenzo revela guardar “no coração, a assessoria de imprensa, com o professor Bebeto. A disciplina era dividida em duas etapas, uma teórica, com planejamento, organização e outra 100% prática, com o desenrolar de ações e cobertura”. Isso acarretou a participação na Feira do Livro de Santa Maria, em 2015, assessorando e contribuindo para a definição do slogan Vire a página para virar realidade, além da identidade visual junto à turma de criação da PP, aqui orientados pela professora Cristina Jobim.

Sentiu-se tão envolvido com a cobertura da Feira do Livro de 2015, através das histórias contadas e oportunidade de conhecer pessoas, que atuou em mais duas edições até se formar. Estendeu seu envolvimento com o ambiente literário na primeira feira do livro realizada na quarta colônia, em São João do Polêsine, no ano de 2016. Foi assessor do evento. 

Franchi acredita que por ter se dedicado nos laboratórios da universidade, desde o início do curso, a inserção ao mercado de trabalho se deu de maneira natural. Em seu primeiro estágio extracurricular, já teve como sequência a efetivação como assessor de comunicação na Apusm, onde permaneceu por 2 anos. Em seguida, ingressou como assistente de conteúdo no Grupo RBS, na redação integrada Diário de Santa Maria, RBS TV, Zero Hora e Rádio Gaúcha. A Rádio Imembuí veio em 2017, local onde o sonho de experienciar em rádio, “como sempre quis”, tornou-se realidade. Foi produtor, repórter e apresentador.

A mudança de cidade se deu em 2018, quando contratado pelo Sistema S de Comunicação, em Bento Gonçalves, assumindo como jornalista investigativo, repórter de geral e pauteiro no Jornal Semanário e Rádio Rainha. “Na metade daquele ano, por questões familiares, voltei para Santa Maria e abri, junto de um amigo, uma agência para assessoria de comunicação, na qual seguimos até hoje”. Em 2020, voltou ao “hardnews” na cidade de Santa Cruz do Sul, realizando reportagens policiais para a multiplataforma do Grupo Gazeta de Comunicação.

Devido à pandemia de Covid-19, retornou para Santa Maria. Depois, atuou no SBT/RS e na Rede Record, em Santa Catarina. Em março de 2022, define a ocupação atual como repórter e produtor no SBT, abrangendo a região central do Rio Grande do Sul, com o SBT Brasil e Primeiro Impacto. Como empreendedor, tem a agência Fluída Comunicação, que presta assessoria de comunicação para empresas.

Lorenzo Franchi percebe o jornalismo com “comprometimento, vocação e paixão. Dias difíceis, duros, com pautas sofridas, histórias tristes”, como a que acompanhou na cidade de São Gabriel, do caso Gabriel, um jovem de 18 anos morto depois de uma abordagem policial, em 2022. Ele acrescenta: “mas também haverá outros com conquistas épicas, encontros inesperados e pessoas calorosas. Não há jornalismo com vaidade. É bonito aparecer na televisão, falar no rádio, ter uma coluna no jornal ou ser o hype da rede social, mas jornalista precisa ser humilde para perguntar. Desfrute com sabedoria, com o máximo de leveza que puder”. 

A reflexão de sua trajetória está em suas palavras finais nesta entrevista. “O ano de 2023 tem sido de muitos desafios e crescimento. A televisão não era minha preferência no início da graduação, mas se tornou uma grande paixão. Sou grato ao carinho e confiança dos colegas. Televisão é trabalho em equipe, mas para ser equipe é preciso ter empatia, deixar a vaidade e ego de lado. Isso só é possível quando entendemos que a nossa função social é fundamental para o bom funcionamento da sociedade”. 

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística, sob orientação da professora Sione Gomes.

O curso de Design de Moda realizou nos dias 8 e 9 de novembro, quarta e quinta, o ” Garimpo da Moda” que tem como objetivo promover a venda de objetos da cultura material, realizando a troca de algo que já não se usa mais. A ideia surgiu em 2016 com a intenção de trazer a moda sustentável. O garimpo contou com a venda de roupas, acessórios, livros, sapatos e objetos decorativos de diversos valores. A segunda edição deste ano teve 25 expositores e ocorreu no hall do prédio 15 da UFN.

Garimpo da Moda contou com a venda e troca de objetos da cultura material. Imagem: @modaufn.

Tassia Peccin, estudante do curso de Design de Moda, conta que participar do garimpo é uma experiência muito interessante, pois tem a oportunidade de conhecer pessoas novas e trocar peças que não são mais usadas, dando a elas um novo significado. Tassia destaca a importância da reutilização e da ajuda ao meio ambiente que o garimpo proporciona e recomenda para que todos que tenham peças que já não usem mais, participem do garimpo.

Estudantes da UFN no Garimpo da Moda. Foto: Luiza Silveira/LABFEM.
A jornalista, em 2013, na cobertura de uma Batalha dos Bombeiros, de rimas, na Praça dos Bombeiros de Santa Maria. Imagem: Arquivo pessoal.

A conversa começa de maneira alegre, expansiva. Assim é o jeitinho de Gabriela Perufo. Doce e intensa, ela vive as múltiplas oportunidades, que na caminhada lhe couber. Formada em Jornalismos desde 2012, recorda da adolescente que já pensava em fazer graduação na área das ciências sociais e humanas. 

Chegou a cogitar outros cursos. Mas, foi no pré-vestibular da cidade, com a professora de inglês Denise Braga, estudante de Jornalismo na Unifra à época, que teve seu primeiro contato com a comunicação. Lembra do dia que Denise “perguntou aos alunos quem queria cursar Jornalismo, e eu sinalizei. Então, me convidou para ir junto com ela, em um dia de aula. Rapidamente fiz um tour pelo 7º e 8º andar do prédio. Já vi de cara que meu lugar era ali”.

Trouxe algumas fotografias. Ela pensou em estudar Música, Filosofia e Ciências Sociais. “No mesmo ano em que ingressei no Jornalismo na UFN fui aprovada no curso de Cinema e Animação da UFPel, e nesse período fiquei em dúvida de qual seria minha escolha. Estudar Cinema também era um desejo, mas decidi pelo Jornalismo”.   

Na graduação disse ter muitas disciplinas como inspiração. Nos primeiros anos de curso, gostava muito de Fotojornalismo e História do Jornalismo. Depois vieram as práticas, presenciando a rotina de uma redação ou emissora. Foi com Estética e Comunicação que sentiu sua mente abrir, se encantou pela história da arte. Partiu para o Laboratório de Fotografia e Memória, onde tornou-se monitora. 

Em 2008, no primeiro ano da faculdade, no Laboratório de Fotografia.
Imagem: Arquivo pessoal.

Ela revela: “entrei nos primeiros dias de graduação sem saber nada de fotografia. A professora Laura Fabrício, que depois virou uma grande amiga, me incentivou e inspirou a buscar olhares. Aprendi muito da técnica. O fotojornalismo virou uma paixão”. Gabriela escreveu textos para a Agência Central Sul, embora tenha publicado mais fotos do que matérias para o site. Também passou pela TV da instituição.

O marco de estágios foi na Câmara de Vereadores de Santa Maria. Ela aponta que, “além de ser remunerado e ajudar nas despesas mensais, foi minha primeira experiência fora da universidade. Estrutura diferente, equipamentos diferentes, uma rotina bem voltada à política institucional. Lá pude praticar um pouco de telejornalismo, de edição de vídeos, de fotografia e de assessoria de comunicação, o que ajudou na bagagem profissional”.

Formada em Jornalismo, seguiu para um MBA em Mídias Digitais na UFN. O interesse pelo jornalismo online só apareceu depois da formação, e através da pós-graduação pode perceber o importante passo para ingressar no universo digital. No mesmo ano da formação foi contratada para atuar na campanha política de Helen Cabral como assessora de comunicação. “De novo, ir para as ruas me fez aprender muito. Conheci cada canto e cada rua da cidade nesse período”. 

Ainda em 2012, trabalhou no jornal A Razão. “Era para ficar só um mês, substituindo férias. Em janeiro de 2013 houve o incêndio na boate Kiss”. Inicia, assim, sua experiência na redação. Avançou para diferentes editorias, como na produção de programas da Rádio Santamariense, com entradas ao vivo. 

Gabriela Perufo com Rodrigo Nenê, em 2020,
durante as lives de notícias, ao estilo de um telejornal,
para o Diário de Santa Maria. Imagem: Arquivo pessoal.

Planejava sair do jornal para um intercâmbio, quando abriu uma vaga para o Diário de Santa Maria, ainda era do grupo RBS. Assumiu como repórter de geral e online. Demitida em 2015,em janeiro de 2017, sob nova administração, voltou a integrar a equipe do Diário de Santa Maria como editora de online. Ela fez produções diárias de vídeos e lives de notícias. Surgiu o desafio de lançar o Bei, um portal com um DNA próprio, que traz fatos sobre segurança pública, oportunidades de emprego e serviços da cidade.

Em 2022, com 10 anos de formação jornalística e uma bagagem significativa na área, integrou a GZH como editora-assistente digital de Comportamento, que também incluía Educação, Saúde, Tecnologia e Meio Ambiente. Gabriela comenta que ficou quase um ano em GZH, “onde tive uma breve passagem pela editoria de Esporte, quando participei da cobertura da Copa do Catar”. 

Perufo deixou o veículo esse ano, e pensa muito sobre o papel do jornalismo “raiz” e como a profissão mudou. Prestou serviços à agência de comunicação Padrinho. Atualmente é freelancer. 

Sobre as conexões realizadas por onde passou, a jornalista, aos risos, falou: “são tantas vozes que formaria um coral. O Luiz Roese, carinhosamente conhecido como Tigre, foi um grande jornalista. Tive a honra de trabalhar com ele em A Razão na redação e no jornalismo diário. Luiz Norberto Roese teve a vida abreviada em 2019, por complicações de uma esclerose múltipla. 

Sobre Silvana Silva, Gabriela menciona que ela foi sua editora no Diário, em diferentes momentos. “Aprendi desde a melhorar a apuração, a escrita e a apresentar a informação da melhor forma possível ao leitor. Ela também me deu muitos conselhos, pessoais e profissionais, que levo até hoje”.

Silvana Silva percebeu o potencial da “Gabi”, assim refere-se à jornalista. “Ela sempre proativa, super antenada em redes, uma menina que gostava de game, que tinha uma linguagem muito de internet. Lá nos idos 2013 e 2014. Uma pessoa extremamente responsável, extremamente comprometida com a qualidade do trabalho dela”. Chamaram a Gabriela para a segunda equipe do Diário Online.

A editora do Diário de Santa Maria ressaltou ainda a criatividade da Gabriela, com ideias de produtos digitais interessantes. Recordou que estavam na busca por um dia do gaúcho diferente e que Gabriela Perufo trouxe algo na reunião seguinte. Foi lançado o Baita Chefe. “A Gabi foi a mentora”. Silvana saiu da redação em 2019, e Gabriela a substituiu naturalmente, assumiu a edição do Diário. A amizade segue fortalecida. “Gabi é uma pessoa que a gente pode contar sempre. Ela tem um coração de ouro. Eu desejo todo o sucesso sempre”.

Gabriela, revivendo algumas de suas escolhas, afirma que o jornalismo de hoje oferece muitas possibilidades, e diante das mudanças na profissão se dispôs a estudar coisas diferentes como copy, redes sociais e marketing. Vê a necessidade de experienciar novos meios para poder se posicionar dentro do jornalismo.

Para ela, o jornalismo de hoje oferece muitas possibilidades, e diante das mudanças na profissão, Gabriela se dispôs a estudar coisas diferentes como copy, redes sociais e marketing. Vê a necessidade de experienciar novos meios para poder se posicionar dentro do jornalismo.

Independente dos rumos, ela frisa: “nunca esqueçam que o jornalismo serve para o público, para as pessoas, e que ele tem como objetivo sempre informar para manter a democracia. Ser jornalista é uma responsabilidade imensa, tem um propósito lindo demais e pode ser incrível se feito da forma mais transparente possível. E acima de tudo: ser humano, sempre, sem nunca perder a capacidade de se indignar”. 

Encerra a conversa com esse jeitinho sorridente e muito focado. Seu companheiro de vida é o Pedro Piegas, também egresso de Jornalismo da UFN. Estão há 5 anos juntos, compartilhando a comunicação e a vida de casal. A filha canina, Capitu, completa os dias da jornalista. O perfil de Gabriela Perufo não está completo, porque sempre há algo a mais para ser relembrado.

Perfil produzido no 1º semestre de 2023, na disciplina de Narrativa Jornalística , sob orientação da professora Sione Gomes.

Tirar a primeira habilitação é o sonho de muitas pessoas. Porém, a cada ano que passa é perceptível um aumento do valor da CNH. De acordo com o site do G1, do ano passado pra cá a carteira do tipo B, exigida para dirigir carros, teve um aumento de R$ 137,28 passando de R$ 2.336,56 para R$ 2.473,84. Já para a categoria AB, que inclui carros e motos, o valor foi de R$ 3.937,07 para R$ 4.167,69, reajuste de R$ 231,62. O preço atual da carteira tem sido criticado por grande parte dos gaúchos.

Para tirar a primeira habilitação do tipo B no Rio Grande do Sul é preciso investir R$ 2.473,84. Imagem: Freepik

Em uma pesquisa realizada via Instagram, 79 pessoas responderam. Dessas, 77 disseram que acham caro o valor da carteira, e apenas 2 pessoas não consentiram. “Acho um preço inacessível para boa parte da sociedade, tornando algo “elitista” o que deveria ser um direito de todos”, disse a estudante de Direito Maísa Cecília Filipini Vasconcelos, de 19 anos.

No ano de 2022, o Rio Grande do Sul foi considerado o estado com a CNH mais cara, chegando a custar R$ 2.714,10 (época em que ainda era obrigatório fazer a pratica no simulador). Ingrid Carvalho, universitária, relata: “Sou de Curitiba e o valor no Rio Grande do Sul é quase o dobro do que na minha cidade, a diferença é tanta que não penso em tirar aqui”. Essa diferença pode ser encontrada no valor da categoria AB (carro e moto) entre os estados. Em uma consulta feita através da auto escola Ella no Paraná, o custo total para tirar a primeira CNH nesta categoria é de R$ 3.427,14 (cursos + taxas). Já no Rio Grande do Sul, o CFC Maciel orça um valor de R$ 4.167,69 (curso + taxas).

A Diretora geral do CFC Maciel de Caçapava do Sul Jacqueline Ferreira Maciel comentou sobre o que leva aos reajustes anuais da CNH: “Existe uma portaria do DetranRS para todos os CFCs, onde baseiam-se na UPF (Unidade de Padrão Fiscal), índice este corrigido conforme a inflação dos 12 meses anteriores a suba”. Ela ainda ressalta que este aumento provém também de melhorias e investimentos: “Estamos sempre inovando em nova frota de veículos que condizem com a necessidade dos futuros motoristas, sem falar na alta dos custos de manutenção, combustível dos veículos que reajustam praticamente mensalmente e o aumento do salário dos instrutores”. Apesar do aumento do custo da CNH, Jacqueline afirma que a procura para tirar a primeira habilitação ainda segue alta.

As inscrições para a 10 ª edição da Mostra Integrada de Produções Audiovisuais – MIPA estão abertas e vão até o dia 10 de novembro pelo formulário disponibilizado no site oficial do evento. O tema deste ano é Acelerações e Permanências e é organizada pelo Laboratório de Produção Audiovisual de Jornalismo e PP (Labseis), com a supervisão da professora Neli Mombelli. A Mostra tem como objetivo dar visibilidade às produções audiovisuais em cinco categorias: ficção, documentário, vídeo experimental , videoclipe e animação. São válidas as produções feitas a partir de 2022 com duração máxima de 20 minutos, e podem se inscrever alunos ou egressos da instituição.

A seleção dos candidatos será divulgada no dia 28 de novembro através do Instagram do Laboratório e no site da mostra.

10 º edição está com as inscrições abertas. Foto: divulgação

Conheça mais sobre os curadores da mostra:

  • Luiza Chamis: Formada em Jornalismo com pós – graduação em Cinema pela UFN. É mestra em Cinema e Artes do Vídeo pelo PPG – CIVEAV da Universidade Federal do Paraná (UNESPAR), e pesquisadora nas áreas de documentário e animação dentro do audiovisual;
  • Julia Trombini: Formada em Jornalismo pela UFN e Artes em Vídeo pela UNESPAR. Possui experiência em assuntos relacionados a documentários, fotografia, representações, estudos culturais e diaspóricos;
  • Julio Cezar Neto: Graduado em Publicidade e Propaganda pela UFN, atuou durante os 4 anos do curso dentro do Labseis e ganhou diversas premiações ao longo deste período, entre elas o prêmio de melhor vídeo de apresentação do Madrugadão da Universidade Feevale, em 2019. Atualmente é empresário com sua marca JCZИ e compõe a equipe de audiovisual da agência DG5 em Santa Maria/RS
  • Bianca Zasso: É jornalista, crítica de cinema e cineclubista. Doutoranda em Filosofia na UFSM , mestra em Ensino de Humanidades e Linguagens e especialista em Cinema pela UFN. Atualmente, é produtora de conteúdo na Padrinho Conteúdo e Assessoria e editora e sócia do projeto Formiga Elétrica. Foi colunista de cinema por 10 anos no site Claudemir Pereira.
Matthew Perry tinha 54 anos. Imagem: famezone.ru

Hoje o céu ganhou um comediante! Na tarde do último sábado, 28 de outubro, Matthew Perry foi encontrado sem vida em sua casa em Los Angeles. Segundo o TMZ, estima-se que o ator tenha morrido de um afogamento acidental.
Matthew ficou conhecido por seu personagem Chandler, na série Friends, de 1994.
Mesmo após 20 anos da exibição do último episódio, a série movimenta mais de um bilhão de dólares todos os anos, apenas com a venda de direitos de exibição para canais de TV e serviços de streaming.
No TikTok e no “X” internautas publicaram suas homenagens e seus depoimentos, contando como a série ajudava a ver a vida de forma mais leve e feliz. Para mim não é diferente. Sempre vi Friends como um bote salva vidas, que me tirava do fundo do oceano e me trazia de volta para a luz. Assistir alguns episódios após um dia difícil sempre foi bom. Embora nunca o tenha conhecido pessoalmente, senti a morte de Matthew como se fosse de um amigo próximo, afinal, amigos não nos ajudam em momentos difíceis?
Falar de Matthew Perry como Chandler é falar sobre alguém que lutava contra o vício, ao mesmo tempo em que fazia milhares de pessoas rirem através do seu personagem. É falar sobre uma pessoa que viveu vários anos da sua vida cercado de fãs que o amam e consideravam-se seus amigos. Como contou em seu livro: “Amigos, amores e aquela coisa terrível” enquanto vivia os anos de glória do Chandler, Matthew secretamente lutava contra o alcoolismo e apesar de sentir-se incapaz de ser amado, seus colegas de elenco nunca o abandonaram. Acredite, Matthew Perry, sua memória jamais será esquecida! Você, será eterno enquanto cada fã de Friends viver. Você fez história e será lembrado em cada piada e comentário sarcástico do seu personagem, para sempre!
Adeus, Chandler Bing.


Na última semana ocorreu o XXVII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) na UFN. A temática deste ano foi “Ciência e desenvolvimento sustentável”. O simpósio integrou ações desenvolvidas no Ensino, na Pesquisa e na Extensão em âmbito acadêmico e comunitário, a fim de socializar conhecimentos, experiências e ideias entre pesquisadores, estudantes da UFN e de outras instituições.

A abertura do SEPE contou com o painel Formação de Profissionais para o Mundo Contemporâneo, direcionado a maneiras de preparar o profissional para os dias atuais; A palestra foi conduzida pelo Professor Adalberto Fazzio – USP, Ronaldo Mota – Professor Titular aposentado – UFSM e Solange Binotto Fagan – UFN.

Veja a seguir algumas fotos da abertura:

Renato Moessner, de 21 anos, estudante de Design, apresentou este ano projetos nos quais ele participou ativamente, com algumas ideias trazidas do curso de Design. Um dos trabalhos de Moessner é um projeto de extensão do Design junto com a Escola Básica Estadual Cícero Barreto, na qual foram desenvolvidos propostas a partir da necessidade que os estudantes tinham.

Uma das coordenadoras do evento, Aline Ferreira Ourique, Professora do curso de Biomedicina, destaca que na 27° edição aproximadamente 447 trabalhos foram submetidos, sendo que 245 foram apresentados no formato oral e 202 no formato de pôster. Ocorreram também lançamentos de produções científicas, desenvolvidas pelos professores e estudantes.

Já no encerramento do Simpósio, dia 26, tivemos o bate-papo sobre “Ciência e Desenvolvimento Sustentável”, com fala do Professor Renato Janine Ribeiro – USP e Marcos Alexandre Alves – UFN.

Confira algumas imagens do encerramento do SEPE:

Colaboração: Laura Pedroso

Essa semana foi divulgado o Guia da Faculdade Estadão 2023 e a Universidade Franciscana (UFN) teve 25 cursos de graduação estrelados. O Guia é uma parceria entre o jornal Estado de São Paulo e a Quero Educação, uma das principais startups educacionais do Brasil .

O ranking destaca a relevância de cursos de Bacharelado, Licenciatura e Tecnológicos de Ensino Superior de instituições públicas e privadas e que estejam cadastradas no MEC (Ministério da Educação). O processo de seleção é conhecido como avaliação por pares e é dividido em 3 etapas: projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. Entre os 25 cursos contemplados na instituição, o curso de Jornalismo que tem a coordenação do Professor Iuri Lammel Marques ganhou 4 estrelas, o que classifica o curso como muito bom.

Guia da Faculdade 2023 elenca 25 cursos de graduação da UFN. Foto: divulgação.

Outros cursos contemplados com 4 estrelas foram: Arquitetura e Urbanismo, Administração, Ciência da Computação , Ciências Contábeis , Design, Direito, Engenharia Biomédica , Enfermagem, Física Médica, Fisioterapia, Filosofia, Letras – Português e Inglês, Matemática, Pedagogia e Sistemas de Informação. Já as 3 estrelas foram conquistadas pelos cursos de: Biomedicina, Engenharia Química, Farmácia, História, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda e Jogos Digitais.

A equipe do Guia da Faculdade atua como um instituto de pesquisa, colhendo a opinião de coordenadores e professores de ensino superior cadastrados como colaboradores voluntários e nesta edição, mais de 10 mil profissionais do ensino superior atuaram neste processo.