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Barcelona

Livro reúne trabalhos do curso de Arquitetura da Unifra

Aconteceu na tarde de hoje, 14, às 16:30 no hall do prédio 14 do Centro Universitário Franciscano, o coquetel de lançamento do livro ‘’Arquitetura Efêmera no Centro Histórico de Barcelona’’, editado pela professora do curso de

Irlanda, um país acolhedor

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar

Livro reúne trabalhos de alunos e professores do curso de Arquitetura.

Aconteceu na tarde de hoje, 14, às 16:30 no hall do prédio 14 do Centro Universitário Franciscano, o coquetel de lançamento do livro ‘’Arquitetura Efêmera no Centro Histórico de Barcelona’’, editado pela professora do curso de Arquitetura, Clarissa Pereira.

A publicação do livro foi feita pela Editora Unifra, e apresenta os resultados dos trabalhos realizados em 2013 na Fundação Enric Miralles (FEM) Barcelona – Espanha.
De acordo com Clarissa Pereira, a ideia do livro foi mostrar as visitas técnicas e informações sobre as viagens. A proposta é montar um exemplar de cada edição dos workshops que os alunos do curso de Arquitetura da UNIFRA participaram. Até então, foram três edições.
Na entrevista à ACS, Clarissa esclareceu alguns pontos sobre a realização deste projeto

Clarissa Pereira. Fotos: Larissa Billo/LABFEM

ACS – Na realização dos trabalhos, como foi o contraste entre a cultura brasileira e a cultura europeia?
Clarissa Pereira – Morei 9 anos em Barcelona, e a principal diferença que eu notei foi a independência dos europeus. Lá eles fazem todo o trabalho, para depois nós corrigirmos.  Esse foi um choque cultural, já na nossa cultura, os alunos precisam de mais assessoria.

ACS – Como surgiu a ideia da realização do livro?
CP – A Fundação Enric Miralles (FEM) há muito tempo vem fazendo workshops. Em todos os cursos que eles realizam, fazem um registro final. E como tem muitos trabalhos e muitos alunos, a iniciativa foi nossa, de juntar todo esse material e realizar o livro

ACS – Existiram dificuldades para a publicação?
CP – Nenhuma, foi super tranquilo e acessível.

ACS – Quantos professores participaram deste projeto?
CP – Foram três edições. Sempre são dois professores de cada vez. Eu participei três vezes e sempre outro professor acompanhou.

ACS –  O livro está disponível para venda?
CP– O livro não tem fins comerciais. O trabalho é acadêmico. A gente conseguiu viabilizar com o auxílio do curso de Arquitetura e com a Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD). E juntamos com todos os alunos para fazermos a impressão, ficando um número de exemplares para cada um, fazendo doações para bibliotecas e cursos de Arquitetura. O curso de Arquitetura da UNIFRA é o único que tem convênio com a Fundação Enric Miralles.

ACS – Os alunos abraçaram a ideia com entusiasmo?

CP – Foi um trabalho maravilhoso de se fazer. Houve muito apoio dos alunos.

Por Gabriela Gabbi

Nas falésias de Moher. Fotos: arquivo pessoal Pedro Piegas
Nas falésias de Moher. Foto: arquivo pessoal Pedro Piegas

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona,  na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.

O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.

Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.

Um grupo internacional na escola de inglês ISI.
Um grupo internacional na escola de inglês ISI.

Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.

As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.

Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.

Enfim, Barcelona.
Enfim, Barcelona.

Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.