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DCE da Unifra faz exposição sobre 50 anos do Golpe Militar

Com a semana direcionada a informações, notícias e lembranças da data que marca os 50 anos do Golpe Militar, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Centro Universitário Franciscano, trouxe informações sobre a Ditadura Militar com

Faixa exposta no interior da instituição sobre os 50 anos do Golpe Militar. Foto: Pedro Lenz

Com a semana direcionada a informações, notícias e lembranças da data que marca os 50 anos do Golpe Militar, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Centro Universitário Franciscano, trouxe informações sobre a Ditadura Militar com faixas brancas, expostas no interior da instituição. Nessas faixas contém folhas coladas, as mesmas contam histórias de pessoas que foram torturadas e que presenciaram a tortura que era viver na época do regime militar.

Segundo o estudante de Direito e Relações Internacionais, Guilherme Pittaluga, presidente do DCE, a ideia de organizar a exposição surgiu em uma das reuniões do diretório, com o intuito de não deixar cair no esquecimento um fato tão importante e lamentável que foi o Golpe Militar, pois poderia ter sido com qualquer um que tenha vivido na época. “O ex-presidente João Goulart, derrubado com o golpe-civil militar, pretendia implantar uma reforma universitária, dando mais autonomia e poder decisório aos estudantes, uma dificuldade encontrada até hoje nas acadêmicas. Então não poderíamos deixar de trazer isso para o Centro Universitário Franciscano”, esclarece Guilherme.

Folhas coladas nas faixas e nos murais que contam a história de quem viveu na ditadura. Foto: Renan Mattos

“Acredito que esta é uma data que deve ser lembrada, e mais do que isso, deve ser discutida dentro da academia, ainda mais aqui no estado, que teve no mínimo dois atores importantes da historia nesse período, João Goulart e o Brizola”, declara o estudante e radialista, Fabiano Oliveira sobre os 50 anos do Golpe Militar.

De acordo com presidente do DCE, as pessoas que aparecem com suas histórias contadas nas faixas foram pesquisadas e encontradas a partir do contato com militantes do Comitê Santa-mariense pelo Direito à Memória e Verdade, que já tinham o material e repassaram ao DCE e ainda indicaram fontes para pesquisa na internet.

Por Laíz Lacerda