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10 anos

Unifra traz egressos de Comunicação para 11º Fórum

A poucos dias para o 11º Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano (Unifra), os organizadores se preparam para receber os palestrantes. Neste ano, dos 32 convidados, 29 são egressos da Instituição, o que traz aos

10 anos de Jornalismo e Publicidade em exposição na Unifra

As comemorações referentes aos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra continuam. Para mostrar a trajetória dos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda foi inaugurada  uma exposição dos trabalhos realizados por acadêmicos, professores, egressos

Divulgado o gabarito das provas da Unifra

Por Assessoria de Comunicação/Unifra A Coordenação de Seleção e Ingresso do Vestibular da Unifra divulgou na tarde desta terça-feira o gabarito das provas do Vestibular de Inverno. O  concurso conta com 440 vagas divididas em 10 cursos de

Maiara Bersch:”uma recém-formada apaixonada pela profissão”

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Sobre como os jornais impressos cobrem as tragédias

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Conferências online discutem os desafios de ser jornalista

O curso de Jornalismo da Unifra, em parceria com a RBS, promove no próximo mês de maio o Seminário Desafios da Profissão, com as seguintes palestras: Dia 7/maio – Telejornalismo, com Norton Kappel e Juliana Motta

Unifra: uma década preparando profissionais da Comunicação

Neste mês de março, os cursos da área da Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano, UNIFRA, completam uma década de atuação no mercado acadêmico de Santa Maria, formando jornalistas e publicitários qualificados. Durante esses 10 anos

Bernardo Bortolotto: os primeiros passos no jornalismo

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

Ananda Delevati e o começo da aventura jornalística

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos

A poucos dias para o 11º Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano (Unifra), os organizadores se preparam para receber os palestrantes. Neste ano, dos 32 convidados, 29 são egressos da Instituição, o que traz aos docentes, a sensação de orgulho e dever cumprido.

De acordo com um dos organizadores do evento, professor Carlos Alberto Badke, a escolha por ex-alunos como palestrantes se deve ao aniversário de dez anos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. “A ideia é mostrar aos atuais acadêmicos que os nossos alunos estão bem colocados no mercado de trabalho e são excelentes profissionais”, declarou o professor.

Segundo Badke, o critério usado para seleção dos convidados é que estivessem atuantes e seguros no mercado de trabalho. Além disso, ter a disponibilidade de participar do Fórum. “Juntamos a competência à disponibilidade” – diz. O professor declarou conhecer o histórico dos palestrantes e que todos são profissionais distintos e maduros nas áreas de conhecimento a que se disponibilizaram.

As inscrições para o 11º Fórum de Comunicação seguem até o dia 21 deste mês e podem ser feitas no site: unifra/eventos. Um recado da comissão organização para quem não se inscreveu ainda: “Estamos trabalhando muito desde o início do ano para estes três dias. É uma oportunidade única de aprendizagem com profissionais que vêm até vocês. Não deixem de participar!”

Texto: Luisa Neves, Victória Papalia

Lançamento da exposição reúne profissionais e alunos na sala Angelita Stefani. Foto: Guilherme Benaducce
Reitora Irani Rupolo e a comissão organizadora da exposição dos 10 anos dos cursos de comunicação da Unifra. Foto: Daniela Reske

As comemorações referentes aos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra continuam. Para mostrar a trajetória dos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda foi inaugurada  uma exposição dos trabalhos realizados por acadêmicos, professores, egressos e coordenadores dos cursos.

A tecnologia, principalmente em relação ao trabalho fotográfico, evoluiu bastante nestes 10 anos. Segundo a professora Laura Fabrício, uma das organizadoras da exposição, a Unifra acompanhou esta evolução tecnológica e assim, foram selecionadas para esta mostra 1600 fotos do Laboratório de Fotografia e Imagem do Centro Universitário Franciscano, a partir de 2003 – época em que as fotos ainda eram reveladas -, até hoje.

Mural das turmas. Foto: Daniela Reske

“A finalidade da exposição é mostrar a história dos dois cursos a partir das pessoas que fizeram essa história. A escolha das fotos parte deste propósito, mostrar alunos, professores e pessoas ilustres que passaram por aqui em fóruns e palestras. O que norteou a escolha das fotos é mostrar onde aparecíamos, todos nós que fizemos parte desta história” – destaca a professora Laura.

Momentos de trabalho das diferentes turmas foram reunidas na exposição. Foto: Daniela Reske.

Ao selecionar as fotos, os integrantes do Laboratório de Fotografia e Imagem perceberam que não havia fotos deles, o que destaca, segundo a professora, o principal trabalho do fotojornalista, servir o outro.

A escolha do slogan “É muita pauta para um anúncio só” partiu do princípio de que dentro das duas atividades existem práticas bem marcantes.  “Procurando dentro dessas práticas encontramos a pauta e o anúncio, os quais foram escolhidos pelos redatores da GEMA para dizer que tem muita coisa para mostrar em um anúncio só” – comenta a professora Janea Kessler, uma das coordenadoras da GEMA.

Propósito da Mostra

História contada pelo registro fotográfico. Foto: Guilherme Benaduce

Segundo a professora Sione Gomes, coordenadora do curso de Jornalismo, divulgar os cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Unifra é um dos objetivos da exposição, uma vez que 10 anos de curso por si só são significativos para registrar o fortalecimento de ambos.

“De que forma a gente consegue resgatar essa trajetória? Que elementos nos remetem a este período? Através destes questionamentos surgiu a ideia de trazer os formados desde a primeira turma, os professores desde o início, os primeiros registros técnicos até a estrutura física ao longo destes 10 anos. Mas, com certeza, a principal finalidade da exposição é mostrar uma trajetória que começou lá em 2013″ – relata a coordenadora.

Para a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Sibila Rocha, a exposição traduz 10 anos de muito trabalho dos dois cursos. “O mais interessante é que esta exposição traduz o lado humano e a sensibilidade com os quais estes cursos trabalham. Nós temos as tecnologias, mas estas são apenas imediações de histórias de vida. Por isso é que esta exposição está tão alegre, pois mostra as vidas que se formaram aqui e ao mesmo tempo nos revela uma projeção do futuro” – relata a professora.

Principais momentos dos 10 anos dos cursos de Comunicação da Unifra

Sione Gomes – Várias situações ao longo destes 10 anos são extremamente significativas. Do ponto de vista individual as formaturas, do ponto de vista coletivo, a longevidade dos cursos. Nós temos um fórum que se estende desde o primeiro ano, uma agência de publicidade forte, publicações, além de um laboratório que registra nossa memória. Destaco também a evolução dos nossos laboratórios.

Linha do tempo de quem faz os cursos de comunicação. Foto: Daniela Reske.

Sibila Rocha – Cada etapa teve suma importância. A criação, o chamamento dos alunos, depois o reconhecimento pelo MEC da qualidade destes cursos, no qual recebemos o melhor conceito. Destaco a consolidação dos cursos, quando ambos impactam o mercado de trabalho.

Laura Fabrício – O que nos consagra neste momento é saber justamente o quão importante é o trabalho do laboratório de fotografia e memória, pois junto com outros trabalhos de outros colegas, podemos contar a própria história. O que se destaca é isso: Poder fazer parte destes 10 anos contando a história do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda.

A exposição continua até o dia 30 de agosto, na sala Angelita Stefani – Rua Silva Jardim, 1175, Prédio 14, conjunto III da Unifra.
Horários de visita
Manhã: 9h às 11h
Tarde: 14h às 20h.

Dentro das atividades de comemoração dos 10 anos dos cursos que contemplam a comunicação na Unifra – Jornalismo e Pubblicdade e Propaganda – acontece, neste mês, uma belíssima Exposição, na sala Angelita Stefani, no Conjunto II da Unifra.

A Mostra foi organizada pelas professoras Janea Kessler, Laura Fabricio e Sione Gomes, com a colaboração da professora Ceres Zago, responsável pela sala, e é uma oportunidade de rever momentos importantes entre professores, alunos e convidados. Além disso, apresenta produções de ambos os cursos nos últmos dez anos, através de fotos, vídeos e produções acadêmicas. Segundo a professora de Fotografia, Laura Fabrício, acadêmicos e professores vão gostar de rever alguns eventos e fatos históricos realizados ao longo dos anos, muitos dos quais já podem até ter sido esquecidos.

A abertura da Exposição “É muita Pauta para um anúncio só” é nesta quinta, dia 8 de agosto, às 17 horas. Mas os interessados podem visitá-la até o dia 30 de agosto. Horários de visita: de 9h às 11h e das 14h às 20h.
Rua Silva Jardim, 1175, Prédio 14.

Por Assessoria de Comunicação/Unifra

A Coordenação de Seleção e Ingresso do Vestibular da Unifra divulgou na tarde desta terça-feira o gabarito das provas do Vestibular de Inverno. O  concurso conta com 440 vagas divididas em 10 cursos de graduação. O listão dos aprovados será divulgado na sexta-feira, 6 de julho, às 15 horas.

Língua Portuguesa
1 D
2 A
3 C
4 B
5 D
6 B
7 C
8 A
9 E
Física
10 D
11 B
12 C
13 E
14 B
15 C
Biologia
16 C
17 A
18 E
19 A
20 D
21 B

 

 

Matemática
22 B
23 D
24 B
25 C
26 D
27 C
28 D
29 D
30 E
Química
31 D
32 D
33 C
34 E
35 A
36 D
Literatura
37 B
38 B
39 C
40 D
41 A
42 A

 

 

 

 

 

Geografia
43 E
44 C
45 D
46 D
47 C
48 E
História
49 A
50 E
51 D
52 B
53 C
54 E
Espanhol
55 E
56 D
57 C
58 B
59 D
60 E
Inglês
55 D
56 A
57 D
58 C
59 B
60 C

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

“Quando tu entraste na faculdade já pensava em seguir na fotografia?” Esta é uma pergunta frequente que preciso responder. A resposta não é tão emocionante e nem soa tão inspiradora aos curiosos. Nada de “eu ajudava meu avô na câmara escura que ele tinha nos fundos de casa”;  nem “desde nova eu apreciava a obra de Robert Capa e Sebastião Salgado”.

Maiara Bersch, formada em jornalismo pela Unifra. Foto Germano Rorato

A reposta é um simples “não! Tomei gosto na faculdade”. No máximo, quando pequena, ficava chateada com minha mãe quando ela cortava cabeças nas fotos do meu aniversário, mas fui aprender sobre enquadramento e composição dentro da faculdade de jornalismo. Já no primeiro semestre a professora Laura, de fotografia, me convidou para participar do laboratório de foto. Mal sabia eu que a partir daquelas primeiras fotos feitas com uma Pentax, o destino como repórter fotográfica estava traçado. Parece piegas e um pouco romântico, mas já escutei pessoas falando que não escolhemos a fotografia, ela que nos escolhe. Concordo em partes, pois sim, fui encontrada por ela, porém, precisei me dedicar muito para conseguir algum destaque dentro do laboratório e depois na faculdade, para mais tarde usar todo o aprendizado no mercado de trabalho.

O tempo que passei no laboratório foi precioso para construir a noção de como trabalhar uma pauta, do contato com os repórteres, da edição das revistas e dos jornais, da felicidade das fotos publicadas e também da frustração do “poderia ter ficado melhor”. Mas assim como disse Henri Cartier-Bresson “as suas primeiras 10 mil fotos serão as piores”. Ainda luto pelas melhores, aprendendo a cada dia, assim como há quatro anos aprendia no laboratório a dominar a luz, a pensar em velocidade, iso, abertura, cor e foco. Hoje, uso cada um desses ensinamentos em todas as fotos que produzo.

Maiara Bersch é repórter fotográfica do jornal A Notícia – Grupo RBS- de Joinville.  Foi a vencedora na categoria Fotografia com a foto Dor: incêndio em Rio Negrinho, na categoria melhores do ano do jornal A Notícia.

Nilson Vargas e Silvana Silva. Foto: Rodrigo Ledel

Encerrando o Seminário Desafios do Jornalismo, o Centro Universitário Franciscano recebeu na noite de ontem, o editor chefe de Zero Hora, Nilson Vargas, a editora de geral do Diário de Santa Maria, Carolina Carvalho, e a Coordenadora de Produção, Silvana Silva, para o debate sobre as coberturas dos dois jornais no caso da boate Kiss.

Nilson Vargas começou demonstrando, através de um vídeo, a agitação dentro da redação num dia em que o planejamento é atropelado pelo factual. O exemplo usado foi o da Operação Concutare que trouxe a público fraudes ambientais e pagamentos de propina para liberação de autorizações.

O vídeo mostrou desde as primeiras horas da cobertura da operação, às coletivas e as estratégias tomadas para apuração das informações, os debates sobre capa, espaço, relevância e como essas informações são publicadas nas redes sociais e no site do jornal. Para ele,  as dinâmicas envolvem dois fatores que vem transformando o trabalho jornalístico: o grande fluxo de modificações que sofre o jornal a partir da internet e como as redes sociais interferem no dia de uma redação.

Editor Chefe de Zero hora, Nilson Vargas. Foto: Rodrigo Ledel

O editor continuou sua apresentação relatando como foi o trabalho  no dia 27 de janeiro. As perguntas tinham como temas, a dor pública, a interpretação do fato, cenas fortes justificadas e a até que ponto a solidariedade e sentimentos subjetivos são manchetes.

Os palestrantes esclareceram como os dois jornais lidaram com esses fatores  através de capas, fotos, estratégias de cobertura e feed back dos leitores e familiares sobre o que estava sendo feito. Carolina Carvalho lembra que “fizemos uma ação com informações vindas dos familiares. Eram textos, fotos, poemas, enfim,  manifestações que poderiam ser enviadas para o jornal para publicarmos. Foram publicadas 157 texto” .

Eles concordaram que trabalhar dentro do caos que se estendeu por vários dias  implicou numa “bagunça”  emocional, pessoal e coletiva, dentro da redação. Silvana disse ter havido confusão nos horários e  que fizeram muitas reuniões para tentar encontrar o caminho mais certo para fazer essa cobertura. Entre tantos movimentos e reuniões perceberam que, “dentro daquela bagunça existia um certo planejamento”, afirmou a coordenadora, dizendo também ter ficado evidente que a sensibilidade para fazer a cobertura  da tragédia teria que ser muito grande, pois o jornalista também é humano e teria que controlar o emocional.

 

O curso de Jornalismo da Unifra, em parceria com a RBS, promove no próximo mês de maio o Seminário Desafios da Profissão, com as seguintes palestras:

Dia 7/maio – Telejornalismo, com Norton Kappel e Juliana Motta – RBS TV, discutindo a respeito da cobertura jornalística na tragédia da boate Kiss.

Dia 8/maio – Jornalismo impresso e online, com Nilson Vargas – Editor-chefe de Zero Hora, a palestra integra a programação de aniversário do jornal.

Ambas serão realizadas na Sala de videoconferência (prédio 16 – 7ºandar), às 19h.

INSCRIÇÕES: Para participar das palestras é necessário inscrever-se na secretaria do curso (4ºandar/sala 406) – Vagas limitadas. Os alunos podem validar como ACC (6 horas).

Neste mês de março, os cursos da área da Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano, UNIFRA, completam uma década de atuação no mercado acadêmico de Santa Maria, formando jornalistas e publicitários qualificados. Durante esses 10 anos ocorreram mudanças nas grades curriculares dos cursos, investimentos em recursos técnicos, entre tantos outros acontecimentos, sempre com a prioridade de garantir uma melhor qualificação aos acadêmicos.

Sione Gomes é coordenadora do curso de Jornalismo da Unifra.

O  Jornalismo sofreu uma perda significativa  quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que não era mais obrigatório a exigência do diploma para o exercício da profissão. A perda expressiva  significou uma diminuição na procura pelo curso e algumas desistência não apenas na Unifra, mas em todas as instituições de ensino superior no país. Atualmente o cenário se modificou. O curso de Jornalismo da Unifra iniciou o ano de 2013 com o pé direito.  A turma que ingressou no agora em março  extrapolou o número de vagas, pois além dos novos acadêmicos houve a solicitação de ingresso por transferência de alunos provenientes de outras instituições.

A coordenadora do curso, professora Sione Gomes, ressaltou a importância da qualificação para um jornalismo de qualidade. “Nós tivemos uma perda muito grande, uma perda simbólica para o jornalismo. Uma sensação de que algumas pessoas, em específico do Supremo Tribunal, entende que a profissão não precisa de uma qualificação, mas nós sabemos que precisa.  A gente têm a convicção de que um jornalista por formação, é um jornalista que tem condições, tem um tempo de preparo,  tem acesso a um conjunto de conteúdos que de outra forma ele não teria.” Ela destaca também a importância da participação dos alunos nos laboratórios experimentais: “A gente sabe que influência de uma forma bastante significativa porque todo aquele estudante que aproveitar o espaço e treinar aqui dentro da instituição, apreende acertando, errando e treinando. Ele com certeza já chega no mercado com uma qualificação bem melhor. Tentamos incentivar os alunos que participem, que aproveitem as oportunidades em cada um dos laboratórios.”

A Unifra também prioriza a excelência no ensino superior e  durante toda a existência dos cursos sempre investiu em infraestrutura e tecnologia para a qualificação do aluno no mercado de trabalho. Os cursos contam com laboratórios audiovisuais, informática, como por exemplo, televisão, radio, fotografia, agência de publicidade e propaganda, proporcionando ao aluno além da teoria, o exercício prático das atividades do campo.  E para acompanhar todo o avanço tecnológico, principalmente os novos meios de comunicação, mais conhecido como o ciberespaço, os cursos necessitam de um grande investimento financeiro, já que cada dia mais o mercado lança novos suportes técnicos.  É o que afirma a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, professora Cristina Jobim: “O que estamos fazendo agora em termos de renovação é que no ano passado investimos  bastante em  softwares  que não existiam ainda no curso. São softwares muito caros, foi um investimento bastante alto que a instituição fez. Agora está para chegar  a renovação de equipamentos de audiovisual, com aquisição de novas câmeras.” Devido ao desenvolvimento midiático, a evolução faz parte diária dos cursos.  Cristina diz: “nós estamos caminhando inevitavelmente para a era digital, e o curso está se preparando para isso para mergulhar na cultura digital. Nós não deixaremos de fazer o offline, mas a comunicação via internet, redes sociais  é o que está reorganizando, reconfigurando a área da comunicação”.

Cristina Jobim, coordenadora do curso de Publicidade de Propaganda.

Outra preocupação é com o corpo docente de ambas graduações, sempre selecionado por critérios de títulos, como por exemplo mestrado, doutorado, publicações cientificas e experiência no mercado de trabalho.  “Hoje,  grande parte do curso é de mestres e, na maioria das  contratações, já se busca essa titulação  que costuma balizar as decisões. Isso não quer dizer que não temos no quadro docente alguém que não seja mestre e por isso menos competente.O se quer dizer em relação a esses professores é que há a tendência e preocupação com a continuidade do seu aprimoramento”, destaca Sione.

Mas nem sempre foi assim. A professora Cristina destacou a dificuldade no início das graduações  para encontrar profissionais com  titulação.  “Logo que o curso começou não existiam muitos profissionais com esses títulos, principalmente na publicidade. Nesse tempo, vários profissionais foram se qualificando, pois o número de cursos de mestrado e doutorado se ampliou. Então hoje é bem mais fácil encontrar   alguém graduado em PP e com mestrado na área. Mesmo assim,  ainda temos algumas dificuldades em áreas especificas como direção de arte”.

 

 Texto e fotos:  Jéssica Padilha, acadêmica do curso de Jornalismo da Unifra.

Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

O jornalismo é a minha vida. Todos os dias eu me declaro para a profissão. Procuro fazer o melhor sempre, mesmo que não acerte sempre. E muito dessa paixão eu encontrei nos professores e colegas de sala de aula, durante os quatro anos e meio na Unifra. Consegui capturar na sensibilidade deles a essência de uma profissão maravilhosa. Consegui enxergar nos olhos deles o orgulho de ser jornalista. Profissão que todos os dias nos ensina e mostra a realidade nua e crua.

Bernardo Bortolotto cursou jornalismo na Unifra. Foto: Ronald Mendes.

Com esta vontade e contemplação pelo jornalismo busquei me envolver com a prática durante os estudos. Incentivo nunca faltou dentro da faculdade. Os primeiros projetos eu desenvolvi no Abra, que comemora uma década, e na Revista Plural. Mas eu não me contentei apenas com isso. Participei da TV Unifra. Na produção do Baú de Ideias, nas reportagens e apresentação do Esportiva e no grupo de repórteres do Jornal da Unifra e Canal Futura. Aliado a isso, os estágios fora do meio acadêmico.

Entre 2008 e 2010 eu dividi a classe com os estúdios da Rádio Santamariense. O bacana disso era poder ver na prática o que lia nos livros. Era criar estratégias e melhorar o produto jornalístico a partir dos estudos. E sempre com o apoio dos professores. Alguns até analisavam os textos que eu fazia na emissora e, depois, me davam um retorno. “Melhora isso”, “melhora aquilo”, “assim está bom”.

Em 2010 ingressei na RBS TV Santa Maria como estagiário. Fiquei até janeiro de 2011 e, em fevereiro do mesmo ano  fui convidado para ser repórter free lancer do Diário de Santa Maria. No impresso fiquei por sete meses, até me formar (setembro de 2011) e ir para a RBS TV dos Vales, em Santa Cruz do Sul. Na terra do Fritz eu trabalhei por três meses e fui chamado para Santa Maria, novamente (onde estou até hoje).

Este contato com a prática foi fundamental para minha formação. Na faculdade, onde eu podia errar e gritar socorro, eu arriscava. Dava os primeiros passos. Buscava formatos, textos, fontes diferentes, elementos que tornassem as reportagens atrativas e fora daquilo que estamos acostumados a ver. Coisas que, muitas vezes (quase sempre, eu diria), não temos tempo de fazer nas redações. Ou o formato do meio não permite. A Unifra me permitia criar, dar asas aos projetos e eu, junto dos colegas, buscava fazer! Aprender. Por isso, sempre levo comigo os ensinamentos dos mestres. Eles me ensinaram a buscar, garimpar e ter vontade de saber mais! Muitas vezes eu penso, “o que o fulano pensaria desta matéria?”, “ah, isso o ciclano já dizia em aula”, “essa eu tenho até vergonha de mostrar” (risos).

Só que chega um momento de se despedir e caminhar sozinho. Buscar suporte nos livros, um mar de conhecimento e sabedoria que um dia os mestres filtraram e me remeteram. Por isso, levo na bagagem, além dos ensinamentos, o reconhecimento e a origem de onde tudo começou.

Bernardo Bortolotto é jornalista egresso da Unifra e repórter na RBS TV Santa Maria.

 


Eles passaram pelo curso de Jornalismo da Unifra.  Hoje estão no mercado de trabalho. São jornalistas, assessores, professores, pesquisadores, consultores, empreendedores. Atuam com a comunicação em diferentes partes do país e do mundo, e agora retornam em depoimentos sobre os 10 anos do curso. Todos muito bem-vindos!

 

Escrevo esse texto no final de um dia de redação. Um dia cheio de informações, de coisas inesperadas e de aprendizagens. É assim que é a rotina jornalística: as dores e amores de lidar com o inesperado. E o mais importante de tudo: levar informações ao leitor. Se essas informações forem fazer a diferença na vida dele, melhor ainda! Foi por isso que decidi fazer jornalismo. Embora, algumas coisas às vezes dos desapontem na profissão, ser jornalista é um desafio e um aprendizado diário.

Ananda Delevati formou em jornalismo na Unifra e hoje cursa o mestrado em comunicação da UFSM.

Quando eu entrei no jornalismo aos 17 anos, era uma menina cheia de sonhos e desejos em relação à profissão. Queria fazer alguma diferença na vida das pessoas e achei que o jornalismo era uma boa maneira de fazer isso. Foi no primeiro semestre de jornalismo, no começo de 2010, que descobri como levar a teoria para a prática na Agência Central Sul de Notícias. Lembro muito bem da minha primeira pauta: o que fazer no feriado de páscoa. Lembro a emoção de sair com um bloco entrevistando pessoas, depois construir o texto e, por último, ver ele no site com o nosso nome publicado. Pode ser notícia de moda, de polícia, de política, de lazer, de ciência ou de educação, mas o nosso objetivo é sempre o mesmo: levar informações que podem ser de interesse do leitor. E a agência foi minha primeira oportunidade de poder fazer isso.

Lembro das nossas reuniões de pautas, o que seria notícia, as primeiras aprendizagens sobre o texto jornalístico e as tantas outras coisas que aprendi na agência, antes de sequer ver nas aulas. E digo para os que estão começando, a rotina da agência é bem parecida com a rotina de qualquer veículo de comunicação. A gente precisa ter os mesmos cuidados e as professoras que nos orientam se esforçam muito para que a informação seja completa, clara e informe o leitor da maneira adequada. No meu tempo, quem nos supervisionava eram as professoras Glaíse Palma e a Viviane Borelli.

Aprendi muito como jornalista aprendiz no primeiro semestre da faculdade. Depois, aprendi mais ainda como monitora da agência. Durante o segundo semestre, minha rotina era passar quase todas as tardes na agência, tinha mais matérias para fazer e mais responsabilidade. Como monitora, também ajudava os novos. Lembro com carinho de alguns momentos especiais que esse tempo me propiciou: entrevista com o Moacyr Scliar na semana integrada da Saúde, entrevista com a Claudia Ohana e outros atores durante a peça Farsa, o primeiro “Free Hugs” de Santa Maria, promovido por nós, com cobertura da agência e de diversos veículos, a parada da liberdade, o encontro dos cartunistas, a Marina Colasanti na semana das letras. Enfim, uma infinidade de aprendizagens. Tirando os colegas que pude conhecer melhor e acabaram virando grandes amigos.

Depois da agência, vieram diversos desafios na minha vida de jornalista, mas vou lembrar sempre com muito carinho do lugar onde tudo começou.

Ananda  é jornalista egressa da Unifra, repórter no jornal Diário de Santa Maria e mestranda em Comunicação na UFSM.