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Alzheimer

UFN oferece curso para cuidadores de pessoas idosas com Alzheimer

A Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer (AMICA), por meio da Universidade Franciscana, está oferecendo a VII Capacitação para Cuidadores de Pessoas Idosas com Doença de Alzheimer. A realizar-se no dia

Cine ConsCiência debaterá sobre Alzheimer nesta quinta

As inscrições para a segunda sessão do Cine ConsCiência estão abertas até amanhã, dia 23, e tem como tema o Alzheimer, autonomia e cuidado. O filme exibido será O Filho da Noiva (Juan José Campanella, 2001), uma co-produção entre

Unifra capacita cuidadores de pessoas portadoras de Alzheimer

Estão abertas as inscrições para a 5ª Capacitação para Cuidadores de Pessoas Idosas com Doença de Alzheimer. Os objetivos são capacitar cuidadores e acadêmicos do Centro Universitário Franciscano para o cuidado em saúde de pessoas com

Novo curso para cuidadores de pessoas com Alzheimer

Estão abertas as inscrições para o II Curso para cuidadores de pessoas com doença de Alzheimer, promovido pelo AMICA- Projeto de Extensão em Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores de Pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA) do Centro

Recomendação Cultural: ‘Para Sempre Alice’

  “Para Sempre Alice”, filme premiado com o Oscar de melhor atriz, é a recomendação cultural desta semana. Alice, interpretada pela atriz Julianne Moore, é uma renomada professora universitária e pesquisadora que vê sua vida mudar

Lançado Guia prático para cuidadores de Alzheimer

Foi lançado nesta quinta-feira (02), o livro: Doença de Alzheimer: guia prático multidisciplinar para os cuidadores, durante o XVIII SEPE (Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão). O livro é voltado para a comunidade em geral, objetivando que as pessoas

Depressão na meia e terceira idade

Melhor compreendida depois de  muitas pesquisas, atualmente, a depressão não é uma doença tão estigmatizada. “Depressão é uma enfermidade psiquiátrica enquadrada como distúrbio do humor. Caracteriza-se por tristeza, perda de energia, baixa autoestima, visão pessimista do

A Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer (AMICA), por meio da Universidade Franciscana, está oferecendo a VII Capacitação para Cuidadores de Pessoas Idosas com Doença de Alzheimer.

A realizar-se no dia 21 de novembro, o curso tem como objetivo reunir profissionais, estudantes e cuidadores que atuam ou têm interesse em participar de discussões sobre os cuidados paliativos. Serão abordados temas fundamentais da prática diária, especialmente no que tange o tratamento de pacientes com doença de Alzheimer, com ações de multiprofissionais e interdisciplinares para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes.

As inscrições vão de 1º a 20 de novembro, pelo link do evento. A inscrição é gratuita e, no dia do evento, o participante deverá levar um pacote de fraldas geriátricas, que serão doados a uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. O prazo de encerramento das inscrições poderá ser antecipado, caso todas as vagas sejam preenchidas. Não serão aceitar inscrições no dia do evento. A carga horária será de 4 horas.

UFN oferece capacitação para cuidadores de pessoas idosas com doença de Alzheimer. Foto: Divulgação UFN.

Confira a programação:

21/11/2019 – Quinta-feira

18h – Credenciamento

18h30min – Acolhida Frei Valdir Pretto – Pastoral Universitária da Universidade Franciscana – UFN

18h40min – Palestra: Cuidados Paliativos
Palestrante: Médica Geriatra Raquel Thomaz – Equipe Matricial de Paliação do HUSM – Santa Maria – RS
Coordenação Profª. Bruna Rodrigues Maziero – UFN

20h – 20h20min – Intervalo

20h20min – 22h – Palestra: Testamento Vital
Palestrante: Profª. Drª. Enfª. Silvana Bastos Cogo – UFSM – Santa Maria – RS
Coordenação: Prof. Silomar Ilha – UFN
Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III (Rua Silva Jardim, 1175)

As inscrições para a segunda sessão do Cine ConsCiência estão abertas até amanhã, dia 23, e tem como tema o Alzheimer, autonomia e cuidado. O filme exibido será O Filho da Noiva (Juan José Campanella, 2001), uma co-produção entre Argentina e Espanha. As inscrições podem ser realizada pelo site da Universidade Franciscana e dão direito a certificado de participação A atividade será no Salão Azul do Conjunto I, da UFN, prédio III, às 18h15. Pede-se que seja doado um quilo de alimento não perecível na entrada. A presença também  pode ser confirmada no evento no Facebook.

Divulgação do filme.

Dirigido por Campanella, o longa conta a história de Rafael Belvedere (Ricardo Darín), um homem de 42 anos, sobrecarregado por suas obrigações e sem muito tempo para diversões. Grande parte de seu tempo é dedicado a administrar o restaurante herdado de seus pais e, com a vida corrida, não encontra tempo para a namorada e a filha. Ele nunca visita sua mãe, que está com Alzheimer, até que ela começa a perder a memória e o peso das responsabilidades de Rafael o fazem sofrer um infarto, o que o faz refletir sobre seu presente e passado.

Após a exibição do filme, o debate será coordenado pelo professor Huander Felipe Andreolla que tem experiência, entre outros temas de pesquisa, em diagnóstico molecular de doenças infecciosas e genéticas. Quem participará do debate são os membros do Grupo de Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidados e Portadores de Alzheimer (AMICA), também a professora Tereza Cristina Blasi, do curso de Nutrição, o professor Silomar Ilha, do curso de Enfermagem, o professor Diego Carlos Zanella, do curso de Filosofia e o professor Mirkos Ortiz Martins, de Sistemas de Informação.

 

Veja o trailer do filme:

Estão abertas as inscrições para a 5ª Capacitação para Cuidadores de Pessoas Idosas com Doença de Alzheimer. Os objetivos são capacitar cuidadores e acadêmicos do Centro Universitário Franciscano para o cuidado em saúde de pessoas com Alzheimer, promover orientações para manutenção da saúde no cuidado com as pessoas com a doença, facilitar o cotidiano de cuidadores e de pessoas portadoras da doença e divulgar o Projeto de Extensão AMICA na comunidade.

A programação conta com duas palestras: ‘Necessidades nutricionais e fatores antioxidantes na prevenção da Doença de Alzheimer’, com a professora Elisângela Colpo, professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano, e ‘Uso racional de medicamentos no tratamento da Doença de Alzheimer’, com a coordenadora do curso de Farmácia, Jane Limberger. A atividade é promovida pelo projeto de extensão Grupo Amica (Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer).

O valor da inscrição é de R$ 20,00 e pode ser realizada em unifra.br, até o dia 8 de novembro. A participação na capacitação dá direito ao inscrito receber certificado online, com carga horária de 4 horas.

 

Fonte: ASSECOM Unifra.

Estão abertas as inscrições para o II Curso para cuidadores de pessoas com doença de Alzheimer, promovido pelo AMICA- Projeto de Extensão em Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores de Pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA) do Centro Universitário Franciscano.

São 215 vagas gratuitas para o curso que acontecerá no próximo dia 19 de maio, quinta-feira, a partir das 18h, no Salão de Atos do conjunto III, prédio 13, localizado na esquina das ruas Silva Jardim e Duque de Caxias.

Inscrições e mais informações somente pelo site da instituição, na seção eventos: www.unifra.br

Programação

18h – Tema: Tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer e o acesso a terapia medicamentosa
Ministrante: Farm. Msc. Daniel Ferrony

19h45min – Intervalo

20h às 22h – Tema: Orientações legais para cuidadores de pessoas idosas com doença de Alzheimer. 
Ministrante: Paulo Renato S. Ferrony

 

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Julianne Moore interpreta Alice, uma professora diagnosticada com Alzheimer (Foto: Divulgação)

 

“Para Sempre Alice”, filme premiado com o Oscar de melhor atriz, é a recomendação cultural desta semana. Alice, interpretada pela atriz Julianne Moore, é uma renomada professora universitária e pesquisadora que vê sua vida mudar ao ser diagnosticada com Alzheimer precoce. Quem dá a dica é o estudante de Design Tobias Barros.

Tobias gostou do filme pois aborda a relação familiar (Foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

“É sobre uma professora universitária que descobre que tem Alzheimer. Como é para uma pessoa que tem alguém na família com a doença. Mostra como é que o marido dela e os parentes recebem a notícia e convivem com isso.
A família apoia muito ela em tudo e todas as técnicas que ela usa pra não se esquecer das coisas.
Eu gostei do filme, eu sabia sobre a doença, eu tinha o conhecimento sobre o que é o Alzheimer,
mas nunca tinha visto a proporção que ele toma dentro de uma família,” relata o estudante.

O filme é baseado no livro homônimo de Lisa Genova, escritora e neurocientista americana.

 

Livro Doença de Alzheimer: Guia prático multidisciplinar para os cuidadores. Foto. Bruna Germani. Laboratório de fotografia e memória.
Livro Doença de Alzheimer: Guia prático multidisciplinar para os cuidadores. Fotos. Bruna Germani. ACS/ Laboratório de Fotografia e Memória.

Foi lançado nesta quinta-feira (02), o livro: Doença de Alzheimer: guia prático multidisciplinar para os cuidadores, durante o XVIII SEPE (Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão). O livro é voltado para a comunidade em geral, objetivando que as pessoas entendam a doença e saibam lidar com ela.

A autoria do Guia é a equipe do projeto AMICA (Assistência Multidisciplinar Integrada Aos Cuidadores e Portadores de Alzheimer). Projeto que, segundo a Adriane Cervi Blumke, professora do curso de Nutrição, começou  a cerca de sete anos, e reúne professores e acadêmicos de vários cursos da área da saúde do Centro Universitário Franciscano.

Adriane relata que o livro foi escrito por vários professores e estudantes e tem uma linguagem voltada para auxiliar os cuidadores. “A proposta do livro é ilustrar, de um formato dinâmico, didático e instrutivo para os cuidadores. Tentamos trabalhar com um guia com a participação de todos os cursos que trabalham no grupo, para facilitar ao máximo o entendimento de quem cuida”, afirma a professora.

A coordenadora do projeto, a professora Tereza Cristina Blasi, conta que o grupo AMICA surgiu quando um grupo de cuidadores procurou a UNIFRA para que os professores assumissem a orientação e auxiliassem essas pessoas a tratar dos pacientes com Alzheimer.

Professores e colaboradores do grupo AMICA. Foto. Bruna Germani, laboratório fotografia e memória
Professores e colaboradores do grupo AMICA.

Para Tereza, o grupo formado é de extrema importância porque é um conjunto com a pesquisa e com o ensino, e há até tese de doutorado sendo defendida dentro dele. “Temos oito trabalhos de final graduação, uma dissertação de mestrado e três cursos de pós-graduação desenvolvido com o grupo”, diz. Para a professora,  o mais relevante no grupo é a troca de experiência entre os cuidadores.

O projeto é importante também para quem cuida de pessoas que sofrem com essa doença, segundo Luiz Airton Cunha, cuja mãe sofreu com a doença e o apoio do grupo foi fundamental para ele aceitar e aprender a cuidá-la. “Eu estava desesperado, porque eu não sabia nada sobre o Alzheimer. O grupo naquela oportunidade me ajudou demais, até o momento em que a minha mãe veio a óbito. A cartilha é fruto de um trabalho de todos os cuidadores, professores, estudantes e colaboradores, é um livro muito importante, recomendo para todas as pessoas que tem algum familiar que se encontra com essa doença, porque a linguagem é de fácil entendimento”, afirma Luiz.

Quem quiser adquirir o livro, o preço é R$:10,00 e está à venda na livraria do Frade, prédio 13 do conjunto III da UNIFRA. Mais sobre o grupo, acessem o grupo AMICA no facebook. As reuniões presenciais, acontecem a cada 15 dias, no prédio 17 sala 231 do conjunto III da UNIFRA.

 

Depressão atinge a todos, independente da faixa etária. Foto: Divulgação
Depressão atinge a todos, independente da faixa etária. Foto: Divulgação

Melhor compreendida depois de  muitas pesquisas, atualmente, a depressão não é uma doença tão estigmatizada. “Depressão é uma enfermidade psiquiátrica enquadrada como distúrbio do humor. Caracteriza-se por tristeza, perda de energia, baixa autoestima, visão pessimista do mundo e desejos autodestrutivos. Sua origem é biológica influenciada pela genética, mas também influenciada pelo ambiente e situações de stress adaptativo”, afirma o neurologista Dr. Jorge Lauda Filho.

No entanto, ainda falta compreensão. Muitos casos da doença não são levados a sério como deveriam. Existe depressão de todos os níveis, de leve a grave, e nem todos são tratados de acordo. “A depressão é comprovada mais forte quando os sintomas de insônia, desânimo, falta de apetite sexual e vontade de viver se perpetuam por no mínimo duas semanas consecutivas”, afirma o psicólogo Marcel de Souza.

Um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) comprova que, em 2011, o Brasil foi o país com a maior prevalência da doença, com 10,8% da população apresentando o distúrbio mental. Em 2008, o Suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mostrou que a depressão é a quinta doença de maior ocorrência no Brasil. No mundo todo, estima-se que a depressão afete 121 milhões de pessoas.

Depressão x Alzheimer

Depressão é suspeita de abrir porta para a doença neurológica Alzheimer. O neurologista Jorge Lauda ressalta: “o que existe é uma correlação entre depressão durante a vida e o aparecimento de Alzheimer na terceira idade. Não é fator etiológico para Doença de Alzheimer (DA), talvez seja, em alguns casos um preditor. A DA numa fase inicial pode ser confundida com depressão e a recíproca é verdadeira. Nenhum teste biológico pode comprovar nenhuma das duas com certeza científica. A atrofia dos hipocampos à ressonância magnética tem sido estudada como um fator comum a ambas”.

Então, a depressão não necessariamente condiciona um quadro de Alzheimer. Não é a ‘porta de entrada’ para ela. O mesmo é assegurado pelo geriatra Jefferson Dressler: “A depressão não induz Alzheimer. Pode anunciar. Portanto, não é a mesma coisa que demência. Elas podem coexistir”.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”250px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento. Quais as causas da doença? As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Sua causa é desconhecida e não pode ser confundida com a depressão. Leia Mais: DOENÇA DE ALZHEIMER – ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?150#ixzz30PhxZMz7 (c) Copyright 2001-2014 [/dropshadowbox]

 

Faixa etária mais propensa

É preciso que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da condição, para tratá-la de acordo. Pensar nessa fase da vida como sendo ainda produtiva e possível de ser bem vivida é uma tarefa que melhora as condições psicológicas, explica Souza. Neurologicamente “a depressão mais especificamente decorre do mau funcionamento de certos neurotransmissores ou seus receptores nos neurônios. Esta predisposição biológica é agravada por fatores ambientais e psicossociais. Certas drogas podem agir como agravadores ou deflagradores do fenótipo depressivo”, marca Lauda.

Discute-se muito sobre a questão de existir uma faixa etária mais propensa à desenvolver depressão. Sobre isso, Jorge Lauda fala que depressão independe de idade para surgir, mas os idosos são mais vulneráveis tanto pelos fatores biológicos peculiares desta faixa etária, doenças concomitantes e fatores sociais. Outra questão importante que o doutor defende é que: “depressão deve ser chamada de doença, porque é uma doença orgânica. Tanto é orgânica que existem até fatores hereditários envolvidos. O fato dos exames complementares serem negativos é explicado pela pouca sensibilidade destes para este grupo de doenças”. Reforçando a questão de faixa etária no quadro depressivo: “o idoso apresenta mais tendência ao diagnostico de depressão, devemos reestudar o conceito de idoso urgentemente”, afirma Dressler.

A tendência à depressão do idoso é apontada pelo médico Jorge Lauda  como decorrência de uma condição existencial: “o idoso é biologicamente deficitário, contém menos neurônios pela atrofia cortical, sobre de outras doenças debilitantes que causam sofrimento e, além disto, é um carente. Todo seu grupo de amigos e parentes de idade próxima já morreu ou estão enfermos, não tem outras perspectivas de vida, não pensa em viagens, perderam os prazeres da gastronomia, sexualidade, tem dificuldade em entender o mundo que o cerca. Tirando as exceções, todos os fatores direcionam para uma vida menos prazerosa. Mesmo assim, acredito que a depressão é uma doença de todas as idades”.

Como tratar

Especialistas alertam para a necessidade de desconfiar da existência da doença. Foto: Divulgação
Especialistas alertam para a necessidade de desconfiar da existência da doença. Foto: Divulgação

A depressão é uma questão que assola milhares de pessoas em todo mundo, e causada por inúmeras questões, sejam elas sociais, culturais, econômicas, ou até mesmo afetivas, o que as vezes levam pessoas a cometerem absurdos, desde suicídios e assassinatos. E como combater a depressão, é possível ou não? Lauda Filho esboça que o melhor tratamento é sempre medicamentoso e aí vai depender da peculiaridade de cada caso. Medidas psicoterápicas, sustentadores sociais, grupos, são importantes e sempre de grande importância, mas a medicação é a pedra angular até o que se sabe atualmente sobre depressão.

A psicoterapia é um procedimento psicológico que auxilia na meia e terceira idade pessoas deprimidas, e são feitas individualmente ou em grupo. “Esta abordagem psicológica é bastante recomendada para essa fase da vida, e tem como característica ser: diretiva – o problema atual como foco do processo; estruturada – é possível pensar no processo como sequencial e previamente estabelecido e educativa – é possível ao paciente aprender sobre o processo e participar do mesmo ativamente”, explica o psicólogo. Também salienta que utiliza-se de técnicas e treinos, como por exemplo, o de habilidades sociais, por vezes muito interessante para uma melhor interação do idoso nos mais diferentes contextos cotidianos, o que ajuda a lidar com a depressão. “O processo psicoterapêutico pode auxiliar também o idoso a entender melhor sobre sua condição de saúde, o uso de medicamentos e tratamentos médicos, que por vezes esteja se submetendo, além de ajuda-lo a entrar em contato com questões emocionais e psíquicas, possibilitando assim uma diminuição dos sofrimentos causados por quadros depressivos e ansiedade, por exemplo, comuns para a idade”, coloca Souza.

Então, é visto que o combate mais eficaz contra a depressão na terceira e meia idade continua sendo através de remédios, o que prova que ainda existe muito o que evoluir neste aspecto de prevenção e combate à depressão, saindo assim da dependência de drogas para isso. A depressão é uma condição antiga do ser humano, e tanto estudado por especialista de diversas áreas. Um dos desafios é a busca pela cura, como em qualquer doença. “Em doenças crônicas que se desconhece parcialmente a fisiopatologia não se fala em cura, mas em REMISSÃO. Esta remissão pode ocorrer induzida pela medicação, algumas vezes deve ser mantida por ela. Há casos de remissão espontânea”, constata Lauda.

A neurologia atua da seguinte forma em relação à depressão: “desconfiar da existência da doença, fazer os diagnósticos diferenciais que por ventura existirem, tratar quando não existe possibilidade de encaminhamento psiquiátrico”, explica Lauda Filho.

Fatores sócio- ambientais como causa

O ambiente em que se vive, nacionalidade, cotidiano podem agravar quadros depressivos: “a doença atinge todas as classes, todas as idades, todas as etnias. A causa é multifatorial com importante peso de fatores biológicos e hereditários. Fatores ambientais adversos funcionam como desencadeantes ou agravadores, mas não vejo um vínculo estatisticamente significativo das nossas desventuras nacionais em particular e o fato do Brasil ter uma incidência, que dizem ser tão alta. Se realizada uma avaliação na Argentina, Venezuela, ditaduras do islã, Rússia, Cuba, Coréia do Norte qual seria o resultado? Será que a cultura e até mesmo as crenças religiosas influem? Existe uma relação mais significativa com o clima, sendo os países frios e escuros mais propensos a depressão e ao suicídio”, relata Lauda.

Portanto, a depressão é um assunto, uma doença que deve ser urgentemente mais estudada e apreciada por todas as áreas da saúde que contribuam para uma melhor compreensão e também para realizar um combate científico mais eficaz e assim fazer um bem às sociedades do mundo todo que sofrem desta doença, e principalmente, por atingir mais os idosos. Deve ser, sim, objeto de novos estudos para encontrar mais soluções, além das que já existem.

                          
  Por  Márlon Mata. 
Reportagem produzida para a disciplina de  Jornalismo Especializado II.