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Concurso fotográfico sobre o bairro Rosário encerra nesta sexta

O concurso fotográfico “Rosário novos olhares” do projeto de extensão  [com]VIDA, dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), está chegando nos últimos dias. Até esta sexta-feira, 25, moradores e frequentadores do bairro

As origens da Igreja Nossa Senhora do Rosário

Marca arquitetônica central no bairro e situada em frente ao conjunto III do Centro Universitário Franciscano, a Igreja Nossa Senhora do Rosário foi inaugurada em 1959, como Paróquia com a proposta de congregar e acolher os moradores do Rosário. A história das origens

Um rosário de histórias

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Vida no bairro: a cidade que poucos conhecem

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Nova logo da fanpage Pôr do Sol do Rosário

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“Antes do sol se pôr”

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Pôr do sol: um momento de contemplação diária

Você já parou para ver o pôr do sol, hoje? Sem dúvida, o momento em que o sol se oculta no horizonte, na direção oeste, é perfeito. Ver o pôr do sol é sentir várias sensações.

O concurso fotográfico “Rosário novos olhares” do projeto de extensão  [com]VIDA, dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), está chegando nos últimos dias. Até esta sexta-feira, 25, moradores e frequentadores do bairro Rosário podem participar enviando fotos do bairro.

O projeto usa a fotografia para valorizar e lançar um outro olhar para o dia a dia do espaço urbano. Para participar é preciso que a pessoa tire uma foto do seu celular e poste no instagram com a hashtag #rosarionovosolhares  marcando o perfil do projeto @comvidaufn. Outra opção é enviar as fotos para o e-mail rosarionovosolhares@gmail.com. O participante tem direito a 3 fotos que deverão ser tiradas no limite estipulado do Rosário, isto é, entre a Av. Borges de Medeiros, R. Marechal Floriano Peixoto, R. Silva Jardim e R. Fernandes Vieiraser.

Os juri, composto por Laura Fabricio, Alex Scherer e Alexsandro Pedrollo, irá escolher as 3 melhores fotos do concurso. A premiação será no dia 11 de junho na abertura da exposição “[com]VIDA”,  junto com o Fórum Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFN.

Os prêmios são:

1º lugar: Um bolo no valor de 70 reais da @ladouce.confeitaria
2º lugar: 2 xis filé bacon do Xis do Bira
3º lugar: 2 açaís de 300ml da @sorveteria.saojoao
4ºlugar: 1 salada e 1 suco da @vivezasaladeria

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Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Fotos: Rodrigo Souza. Lab. Fotografia e Memória

Marca arquitetônica central no bairro e situada em frente ao conjunto III do Centro Universitário Franciscano, a Igreja Nossa Senhora do Rosário foi inaugurada em 1959, como Paróquia com a proposta de congregar e acolher os moradores do Rosário. A história das origens da igreja, no entanto, é anterior. Data do ano 1873,  com a instauração da Irmandade Nossa Senhora do Rosário – uma iniciativa da comunidade negra que, a partir dos muros do cemitério Santa Cruz (1854), ergueu uma capela para abrigar a sua religiosidade, uma vez que desde a época da escravidão, os negros eram impedidos de frequentar as mesmas igrejas dos senhores (brancos).

No Brasil, as igrejas de Nossa Senhora do Rosário  nasceram dessas irmandades negras constituídas no final do período colonial – a primeira data de 1725 –  que serviram como locais para atividades religiosas, acolhimento dos escravos alforriados e a administração da Irmandade, composta de diretoria e mesários. Em muitos locais,  as igrejas mantém as denominações originais como Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos  ou Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, como é chamada popularmente.

Em Santa Maria, somente no ano de 1889 a Irmandade foi aprovada. Um ano após, em 1990, foi lançada a pedra fundamental da capela. E em sete de outubro de 1901 foi inaugurada a Capela Nossa Senhora do Rosário, quando o então padre Aquiles Caetano Pagliuca, benzeu o local.

Os padroeiros e os párocos

Nossa Senhora do Rosário, a padroeira principal,  também é, tradicionalmente, a santa de devoção dos negros devido à semelhança entre o rosário e o fio de contas  usado nas  religiões de matriz africana. Segundo historiadores, os escravos recolhiam as sementes de um capim, cujas contas são grossas, denominadas “lágrimas de Nossa Senhora”, e montavam terços para rezar. Em Santa Maria, a estátua da padroeira, vinda de Roma, foi

São Benedito, ou Benedito, o mouro, como era conhecido, é o único santo negro da Igreja Católica. Foto: João Pedro Foletto. Lab. Fotografia e Memória
São Benedito, ou Benedito, o mouro, como era conhecido, é o único santo negro da Igreja Católica. Foto: João Pedro Foletto. Lab. Fotografia e Memória

benzida por São Pio X.

São Judas Tadeu e São Benedito são padroeiros secundários. São Benedito encontra-se à esquerda da porta de entrada da paróquia. A imagem

recuperou seu lugar em meados de 2006 , depois de longo tempo nos porões da igreja. Nessa ocasião, o pároco local restaurou a imagem e buscou retomar a identidade da igreja do Rosário, reaproximando-a da comunidade afrodescendente.

Hoje, o padre Luiz Artêmio Santi, entrevistado para essa reportagem, faz um resgate histórico do endereço onde hoje se localiza a Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Com o auxilio dos cinco livros tombos – livros de registros de atividades da freguesia – ele descreveu a trajetória de um ponto importante do bairro.

A capela passou por um período em que, segundo Pe. Luiz, ficou sob a posse da maçonaria. O fato ocorreu no ano de 1914. No ano seguinte, a capela reabriu e funcionou até 1942, quando passou por uma reforma. Em 1943, foi lançada a pedra fundamental da igreja. No ano de 1949 começaram os esforços para tornar a Igreja Nossa Senhora do Rosário paróquia, o que aconteceria em 1959.

A arquitetura simples e acolhedora é um convite ao recolhimento e à reflexão.
A arquitetura simples e acolhedora é um convite ao recolhimento e à reflexão.

O padre Luiz Artêmio está em sua segunda passagem pela paróquia. A primeira foi entre os anos de 1972 a 1974, a segunda iniciou-se em 7 de abril de 2013 e segue até hoje . Ao todo houve 13 passagens de párocos pela Nossa Senhora do Rosário

 Os frequentadores

De acordo com a moradora Lori Salete de Bem, 72 anos, frequentadora da paróquia, celebrações de casamentos eram realizadas todos os sábados. Amélia Müller, 82 anos, conta que assiste a missa uma vez por mês. “Eu ia à paróquia com mais frequência antes, mas como moro longe, o deslocamento para mim é cansativo”, revela.

Para Amélia- que considera o lugar como ponto de referência e importância para o bairro- o número de fieis caiu na paróquia em função da não relevância de certos problemas.

Nascido no Rosário, Paulo Medeiros, 60 anos, revela que hoje não frequenta mais a paróquia, mas comenta que há alguns anos o lugar era mais frequentado. “A paróquia é referência do Rosário, mas o movimento caiu bastante. Já ouvi falar que a causa disso é a troca frequente de párocos”, conta Medeiros.

Em entrevista para a página Pôr do Sol do Rosário, o Pe. Luiz também comenta sobre o movimento de fiéis na Paróquia. No vídeo, há também o depoimento do professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, Adriano da Silva, que participou da última reforma do local, em 2009.

Para quem quiser mais informações sobre as atividades na Paróquia, basta ligar para o telefone: 30284009  ou ir até ela na rua do Rosário, n°401.

A tabela abaixo traz os horários das missas.missas

Olina O. Lopes vive no bairro há 60 anos. Foto: Fernando Rodrigues. lab. Fotografia e Memória.
Olina O. Lopes vive no bairro há 60 anos. Foto: Fernando Rodrigues. Lab. Fotografia e Memória.

Com a ajuda de uma muleta, caminha lentamente em direção à sala de estar de sua casa. Senta- se no sofá. Veste um conjunto de casaco e calça azul marinho e pantufas vermelhas. Cabelos quase completamente brancos. Esta é Olina Oliveira Lopes, 87 anos. Ela foi uma das convidadas a voltar no tempo e relembrar sua história no bairro do Rosário.

Vinda de Passo Fundo com marido e filhos, Olina se instalou no bairro Rosário há 60 anos. Segundo ela, “ainda não era um lugar bem habitado, não existia calçamento e algumas pessoas criavam umas vaquinhas”.  Com o tempo, instalou um armazém, que funcionou por 20 anos, até meados dos anos 80. Seu marido, José Maria Lopes – com quem foi casada por 64 anos – ficou conhecido como “José Bananeiro”, pois “ havia um depósito de bananas na mercearia”, recorda ela.

Conforme Olina, o bairro foi se desenvolvendo aos poucos; primeiramente, com a pavimentação das ruas, o que aumentou o movimento. Hoje, o que mais chama a atenção é o crescimento no número de prédios. “Até pediram minha casa para construir um edifício, mas moro aqui há 60 anos e não vou sair agora”, garante a senhora.

Maria de Lourdes Toniollo. Foto: Maria Luisa Viana. Lab. Fotografia e Memória.
Maria de Lourdes Toniollo. Foto: Maria Luisa Viana. Lab. Fotografia e Memória.

Maria de Lourdes Toniolo, 62 anos, lembra que quando chegou ao bairro, em 1979 – para estudar no curso de Ciências Contábeis – o lugar era bem diferente. “Existiam apenas casas. Depois com a chegada do Educandário e mais tarde com a Unifra, o movimento aumentou. Agora são mais prédios, mais locais de comércio e serviços”, destaca Maria de Lourdes.

Quem também relembra sua história no Rosário é Doroty Bordin, 88 anos, que nasceu no bairro.

O bairro liga a periferia ao centro da cidade. Conforme Lori Salete Lopes de Bem, 72 anos, “o predomínio é de estudantes, principalmente depois da implantação do curso de Medicina na Unifra, mas a maioria dos moradores são antigos”.

Lori de Bem. Foto Fernando Rodrigues. Lab. Fotografia e Memória.
Lori de Bem. Foto Fernando Rodrigues. Lab. Fotografia e Memória.

A professora de educação especial aposentada é moradora há 60 anos. Ela conta que quando veio morar no Rosário havia somente oito casas na região. “A maioria dos moradores eram ferroviários. O bairro era estritamente residencial”, revela Lori.

Sergio da Silva Scheffer, 55 anos,  também tem memórias antigas do local . Membro da quarta geração de uma família que trabalhou na viação férrea, ele lembra o período em que o transporte ferroviário era ativo na região.

Sérgio conta algumas curiosidades sobre esta época: “Na década de 50 havia um trem para transporte de passageiros. Ele era utilizado para o deslocamento de ferroviários e seus familiares. O trajeto percorrido pela composição corresponde a Avenida Borges de Medeiros até a oficina Edi Santos, atualmente conhecida como Km3, localizada na Rua Osvaldo Cruz”, relembra Scheffer.

Lori Salete destaca que o progresso não chegou em todo o bairro e que a região mais próxima do Centro Universitário Franciscano é a melhor desenvolvida. Para Sérgio Scheffer, uma possível justificativa para o desenvolvimento desigual do bairro seria o abandono da região em torno da linha férrea.“Há alguns anos predominava-se ferroviários nesta área. Com a extinção da Rede Ferroviária Federal, em 1997, o fechamento da oficina do km3, além da desabilitação da via férrea naquela região, houve o abandono”,conclui Scheffer.

Conforme Sérgio, após o abandono do local ocorreram invasões nesta área, o que criou pontos de difícil acesso, dificultando a segurança pública e refletindo em insegurança no bairro.

Reivindicações

Durante as entrevistas, foram levantados dois pontos principais com relação a melhorias no bairro. As moradoras denunciam a ausência de áreas de lazer e de policiamento.

Áreas de lazer – Uma das reivindicações é a falta de lugares de lazer. Lori diz que “quando tinha filhos pequenos, eles não tinham onde brincar. Hoje, eu não tenho um lugar para tomar chimarrão à tardinha”.  Maria de Lourdes Toniolo lamenta que o único ponto para lazer, hoje se tornou perigoso. “Antigamente nos reuníamos na praça Hermenegildo Gabbi, até recolhíamos dinheiro dos moradores e pagávamos alguém para limpar. Porém, hoje é um lugar arriscado, destruíram tudo lá”, lastima Maria de Lourdes.

Maria de Lourdes Lopes. Foto: Maria Luisa Viana. Lab. Fotografia e Memória.
Maria de Lourdes Lopes. Foto: Maria Luisa Viana. Lab. Fotografia e Memória.

Policiamento –  Das  cinco entrevistadas, três colocaram a insegurança e falta de policiamento, como fatores negativos do Rosário. Olina conta que havia um posto de polícia no bairro há alguns anos, enquanto Maria de Lourdes Toniolo coloca que rondas eram realizadas na área. Contudo, as irmãs Maria de Lourdes Lopes e Maria dos Santos Lopes, de 78 e 94 anos, respectivamente, colocam o Rosário como um bairro calmo. “Aqui moram mais famílias, não tenho conhecimento de assaltos nesta região”, opina Maria de Lourdes Lopes.

Foto panorâmica do Bairro do Rosário, Foto: Juliano Dutra. Lab. Fotografia e Memória.
Foto panorâmica do Bairro do Rosário, Foto: Juliano Dutra. Lab. Fotografia e Memória.

Cidade cultura. Cidade universitária. Coração do Rio Grande do Sul.  Estes são exemplos de denominações para Santa Maria da Boca do Monte, município com mais de 260 mil habitantes, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, e a quinta cidade mais populosa do Estado. Instalada em 17 de maio de 1858,  hoje é constituída por 41 bairros distribuídos em 8 regiões.

De acordo com a Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (ADESM), a região com maior número de habitantes é do Centro Urbano, que concentra 59.800 pessoas. Já o bairro mais populoso é Camobi, contando com 21.822 moradores.

Qual a origem de cada bairro? Quem são seus moradores? Sua história? Seus pontos turísticos? Lugares interessantes? Projetos em ação? Problemas enfrentados? A Agência Central Sul se questionou e a equipe foi atrás das histórias dos bairros. A partir de março, a ACS traz a história de cada bairro da cidade. Basta acompanhar pelas redes sociais e pelo site da Agência Central Sul, para conhecer um pouco mais sobre a história da cidade. E ela começa com o bairro do Rosário.

 

A página Pôr do Sol do Rosário ganhou uma nova logo, idealizada pela acadêmica de Jornalismo Larissa da Rosa e criada pelo acadêmico de Publicidade e Propaganda Francesco Ferrari, que também é técnico do Laboratório de Impresso e Online.

Nova logo da page Pôr do sol do Rosário - idealizada e desenvolvida por Francesco e Larrisa
Nova logo da page Pôr do sol do Rosário – idealizada e desenvolvida por Francesco e Larrisa

“A nova logo foi criada com o principal motivo de remeter a um pôr do sol, sem um formato estereotipado, com um formato simples que não lembre um pôr do sol e cores vibrantes”, relata Larissa.

“Me inspirei em várias fotos que o pessoal mandou pra a page do Facebook  e algumas de minha autoria, e, com isso, criei uma palheta de cores com essas fotos – para representar todas as fases do pôr do sol. Na minha mente, ele é o antes da escuridão. Então, a arte final é a mesclagem de várias fotos e fases do pôr do sol, o formato de 1000 x 1000 que é a formação do Instagram”, explica Francesco

Neste semestre, a fanpage Pôr do Sol do Rosário está em outras redes sociais: Instagram, Twitter e YouTube. Para quem deseja enviar fotos do pôr do sol do bairro Rosário, contribuir com novas ideias e sugestões, ou quer ajudar a divulgar o projeto, basta entrar em contato diretamente com os perfis nas redes sociais ou com os alunos da turma da noite da disciplina de Jornalismo Online do Centro Universitário Franciscano.

Por Pedro Cardoso para a disciplina de Jornalismo Online

 

 

 

 

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Registro feito pela acadêmica Emily Costa

Os alunos da disciplina de Jornalismo Online responsáveis pela fanpage Pôr do Sol do Rosário desenvolveram o projeto chamado “Antes do sol se pôr”, que consiste na produção de cinco vídeos. Nesse projeto será traçada uma linha do tempo contando a história do bairro em paralelo com relatos de moradores e frequentadores.

“Antes do sol se pôr” possui o objetivo de apresentar o bairro à comunidade santa-mariense, mostrando as mudanças que ocorreram ao longo do tempo.

Os acadêmicos Paola Saldanha, Tayná Lopes, Deivid Pazatto e Guilherme Trucollo produzirão e veicularão os vídeos quinzenalmente. Os clipes terão em média cinco minutos, e serão inspirados no canal Marca Passo. Eles apresentarão o bairro e alguns pontos de referência como a Igreja do Rosário, a Escola Básica Estadual Cícero Barreto e o Centro Universitário Franciscano. A produção de abertura irá apresentar uma das moradoras mais antigas do bairro, Doroty Bordin da Rocha, 88 anos.

A página Pôr do Sol do Rosário foi criada com o objetivo de trabalhar o jornalismo colaborativo e hiperlocal a partir da divulgação de imagens enviadas por moradores e admiradores do pôr do sol do Rosário.

O Pôr do Sol do Rosário está também em outras redes sociais: Instagram, Twitter e Youtube. Para quem deseja enviar fotos do pôr do sol do bairro Rosário, contribuir com novas ideias e sugestões, ou quer ajudar a divulgar o projeto, basta entrar em contato diretamente com as páginas nas redes sociais ou com os alunos da disciplina de Jornalismo Online.

Por Sarah Viana para a disciplina de Jornalismo Online

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500curtidasVocê já parou para ver o pôr do sol, hoje? Sem dúvida, o momento em que o sol se oculta no horizonte, na direção oeste, é perfeito. Ver o pôr do sol é sentir várias sensações. No bairro Rosário,  já virou hábito dos alunos do Centro Universitário Franciscano contemplarem o poente do sol, e até fazerem registros como fotografias.

Com isso, o professor Maurício Dias, jornalista, convidou a turma de quinta-feira à noite de Jornalismo Online, para fazer a página Pôr do Sol do Rosário. Essa ideia tem objetivo de convidar, no meio de correrias, as pessoas que frequentam o bairro a olhar para o céu e admirar mais um dia que se vai e traz a lua para brilhar.

Através da cultura participativa há possibilidade de o consumidor contribuir ativamente na produção e na circulação de conhecimento, informações e ideias novas. O jornalismo hiperlocal ganha força no ciberespaço, ao fazer, de forma colaborativa, comunicação mais próxima dos leitores. São criados vínculos com a vida do leitor, que, agora, também pode ser produtor do conteúdo. A colaboração de compartilhar e sugerir novas ideias em prol de um objetivo comum é  chamada de inteligência coletiva, concepção apresentada pelo ciberteórico Pierre Lévy.

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Foto do pôr do sol do Rosário enviada pelo universitário Pedro Corrêa

É só curtir a página, participar e apreciar o pôr do sol do Rosário, conhecer as histórias de vida desse bairro antigo e encher os olhos de beleza. Depois de um dia intenso, ver o sol descansar, também exausto, traz uma magia fascinante, e saber que amanhã ele estará de volta, para trazer mais paz. Afinal, olhar para crepúsculo é uma terapia. Parece que o entardecer transfere esperança e forças. Então, aos seres crepusculares, vamos assistir juntos ao pôr do sol?

Na última terça-feira (12), a fanpage conquistou 500 curtidas. A próxima meta é atingir mil likes.

Equipe do Pôr do Sol do Rosário

Acadêmicos de Jornalismo: Amanda Souza (reportagem hiperlocal), Arcéli Ramos (reportagem hiperlocal), Bernardo Steckel (produção audiovisual), Dara Hamann (social media), Gabriel Haesbaert (fotografia, produção gráfica e produção audiovisual), Joana Günther (produção gráfica, fotografia e reportagem hiperlocal), Karen Rosso (reportagem hiperlocal), Manuela Fantinel (reportagem hiperlocal e social media), Mateus Ferreira (produção audiovisual), Natália Librelotto (reportagem hiperlocal), Rodrigo Ledel (social media), Victoria Luiza Moura (social media) e William Ignácio Oliveira (reportagem hiperlocal).

Orientação: professor Maurício Dias

Por Natália Librelotto para a disciplina de Jornalismo Online