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14° Fórum de Comunicação

Ciberjornalismo é tema de videoconferência na UFN

Na noite desta quinta feira, dia 16 de agosto, durante o 14° Fórum de Comunicação da UFN, Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (Salvador/Brasil) e em Ciências da

As mudanças na busca constante pela informação

Durante a 14ª Edição do Fórum de Comunicação, realizado pela Universidade Franciscana, Marcelo Silva Barcelos, doutorando em Jornalismo, levou ao público presente uma nova realidade que já nos cerca, com sua palestra “Eu, robô ou robô

Oficinas acontecem no último dia do Fórum

Na última tarde, do 14° Fórum de Comunicação,  a programação das oficinas seguiu a todo vapor, você pode conferir o que “rolou” nas dependências da Universidade Fransciscana: Oficina 8: Elaboração de projetos em marketing e patrocínio esportivo.

O Futuro é aqui e agora

A provocadora de resultados da Nordi.ca, Manuella Paula, finalizou as palestras da última manhã, do 14º Fórum de Comunicação. Ela atua como terapeuta de marcas e transforma as ideias das pessoas em algo com sentido e relevância.

Márcia Foletto emociona platéia no 14° Forum de Comunicação

A premiada repórter-fotográfica Márcia Foletto ministrou uma palestra de tirar o fôlego na noite desta quarta-feira, dia 15 de agosto, nas dependência da Universidade Franciscana. Natural de Santa Maria, Márcia é formada em Jornalismo pela Universidade Federal

Consumo 4.0: a nova era da tecnologia de ponta já começou

Na manhã de hoje, o pesquisador e egresso do curso de Jornalismo da UFN, Marcelo Barcelos, ministrou a palestra Consumo 4.0 na Era da Ubiquidde: robôs e realidades mistas para apaixonar clientes no futuro, durante o

Produtor musical faz palestra motivacional na UFN

Na manhã desta quarta feira, 15 de agosto, Dereck Nabero Borba, 35 anos, renomado produtor musical no cenário atual do rock, motivou alunos no 14° Fórum de Comunicação, que acontece na Universidade Franciscana. Com o tema

Oficinas discutem Agências, Bots e Rádio Hipermidiático

Nesta tarde de terça feira, dia 14 de agosto, dando início às oficinas do 14° Fórum de Comunicação,  a Relações Públicas, Liana Bazanela apresentou o workshop ”Agência dos Sonhos”. A proposta do curso era criar uma

Presidente da ARP abre o 14° Fórum de Comunicação na UFN

Na manhã desta terça feira, 14 de agosto, Liana Bazanela, presidente da Associação Rio-grandense de Propaganda (ARP), ministrou palestra sobre A Era do Convencimento nas dependências da Universidade Franciscana, dando início ao 14° Fórum de “Comunicação. Primeira

Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA,  falou sobre Ciberjornalismo e dispositivos móveis. Crédito: Thayane Rodrigues/LABFEM

Na noite desta quinta feira, dia 16 de agosto, durante o 14° Fórum de Comunicação da UFN, Juliana Fernandes Teixeira, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (Salvador/Brasil) e em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior (Covilhã/Portugal), ministrou uma videoconferência com a temática: Ciberjornalismo e dispositivos móveis.

De acordo a pesquisadora, falar em jornalismo aliado à comunicação mediada por computador, nos últimos tempos, é repensar a estrutura de produção e distribuição do jornalismo em si.  A ministrante usou exemplos do uso dos dispositivos móveis (smartphones), citando a posse do Papa Bento XVI e do Papa Franciscano e o imediatismo com que os veículos de comunicação utilizaram as fotos produzidas com eles. Juliana comparou o avanço tecnológico em cada posse e a diferença como cada uma foi feita num período de  menos de 10 anos.

Para ela, a relação maior do ciberespaço com o espaço urbano é também as características específicas dos dispositivos móveis que fazem com que as pessoas busquem uma caracterização melhor do jornalismo produzido para esses dispositivos e, consequentemente, uma proposta de relação. Os dispositivos móveis digitais como celulares, smartphones, e-readers e tablets possuem uma lógica própria de funcionamento diferente daquela que corresponde, por exemplo, aos computadores pessoais.

O WhatsApp hoje em dia é considerado o principal aplicativo onde a população se informa, de acordo com a pesquisa de Juliana que recebe muitas interações dos usuários, sendo a mais utilizada, mas não a mais desejada para obter informações. Segundo ela, é um ciberespaço que não é ideal para conhecimento. Muitos jornais fazem apropriação de informações que os usuários mandam, como noticias de acidentes, má conservação das estradas, falta de iluminação nas ruas das cidades, tendo seu lado positivo para realização de novas pautas.

 


Durante a 14ª Edição do Fórum de Comunicação, realizado pela Universidade Franciscana, Marcelo Silva Barcelos, doutorando em Jornalismo, levou ao público presente uma nova realidade que já nos cerca, com sua palestra “Eu, robô ou robô e eu? – Tecnologias exponenciais e o homem hiperconectado num futuro que já é hoje”.

Na palestra, realizada no dia 14 de agosto, o pesquisador comentou diversos assuntos relacionados à tecnologia, desde a internet das coisas – realidade onde objetos e eletrodomésticos do dia a dia já estão conectados a rede – até um futuro não tão distante das cidades inteligentes.

Já na área da comunicação, não há como deixar de lado a maneira como se buscam as informações. O processo sofreu alterações, desde o jornal impresso, passando pelo rádio, posteriormente a TV, e que hoje busca a instantaneidade pela internet.

Segundo Marcelo, já temos uma nova procura, quando comentou sobre como as assistentes virtuais vem influenciando cada vez mais em nossa rotina. Sistema esse, que é capaz de conversar com seu “dono”, e inclusive lê as notícias diárias.

Na imagem acima, foto dos dois modelos da Alexa, assistente virtual da Amazon
“Alexa”, assistente virtual da Amazon. Imagem: Amazon/Reprodução

Enquanto que o processo de consumir informações por sistemas é algo inovador, por outro lado, gerou muita polêmica ao comentar brevemente sobre redações de jornais que já utilizam robôs, e que em um futuro próximo, os sistemas serão também os produtores das informações.

Para Francis Barrozo, estudante de Jornalismo, chegará ao ponto dos robôs substituírem os jornalistas. Há quem descorde, e diga que isso jamais vai acontecer. O que resta, é esperar o que este futuro tem para mostrar, que como o titulo diz, já é hoje.

Na última tarde, do 14° Fórum de Comunicação,  a programação das oficinas seguiu a todo vapor, você pode conferir o que “rolou” nas dependências da Universidade Fransciscana:

Oficina 8: Elaboração de projetos em marketing e patrocínio esportivo.
Ministrante: Prof. Dr. Nicolas Caballero Lois – Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – DF

Nicolas Caballero Lois – Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – DF. Foto: Kauan Costa/LABFEM

O professor Nicolas apresentou dados sobre o marketing esportivo e afirmou que no Brasil, cerca de 57% das verbas investidas nos clubes esportivos são da televisão. Além disso, ele destacou que o governo brasileiro é um dos grandes investidores nos grandes clubes brasileiros de esporte. Na área de comunicação de marketing esportivo, o palestrante ressaltou as estratégias para se investir no esporte, como  o mecenato, que incentiva e patrocina os clubes esportivos.  Lois citou o brasileiro Antônio Carlos de Almeida Braga, conhecido como Braguinha, dono de umas das grandes seguradoras do Brasil e o primeiro a patrocinar um time de vôlei. Já na área do futebol, o primeiro time brasileiro a exibir a marca do patrocinador em cima dos números dos jogadores foi o Sport Club Internacional, de Porto Alegre. Para finalizar, Nicolas informou que os os patrocinadores usam estratégias para buscar seus públicos alvos.

Oficina 9: Discursos de ódio e fake news na internet: moralmente inaceitável ou juridicamente reprovável?
Ministrante: Profª. Drª. Rosane Leal da Silva – Curso de Direito da Universidade Franciscana

Rosane Leal da Silva – Curso de Direito da Universidade Franciscana. Foto: Juliana Gonçalves / LABFEM

A oficina de 2 horas, discutiu o discurso de ódio e as fake news, suas vertentes, o tipo de pessoa que comete e onde esses delitos ocorrem. Entre as questões debatidas na oficina está a moralidade dessas situações e até que ponto elas devem ser punidas como crime. Além disso, foram expostos projetos de leis e processos que estão em andamento. Rosane trabalha como professora na UFN e UFSM e integra o grupo do observatório NUDUFSM (núcleo de direito à informação).

Lucas Durr Missau – Laboratório de Experimentação em Jornalismo da UFSM. Foto: Juliana Gonçalves/LABFEM

Oficina 10: Fact Checking como ferramenta no combate às fake news e discursos falaciosos
Ministrante: Lucas Durr Missau – Laboratório de Experimentação em Jornalismo da UFSM – Santa Maria – RS.  Na oficina, foram apresentados os conceitos sobre o Fact Checking e o passo a passo para conferir as notícias repassadas por correntes do Whatsapp. Como exemplo, os alunos checaram uma corrente que circulou pelas redes sociais, que dizia que o BNDES junto com o PT (Partido dos Trabalhadores) de ter repassado R$300 bilhões de dólares para financiar obras em outros países. Os participantes verificaram as informações  em vários sites e a conclusão que chegaram é que: não confere!

Oficina 11: Empreendendo sua própria vida
Ministrante: Manuella Paula – Provocadora de Resultados da Nordi.ca – Florianópolis – SC

A oficina de duas horas, ministrada pela professora Manuella Paula, promoveu uma dinâmica de autoconhecimento nos participantes. Através de um questionário de 6 perguntas: nome, um sonho, um medo, o que deseja aprender, o que deseja ensinar e uma frase de definição. Através delas, foi feito uma rodada de respostas e discussões para entendimento do tema da atividade, ou seja, vida empreendedora. Manuela é Provocadora de Resultados da Nordi.ca de Florianópolis – SC.

 Tatiane Brum de Oliveira Reis – UFSM, Versa Agência de Eventos e Programa Profissionalmente Falando. Foto: Juliana Gonçalves/LABFEM

Oficina 12: Desenvolvimento de competências empreendedoras para jovens que estão entrando no mercado de trabalho
Ministrante: Profª. Drª. Tatiane Brum de Oliveira Reis – UFSM, Versa Agência de Eventos e Programa Profissionalmente Falando – Santa Maria – RS

Desenvolvimento de competências empreendedoras para jovens que estão entrando no mercado de trabalho. A oficina de 2 horas, ministrada pela professora Drª. Tatiane Brum de Oliveira Reis, foi aula de auto reflexão e aprendizado. Utilizando-se de uma dinâmica de perguntas e respostas, a Doutora conduziu uma apresentação muito divertida e construtiva. Na oficina, foi discutido a necessidade dos alunos desenvolverem atividades extracurriculares, que o mercado exige e acaba não sendo feito dentro da graduação. Desta forma, instiga os participantes, a terem sucesso em suas carreiras, pós faculdade. Tatiane é proprietária da Versa Agência de Eventos. Do Programa Profissionalmente Falando e também da ONE Produtora Musical de São Paulo.

 

Manuella Paula, agência Nordi.ca Foto: Thayane Rodrigues / LABFEM

A provocadora de resultados da Nordi.ca, Manuella Paula, finalizou as palestras da última manhã, do 14º Fórum de Comunicação. Ela atua como terapeuta de marcas e transforma as ideias das pessoas em algo com sentido e relevância. Manuella trouxe ideais como o questionamento, a busca por novas referências e frases motivacionais como: “não importa as verdades dos outros, crie as suas e lute por elas”.

A publicitária acredita na produção de soluções simples, que geram impacto na vida das pessoas e também na valorização de micro produtores como feirantes, por exemplo. Dessa forma, amplia o conhecimento de pequenas empresas e não fortalece as grandes redes que muitas vezes não oferecem alimentos saudáveis.

Uma dica interessante apresentada por Manuella, na busca do autoconhecimento e de ideias criativas, é olharmos para nossas crianças interiores que foram podadas pela sociedade devido aos padrões comportamentais. As crianças tem curiosidade, são autênticas, possuem suas verdades e empreendem a própria vida, criando a partir daquilo que tem, finalizou a publicitária.

 

Márcia Foletto, repórter fotográfica do Jornal O Globo, ministrou a palestra Desafios e perspectivas no fotojornalismo. Foto: Thayane Rodrigues/LABFEM

A premiada repórter-fotográfica Márcia Foletto ministrou uma palestra de tirar o fôlego na noite desta quarta-feira, dia 15 de agosto, nas dependência da Universidade Franciscana. Natural de Santa Maria, Márcia é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), trabalhou no Diário Catarinense de Florianópolis (SC) e, desde 1991, integra a equipe do Jornal O Globo, no Rio de Janeiro.

No colóquio, a Jornalista mostrou mais de 30 fotos, contando os bastidores por trás de cada imagem. Ela comparou os anos 90, quando o fotógrafo era o protagonista da história, com a atualidade da era digital, quando todos são “fotógrafos”, o que torna a profissão desafiadora e estimulante. Foletto acredita que é preciso retratar de uma maneira diferente, ” pois estamos diante de muitas imagens que são produzidas em um acontecimento”, afirma.

Chacina de Vigário Geral. Foto: Márcia Foletto / Acervo Pessoal

Um exemplo é o retrato da Chacina de Vigário Geral – um massacre no Rio de Janeiro, em 1994, que deixou 36 mortos. ”Se a Chacina fosse hoje, todo mundo receberia milhares de fotos, com muitos ângulos e, com certeza, quando eu batesse essa foto, na mão de cada pessoa em volta dos corpos teria um celular”, relatou a jornalista.

Crianças sendo revistadas em ocupação no morro Santa Tereza em 1994. Crédito: Márcia Foletto / Acervo Pessoal

Márcia também mostrou uma foto de novembro de 1994, que voltou a circular como fake news nos dias atuais. A foto é de ”uma das ocupações que as Forças Armadas fizeram no Rio de Janeiro e o exército ocupou o morro Santa Marta, que fica em Botafogo. Eles estavam em todas as entradas da comunidade,  ficaram nessa esquina chamada São Clemente, que tem muito movimento. Eles estavam fechando o morro nas entradas e saídas, e todas as pessoas eram revistadas.  Essas crianças da foto estavam voltando da escola, quando os menores viram os adultos colocando as mãos na parede, imitaram-os e foram revistados também. Mesmo a foto sendo feita em 94, ela ainda descreve o que se passa nas favelas nos dias de hoje”, afirma a fotógrafa.

Filha de uma geração analógica e praticamente artesanal, durante a palestra Márcia relembrou sua trajetória, relatou episódios vividos ao longo da carreira e falou sobre sua luta para se estabelecer em um meio dominado por homens. De acordo com ela, o início foi difícil, sobretudo, por causa do preconceito e da discriminação velada e explícita em relação à mulher. Ela contou que, recentemente, deixou de ser escalada para uma operação na Bahia, onde trabalharia em um navio da Marinha, por ser mulher, pois o capitão optou por um homem.

Para a fotógrafa, ainda há muitas barreiras para o exercício profissional, mas as mulheres têm que se impor. “Fotojornalismo é coragem, garra e ter certeza do que você está fazendo ali”. Questionada sobre os requisitos para ser uma profissional bem sucedida na área, ela é enfática: “para ser fotojornalista precisa ter sensibilidade no olhar”, afirma a fotógrafa que se diz fascinada por pessoas.

Prêmio Rei da Espanha 

Fotografia vencedora do Prêmio Rei de Espanha, uma das imagens feitas para a série “Os miseráveis”, publicada em maio de 2015. Foto: Márcia Foletto/Acervo Pessoal

Em 2016, Márcia Foletto recebeu, em Madrid, o troféu na categoria Fotografia das mãos do rei Felipe VI. A imagem premiada mostra duas crianças moradoras na comunidade de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, em seus estudos, sentadas numa cama à mercê da pobreza que as rodeava.

A fotografia foi publicada na primeira página do Jornal O Globo, no dia 31 de maio de 2015, e fez parte da série “Os miseráveis”, que revelou que 3,77% dos moradores da cidade do Rio de Janeiro – cerca de 565 mil pessoas – viviam em situação de extrema pobreza.

Painel debateu a publicidade do futuro. Foto: Thais Trindade/LABFEM

O painel da segunda manhã do Fórum de Comunicação da UFN, na quarta-feira, 15 de agosto, debateu a publicidade do futuro. Para o mestrando em comunicação, Lucas Alves Schuch, os novos modelos fazem as agências se reposicionarem. Para ele o processo começa “com pessoas que saíram das agências e não se sentiram representadas”.  Schuck conta que percebe uma resistência de agências que tentam salvar o modelo hierárquico e vertical, porém, “novos modelos de negócio estão conseguindo entregar uma mensagem mais criativa e interessante”.

Já  Liana Bazanela acredita que a diferença são as pessoas e que a comunicação transforma e possui um poder enorme.  A debatedora também levantou algumas questões: quando fazemos a diferença para o negócio onde estamos, seja qual for o tamanho? Quantas vezes conseguimos fazer a diferença? Quanto não somos insubstituíveis? Para ela esses questionamentos fazem a diferença para nós, enquanto pessoas e profissionais.

Segundo Raquel da Costa Silva, sócia da Agência Advertência,  em Santa Maria seria preciso educar os gestores e os clientes para entenderem que a publicidade e o comportamento do consumidor mudaram e que não adianta mais fazer o básico.

Já, Marcelo Barcellos, pesquisador e egresso da UFN,  reconhece a importância do atendimento a pequenos e médios clientes, que querem e precisam comunicar. Para Barcellos  as agências muitas vezes deixam de atender, pois não é rentável e o cliente precisa se auto atender em ferramentas automáticas, como Google, Facebook, que no momento faturam de 30% a 40% da verba de publicidade.

O vídeomaker, Derick Borba, acredita no faça você mesmo. Ele estudou e achou ferramentas para suas artes e, dessa forma, divulgou o seu negócio. Borba conta que não tinha condições de pagar agências. O videomaker pontua que hoje as mídias são uma realidade e que sua maior vitrine é o instragram. Para ele sempre foi estranha a ideia do panfleto.

 

 

 

Marcelo Silva Barcelos, doutorando em Jornalismo pela UFSC, falando sobre Consumo 4.0 no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Foto: Thayane  Rodrigues

Na manhã de hoje, o pesquisador e egresso do curso de Jornalismo da UFN, Marcelo Barcelos, ministrou a palestra Consumo 4.0 na Era da Ubiquidde: robôs e realidades mistas para apaixonar clientes no futuro, durante o 14° Fórum de Comunicação.

Quando se pensa em máquinas no controle de outras máquinas, interagindo com humanos em seu dia a dia, costuma vir à mente uma série de filmes de ficção científica. A revolução tecnológica sempre aguçou a curiosidade da humanidade e dominou a imaginação dos humanos.  Segundo o pesquisador, “a sétima arte, os desenhos animados e a literatura, nos prepararam para isso, sempre tivemos contato com um mundo onde robôs, sistemas ultra avançados e inteligência artificial conviveram pacificamente, ou não, com a humanidade”.

Marcelo diz ainda: “em um discurso mais literal, podemos afirmar que o futuro já começou. O ano é de 2018 e temos robôs falantes com uma vida – tecnológica – própria e isso fora dos filmes de ficção, criando realidades mistas entre a realidade vivida, os sentidos que a afloram na humanidade, com as novas realidades virtuais, onde a população se transporta para um mundo novo e extrai informações a partir da projeção tridimensional”.

Segundo ele, grandes corporações apostam nesses dois mundos, publicitários e jornalistas, porque as tecnologias exponenciais do futuro permitem que ambos criem, produzam e surpreendam o público de uma maneira inédita, principalmente se comparado com os recursos da internet e do audiovisual de 10 anos atrás.

”Numa tríade que envolve mais tecnologia e mais condições da gente conseguir adiantar comportamentos, prever tendencias e,ao mesmo tempo, da gente resgatar alguns elementos que são fundamentais, como a humanidade e os sentidos serem unidos numa campanha publicitária, ou em uma matéria jornalística, onde o público pode sim decidir aquilo que ele quer”, relatou Marcelo.

Um exemplo que o palestrante usou de união entre o mundo real e a utilidade da realidade virtual, foi o Boné alerta do camioneiro – um boné criado especialmente para os motoristas que pegam no sono durante as jornadas de trabalho à noite. A criação do acessório foi precedida de um estudo para identificar os movimentos do caminhoneiro que fazem parte da sua rotina normal de trabalho e os que indicam sono. Essa base de dados depois foi transferida para a unidade central de processamento do boné, que funciona conectada a um acelerômetro e um giroscópio para identificar cada tipo de situação. O alerta é feito por três tipos de sinais: vibratório, visual e sonoro.  [youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=wr-ctVrAcRU”]

Dereck Nobero Borba , ministrando a palestra ”Você é seu melhor investimento”, no 14° Fórum de Comunicação da UFN.

Na manhã desta quarta feira, 15 de agosto, Dereck Nabero Borba, 35 anos, renomado produtor musical no cenário atual do rock, motivou alunos no 14° Fórum de Comunicação, que acontece na Universidade Franciscana. Com o tema ‘‘Você é seu melhor investimento”, Dereck contou sobre a sua infância,  a precursora no processo de amadurecimento para seguir seus sonhos no ramo da música. ‘‘Sempre gostei muito de músicas punks, mas quando eu olhava aqueles clips não entendia o por quê eram tão mal feitos, as músicas eram boas, mas o audiovisual era péssimo”, relatou o palestrante.

No âmbito do audiovisual foi destacado como vídeos bem editados são uma excelente forma para dar maior credibilidade. Além de aumentar a confiança e agregar valor, essa é uma excelente maneira de ampliar o relacionamento com os seus clientes. Dereck destacou também que, mais jovem, jamais imaginaria um dia existir uma faculdade de audiovisual e considera  fantástico constatar como instituições de ensino e empresas tem investido com veracidade na área.

Nabero reforçou a ideia de como a experiência é a grande percursora no processo de amadurecimento profissional, citando o seu projeto de maior sucesso, o Gravando Bandas, um curso de capacitação de três dias que auxilia bandas independentes a terem autonomia e prática com equipamentos profissionais. O projeto já produziu clipes de bandas como Nx Zero, Fresno, Raimundos, Sepultura e entre outras bandas nacional e internacionalmente conhecidas.

O palestrante instigou a platéia com suas declarações: ”se você escolher viver de bolinho de arroz, as pessoas irão rir da sua cara, mas se você amar isso, estudar e fizer o melhor bolinho de arroz, você vai conseguir sobreviver e ter sucesso. Eu me vejo assim. Estudei, fui atrás, amo o que faço e me considero um cara bem sucedido no Brasil em que vivo hoje”. 

 

 

Liana Bazanela ministrando a oficina ”Agência dos Sonhos” com os alunos do curso de Publicidade e Propaganda da UFN. Crédito: Vitor Cargnelutti/LABFEM

Nesta tarde de terça feira, dia 14 de agosto, dando início às oficinas do 14° Fórum de Comunicação,  a Relações Públicas, Liana Bazanela apresentou o workshop ”Agência dos Sonhos”. A proposta do curso era criar uma empresa completa, desde a escolha dos profissionais especializados em cada área, criação de logo, slogans, simulando uma grande agência. A oficina foi dividida em duas partes: primeiro, os grupos se reuniram para o momento de criação e, depois, ocorreu a apresentação da Agência para os participantes.

Na segunda oficina ministrada também nesta tarde, Jornalismo e Bots: o que são, do que se alimentam?

Ministrantes: Prof. Ms. Fernando Cunha Krum – UNISINOS e Prof. Dr. Leonardo Feltrin Foletto –
Editor Chefe do Baixa Cultura (Laboratório online de Cultura Livre), com os participantes, alunos do curso de Jornalismo da UFN. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

Nela foram discutidos os conceitos de bots, relacionando-os com o jornalismo. Ou seja, são ferramentas  que  facilitam a extração, interação e o processamento de dados, promovendo uma leitura dinâmica pelas máquinas.  Desta forma, agilizam o processo de criação de notícias e, quem sabe, futuramente, sejam capaz de criá-las por robôs. A atividade foi ministrada pelos professores Ms. Fernando Cunha Krum da UNISINOS e Dr. Leonardo Feltrin Foletto, Editor Chefe do Baixa Cultura de Porto Alegre.

Viviana Fronza – Rádio Gaúcha Santa Maria ministrando a oficina Rádio Hipermidiático. Crédito: Thaís Trindade/LABFEM

A terceira oficina: Rádio Hipermidiático, foi  ministrada por Viviana Fronza, da Rádio Gaúcha de Santa Maria, RS. Ela ressaltou a importância do jornalista no contexto atual, que deve ser múltiplo tarefas, pois a demanda no radialismo pede profissionais com várias habilidades. Ela destacou que os locutores devem se preocupar muito além de transmitir apenas um áudio como notícia. Viviana desenvolveu uma atividade de compilação de noticias diante do site G1 RS, a seleção apresentou os detalhes cruciais para uma transmição em no máximo 02: 55 min. Ela apresentou os exemplos de 7 notícias no site, apresentadas no dia de hoje na Rádio Gaúcha. Os participantes da oficina escolheram as notícias no site, resumiram e logo após realizaram uma gravação nos estúdios de rádio da Universidade Franciscana.

Por Gabriela Gabbi e Flora Quinhones.
Liana Bazanela, presidente da ARP, é natural de Rosário do Sul, e formada em Relações Públicas pela Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Crédito: Thayane Rodrigues/ LABFEM

Na manhã desta terça feira, 14 de agosto, Liana Bazanela, presidente da Associação Rio-grandense de Propaganda (ARP), ministrou palestra sobre A Era do Convencimento nas dependências da Universidade Franciscana, dando início ao 14° Fórum de “Comunicação.

Primeira mulher a se tornar presidente em um grupo de comunicação no Brasil, Liana falou sobre como conquistar sucesso na carreira profissional e, principalmente, em maneiras de convencer o público alvo no mundo da propaganda.  Qual é o segredo do convencimento? Autoestima, conhecimento e marketing pessoal. Esse foi o foco principal do tema abordado pela palestrante.

“Em um mundo totalmente digital no qual vivemos, para que você possa vender uma ideia ou persuadir pessoas a aderirem a determinado produto ou causa, você precisa estabelecer um laço de confiança, cujo alicerce é aceitar entre o que você diz e a verdade do que aquilo representa de forma absolutamente transparente. Em outras palavras, você precisa comprar aquilo que você vende. Você precisa crer absolutamente que aquela é a melhor opção antes de tentar convencer a outros de que seja. Se você mesmo não consegue se convencer de que aquilo é uma boa ideia ou a solução mais adequada para aquele produto como você conseguirá convencer outros de que é de fato a melhor opção?”, provoca a palestrante.

Na parte da tarde, a comunicadora realizará uma oficina, dando continuidade a programação do Fórum.

14h às 18h – Oficina 1: Agência dos Sonhos
Ministrante: Liana Bazanela – ARP/Porto Alegre – RS
Coordenação: Profª. Angélica Moreira Pereira – UFN
Local: Sala 601, Prédio 14, Conjunto III, UFN