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Câncer de Mama

Seminário vai discutir a prevenção do câncer de mama

Outubro Rosa: com o objetivo de alertar os profissionais da Saúde da Atenção Primária para a prevenção do câncer de mama, a Prefeitura de Santa Maria promoverá um seminário na próxima quinta-feira, dia 31 de outubro,

Câncer de mama é tema do painel especial na CACISM

O Outubro Rosa é uma campanha internacional de prevenção do câncer de mama, alerta para a importância do diagnóstico precoce, e atenta para o autoexame onde a própria mulher se toca para conhecer seu corpo e, assim,

O Grupo Renascer e a troca de experiências

Continuando a série de matérias sobre os grupos e organizações de apoio à pessoas com câncer e projetos da campanha mundial Outubro Rosa, a ACS conversa com as organizadoras do Grupo Renascer – Apoio à Mulheres com Câncer de

Artistas se emocionam com história sobre câncer de mama

A campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), faz 20 anos em 2015. Para celebrar, foi criado um vídeo que surpreendeu até mesmo os próprios famosos

Outubro terá o 1º Encontro Rosa em Santa Maria

O outubro é considerado o mês para prevenção do câncer de Mama, um dos tipos que mais mata mulheres no mundo. Entretanto, se descoberto no início, as chances de cura são de até 90%. A campanha

Campanha Outubro Rosa é lançada e inicia hoje

Nessa quarta-feira, 25 de outubro, começou a Campanha Municipal de Combate ao Câncer de Mama – Outubro Rosa.  O lançamento oficial foi realizado no Plenarinho da Câmara de Vereadores, às 9h. Durante a cerimônia foi divulgada

Foto: Arquivo/Prefeitura

Outubro Rosa: com o objetivo de alertar os profissionais da Saúde da Atenção Primária para a prevenção do câncer de mama, a Prefeitura de Santa Maria promoverá um seminário na próxima quinta-feira, dia 31 de outubro, das 13h às 17h30min, no auditório da Escola Municipal de Aprendizagem Industrial (EMAI), encerrando as atividades do Outubro Rosa na cidade.

A enfermeira Sandra Helena Barros fará uma palestra com o tema “Cuidados paliativos: vamos falar sobre isso?”. Também a enfermeira Rosenara Penna e a doutora Jocimara Fernandes farão um relato das experiências sobre como é a atuação profissional no serviço de referência de Saúde da Mulher.

O seminário busca conscientizar os profissionais sobre a importância sobre a importância de incentivar a mulher a realizar os exames de prevenção”.

Quem quiser participar do evento deverá realizar a inscrição antecipadamente (para profissionais atuantes na Rede Básica neste site, e para acadêmicos e residentes aqui).

PROGRAMAÇÃO

13h às 13h30min: Credenciamento

13h30min às 14h: Mesa de abertura

14h às 15h30min: Palestra “Cuidados paliativos: vamos falar sobre isso?”

15h30min às 16h: Coffee Break

16h às 17h30min: Atuação profissional no serviço de referência de Saúde da Mulher: relato de experiência

17h30min: Encerramento

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMSM

 

O Outubro Rosa é uma campanha internacional de prevenção do câncer de mama, alerta para a importância do diagnóstico precoce, e atenta para o autoexame onde a própria mulher se toca para conhecer seu corpo e, assim, perceber quando algo está diferente. Inúmeras campanhas são lançadas no mês de outubro, que tem como símbolo o laço rosa. Campanhas como #setoca, chama atenção de mulheres para realizarem o autoexame e conhecer seus seios, isso facilita o diagnóstico precoce. Mais informações sobre o diagnóstico você pode ler aqui, em uma matéria feita pela Vix.

Em Santa Maria, diversos eventos ocorrem durante o mês rosa. A Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria (CACISM), em parceria com Nação Verde e o Cenário Espaço Mulher, realiza nesta quinta-feira, 20, uma programação especial do Outubro Rosa. Palestras sobre o câncer de mama serão ministradas pelos médicos ginecologistas Flávio Jobim, Maria Brizola Mayer, o nutricionista Adriano Lenz, a psicóloga Letícia Rauber e o fisioterapeuta Mateus Petrucci. O evento será no auditório do 6º andar da CACISM, às 19h. Mais informações pelo telefone (55) 3222 – 7600.

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Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.
Novembro é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce.

Com a entrada do mês de novembro, vem a campanha contra o câncer de próstata.  A campanha Novembro Azul visa prevenir a doença que é mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso. A campanha se segue ao Outubro Rosa dedicado ao combate do câncer de mama. Em final de outubro, a equipe da ACS foi até a Clínica Viver, voltada para a quimioterapia para todos os tipos de câncer em pacientes de todas as faixa etárias.  Na ocasião, ainda com a decoração de cartazes rosas, pendurados no teto, as enfermeiras da Clínica Viver contam sobre o atendimento às mulheres para tratamento de quimioterapia. É importante destacar que a clínica não faz o diagnóstico, e sim o tratamento protocolado pelo oncologista.
Na Clínica Viver há ambulatórios para crianças, adultos e idosos. Especialmente, o ambulatório e o tratamento contra o câncer de mama é um local de troca de experiências e de auto-estima para as mulheres na luta contra a doença. “Nossas pacientes vêm pelos oncologistas, que as encaminham com o diagnóstico de câncer de mama. Elas são direcionadas para o ambulatório, com consulta das enfermeiras, onde há orientações sobre como a quimioterapia funciona, com instruções da nutricionista e psicóloga. Também já informamos que elas irão ter queda do cabelo com o procedimento, o que é sempre um momento delicado”, explica a enfermeira Emília da Silva.
Após a consulta de enfermagem, é mostrado o ambulatório onde é realizada a quimioterapia. Sempre há um acompanhante com a paciente. Geralmente, dependendo dos protocolos do câncer de mama, são oito aplicações, de 21 em 21 dias, antes de cada sessão elas consultam com o oncologista, fazem exames, para depois continuar com a próxima sessão.
 Inaugurada em dezembro de 2010, a Clínica Viver já atendeu mais de dois mil pacientes pela Clínica, segundo as enfermeiras. “A Viver, desde o início, teve muita parceira com o Instituto de Câncer (IC), somos mais próximos dessa organização pelo público que atendemos”, ressalta Márcia Lutz, enfermeira.

Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)
Enfermeiras contam sobre o ambiente alegre que tentam criar para as pacientes, na foto, Márcia Lutz e Juliane Guerra (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

Durante o mês da campanha Outubro Rosa, a Viver fez palestras educacionais em escolas, com enfermeiras e nutricionistas, sobre a prevenção do câncer de mama e a campanha internacional, em convite da Liga Contra o Câncer de Mama. “Médicos que trabalham aqui vão em jornais televisivos dar entrevistas, mas sempre em meses de campanha, não há muitos convites em outras épocas do ano. Este ano fizemos bolsas com materiais para auto exame, e cartilhas explicativas. Há um óleo para o auto exame, junto com a bolsa e necessaire da campanha, feita pela Clínica”, mostra Emília.

As mulheres quando chegam na Clínica vêm com trauma, susto e negação ao diagnóstico, conta Márcia. Com o passar do tratamento elas percebem que aquele “monstro” que as pessoas pintam lá fora pode ser combatido, isso desmitifica a ideia de que câncer é sentença morte, pois não é. É uma doença com grande chance de cura e controle, como qualquer outra, por exemplo, a diabetes.
“Elas trocam muitas experiências, chega no final do tratamento elas choram, se despedindo, das pacientes e do ambiente aconchegante. A convivência maior é no ambulatório, que se torna um ambiente mais ‘divertido’ com outras mulheres, e nós tentamos fazer o máximo para tornar o espaço confortável e alegre”, conta Emília.
“Em 2013 tivemos nosso primeiro encontro, no Sest Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), com as mulheres, funcionários da clínica, fizemos palestras sobre a doença. Achamos que seria algo tenso ou pesado, pois era sobre a terminalidade da doença, mas elas estavam tão contempladas de estar lá, vendo todas aquelas mulheres passando pela mesma situação, de lenço na cabeça. Se reconheceram”, notou a enfermeira Márcia.
Em relação a alimentação, deve se evitar tudo que for cru, com bastante higiene com o alimento, lavar, cozinhar, para evitar infecção intestinal devido à baixa imunidade. A atividade física é liberada pelo médico, mas não com muito esforço, pois com o tratamento elas ficam muito cansadas, a fisioterapia também é autorizada pelo oncologista. São cuidados que viram rotina, desde tomar chimarrão em cuia de vidro ou porcelana, detalhes para o cuidado da saúde delas, que viram pontos rotineiros, segundo Juliane Guerra, também enfermeira.

Imagem: divulgação/Grupo Renascer
Imagem: Divulgação/Grupo Renascer

Continuando a série de matérias sobre os grupos e organizações de apoio à pessoas com câncer e projetos da campanha mundial Outubro Rosa, a ACS conversa com as organizadoras do Grupo Renascer – Apoio à Mulheres com Câncer de Mama UFSM. O grupo existe há 24 anos na Universidade Federal de Santa Maria, e desenvolve atividades à respeito da doença, tratamentos, prevenção e informações em conjunto com os cursos de Fisioterapia, Psicologia, Medicina e Enfermagem, daquela universidade. O projeto acontece no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), no domicílio de pacientes e familiares, bem como palestras informativas sobre educação e prevenção, com profissionais capacitados, segundo a acadêmica colaboradora do projeto há três anos, Bruna Elise Messias. Acadêmica de fisioterapia, Bruna auxilia nas atividades para as pacientes, como dança e exercícios fisioterapêuticos. “Eu posso aprender o tempo todo por ter que buscar informações para repassá-las, mas mais do que isso, o aprendizado pessoal é muito maior, tão gigantesco que eu me arrisco a descrevê-lo em palavras, o contato, o vínculo tornam-se amizade, o carinho é mútuo e a lição de superação que essas mulheres nos passam é algo fascinante”, relata.

Atualmente o grupo é coordenado por Melissa Medeiros Braz,  professora do curso de Fisioterapia,  e nele está inserido cerca de 20 pacientes. A coordenadora conta que o tratamento acontece nas Unidades de Mastologia, Tocoginecologia e Quimioterapia, do HUSM. O grupo visa empoderar as pacientes e ressaltar que elas não são a doença, e sim alguém com uma doença tratável e curável, que podem (e devem) continuarem sendo plenas em sua vida e em sua integridade como mulher.  Os encontros para as atividades de lazer e educacionais ocorrem no Centro de Ciências da Saúde, da UFSM, prédio 16, sala 1233B, são quinzenais, nas terças-feiras, das 14h as 16h. “O apoio das mulheres do grupo, em diferentes fases do tratamento, que já vivenciaram os desafios que algumas passam em determinados momentos, junto ao suporte profissional, são ferramentas muito importantes para as mulheres. Para que estas possam superar a fragilidade do momento, se fortalecer e resgatar a sua identidade e seu poder em todos os momentos do processo terapêutico, sendo adjuvantes no seu tratamento”, destaca Melissa.

Uma das cartilhas informativas publicadas na página Grupo Renascer
Uma das cartilhas informativas publicadas na página Grupo Renascer

Há também atividades psicológicas e acompanhamento de profissionais, tanto para a paciente como para os familiares, os incluindo no projeto. Na página do facebook do projeto há divulgação de informações, atividades e recomendações, artigos, sobre o câncer de mama. Eventos, de organizações e entidades da saúde, são divulgados na fanpage, bem como fotos das atividades. Dessa forma, com o uso da rede social, o grupo consegue atingir um público maior na região e em suas redondezas.

“Além disso, existe uma troca de experiências entre as próprias participantes, as participantes e os profissionais, e vice-versa. Atividades visando a qualidade de vida dessas mulheres, com autoestima, bem-estar e lazer com projetos de automaquiagem, espiritualidade, artesanato, sessões fotográficas, passeios e viagens, piqueniques, entre outras outras atividades”, explica Bruna. O público-alvo é a mulher oriunda da região com diagnóstico de câncer de mama, independente do estágio da doença.

 

 

A campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), faz 20 anos em 2015. Para celebrar, foi criado um vídeo que surpreendeu até mesmo os próprios famosos que foram convidados para participar da Campanha.

O clipe emocionante, mostra a fotógrafa e diretora Meran Vargens, que foi vítima de um câncer de mama, o qual devido a gravidade, levou ela a retirar os dois seios.

A ideia dessa campanha era desenvolver uma conversa sobre o câncer entre os artistas e a fotógrafa, sem eles saberem que ela também havia sido vítima dessa doença que atinge milhares de mulheres, os artistas conversaram normalmente e contaram suas histórias. No final de cada conversa, a fotógrafa revelou a sua história e retirou sua camiseta para mostrar quem realmente é..

Todos os famosos reagiram de uma maneira única e comovente, Sheron Menezes, Rafael Cardoso, Tande e Miá Melo são alguns dos vários famosos que aparecem no vídeo.

“Você continua linda, não se tornou menos mulher por isso”, disse Sheron Menezes ao se emocionar com a surpresa. A fotógrafa se disse muito grata por ter a possibilidade de se olhar no espelho e ver que tem essa nova chance de vida.

Confira a campanha:

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=8gr7wo717uk” title=”Campanha%20%22O%20Câncer%20de%20Mama%20no%20Alvo%20da%20Moda%22″]

 

 

Arte: divulgação
Arte: divulgação

Com as unhas pintadas de rosa, o lacinho da campanha contra o câncer de mama, alegres, Leila Moura e Marlene Sager contam sobre a criação do projeto Mulheres Donas de Si, o documentário gravado pela TV Ovo e as iniciativas femininas que o blog visa. “Nós lançamos o blog Mulheres Donas de Si em maio deste ano. O foco é o universo feminino e, logo, não poderíamos ficar fora dessa campanha do câncer de mama. Eu e a Marlene Sager lembramos que a Cláudia Nunes trabalha com cinema. Fizemos uma proposta cultural sobre o Outubro Rosa e ela deu a ideia do documentário”, relata Leila.  E assim foi formada a comissão entre Marlene, Leila, Cláudia e mais oito amigas que moderam a página no Facebook.
As mulheres foram escolhidas a partir de pessoas que já a comissão já conhecia e através da ligação com a enfermeira Leila do Projeto Renascer, desenvolvido no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), junto à mulheres com câncer,  que indicou mulheres para darem depoimento. Foi marcada uma reunião e todas aceitaram participar do documentário.
A gravação foi dia 15 de agosto com 11 mulheres e, posteriormente, com Patrícia Carvalho, farmacêutica, que desenvolveu um projeto de medicamento na oncologia, pois ela já teve a doença.
“A ideia do documentário é celebrar a vida, por isso escolhemos mulheres que já retomaram sua vida normalmente, já passaram pelo tratamento intenso da doença, algumas já faz anos que terminaram. Não escolhemos quem foi diagnosticada recentemente, porque é um momento doloroso e delicado. Nós queremos que o documentário dê força e empodere quem está passando pelo câncer”, ressalta Leila.

Marlene e Leila admiram a montagem do documentário, por Cláudia, de forma íntima e didática (foto: Roger Haeffner)
Marlene e Leila admiram a montagem do documentário, por Cláudia, de forma íntima e didática (foto: Roger Haeffner)

“O pior momento para elas é o impacto do diagnóstico.Depois elas encontram força, espiritual, na família, na caminhada de vida, e seguem o tratamento”, afirma Marlene.

Leila ressalta que as mulheres participantes se sentiram muito valorizadas após o documentário, e que as organizadoras têm uma gratidão imensa pela suas participações. ” E elas tem uma gratidão por ter entrado nesse projeto, se sentirem abraçadas, fortalecidas”, conta Leila. “O documentário se torna uma esperança para quem está enfrentando a doença nesse momento. O objetivo é levar o docmentário para o alcance de toda comunidade, pois nós tivemos um apoio imenso da cidade. Foram 35 empresas que nos apoiaram e ajudaram. Nós tivemos uma exposição no Espaço Esmeralda, belíssima, com ilhas de degustação, decoração toda cor-de-rosa, iluminação, tudo isso graças às parceiras”, afirma.
O documentário foi dirigido pela professora Cláudia Nunes, a gravação foi da TV OVO, com participação importante dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Francisca Weinmann, onde há um projeto de cinema e os estudantes auxiliaram na produção. “No Espaço Esmeralda quando chamamos a equipe técnica apareceram aquelas crianças. Foi lindo ver os alunos entrando”. O documentário está dividido em blocos . O início com o diagnóstico, a descoberta, o tratamento, a superação e a lição que cada mulher viveu e tirou da história. O doutor e ginecologista, Flávio Jobim, também participou, enfatizando os grupos de riscos, os sinais, a prevenção, e os avanços da medicina, de forma bem didática, segundo Leila.

O mundo feminino

“Elas se sentem tão valorizadas, estão tão emocionadas com essa repercussão do documentário. Estão unidas de uma forma muito forte. Uma delas mandou fazer a logo do projeto para colar atrás do carro, fizemos camisetas e echarpes para vender também”, conta Leila, entusiasmada.
Como a mãe faleceu com câncer de ovário, Leia faz parte do grupo de risco. Emocionada ao falar de sua mãe, diz que as mulheres que ainda não encontraram forças tem que participarem de eventos de grupos que trabalham com o universo feminino. “Se elas se fecharem e ficarem depressivas o câncer vai vencê-las. Elas precisam ver que podem fazer essa virada e se fortalecer”, incentiva.

Leila convida todas as mulheres à entrarem para o projeto e se empoderarem (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)
Leila convida todas as mulheres à entrarem para o projeto e se empoderarem (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

O blog não se limita à publicações na internet. Há encontros periódicos para conversas e isso torna as mulheres mais engajadas em várias situações do universo feminino, segundo as criadoras . Recentemente, o grupo realizou no Casa 10 um café filosófico quando se discutiu o feminismo, para quem ele serve, como funciona.
No grupo há oficinas de culinárias, elas vão à show juntas, sempre têm companhia para as mulheres irem à eventos. Foram em 80 pessoas no show do Zé Ramalho, dia 4 de setembro. Leila e Marlene contam que a cada semana entra um grupo novo de mulheres e  elas percebem o quanto são necessários projetos que unam mulheres. Marlene nota que Santa Maria ainda é muito carente dessa ligação entre mulheres. O site fala sobre saúde, nutrição, estética, viagens, livros, filmes em lançamento, sempre em foco do feminino, da companhia e união.
“As pessoas têm essa ideia que é um grupo fechado, mas não é dessa forma. São para todas as mulheres que queiram entrar, se unir para sair, ir à eventos, trocar experiências, basta acompanhar os encontros e começar a ir, vamos acolher e sempre convidamos na página do Facebook e no site para as conversas”, explicam. O blog é comercial, pois os empresários devem pagar para o financiamento de propagandas, visto que é preciso renda para os encontros e produções culturais do projeto, mas há essa vertente social bem forte, esclarece Leila. A arrecadação da última exposição do documentário, no Espaço Esmeralda, foi toda para a ONG Leon Denis, que recebe pacientes em quimioterapia do HUSM.

A programação para outubro:

Além do lançado no Espaço Esmeralda, no dia 05, o documentário será exibido:
Dia 14/10 lançamento em Jaguari;
Dia 15/10 exibição no Plenário da Câmara de Vereadores para os pacientes da Clínica Renal de SM;
Dia 16/10 exibição para os funcionários e funcionárias da Coca-Cola;
Dia 19/10 evento no The Park, para exibir o documentário;
Dia 20/10 Santa Cruz do Sul apresentar o documentário;
Dia 21/10 exibição na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB);
Dia 23/10 exibição em Pelotas, numa parceria com a Parceiros Voluntários e CDL;
Dia 25/10 lançamento em São Francisco de Assis;
Dia 26/10 exibição no curso de Fisioterapia da UFSM, com o clipe das mulheres cantando Tempos Modernos, do Lulu Santos.

 

Em união com as cores da primavera vem o mês “por um mundo mais rosa”. Outubro é reconhecido mundialmente como o mês de prevenção e luta contra o câncer de mama. As primeiras ações e ideias do Outubro Rosa nasceram em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos – para simbolizar a luta e sensibilizar as pessoas a cidade foi enfeitada de laços rosas.

O mês rosa veio para o Brasil em 2002, quando se comemorava os 70 anos da Revolução, o Mausoléu do Soldado Constitucionalista, Obelisco de Ibirapuera, em São Paulo. O monumento foi iluminado pela cor rosa por mulheres simpatizantes com a campanha contra o câncer de mama, em alusão ao Outubro Rosa. Acompanhe a história do projeto mundial no site.

DSC_0023-editadaOs acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano Arthur Barros, Laís Franchi, Danielle Cardoso e Pedro Gabriel, iniciaram um projeto coordenado pela professora Cristina Jobim, na cadeira de Projeto de Extensão e Comunicação Comunitária. O trabalho visa ao emponderamento da autoestima feminina de mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama por meio de ensaios fotográficos.
“Tínhamos que achar uma maneira de tratar essa doença de uma forma não tão usual. Como trabalhamos sem verba, optamos pelo Facebook. Vimos que tinha muita campanha de prevenção. Então, escolhemos por trabalhar com a confiança e autoestima das mulheres que tiveram câncer de mama”, explica Arthur. Os alunos encontraram as mulheres que tiveram câncer ou estavam em tratamento ainda pelo Clube 20, grupo de apoio para mulheres que tiveram essa doença, bem como na Liga Feminina de Combate ao Câncer.

As fotos foram feitas no Laboratório de Fotografia e Memória do Centro Universitário, com apoio da Andrea Mascarenhas, que emprestou artigos de roupas e jóias, e também com Fabiana Reis do Espaço Beleza, que fez a maquiagem. “Todo o desenvolvimento e progamação do projeto começou semestre passado, mas a divulgação das fotos e da página iniciou em setembro, com as imagens, e agora, em outubro estamos publicando os vídeos com depoimentos de quem lutou contra o câncer”, evidenciou o acadêmico.

Segundo Laís Franchi, os estudantes acreditavam que seria difícil conseguir que as mulheres se expusessem para contar suas histórias e tirar as fotos, mas foi tranquilo para encontrá-las e trazer para o projeto.

“A fotografia que teve mais impacto para a gente foi a que a Vera Vedovatto, que convidamos, decidiu mostrar o seio em que se realizou a cirurgia”, conta a acadêmica. Foi um trabalho bem tranquilo e alegre, segundo os estudantes. Elas riam e estavam se sentindo bem a vontade, fazendo poses e escutando músicas.

“Não sabemos se vamos continuar com a página e o projeto, pois a cada semestre temos um trabalho diferente, então fica bem apertado para conciliarmos. Nosso planejamento era para um semestre, não programamos para ficar além disso, mas talvez em outubro do ano que vem voltamos com a página, pois ele tomou uma proporção muito grande, então não iremos abandonar completamente”, ressalta Danielle Cardoso.

Os acadêmicos também fizeram camisetas rosas para divulgar o trabalho, e estão pensando em vendê-las, já que várias pessoas entraram em contato com eles e estão acompanhando a página no Facebook.

Segundo os estudantes, quando começaram a contatar as mulheres, algumas não se sentiram confortáveis para falar sobre ou fazer as fotos, pois recém tinham descoberto o diagnóstico, ainda digerindo e aceitando a doença. Mas quem topou ser fotografa, em sua maioria, já tinha passado pelos procedimentos, retirado os tumores, e estavam no tratamento após a superação da doença.

A página postou todas as fotos durante o mês de setembro, agora partirão para os depoimentos audiovisuais, no total serão cinco vídeos. Na última quarta-feira, 30, postamos o primeiro vídeo, será um por semana até o final do mês.

O projeto, como foca mais na beleza e feminilidade das mulheres, as fotos vêm acompanhadas com mensagens positivas de superação e força, segundo Laís. “Como elas já tiveram o câncer e se fala muito disso nas campanhas de prevenção aqui em Santa Maria, nossas mensagens são mais voltadas para a confiança das mulheres”, esclarece Pedro Gabriel Machado.

Eles também estão trabalhando com outras organizações de prevenção de câncer de mama aqui de Santa Maria, como o Mulheres Donas de Si, previsto para ser lançado na segunda-feira, pela TV Ovo.

“Vamos expor na Praça Saldanha Marino, aberto ao público, numa ação do Outubro Rosa, no domingo, 4, das 14h às 18h. Também haverá exposição no Espaço Esmeralda, na segunda-feira, 5, das 20h às 23h, é aberto ao público, porém quem quiser ver as fotos deve pegar o convite nas lojas e instituições que estão patrocinando a exposição, como o Airton Cabeleireiros, Seleto Saber, Bella Festa Decorações, Supermercado Beltrame, as Farmácias Associadas, entre outros.”

Dia 16 eles também exibirão as fotos do Reticências na CVI, e dias 19 e 20 no The Park, rua Venância Aires nº 2741.

O Laproa gravou o depoimento de Isabel Gomes que pode ser conferido no youtube.

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Os laços rosas que se espalham pelo mundo durante o mês de outubro simbolizam a luta contra o câncer de mama. O movimento começou nos Estados Unidos, durante a primeira corrida pela cura do câncer, na cidade de Nova York. A campanha ultrapassou as fronteiras americanas, e o Brasil aderiu ao Outubro Rosa.

A primeira iniciativa dos brasileiros foi em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado por uma luz rosa. Desde então, diversas cidades passaram a adotar a campanha do Outubro Rosa. Em Santa Maria, a Lei nº 5432, de janeiro de 2011, instituiu que durante o mês de outubro monumentos, prédios históricos, residências e afins sejam iluminados de rosa, com o propósito de alertar a população sobre o câncer de mama.

De uma doença mutiladora e dificilmente curável, hoje, o câncer de mama pode ser diagnosticado de forma precoce, o que facilita no tratamento e na possibilidade de cura. Porém, ainda é o câncer que mais acomete as mulheres. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cada 36 minutos uma brasileira morre vítima do câncer de mama. Também, conforme o governo, de cada dez casos, sete são diagnosticados em estágio avançado. Informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA) confirmam que cerca de 520 mil mortes são estimadas por ano em decorrência da doença.

Para advertir a população, ações em alusão ao Outubro Rosa se multiplicaram em Santa Maria, e instituições que realizam amparo a pessoas em tratamento oncológico ganharam notoriedade, como a Casa Maria e Associação de Apoio a Pessoas Com Câncer (AAPECAN) e do  Projeto Reticências, realizado por acadêmicos de Publicidade e Propaganda da Unifra. Conforme Noemy Aramburú, presidente do Conselho da Mulher Advogada da OAB e integrante do Conselho Municipal de Direito das Mulheres, “o Projeto Soma busca dar auxilio para pessoas em vulnerabilidade social e que possuem o câncer”.

Homens também são vítimas

O que poucos sabem é que o câncer de mama não é exclusividade das mulheres e os homens podem desenvolver a doença. O câncer de mama masculino pode estar ligado a fatores hormonais, histórico familiar ou pelo consumo de dietas ricas em gorduras e excesso de álcool. Além disso, a ingestão de anabolizantes pode influenciar no surgimento da doença. Dados do INCA, apontam que para cada 100 casos femininos, 1 é masculino. Ainda, conforme o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), 120 pacientes homens faleceram em decorrência desse tipo de câncer. Em Santa Maria, estimasse que há 20 casos de câncer de mama masculino, segundo Noemy.

A enfermidade se manifesta neles, especialmente, entre os 50 e os 60 anos. Isso significa cerca de 10 a 15 anos mais tarde que nas mulheres. Assim como a prevenção do câncer de mama feminino pode ser feita através do autoexame periódico, os homens também podem se utilizar deste método para rastrear a presença de nódulos. Para isso, é preciso se despir de preconceitos e ficar atento aos sinais, como vermelhidão, dores e massa endurecida na região, que algumas vezes é confundida com outra doença, a chamada ginecomastia. O tratamento do câncer de mama masculino é semelhante ao feminino, através de quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia.

 

Por Ticiana Leal para a disciplina de Jornalismo Online 

Divulgação
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O outubro é considerado o mês para prevenção do câncer de Mama, um dos tipos que mais mata mulheres no mundo. Entretanto, se descoberto no início, as chances de cura são de até 90%.

A campanha outubro rosa teve início dos anos 1990 nos Estado Unidos pela Fundação Susan G. Komen for the Cure que lançou a ideia do laço cor-de-rosa na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York. A partir daí o movimento chamado Outubro Rosa passou a ser conhecido internacionalmente e, hoje, o mundo todo adotou o mês para promover campanhas para conscientizar e alertar mulheres a fazer mamografias e o autoexame na mama.

Neste ano, a clínica Viver de Santa Maria realizará dia 25 de outubro das 14h às 15h, o 1º Encontro Rosa gratuito e aberto ao público interessado.

O evento que será realizado no Cerrito, contará com várias atrações, como: oficinas, quiosque de degustação, shows e espaços recreativos, de relaxamento, interativo e memórias, personal trainner e palestras com especialista em mama, e com Flávia Maoli que também ministrará oficina. Maoli tornou-se referência na área com o Projeto Camaleão que busca aumentar a autoestima das mulheres em tratamento do câncer.  Maoli criou o projeto depois de ser diagnosticada com câncer de mama. O nome  “Camaleão” é em virtude da habilidade do animal de mudar e se adaptar para conseguir sobreviver.

Imagem de divulgação da campanha

Nessa quarta-feira, 25 de outubro, começou a Campanha Municipal de Combate ao Câncer de Mama – Outubro Rosa.  O lançamento oficial foi realizado no Plenarinho da Câmara de Vereadores, às 9h. Durante a cerimônia foi divulgada a programação, que acontece a partir do dia 1º a 26 de outubro.

A campanha é instituída pela Lei Municipal 5432/2011, que tem o objetivo a iluminação de monumentos, prédios públicos e privados, residências, pontos turísticos e outros locais, durante todo o mês de outubro. Tendo o propósito de conscientizar as mulheres sobre o diagnóstico precoce ao câncer de mama.

Segundo informações do site “Outubro Rosa”, o rosa no nome remete à cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama. Já a escolha do mês de outubro, surgiu a partir da aprovação do Congresso Americano.

Neste ano, o Outubro Rosa será em homenagem a vereadora Maria de Lourdes Castro falecida no dia 5 de setembro, autora do projeto de lei que incluiu o evento no calendário de Santa Maria.

A Campanha Municipal ao Câncer de Mama é organizada pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, Dix – Diagnóstico por Imagem, Secretaria Municipal de Saúde, Câmara de Vereadores de Santa Maria e tem o apoio de entidades públicas e privadas do município.

 

Confira a programação do Outubro Rosa:

1º/10 –18h – Missa na Catedral Diocesana de Santa Maria

 

01º/10 – 19h30 – Ato Solene alusivo à Campanha Municipal de Combate ao Câncer de Mama – OUTUBRO ROSA, em frente ao prédio da Câmara de Vereadores de Santa Maria – Centro Democrático Adelmo Simas Genro.

 

02/10 – Atividade de prevenção nas escolas com palestras

EMEF Duque de Caxias – Horário: 8h30 – Entidade responsável: Oncocentro

 

03/10– Atividade de prevenção nas escolas com palestras

EEEF Edson Figueiredo- Horário: 8h30 – Entidade responsável: Oncocentro

 

05/10 – 20h – Jantar da Associação dos Ex-alunos e Ex-professores do Colégio Maria Rocha, em prol da Liga Feminina de Combate ao Câncer, na Estância do Minuano.

 

08/10 – Atividade de prevenção nas escolas com palestras

Colégio Adventista de Santa Maria – Horário: 8h30 – Entidade responsável: Oncocentro

 

08/10 – 15h – Tribuna Livre – Câmara de Vereadores de Santa Maria

Oradora: Sra. Cleci Denardin, presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer.

 

09/10 – Atividade de prevenção com palestras – Lar de Joaquina – Horário: 9h

Entidade responsável: Oncocentro

 

10/10 – 12h – Almoço no Centro de Tratamento da Criança e do Adolescente com Câncer do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) – Turma do Ique

 

17/10 – Palestra para empresas, colaboradores e comunidade

Loca: CACISM.

Horário: 19h30min

Palestrante: Dr.ª Janine Bernardi Soder – Radiologista

 

24/10 –17h – Chá “Vovó Glamour”, na AABB.

Convites com a Liga Feminina de Combate ao Câncer (3223-7911) – Das 9h às 11h e das 14h às 17h, de segunda à sexta-feira.

 

26/10 – 9h – Caminhada de encerramento da Campanha, na Praça Saldanha Marinho e Calçadão Salvador Isaías, com entrega de material para conscientização e prevenção da população.