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Mídia

O contágio virtual

Lembro de quando ganhei o meu primeiro computador. Foi em 2010, eu tinha 12 anos. Não entendia muita coisa na época, mas precisava dele para fazer meus trabalhos da escola. Com o tempo, eu fui aprendendo

Arte Identidade é o tema da nova temporada do Provoc[A]rte

A segunda temporada do programa laboratorial Provoc[A]rte estreia nesta terça, às 19h, na UFN TV, e se aprofunda em questões pessoais e coletivas do mundo da arte, da cultura e do ser, evidenciando a Arte Identidade.

Fazendo cinema de casa

No último dia do Fórum da Comunicação realizado pela Universidade Franciscana, os alunos e professores contaram com a participação de Luiz Alberto Cassol, diretor cinematográfico e Cineclubista, que falou sobre a experiência de gravar de forma remota

A comunicação e o futebol: bate-papo com Carlo Carrion

O 15° Fórum de Comunicação realizado pela Universidade Franciscana (UFN) teve a participação de Carlo Carrion na tarde de quarta-feira, que falou sobre sua carreira no meio esportivo para os alunos e professores dos cursos de Jornalismo

Podcast é discutido ao fim do primeiro dia de Fórum

Com o tema “Áudio: de renegado à estrela da festa”, a jornalista Alexandra Zanela participou do Fórum da Comunicação da UFN na noite de terça-feira, encerrando o primeiro dia da programação, que vai até quinta-feira, dia

Agência Experimental de Propaganda “Gema” faz primeira live hoje

O laboratório  Gema Agência Experimental de Propaganda, do Curso de Publicidade e Propaganda, inicia hoje, quinta-feira, uma série de lives semanais no seu perfil na plataforma Instagram, o @agencia_gema_pp_ufn A primeira live acontece daqui a pouco às 17h, com um bate-papo com a

Uso das redes sociais cresce durante a pandemia. Foto: Lavignea Witt.

Lembro de quando ganhei o meu primeiro computador. Foi em 2010, eu tinha 12 anos. Não entendia muita coisa na época, mas precisava dele para fazer meus trabalhos da escola. Com o tempo, eu fui aprendendo sobre as outras funcionalidades e, depois de alguns meses, já entendia melhor os recursos da internet. O que eu mais gostava era jogar online, mas, com a influência dos meus amigos, logo entrei para o mundo das redes sociais. Comecei no Orkut e logo fui para o Facebook. Naquele tempo, a maioria das pessoas usava as redes sociais para conversas em grupo, jogos e publicação de fotos. Conforme as transformações na sociedade, tudo foi se modificando no mundo virtual. Logo começou a criação de conteúdo e a era da influência digital chegou com tudo. Hoje são poucas as pessoas que não fazem parte desse universo, seja para uso pessoal ou profissional. 

Voltamos ao início de 2020. Antes da pandemia, o fluxo nas redes sociais era intenso, agora é gritante. Encontramos uma válvula de escape nessa estrutura social composta de pessoas que se relacionam de diversas maneiras e compartilham conteúdos com valores comuns. Como estamos em meio a uma pandemia e as relações físicas estão temporariamente restringidas, buscamos conforto ao enviar e receber mensagens instantâneas através desse recurso. E, além das mensagens, vemos e compartilhamos conteúdos das mais diversas categorias. Mas como diz aquele velho ditado de vó, nem tudo são flores. 

Nesta altura, todo mundo já deve ter se sentido esgotado ou pressionado demais em algum momento desde que a pandemia começou. Não tem como se sentir a pessoa mais positiva do mundo dentro de uma rotina desgastante e com uma enxurrada de informações todos os dias. Mas a vida nas redes sociais é outra. É como se você entrasse em um mundo paralelo onde há vidas perfeitas, rotinas muito bem planejadas e pessoas sempre bem apresentadas. Há sim pessoas que compartilham suas vidas de maneira real, mas nem todo mundo quer aparecer mostrando os contratempos, não é mesmo? E o problema não está totalmente no conteúdo postado, mas em como as pessoas levam para si. Por isso insistimos em nos comparar a algo inexistente: uma vida perfeita. 

No início da pandemia todo mundo parecia ser produtivo. Alguns faziam exercícios físicos em casa, outros estavam aprimorando seu inglês e a maioria parecia estar com a vida profissional sob controle. E ver esse tipo de conteúdo circulando nas redes sociais tem nos tornado cada vez mais imediatistas. A autocobrança desnecessária se tornou algo normal. Também queremos ser felizes, produtivos e saudáveis o tempo todo. E existe um porém, isso não é possível.

Uma vez eu li em um livro de autoajuda que nunca teremos uma vida sem contrariedades, elas sempre existirão de alguma forma e a chave da nossa felicidade é conseguir solucionar cada uma delas. Ou seja, segundo o autor, uma pessoa é feliz — em certos momentos porque a felicidade é um estado de espírito e não uma condição — se resolver suas questões e continuar vivendo aquilo que é possível para ela. Sem comparação, sem pressão. Agora imagine uma outra vida se todos buscassem por esse ideal. 

Mas, a realidade é que estamos vivendo uma epidemia virtual dentro de uma pandemia. Resultado da busca de querer amarrar a vida em um estado perfeito criado através da internet. Nossa vacina teria que ser a liberdade. Liberdade dos status publicados nas redes sociais e da pressão imposta por si mesmo. Há sempre tempo de viver conquistas e objetivos, o segredo é respeitar seu próprio percurso. Era isso que eu queria que meu eu de 2010 pudesse ter ouvido antes de entrar nesse mundo virtual.

Este texto faz parte do Projeto Experimental em Jornalismo, do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, realizado pela acadêmica Lavignea Witt durante o primeiro semestre de 2021, com orientação da professora Neli Mombelli. 

Segunda temporada estreia na terça-feira, às 19h pela UFN TV.

A segunda temporada do programa laboratorial Provoc[A]rte estreia nesta terça, às 19h, na UFN TV, e se aprofunda em questões pessoais e coletivas do mundo da arte, da cultura e do ser, evidenciando a Arte Identidade.

Rafa Ella Brites é a primeira entrevistada da temporada.

Produzido de modo remoto, a série propõe uma conversa de reflexões e inflexões com artistas e fazedores culturais de diversos segmentos, tendo como horizonte questionamentos profundos e uma escuta empática. Arte Identidade busca provocar a noção de quem é o artista e quem é você em relação à cultura que nos cerca e a arte que se expressa. O episódio de estreia traz Rafa Ella Brites, ativista LGBTQIA+, que faz da poesia uma de duas formas de ser, estar e militar no mundo.

O Provoc[A]rte vai ao ar nesta terça-feira (09), pelo canal 15 da Net, com reprise na quarta, às 02h05min e às 10h05min, no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min. O programa é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN) e também pode ser assistido no canal do YouTube da UFNT TV. É apresentado por Beatriz Ardenghi, com Nathalia Arantes no roteiro, Gabriel Valcanover na edição, Yorhan Rodrigues na direção de imagem, Raphael Sidrim como social media, suporte dos técnicos Alexsandro Pedrollo na gravação e Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.

Beatriz Ardenghi, acad. de Publicidade da UFN, entrevista Rafa Ella.

Texto e imagens: divulgação.

Já é tradicional no curso de Jornalismo da UFN a produção de curtas-metragens. E mesmo com a pandemia, a disciplina de Cinema continua com suas atividades, dessa vez de modo remoto. Na última semana foram apresentadas 19 propostas, compostas por argumentos e roteiros,  para avaliação e definição sobre quais serão os curtas do semestre.

Alunos, banca e professora se reuniram virtualmente para a seleção. Imagem Neli Mombelli.

A banca contou com Christian Ludtke, produtor executivo e fundador da produtora Finish, que tem uma trajetória de 30 anos no audiovisual, atuando, além do campo publicitário, na produção independente e nas funções de diretor e direção de fotografia, além de já ter sido professor da ESPM de Porto Alegre; Alexsandro Pedrollo, diretor de fotografia com experiência de 25 anos, com atividades desenvolvidas na TV OVO, no mercado publicitário de Santa Maria e há cerca de 15 anos como técnico audiovisual dos cursos de Comunicação da UFN; e Neli Mombelli, professora da disciplina. Os roteiros escolhidos foram Conexão restabelecida, de Nathália Arantes, que aborda a educação na pandemia e as diferenças sociais, e Sinais, de Lavignea Witt, que traz como tema a violência contra a mulher e o feminicídio. Ambas produções deverão ser produzidas de forma remota.
Além disso, um terceiro roteiro foi escolhido para ser rodado pelo LabSeis, Laboratório de Produção Audiovisual dos cursos de Comunicação da Universidade Franciscana, quando for possível reunir uma equipe em um set. É a história de Passado presente, escrita por Denzel Valiente, que traz um drama familiar entre dois irmãos separados há muitos anos, o luto e os conflitos causados pelas diferenças de pensamentos dentro de uma mesma família.

Abaixo você pode conferir links com notícias sobre outros curtas produzidos pelo curso:

Jornalismo lança Curtas-metragens

Acadêmicos do curso de Jornalismo da UFN lançam curta-metragem Paradoxo

Curta-metragem Post It será lançado durante a I Semana do Jornalismo

Curtas-metragens de acadêmicos do curso de Jornalismo serão lançados na 4ª Mipa

Estudantes de Jornalismo da UFN lançam curta-metragem

Notícias sobre os curtas produzidos na Central Sul Agência de Notícias

“POST-IT”. Alunos do curso de jornalismo da UFN produzem curta-metragem. Estreia dia 17 de julho

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.

Não é de hoje que a popularidade das mídias online dissemina-se nos mais diversos espaços sociais. A partir de seus objetivos de aproximação entre indivíduos, o papel da comunicação torna-se peça fundamental no algoritmo deste recurso. Através dele, formulações estatísticas e operações digitais cresceram constantemente no ano de 2020 que, surpreendido pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), fez com que o público buscasse adaptação e interatividade neste âmbito.

Sabe-se que, além da relevância comunicativa encontrada nas mídias digitais, principalmente no período pandêmico, o contato estabelecido nas inter-relações fortifica-se diante desta ferramenta. Exemplo disto pode ser visto por meio da capacidade noticiosa tanto local, como nacional e internacional, assim como a conectividade entre perfis nas plataformas como Instagram e Facebook.

Um estudo realizado pela consultoria Kantar aponta que, em 2020, o uso do Whatsapp cresceu em torno de 76%, em escala global, quando comparado ao ano anterior. O mesmo vale para o Instagram que, por meio de uma apuração realizada pela Reuters Institute Digital News Report 2020, deu um salto de 3% a 36%, de 2014 até 2020. Estatística esta que destaca o crescimento da interatividade virtual, especificamente em 2019 e 2020. 

No mais, atribui-se uma referência ao Instagram, que consideravelmente tornou-se a rede social mais popular no Brasil, até 2019. Conhecida por conectar bilhões de pessoas simultaneamente por meio dos recursos e acessibilidades encontradas, a plataforma cresce mais do que qualquer outro aplicativo (em escala anual), com o contato entre usuários de diferentes países.

Amanda Beltrame finalizou o ensino médio em 2020 e participou de um evento para jovens lideranças nos EUA. Imagem: arquivo pessoal.

Exemplo disto pode ser citado entre jovens que, nos dias de hoje, encontram-se altamente engajados neste ambiente. Amanda Beltrame, de 17 anos, finalizou o ensino médio no colégio Riachuelo em 2020, em Santa Maria.  Sua conta no Instagram, @amandabbeltrame, agrega mais de 1.500 seguidores, os quais refletem vivências pessoais da jovem, vinculadas às relações internacionais na composição de seu perfil. A estudante comenta que o objetivo de sua rede social, até então, é para uso pessoal, sem aspectos comerciais.

Em 2019, Amanda participou de uma conferência internacional, com jovens de mais de 145 países. Com o nome de Global Young Leaders Conference (GYLC), o evento promoveu o encontro, que ofereceu uma experiencia na troca de ideias e técnicas comunicativas. “Foi algo bem desafiador, mas o tempo que passamos em contato fez com que nos adaptássemos a novos hábitos e comportamentos linguísticos”, afirmou Amanda. Segundo a jovem, após o fim do encontro, ficou nítida a importância do diálogo e do saber dialogar nas entrelinhas e em diferentes ambientes. “Pude notar como o ato de comunicar-se é essencial. Todos temos conhecimentos e vivências distintas, o que torna gratificante ter tido esta oportunidade”, reiterou.

Ligado ao evento, ela destaca o grau de amplitude na relação interpessoal, proporcionada pelo ambiente web. Amanda comenta que, mesmo que hoje ele não fale tanto com seus colegas de viagem, em decorrência da pandemia, as mídias sociais são os laços que tornam a ligação ainda possível: “A rede social é o pilar da comunicação e o que deixa este contato vivo. Ela segue tomando grandes proporções com o passar do tempo, o que consequentemente proporciona momentos ótimos entre as pessoas”.

Fica perceptível o nível de interatividade online e os laços formados virtualmente, construídos pelo diálogo. Fatores estes que, permeados pelo compartilhamento de informações,  contribuem para o enraizamento de vínculos estabelecidos pelo avanço tecnológico.

Vini Guasso usa as redes para divulgar seu trabalho como DJ. Imagem: arquivo pessoal.

Além do uso das redes sociais para interatividade e entretenimento, esses meios também são utilizados para a divulgação de trabalhos pessoais, como é o caso do estudante, que finalizou o terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Marista Santa Maria, Vinicius Guasso. Vinicius, de 18 anos, é DJ e divulga seu trabalho através da plataforma do Instagram, em @viniguasso, onde possui cerca de 2.000 seguidores. 

Ele conta que para ter uma boa comunicação com seus seguidores, aposta na apresentação do seu perfil, como uma vitrine, onde compartilha fotos pessoais e de trabalhos já realizados por ele. Vinicius conta também que no início do período pandêmico, em meados de março, a interatividade com seu público aumentou porque a maioria das pessoas passaram a usar as redes sociais com mais frequência, porém a comunicação foi perdendo força com o tempo. “Na minha visão, agora as coisas estão voltando mais ao normal’’, comenta. 

Como forma de manter o engajamento durante a pandemia, Vinicius relata que foi convidado para participar de um grupo online onde outras pessoas que também trabalham no ramo musical se apoiam dando audiência e visibilidade nas redes sociais. “Um amigo me convidou para participar de um grupo onde há 80 pessoas que interagem sobre a profissão de DJ, de todo o Brasil, inclusive com grandes nomes. Então, os integrantes do grupo devem curtir, salvar e compartilhar as postagens um do outro para garantir o engajamento. Eu acho que isso tá me ajudando agora no final’’, explica. 

Ainda com relação a comunicação nas redes sociais, o estudante afirma que houve um aumento significativo da disseminação de informações na internet, que fez com que as notícias falsas também aumentassem. Para ele, é necessário um maior cuidado por parte das pessoas que compartilham conteúdos na internet, a fim de manter uma relação benéfica para todos no mundo virtual. 

Júlia tem mais de 10.000 seguidores no Instagram. Imagem: arquivo pessoal.

Júlia Emanuelli, 17 anos, que também finalizou o ensino médio em 2020, criou uma conta no Instagram com intuito de divulgar um trabalho pessoal. Em 2017, começou a publicar as maquiagens que produzia. Porém, o perfil  @juliaastt cresceu, e hoje conta mais de dez mil seguidores. Os assuntos também ampliaram, e, atualmente, Júlia elabora conteúdo sobre autocuidado, autoestima e moda. 

A estudante afirma que a partir do perfil no Instagram foi possível desenvolver habilidades comunicativas, como a fala e a escuta. Apesar da insegurança no início, Júlia passou a entender que se as pessoas estão dispostas a ouvir e a interagir, então, ela deve continuar nesse caminho e utilizar a voz que tem nas redes sociais para promover algo positivo. 

Além disso, Júlia também declara que para transmitir uma mensagem precisa de uma ponte: “A comunicação e o diálogo são as bases de tudo, seja nos relacionamentos pessoais ou com o público do Instagram”, aponta a estudante. Júlia ainda entende que as plataformas digitais possibilitam e facilitam essa comunicação, assim como, são capazes de ampliar o conhecimento. 

Stéphane Powakzuk, mais conhecida como Teka, é jornalista e trabalha com redes sociais há oito anos. A trajetória como Digital Influencer começou quando participou de um concurso de beleza plus size. A partir desse momento, Teka, que sempre compartilhou dicas de moda, beleza, e mais recentemente saúde, ganhou seguidores e conseguiu parcerias com várias marcas. “Meu objetivo é inspirar mulheres para que elas não deixem que o peso seja um fator determinante para a felicidade”, relata Teka. Hoje, o perfil da jornalista @tekapowaczuk conta com mais de 19 mil seguidores.

Teka é jornalista e trabalha como redes sociais há 8 anos. Imagem: arquivo pessoal.

O percurso de Teka como Influencer acompanhou a evolução das redes sociais. Antes do Instagram, ela já produzia conteúdo para blog, fotolog e fanpage e afirma que o curso de Jornalismo foi fundamental nesse caminho. Para Teka, as disciplinas práticas do curso, assim como, o trabalho com a Rádio foram essenciais para desenvolver habilidades comunicacionais nas redes sociais. 

Além disso, a jornalista sempre procurou se manter atualizada sobre as redes sociais, tanto por meio do estudo do plataforma do Instagram, quanto pela realização de um MBA em Mídias Sociais. Teka entende que para expandir um perfil no Instagram é necessário fazer pesquisas para compreender os nichos e o público-alvo. Por fim, deixa um conselho: “Sejam verdadeiros. Estudar os conteúdos e pensar o que você quer oferecer para o público é uma forma inteligente para crescer, e demanda muita dedicação!”.

Texto produzido pelos acadêmicos de Jornalismo Gianmarco de Vargas, Laura Gomes e Lavignea Witt.

No último dia do Fórum da Comunicação realizado pela Universidade Franciscana, os alunos e professores contaram com a participação de Luiz Alberto Cassol, diretor cinematográfico e Cineclubista, que falou sobre a experiência de gravar de forma remota e os desafios dessa nova proposta.

Cassol falou sobre a produção de seu trabalho, totalmente produzido de forma remota.

Cassol explicou como foi sua experiência ao gravar a obra “Deborah! O Ato da Casa” documentário baseado na vida da atriz e diretora Deborah Finocchiario, com participação da própria. Ele diz que a ideia era gravar um longa de uma forma totalmente isolada para ser lançado ainda na pandemia. Com poucos recursos e um número limitado de pessoas, Cassol assumiu o desafio de se tornar multifuncional, assumindo várias postos dentro do documentário, como direção, roteiro e produção. Ele explica que, como diretor, um dos principais aspectos a considerar em suas obras é a leitura nas expressões faciais de cada entrevistado e que, por vias remotas, isso é muito difícil identificar. No entanto, ele reconhece que sente mais liberdade para fazer perguntas do que de maneira convencional. O longa de Cassol foi selecionado para o 48º Festival de Cinema em Gramado.
Ao final da transmissão, Cassol abriu espaço para perguntas dos alunos e professores e também contou um pouco de sua história de vida e as etapas para chegar ao posto que ocupa hoje. Ele explicou que observa uma queda no ramo tradicional de cinema no Brasil, devido aos cortes no ramo artístico pelo Governo Federal. Todavia, ele afirma que esses acontecimentos servirão para fazer crescer e dar notoriedade ao cinema independente. Ele concluiu que esses acontecimentos são uma forma de “enxergar a arte no caos”.

Matéria de autoria de Rubens Francisco Miola Filho, produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo.

O 15° Fórum de Comunicação realizado pela Universidade Franciscana (UFN) teve a participação de Carlo Carrion na tarde de quarta-feira, que falou sobre sua carreira no meio esportivo para os alunos e professores dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, contando também com alguns convidados.

O ex-assessor de imprensa do Botafogo e Fluminense, times grandes e tradicionais do futebol brasileiro, contou sobre sua trajetória profissional nesses clubes, comentando sobre algumas experiências durante esse tempo. Comentou também sobre a estrutura atual dos clubes em relação à imprensa, os perfis dos clubes e como eles usam a comunicação como aliada.

Carlo ressaltou o caso com o ex-jogador Clarence Seedorf, que atuava no Milan da Itália e foi contratado pelo Botafogo, assim como sua participação que foi fundamental na contratação do atleta holandês. Respondeu algumas perguntas sobre assessoria de imprensa dos clubes, relatando os casos pessoais, já que passou um bom tempo trabalhando na área e comentou também sobre a polêmica Robinho.

Finalizou contando sobre como está sua vida agora, morando na Bélgica e o que faz para tentar manter o futebol, que é a sua paixão, em sua vida.

Quem é Carlo Carrion: Com ampla vivência no ambiente esportivo, em especial no futebol profissional,  Carrion foi Head de Comunicação e Assessor da Presidência no Fluminense FC e Botafogo FR, dois dos mais tradicionais clubes do Brasil, sempre atuando junto ao Conselho Diretor e participando de tomadas de decisão em projetos estratégicos. Atuação destacada no gerenciamento de crises e operações de imprensa. Head da Assessoria de Imprensa do Futebol Profissional do Botafogo FR e expertise na área por conta das mais de 700 partidas nacionais e internacionais acompanhando a equipe e como membro de delegação, além de coordenar aproximadamente 300 coletivas de imprensa por ano. Relacionamento institucional com entidades, agremiações e patrocinadores, além de autoridades, dirigentes, treinadores e atletas. Conhecimento amplo na administração pública, com atuação por dois anos na assessoria em projetos estratégicos de membros do primeiro escalão da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Matéria de autoria de Lucas Acosta Saraiva, produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo.

Com o tema “Áudio: de renegado à estrela da festa”, a jornalista Alexandra Zanela participou do Fórum da Comunicação da UFN na noite de terça-feira, encerrando o primeiro dia da programação, que vai até quinta-feira, dia 29 de outubro.

A jornalista Alexandra Zanela conversou com os participantes do Fórum sobre podcast.

Alexandra salientou a importância do podcast nos tempos atuais e discorreu sobre os elementos a serem trabalhados para fazer um produto de sucesso. Segundo a jornalista, esse formato de áudio está em expansão e vem ganhando força por meio das empresas de comunicação que têm investido nessa modalidade. Já sobre os temas mais buscados por quem ouve podcast, Alexandra citou uma pesquisa que aponta que, em primeiro lugar, estão os humorísticos, seguidos por áudios sobre negócios, em segundo lugar, e, na sequência, educação, língua e cultura.

Sócia da Padrinho Agência de Conteúdo, Alexandra também contou sobre como foi a produção da série de podcasts premiada em segundo lugar com o 35º Prêmio Direitos Humanos em Jornalismo. A série sobre Fake News surgiu a partir de observações cotidianas, o que evidencia o quanto as pautas estão em todo lugar, sendo necessário o jornalista estar apto a observar a rotina e extrair o melhor do cotidiano. Os podcasts premiados estão disponíveis aqui.

Alexandra Zanela é jornalista formada pela UFSM e atualmente é diretora de relacionamentos e novos negócios da Padrinho Agência de Conteúdo, com sede em Porto Alegre.

 

Os desafios encontrados na transformação dos veículos de mídia tradicional durante a pandemia da COVID-19 foi tema na primeira noite do Fórum de Comunicação da UFN. O assunto foi abordado pela jornalista Andreia Fontana, que há 26 anos faz parte do Grupo RBS. Andreia é gerente de jornalismo da RBS Caxias, sendo responsável pelo Grupo Pioneiro, Gaúcha Serra e RBS TV Caxias, no momento histórico de desafios e transformações que os veículos tradicionais enfrentam.

Andreia Fontana é gerente de Jornalismo da RBS Caxias.

Na sua fala, Andreia recordou do formato das redações, ao ser convidada, quando jovem, para ser diagramadora em um veículo de imprensa: “lá eu via pessoas que perguntavam o que queriam, para quem queriam e obtinham as respostas que a sociedade queria”. Suas lembranças contrastam com que, segundo ela, pode ser chamada de pandemia que ocorre dentro da comunicação. Hoje, os desafios decorrentes da COVID-19 são propulsores para re-organização dos profissionais e otimização dos trabalhos jornalísticos.

O coronavírus acelerou processos que já vinham acontecendo, amplificando a velocidade das mudanças de hábitos e as necessidades de buscar novas formas de produzir e entregar conteúdo. Andreia comentou que o público está cada dia mais exigente, pois, dentro da horizontalidade das mídias sociais, têm acesso a todas as informações, emergindo a iminência do papel de protagonista. Com isso, coube para as chamadas mídias essenciais reavaliarem seus processos e questionar sua organização, para manter a qualidade e perpetuar o jornalismo profissional.

Dessa forma, a reformulação dos processos foi necessária dentro das redações, a fim de trazer inovação e diminuir os caminhos que levam a notícia até o consumidor. Segundo Andreia “em meados de março, às redações começaram a ser esvaziadas, levanto até 90% do efetivo para trabalhar em casa”. Comentou também que “não tem ninguém de jornal digital e jornalismo da rádio, apenas os operadores da rádio, que atuam na sede da empresa, em revezamento. Além deles, para manter a operacionalização da notícia, são mantidas duas equipes de fotógrafos e repórteres da RBS”. A integração das redações e o trabalho unificado das equipes facilitou a eficácia das novas dinâmicas. 

Andreia comentou sobre a importância de priorizar as pessoas, colocando-as como protagonistas. Protagonismo esse que pode ser visto dentro das salas de redação, ao valorizar profissionais plurais e versáteis, mas também na rua, ao priorizar – e questionar – os temas que a sociedade busca respostas. Também comentou sobre a importância de apostar em produtos que levem conteúdos que mantenham a relevância do jornalismo na vida das pessoas. Andreia entende que atualmente o chefe de um jornalista é a sociedade.

A fim de manter a relevância com o público, a aposta no jornalismo de dados, que fomenta mecanismos para a sociedade perceber sua realidade, foi um dos pilares estabelecidos pelo Grupo RBS. Andreia observa que a garimpagem e análise de dados é um ponto importante para manter a população informada. Outro pilar comentado foi o foco no jornalismo de soluções, que tem a intenção de ampliar o debate, e trazer, além dos problemas, as discussões em torno de suas soluções. Nesse quesito, temas como a  pandemia e as eleições municipais concretizam o importante papel dos profissionais do jornalismo. 

O jornalismo investigativo também mostrou-se extremamente relevante para que a sociedade reconheça o valor das mídias essenciais. Exemplo disso foi a matéria sobre os caxienses que tornaram-se alvos de críticas por solicitarem, indevidamente, o recebimento do auxílio emergencial. O material, antes de ser veiculado, sofreu censura prévia da Justiça do RS. Exemplos como esse são possíveis graças ao foco no jornalismo de engajamento, que priorizam os questionamentos pautados pela comunidade. 

Andreia acrescentou que os próximos passos ainda são incertos, mas que pandemia da  pandemia trouxe não somente problemas, mas esclareceu soluções que antes não eram enxergadas com viáveis. O calor das redações, com as trocas de conhecimento e o dinamismo do fluxo de informações dentro das salas, foi substituído pela instantaneidade da internet, ressignificando objetivamente os fluxos organizacionais e subjetivamente o comportamento dos usuários.

Matéria de autoria de Petrius Peripolli Dias, produzida na disciplina de Produção da Notícia do curso de Jornalismo.

A atividade jornalística, combatida por alguns, mas defendida por muitos, é uma das áreas que precisou se reinventar nestes tempos de pandemia. A partir desta premissa, os professores dos cursos de Jornalismo da UFN e da UFSM programaram uma série de encontros virtuais com profissionais da Zero Hora a partir desta sexta, 19 de junho. Os encontros serão pelo canal do LEX UFSM no You Tube. Confira a programação:

Sexta, 19 de junho, 10h – Reportagem em tempos de pandemia, com Larissa Roso, repórter GaúchaZH, no YouTube do Lex/UFSM. Ela vai detalhar os procedimentos para as reportagens realizadas sobre o cotidiano na CTI do Hospital Conceição em Porto Alegre, onde estão os pacientes mais graves da Covid-19. Larissa é jornalista formada pela PUCRS, mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRGS e repórter de Zero Hora, Rádio Gaúcha e GaúchaZH.

Segunda, 22 de junho, 20h – Apuração com base em dados, com Marcelo Gonzatto, repórter GaúchaZH, no Instagram do curso de Jornalismo da UFN. Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), passou por diversas editorias como repórter do jornal Zero Hora. Cobriu várias eleições nas últimas duas décadas, acidentes aéreos, o desastre ambiental de Mariana (MG), a pandemia de Gripe A no México em 2009 e a Copa 2014.

Terça, 23 de junho, 16h – Cobertura jornalística à distância, com Dione Khun, editora-chefe de Zero Hora, no Instagram do curso de Jornalismo da UFN. Ela atua no Grupo RBS há 25 anos. Antes disso, teve passagens como repórter pelos jornais Folha de S.Paulo, Correio do Povo e Jornal do Comércio. Como editora de Política de Zero Hora, coordenou sete coberturas eleitorais. Depois, assumiu as áreas de hard news (Política, Economia, Mundo, Segurança e Porto Alegre). Desde maio de 2018 também está à frente do Grupo de Investigação da RBS, o GDI.
OBS: as atividades valem horas de ACC para os alunos do Jornalismo UFN.

Fonte: Laboratório Integrado de Comunicação (LINC) do curso de Jornalismo da UFN.

Daniela Pedroso é a convidada de hoje. Foto: divulgação.

O laboratório  Gema Agência Experimental de Propaganda, do Curso de Publicidade e Propaganda, inicia hoje, quinta-feira, uma série de lives semanais no seu perfil na plataforma Instagram, o @agencia_gema_pp_ufn

A primeira live acontece daqui a pouco às 17h, com um bate-papo com a Daniela Pedroso, ex-coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda e também ex-coordenadora da agência Gema. O tema será  CRIATIVIDADE: uma aliada na profissão e na vida. Daniela Pedroso é estrategista de marcas com foco em reposicionamento na LOLA – Marcas em Transição.  Ela também é mestre em Comunicação e Linguagens, especialista em Administração e Publicitária, mais de 20 anos como docente e apaixonada por criatividade e processos criativos.

As lives Gema das próximas semanas já estão programadas, com convidados super-especiais, egressos e egressas do curso, da Gema e profisssonais do mercado. Em princípio, as lives ocorrerão sempre nas quintas à tarde, mas podem variar dia e horário conforme a agenda das convidadas e convidados.

Com informações: Gema Agência Experimental de Propaganda