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Esportes

Final do A1 Padel definida

Franco Dal Bianco e Máxi Arce contra Tolito Aguirre e Adrian Allemandi farão a grande final do A1 padel. Uma disputa, exclusivamente, de argentinos.  “Acho que é um jogo bom, porque Dal Bianco é superior em

Marcello Jardim dá adeus ao A1 padel

“Muitas pessoas estão comemorando. Aumentou a gastronomia, rede hoteleira, turismo, mas para mim tem um valor imensurável, que é levar o nome de Santa Maria para o mundo inteiro. Hoje, a cidade é a capital mundial

Brasileiro avança às quartas de final

“Pensei que ia me aposentar do padel sem jogar um torneio tão grande em casa e, felizmente, quando soube, vim correndo para poder jogar o torneio. Fiz de tudo para vir jogar aqui, mesmo sabendo que

Apenas estrangeiros em quadra no segundo dia do A1 padel

Nesta quarta-feira, ainda pelos 16 avos da competição, somente atletas estrangeiros entraram em quadra. Nas arquibancadas, era fácil achar amantes do esporte que vieram de cidades de fora como o Fernando Girardi, de Santa Catarina. “Sem

Obrigado, futebol!

Depois de aproveitar, agradeça. Você, torcedor e amante do futebol, presenciou a maior final da história das Copas. E, talvez, um dos maiores jogos da história do esporte. Os deuses do futebol não entram em campo,

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Com o objetivo de trazer nomes relevantes dentro do cenário esportivo, o programa Camisa 10 da Rádio Web UFN trouxe, na sua 5º edição, um dos árbitros mais presentes em partidas de futebol nacionais e internacionais, Anderson Daronco.

Daronco é formado em Educação Física e hoje atua como árbitro da Fifa. Imagem: arquivo pessoal.

Pela primeira vez no programa, o Camisa 10 trouxe um convidado para falar sobre arbitragem. Como estreia, uma das referências no cenário se fez presente. Daronco é natural de Santa Maria, formado em Educação Física e hoje é árbitro FIFA.

A conversa ocorreu de forma presencial nos estúdios da rádio da Universidade Franciscana e foi transmitida pelo YouTube da Rádio UFN onde, num leve bate papo, Daronco relatou sua trajetória desde acadêmico, até como chegou ao nível profissional em que se encontra hoje. Fez relatos de como surgiu a oportunidade de ingressar na área de arbitragem e como é a vida de um juiz fora de campo.

“Foi um prazer muito grande ter participado do programa com a gurizada, um programa bem descontraído. O tempo pareceu passar muito rápido, embora tivemos mais de uma hora e meia ao vivo, então a gente vê que foi uma satisfação muito grande. Espero poder retornar, acho que é essa a expectativa, sempre deixar as portas abertas, senti que cumpri com as expectativas do programa comigo. Realmente saio daqui muito feliz.”, ressalta Daronco sobre sua participação no programa.

Apresentadores do Camisa 10. Imagem: Yasmin Zavareze

O Camisa 10 é apresentado pelos acadêmicos de jornalismo da Universidade Franciscana Lucas Acosta, Guilherme Cassão, Felipe Perosa e Miguel Cardoso, que comentaram sobre estarem felizes com a presença de Anderson. “Uma experiência surreal conversar com alguém que é referência no que faz, ainda mais na arbitragem, um assunto que a gente ainda não tinha abordado no Camisa 10. A parceria do Daronco com a gente fez com que conseguíssemos abordar vários assuntos específicos, fazendo com que a audiência ficasse até o final e foi a maior audiência do Camisa 10 até agora.”

Confira a participação de Anderson Daronco na última edição do Camisa 10:

Para quem quiser acompanhar a Rádio Web UFN está disponível no You Tube e pelo link.

Uma das maiores referências na modalidade do futebol 7, o goleiro do Grêmio Guilherme Santos, na última quarta-feira participou do programa Camisa 10 da Rádio Web UFN.

Guilherme é natural de Canoas e tem 27 anos. Iniciou sua trajetória como jogador nas categorias de base do Estância Velha, teve passagens pelo futebol de campo nos Clubes União Frederiquense e Cruzeiro, onde jogou o Gauchão. Pelo Grêmio, já conquistou títulos como a Liga da América 2020, Copa Gramado f12, bi Campeonato Gaúcho, Recopa Sudamericana, Copa da Liga 2021, entre outros.

Guilherme Santos no retorno ao Grêmio. Imagem: arquivo pessoal.

No programa Camisa 10, o goleiro relatou sobre a modalidade do futebol 7, contou como iniciou no campo no futebol 11, e como foi a adaptação e os treinamentos durante a conversão do fut 11 para o 7. Ressaltou também sobre os projetos do Grêmio, um time que busca trazer sempre os melhores jogadores da modalidade.

“Foi um papo muito legal, é sempre importante apresentar uma nova modalidade no Camisa 10. Ali na rádio a gente ainda não tinha abordado o futebol 7, e a primeira vez que falamos, já foi com alguém que é referência no esporte e um dos melhores goleiros do país. Ele passou um conhecimento pra nós que a gente não tinha, contou uma história muito legal sobre ele e toda a trajetória na carreira, foi uma entrevista que aprendemos muito.”, relata o acadêmico de jornalismo Lucas Acosta.

Guilherme com a taça da Copa da Liga em 2021. Imagem: arquivo pessoal.

O Camisa 10 é apresentado pelos acadêmicos de jornalismo da Universidade Franciscana Lucas Acosta, Guilherme Cassão, Felipe Perosa e Miguel Cardoso e vai ao ar sempre nas quartas-feiras, às 17h. O programa tem como objetivo trazer para referências esportivas de Santa Maria, região ou estado. Em um bate-papo de mais ou menos 40 minutos, os questionamentos são feitos de uma forma leve e descontraída, com o intuito de que o entrevistado se sinta confortável ao comentar qualquer assunto abordado.

Neste ano, já foram feitas quatro entrevistas. A primeira delas com Willian Gaúcho, jogador de futebol que passou a maior parte da sua carreira no Nordeste e comentou como é ser jogador de futebol do interior. Na segunda entrevista do ano, o Camisa 10 saiu do estúdio e foi até o estádio Presidente Vargas realizar uma entrevista com o presidente do Inter de Santa Maria, Pedro Della Pasqua, onde ele contou como chegou ao clube, quais as expectativas de 2023 para o time e como está sendo sua gestão. Depois, p entrevistado foi Erick Jorgens de Menezes, que jogou na base e no profissional do Inter e hoje é lateral esquerdo do Al Ain, time dos Emirados Árabes. Erick contou ao programa como foi a adaptação a uma nova cultura e um novo futebol. Ao longo do ano, o Camisa 10 terá mais exibições.

Confira a participação do Guilherme Santos na última edição do Camisa 10.

Para quem quiser acompanhar a Rádio Web UFN está disponível no You Tube e pelo link.

Com um jogo cheio de emoções do início ao fim, Franco Dal Bianco e Maxi Arce foram os grandes campeões do A1 em Santa Maria. No primeiro set, Tito Allemandi e Tolito Aguirre entraram melhores em quadra e venceram por 6/2. Já no segundo set a dupla número 1 começou quebrando o saque de Tolito, manteve o ritmo e conquistou por 6/4. No último e decisivo set, a dupla número 2 chegou a abrir vantagem por 5/2, mas Dal Bianco e Arce mostraram porque são os primeiros do ranking e levaram o jogo ao tie break e conquistaram o terceiro título seguido em 2023. 

Os campeões Maxi Arce e Franco Dal Bianco. Imagem: Aryane Machado

Diego Callegari, dono do Cesla, que promoveu o evento, conta como um torneio desse porte se tornou possível em Santa Maria: “Todo bom empreendedor é apaixonado por desafios. E eu como empreendedor, como brasileiro, como santamariense, fiz questão de trazer o evento pra cá, mesmo tendo riscos altíssimos. Nosso maior inimigo era o tempo, porque ou a gente pegava a oportunidade de fazer um evento grande desses em curto prazo, ou deixávamos pra outro país. Foi necessário apoio político, privado, colaboração das pessoas e patrocínio. Isso tudo foi fundamental, sem eles nada disso aconteceria. Então foram vários ingredientes para a gente fazer algo prazeroso para as pessoas.”

Abaixo você confere o cronograma dos próximos torneios.

Calendário de 2023 do A1 Padel.

Franco Dal Bianco e Máxi Arce contra Tolito Aguirre e Adrian Allemandi farão a grande final do A1 padel. Uma disputa, exclusivamente, de argentinos. 

“Acho que é um jogo bom, porque Dal Bianco é superior em relação ao Tolito e Allemandi é superior ao Maxi, mas vai ser bem equilibrado, apertado, não vai ser um jogo fácil. Acredito que os campeões serão o Dal bianco e o Maxi.” Comentou Giovani Pires, que estava presente nas arquibancadas torcendo pela vitória de Tolito e Tito. 

Também se fez presente no Clube Recreativo Dores,o jornalista da RBS, Rafael Diverio, que veio a convite do Cesla e da KTO, para participar de um jogo especial antes do início da semifinal. Ele ressalta “O padel entrou na minha vida quando eu era criança, sou da primeira leva, jogava o padel de alvenaria da raquete mais pesada. Voltei a jogar mais frequentemente nos últimos dez anos, com dedicação. Gosto muito, é um dos meus esportes preferidos. Um evento como esse no Rio Grande do Sul pode transformar. Outras regiões vão acabar se inspirando e fazer campeonatos, novos atletas e aumentar a modalidade. É um esporte muito bom, inclusivo, mas ao mesmo tempo competitivo é uma atividade muito legal como competição, amizade e parceria.”  

Já na quadra, pela semifinal, Diego Ramos e Agustin Torre ganharam o primeiro set por 6/3, mas não conseguiram manter o ritmo e acabaram perdendo por 1/6 e 4/6 no segundo e terceiro set. Assim, a dupla número um do ranking, Franco Dal Bianco e Máxi Arce conseguiram a classificação para a grande final. 

Tolito e Tito se classificam por meio de uma vitória tranquila de 6/3 e 6/2 sobre Juan de Pascual e Gonzalo Alfonso. Com os resultados, o domingo espera os quatro melhores jogadores do A1 para uma final que promete ser eletrizante.

Tolito e Tito em quadra pela segunda semifinal do dia. Imagem: Aryane Machado.

“Muitas pessoas estão comemorando. Aumentou a gastronomia, rede hoteleira, turismo, mas para mim tem um valor imensurável, que é levar o nome de Santa Maria para o mundo inteiro. Hoje, a cidade é a capital mundial do padel. Então para mim, o que é mais importante, falando não como Prefeito mas como cidadão, é levar o nome da cidade para o mundo”, comenta o Prefeito Jorge Pozzobom, que esteve presente para prestigiar as quartas de final do evento. Além dele, outras autoridades estiveram no local, como o deputado estadual Beto Fantinel e o Secretário de Esportes e Lazer de Santa Maria, Gilvan Ribeiro. 

As quartas de final atraíram um grande público, contando com crianças, jogadores amadores, ex-jogadores e professores do esporte. Thaillan Marques, professor da modalidade em Caçapava do Sul, estava na arquibancada: “Para nós é um evento grandioso. É nosso dever prestigiar. O nível de jogo é muito alto, muitas trocas e volume de jogo. Vemos que os argentinos tem uma escola diferente, onde o jogo é muito mais trocado, muita bola sobre o corpo, então é um aprendizado para quem assiste. Eu, como professor, sempre que posso me faço presente, pois é uma oportunidade única de acompanhar grandes jogadores. Quanto mais eventos tiver assim melhor é para o esporte, mais vai crescer e mais pessoas vão praticar, assim como crianças, como vemos muitas delas aqui hoje. É o futuro do esporte brasileiro, para um dia chegarmos ao nível dos argentinos, com certeza é incentivando os mais novos”. 

Já na quadra, o brasileiro Marcello Jardim e seu companheiro Matias Del Moral foram eliminados do A1 padel, perdendo para a dupla número 4 do ranking, Diego Ramos e Agustin Torre, de 3/6 e 2/6. A torcida mais uma vez apoiou até o final, levando vuvuzelas para as arquibancadas.

Marcello Jardim entrando em quadra pelas quartas de final. Imagem: Aryane Machado

Resultados do dia: 

Adrian Pérez e Gonzalo Frete 4/6, 6/4 e 3/6 Juan De Pascual e Gonzalo Alfonso 

Dal Bianco e Maximiliano Arce 6/1 e 6/4 Maximiliano Sánchez e Andres Britos

Diego Ramos e Agustin Torre 6/3 e 6/2 Matias Del Moral e Marcello Jardim

Felipe Calleja e Tomas Posse 2/6 e 0/6 Leonel Aguirre e Adrian Allemandi

“Pensei que ia me aposentar do padel sem jogar um torneio tão grande em casa e, felizmente, quando soube, vim correndo para poder jogar o torneio. Fiz de tudo para vir jogar aqui, mesmo sabendo que seria dificil”,  relata o atleta santamariense Marcello Jardim, classificado para as quartas de final. 

Nas arquibancadas, teve uma grande torcida para o brasileiro que fez barulho do inicio ao fim da partida. Marcello relata “Sou natural de Santa Maria, e é daqui que o pessoal quer que ganhe, gente da casa.”

Marcello Jardim em quadra. Imagem: Luíza Maicá Gervasio

Ainda sobre o público de hoje, Escolas da rede Municipal de Santa Maria, receberam ingressos gratuitos da Secretaria de Esporte e lazer para assistir o A1 Padel com o intuito de levar mais conhecimento sobre o esporte aos alunos. “Recebemos o convite e ficamos extremamente felizes, porque além de ser em nível mundial, o padel é um esporte que está sendo difundido em Santa Maria, mas ainda é dificil de efetivar nas escolas pela estruturas que pede. Para os nossos alunos estarem nesse torneio conhecendo esse esporte é uma experiencia única, um momento ímpar para a formação deles, pra ampliar o conhecimento sobre as modalidades esportivas, uma ampliação cultural muito boa.”, relata a professora Thaiane Bonaldo, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Júlio do Canto.

Ainda hoje, estreiou o argentino Leonel “Tolito” Aguirre, número 3 do ranking, que venceu por 6/4 e 6/1 os argentinos Juan Andrada e Juan Dip e teve um admirador que veio de longe só para vê-lo. Cláudio David, de Santos, SP, jogador amador de padel oriundo do squash relata:  “Vim para esse torneio para conhecer meu ídolo, Tolito Aguirre, ele é um cara que me inspira, ele usa muita bola de vidro de parede, assim como meus professores me ensinaram a jogar no squash, me identifiquei com isso. Peguei 1.400km de estrada para assistir o jogo, estou extasiado desde que cheguei ao torneio”. 

Cláudio David veio de São Paulo para ver o esportista Tolito Aguirre. Imagem: Ariadne Machado

Resultados do dia:

Maximiliano Sanchez e Andres Britos 6/4 e 6/2 Leonardo Yob e Luciano Puppo 

Diego Ramos e Agustín Torre 6/3 e 6/1 Oier Zuazua e Daniel Otero 

Felipe Calleja e Tomas Gordillo 6/4 e 6/3 Federico Chiostri e Pablo Barrera 

Adrian Pérez e Gonzalo Frete 6/4 e 6/1 Yain Melgratti e Santiago Zavala 

Franco Dal Bianco e Maximiliano Arce 6/1 e 7/6 Santiago Rolla e Facundo López

Matias Del Moral e Marcello Jardim 6/4 e 7/5 Ivo Guidiño e Nicolas Egea 

Javier Reiter e Julián Leite 2/6 e 2/6 Juan De Pascual e Gonzalo Alfonso 

Juan Andrada e Juan Dip 1/6 e 4/6 Leonel Aguirre e Adrian Allemandi

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.

Nesta quarta-feira, ainda pelos 16 avos da competição, somente atletas estrangeiros entraram em quadra. Nas arquibancadas, era fácil achar amantes do esporte que vieram de cidades de fora como o Fernando Girardi, de Santa Catarina. “Sem dúvidas é muito amor pelo esporte, enfrentar uma estrada para aproveitar a oportunidade de estar presenciando jogadores profissionais dando aula de padel pra todo mundo. Gostamos muito do evento, é impressionante ver o nível técnico dos atletas”, destaca. 

Além do público que veio a Santa Maria acompanhar o torneio, Ana Luiza Dalpont, está na cidade para fazer a cobertura para a página no instagram @curtapadel, que tem mais de 11 mil seguidores e traz informações sobre o esporte, com foco nos jogadores brasileiros. Ela ressalta que “O padel é um esporte muito popular nos países que falam a língua espanhola e, sempre que eu ia atrás de informações sobre o esporte, acabava encontrando só em espanhol, aí tivemos a ideia de trazer isso para o português, mas de uma forma descontraída para passar as atualizações”. 

Os vencedores do último jogo do dia, Yain Melgratti e Santiago Frugoni, em quadra. Imagem: Luíza Maicá Gervasio.

Nesse segundo dia, os jogos começaram com a disputa entre Mateo Rivero e Lucas Santino, que foram derrotados em três sets por Javier Reiter e Julian Leite em 6/7, 6/4 e 0/6. No jogo seguinte, a dupla argentina Felipe Calleja e Tomas Gordillo venceu Rodrigo Santellan e o espanhol Alejandro Perez por 6/1 e 6/2. Encerrando a manhã, a dupla Adrian Pérez e Gonzalo Frete desclassificaram os latinos Higor Ensslin e Alejo Gimenez (Pato) por 3/6 e 4/6.

Os jogos da tarde, assim como os da manhã, iniciaram entre argentinos, com a vitória de Juan Andrada e Juan Dip sobre Matias Gonzales e Francisco Maier por 6/7, 6/2 e 6/4. No 5º jogo do dia, a dupla espanhola Daniel Dopazo e Rodrigo Santin foram desclassificados pela dupla Federico Chiostri e Pablo Barrera por 2/6 e 0/6. Encerrando os 16 avos da competição, Yain Melgratti e Santiago Frugoni eliminaram Dylan Cuello e Joaquin Gaitam por 6/1 e 6/4.

Amanhã às 9 horas da manhã, começam as 8° de final da competição. O atleta brasileiro Marcelo Jardim entra em quadra em busca da classificação. 

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.

“Estamos acostumados a jogar esse tipo de torneio fora do pais, acabamos jogando longe de quem nos apoia. E receber um torneio dessa magnitude nos aproxima de quem torce pela gente.”, destaca o atleta brasileiro João Pedro Flores sobre o A1 padel. 

Os brasileiros Stefano Flores e João Pedro flores em quadra contra os argentinos Santiago Rolla e Facundo Lopez, no último jogo da noite. Imagem: Luíza Maicá Gervasio

O torneio, promovido pelo Complexo de Esporte e Lazer (CESLA), teve início hoje, 11, e vai até o dia 16 de abril. O campeonato já passou por países como Argentina, Espanha, México, Mônaco, Panamá, Suécia, Bélgica, Portugal, Hungria, Paraguai e África do Sul, e pela primeira vez está no Brasil, em Santa Maria, no Clube Recreativo Dores. A cidade foi escolhida como sede do evento devido a influência do esporte no estado e por contar com ótimas estruturas de quadras na cidade. 

Um bom público esteve presente, entre pessoas que admiram o esporte e praticantes amadores, como João Vitor Bastos que destaca: “Como praticante, é lindo de ver, parece que não jogam o mesmo esporte, um jogo muito mais rápido e mais estudado.”

Público encheu o ginásio no primeiro dia de torneio. Imagem: Aryane Machado

O primeiro jogo da manhã, pelos 16 avos da competição, contou com o brasileiro Lucas da Cunha e seu parceiro argentino Relis Ferreyra em quadra. Eles foram derrotados por 6/4 e 6/3 pelos argentinos Ivo Andenmatten e Nico Egea. O segundo jogo, marcado somente pela presença de atletas argentinos, terminou com a derrota de 1/6 e1/6 de Guido Nicolás Pozzer e Octavio Alvarez para Leornado Yob e Luciano Puppo. No último jogo da manhã, a dupla Maximiliano Sánchez e Andres Britos venceram por 6/4 e 6/4 a dupla argentina Juan Ignacio Rubini e Fabricio Baltazar Parra.

Os jogos da tarde iniciaram com a classificação da dupla espanhola Oier Aostri e Daniel Martínez que venceram os paraguaios Pedro Castaneyra e Martin Kuhner por 6/3 e 6/4. Já o segundo jogo, contou com a vitória de 5/7 e 2/6 do atleta Marcelo Jardim, natural de Santa Maria, com sua dupla Matías Del Moral que desclassificou o brasileiro Julio Julianoti (no Brasil, é o atleta destaque na posição drive), e seu parceiro Fabricio Peiron. 

Encerrando a terça-feira, a disputa foi da dupla Stefano Flores e João Pedro Flores que foram desclassificados pelos argentinos Santiago Rolla e Facundo Lopez por 2/6 e 6/7. O jogo foi levado para o tye break, mas acabou com a derrota dos brasileiros. Com essa desclassificação, resta apenas 1 brasileiro no campeonato, o atleta Marcelo Jardim.

Texto de Aryane Machado e Luíza Maicá Gervasio, estudantes do 1º semestre do curso de Jornalismo da UFN.

Depois de aproveitar, agradeça. Você, torcedor e amante do futebol, presenciou a maior final da história das Copas. E, talvez, um dos maiores jogos da história do esporte. Os deuses do futebol não entram em campo, mas a mística existe. Um deles estava lá e vestia a 10 da Argentina. 

Além da paixão e dom desse camisa 10, ainda tinha um menino de 23 anos que já toca a campainha do Olimpo do futebol. Esses protagonizaram mais um capítulo maravilhoso da melhor invenção do homem.

Os escritores da nova história. Foto: Instagram/@nogueirafoto

Até metade do segundo tempo, a França sequer parecia que tinha saído do vestiário. Um time totalmente apático e apavorado em campo. Do outro lado, a Argentina mostrava, mais uma vez, que o futebol corre no sangue. E esse sangue corria em campo, 2 a 0 e um tango no volume máximo no Catar. 

A partir daí, é outra história, novas páginas foram escritas. Mbappé apareceu. 23 anos de puro talento para colocar os franceses de volta no jogo. Um pênalti e uma bola de primeira, que tenho absoluta certeza que a maioria dos jogadores tentariam dominar. Ele não, ele é diferente.

Mbappé comemora o segundo gol. Imagem: BR Football.

2 a 2 e não se ouvia mais tango, agora da TV só se ouvia o coração dos mais de 80 mil presentes na final. Batidas fortes para acompanhar o ritmo do jogo. Um espetáculo que dificilmente irá se repetir. Dois gols na prorrogação, eles de novo. Messi no rebote e Mbappé em mais um pênalti. 3 a 3. 

Depois disso, todos sabem o desfecho. Argentina conquistou a terceira. Messi ganhou a única coisa que faltava. A competição que todos querem. E o quanto mais querem, mais ela se distancia. Dessa vez não escapou. Maradona viu do céu Lionel repetir seu feito.

Messi ‘Maradoniou’. Foto: Instagram/@nogueirafoto.

Para aqueles que não compreendem ou que não acompanham, esse esporte é assim mesmo. Mas, no te lo puedo explicar, porque no vas a entender. A paixão é inexplicável. Apenas agradeça e respire, 2026 tem mais. 

Aproveita torcedor, a nova história do futebol está sendo escrita diante dos seus olhos. E o protagonista? O extraterrestre mais humano do planeta, Lionel Messi. São poucas as palavras que encaixam para descrever o que é Messi para o futebol. Para alguns o maior, para outros o melhor e para muitos nem deveria existir discussão.

A comemoração de quem colocou a Argentina em mais uma final de Copa do Mundo. Foto: Reprodução/Twitter.

A Copa nunca foi a competição dele, nem na seleção se sentia confortável. Mas não faz muito que entendeu o que é vestir a camisa azul e branca que carrega os torcedores mais apaixonados do mundo. Em pleno Catar, cantam os 90 minutos. Demonstram todo o carinho e amor como se o futebol fosse a religião dos argentinos. 

Podemos dizer até que essa atmosfera mudou Messi. Um jogador sempre quieto, sem muitas emoções. Mas agora, inspirado em Maradona, vive a seleção como o antigo camisa 10.

A vontade de conquistar a terceira estrela é nítida, a garra dos jogadores também. Uma seleção jovem que quer entrar para a história. Jogam pelo povo, pelos apaixonados. Jogam para Messi, que joga por seus companheiros. O dono do time e da perna esquerda mais habilidosa do mundo tem o objetivo de desbancar a atual campeã. Uma missão que não será nada fácil. A França também quer a terceira. Mbappe e companhia jogam por música. Já Messi joga pela camisa, joga por Maradona. 

Quem sabe, Lionel não ‘Maradoneia’ e decide como aconteceu em 86. A chance existe e é real, porque agora os argentinos, como diz a música: ahora volvieran a ilusionar.