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As novas tecnologias digitais

 Na manhã desta quarta-feira, o V Fórum de Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano (Unifra), foi aberto com a palestra ‘’As novas tecnologias digitais no cinema e no vídeo’’, ministrada pelo roteirista, diretor e produtor de Porto Alegre, Fernando Mantelli.

Formado em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos-PUCRS), trabalhou na produção do programa semanal "Questão de Justiça", de 1996 a 2000. Atualmente, é professor de roteiro e de direção para o curso de Realização Audiovisual da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Entre outros trabalhos, foi produtor de seis filmes, seja de média ou curta metragem.  

 O cinema e o vídeo estão sempre condicionados a sofrerem mudanças causadas pelas novas tecnologias. Para Mantelli, elas significam alterações na linguagem e também estéticas. As evoluções criam novas maneiras de fazer e novas "coisas" a serem feitas. Explanando essas mudanças, ele citou como a produção de cinema era feita antigamente: toda em película que deveria ser revelada e o produto final só era visto quando a produção havia acabado, o que gerava muitas dificuldade de refazer o que estivesse errado. Em contraponto, atualmente, pode-se ver o resultado na hora e, aliado a isso, há facilidade de finalização dos sons, que são avanços significativos para o vídeo e o cinema.

Além do menor tempo para produzir os filmes, as tecnologias estão mais acessíveis. Os programas que são utilizados nos Estados Unidos podem ser usados também no Brasil. Dessa forma, o produtor não atribui às tecnologias que eles usam o fato de os filmes norte-americanos serem melhores que os brasileiros. Ele considera ainda que nem todas tecnologias que surgem são adaptadas ou fazem parte das nossas vidas e, ainda, que o aparecimento do filme digital não vai acabar com a película. Para complementar a afirmação, Mantelli citou, novamente, o exemplo dos EUA, que considerava e projetava que, em 2006, todos os cinemas fossem digitais, o que não aconteceu. 
 
Explicando que a tecnologia faz parte de nossa vida e que cada filme é adequado à maneira que pode ser feito em sua época, o palestrante finalizou: "o mais importante de um filme ou vídeo é a boa idéia. Se o filme ou vídeo é ultrapassado tecnologicamente, pode-se até rir dele, mas se ele tem uma boa idéia, nunca estará desatualizado. Atualmente, há um "deslumbre" com as novas tecnologias na produção de propaganda e, por isso, muitas vezes, a idéia que é o principal, fica em segundo plano". Entretanto, o produtor acredita que em breve isso irá passar, e que o vídeo e o cinema são como livros, que se são bons na sua época, são bons para sempre independente das novas tecnologias.

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Joseana Stringin)

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Formado em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos-PUCRS), trabalhou na produção do programa semanal "Questão de Justiça", de 1996 a 2000. Atualmente, é professor de roteiro e de direção para o curso de Realização Audiovisual da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Entre outros trabalhos, foi produtor de seis filmes, seja de média ou curta metragem.  

 O cinema e o vídeo estão sempre condicionados a sofrerem mudanças causadas pelas novas tecnologias. Para Mantelli, elas significam alterações na linguagem e também estéticas. As evoluções criam novas maneiras de fazer e novas "coisas" a serem feitas. Explanando essas mudanças, ele citou como a produção de cinema era feita antigamente: toda em película que deveria ser revelada e o produto final só era visto quando a produção havia acabado, o que gerava muitas dificuldade de refazer o que estivesse errado. Em contraponto, atualmente, pode-se ver o resultado na hora e, aliado a isso, há facilidade de finalização dos sons, que são avanços significativos para o vídeo e o cinema.

Além do menor tempo para produzir os filmes, as tecnologias estão mais acessíveis. Os programas que são utilizados nos Estados Unidos podem ser usados também no Brasil. Dessa forma, o produtor não atribui às tecnologias que eles usam o fato de os filmes norte-americanos serem melhores que os brasileiros. Ele considera ainda que nem todas tecnologias que surgem são adaptadas ou fazem parte das nossas vidas e, ainda, que o aparecimento do filme digital não vai acabar com a película. Para complementar a afirmação, Mantelli citou, novamente, o exemplo dos EUA, que considerava e projetava que, em 2006, todos os cinemas fossem digitais, o que não aconteceu. 
 
Explicando que a tecnologia faz parte de nossa vida e que cada filme é adequado à maneira que pode ser feito em sua época, o palestrante finalizou: "o mais importante de um filme ou vídeo é a boa idéia. Se o filme ou vídeo é ultrapassado tecnologicamente, pode-se até rir dele, mas se ele tem uma boa idéia, nunca estará desatualizado. Atualmente, há um "deslumbre" com as novas tecnologias na produção de propaganda e, por isso, muitas vezes, a idéia que é o principal, fica em segundo plano". Entretanto, o produtor acredita que em breve isso irá passar, e que o vídeo e o cinema são como livros, que se são bons na sua época, são bons para sempre independente das novas tecnologias.

Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Joseana Stringin)