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Esporte náutico em Santa Maria

A canoagem existe desde a Antiguidade, quando os homens utilizavam pequenas embarcações como transporte para se locomover. Em 1936, a canoagem passou a fazer parte das modalidades olímpicas. Já em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique,

Amanhã é dia de torcer por Gilvan Ribeiro

Amanhã o atleta Gilvan Ribeiro, aluno do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, compete nas categorias K2 200m e K4 1.000m. Nesta quarta-feira,  tem eliminatória às 9:51 e a Semi Final às 10:49. Concentrado, o atleta

Asena representará Santa Maria em mais um campeonato brasileiro

A Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (Asena) tem se preparado para mais uma competição nacional de canoagem velocidade. A entidade, sem fins lucrativos, é comandada pelos irmãos Gilvan Ribeiro e Givago Ribeiro, atletas reconhecidos internacionalmente no

Remar 50 km no rio Amazonas

O desafio no rio Amazonas. Foto: Guilherme Rocha      Remar 50 km no rio Amazonas, contra a correnteza, sob um sol de 42° e com umidade relativa do ar de 80%, é um intenso exercício de

Santa Maria: Asena conquista medalhas na Copa Guaíba

A participação dos atletas da Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (ASENA) na primeira competição, do ano, trouxe para Santa Maria sete medalhas de prata. Os prêmios foram conquistadas por quatro canoístas na 1ª etapa da Copa

Final Sul-Americana de canoagem velocidade será neste domingo

Segundo dia de competições no campeonato sulamericano de canoagem velocidade em Ciudad de Tigres, região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina e o Brasil se destaca com medalha de ouro e de bronze. Os brasileiros Gilvan Ribeiro,

Alunos da instituição praticando canoagem. Foto: Arquivo/Asena

A canoagem existe desde a Antiguidade, quando os homens utilizavam pequenas embarcações como transporte para se locomover. Em 1936, a canoagem passou a fazer parte das modalidades olímpicas. Já em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, a modalidade “Slalom” (águas brancas) apareceu como esporte de demonstração, o qual se firmou 20 anos mais tarde nos Jogos Olímpicos de Barcelona. Desde então tem a presença válida nos quadros de medalhas e nunca mais saiu do cronograma olímpico. No Brasil, foi fundada, em 1998, a Confederação Brasileira de Canoagem, entidade da qual é responsável até hoje pelos atletas brasileiros. A sede fica localizada na cidade de Curitiba.

A ASENA (Associação Santa-Mariense de Esportes Náuticos) nasceu no dia 27 de dezembro de 2010 e tem como objetivo desenvolver os esportes náuticos em Santa Maria. A entidade conta com o apoio direto de atletas da Seleção Brasileira de Canoagem e idealizadores da associação os irmãos Gilvan e Givago Ribeiro e sua mãe, Cristina Ribeiro, presidente da instituição. “Durante a semana, funciona o projeto social Remar, que oportuniza a prática de canoagem e trabalha com atividades de preservação ambiental com crianças e adolescentes do bairro Campestre”, explica Gilvan. O projeto funciona com jovens, que buscam por meio do esporte uma maneira de crescer na vida, e também com crianças que se encontram em situação de risco na sociedade. “Fora isso, o corpo de sócios ajuda a manter os projetos da associação e utiliza as instalações da Asena para praticarem canoagem e Stand up Paddle por lazer”, complementa Gilvan. A formação de atletas de alto nível segue a proposta dos idealizadores da Asena, dando o aporte necessário para aqueles que se destacarem na modalidade de canoagem.

O atleta de 28 anos e acadêmico de Jornalismo diz que a Asena representa a realização de outro sonho, tão grandioso quanto às olimpíadas.  Além das medalhas, a Asena é o principal legado que ele e o irmão Givago, deixam ao esporte de Santa Maria. “Foi uma experiência incrível, a realização de um sonho que treinei 15 anos para realizar. Após ser medalhista em dois jogos pan-americanos, participar de sete mundiais, a olimpíada veio para consagrar minha carreira como atleta profissional. ”

Para os interessados nas realizações das Aulas de Canoagem e SUP, estas devem ser previamente agendadas. Informações sobre valores e horários, ver contato abaixo.

Contato: (55) 98422-8047 ou 3225-5838

Imagem: Assecom
Imagem: Assecom
Amanhã o atleta Gilvan Ribeiro, aluno do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, compete nas categorias K2 200m e K4 1.000m. Nesta quarta-feira,  tem eliminatória às 9:51 e a Semi Final às 10:49.
Concentrado, o atleta dispensou contatos com a imprensa e deixou, acerca de uma hora atrás, uma mensagem na rede social.
“Amigos, meu último contato antes da prova.  Nesta Quarta Feira às 9:51 Eliminatória e 10:49 Semi Final.Será transmitido nos canais Sport TV 1 (canal 39), ESPN (canal 70/71) e Globo.
Fiquem ligados e claro, torçam muito!”
Na Unifra foi  organizado lounge “Torcida Unifra” no  espaço de convivência, do prédio 16 do Conjunto III, e está aberto aos torcedores. Os Jogos do Rio 2016 estão sendo transmitidos ao vivo.

 

 

Foto: divulgação ASENA
Foto: divulgação ASENA

“Quando eu passei a linha de chegada foi como se um ciclo de 15 anos se encerrasse naquele instante”. É desta forma que o atleta de canoagem e ex-aluno de jornalismo do Centro Universitário Franciscano, Gilvan Ribeiro, descreveu a sensação de se classificar para as olimpíadas deste ano. O Fragmento foi retirado de uma carta que Ribeiro fez para Santa Maria, sua cidade natal. A carta foi publicada em uma rede social e repercutiu em vários meios de comunicação. Um dos motivos disto ter ocorrido, foi a descrição que o atleta fez sobre o longo caminho que percorreu desde 2001 até o momento da classificação.

Porém, é preciso lembrar que Ribeiro já havia tentado a classificação em outras duas oportunidade, sendo que em 2012 escapou por décimos de segundos. Mas no dia 21 do mês que passou, o atleta pode dizer que ” o garoto do bairro Campestre chegou na lua a bordo do seu caiaque. Junto com ele, a sua filha Clara e a família Ribeiro. Junto com ele, uma cidade inteira de pessoas batalhadoras que merecem sorrir. Junto com ele, a certeza de que todos podem sonhar alto. Basta ter dedicação plena e colocar amor naquilo que você faz que os resultados virão. Elevo minha gratidão a todos que nunca deixaram de acreditar. Santa Maria vai para a Olimpíada!”

E como forma de agradecimento, a veradora Deili Granvile Silva, por meio da  Câmara de Vereadores de Santa Maria, conduz amanhã (02), às 15h30min, um Expediente Nobre para homenagear o canoísta olímpico.

Asena pretende levar cerca de 20 atletas ao Campeonato Brasileiro. Foto: Divulgação.
Asena pretende levar cerca de 20 atletas ao Campeonato Brasileiro. Foto: Divulgação.

A Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (Asena) tem se preparado para mais uma competição nacional de canoagem velocidade. A entidade, sem fins lucrativos, é comandada pelos irmãos Gilvan Ribeiro e Givago Ribeiro, atletas reconhecidos internacionalmente no esporte, e tem como objetivo difundir os esportes náuticos em Santa Maria. A Asena trabalha com inclusão social através do projeto Remar, que oportuniza a prática do esporte aos adolescentes da comunidade. A equipe já participou, nos últimos três anos, do Campeonato Brasileiro, apresentando ótimos resultados. Em 2013, o time conquistou 26 medalhas, sendo 11 medalhas de ouro. Este ano, a competição acontece de 25 à 28 de setembro, em Curitiba.

O grupo treina cerca de quatro horas por dia, de segunda à sábado, e se mantém focado em mais uma conquista no brasileiro. “É uma rotina bem puxada. Nós que praticamos o esporte profissional há mais de uma década, sabemos que não tem outra escolha para alcançar bons resultados”, afirmou o treinador Gilvan. Um dos apoiadores da Asena, o educador físico Alan Sangoi, garante que a associação tem condições de, mais uma vez, alcançar sucesso na competição. “Eles treinam com os melhores (Givago e Gilvan). A concentração é total e estão com treino bem específico. O grupo tem muita condição de voltar com bons resultados”, disse o profissional. Alan é proprietário da Academia Sádhana e promove aulas especiais para arrecadar leite para os adolescentes da Asena.

Gilvan Ribeiro é atleta internacionalmente reconhecido e um dos fundadores da Asena. Foto: Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e Memória.
Gilvan Ribeiro é atleta internacionalmente reconhecido e um dos fundadores da Asena. Foto: Karin Spezia. Laboratório de Fotografia e Memória.

“A equipe está muito motivada em superar os resultados do ano passado. Eles estão se superando a cada dia. No inverno as dificuldades aumentam, por ser um esporte que tem contato direto com a natureza, mas eles não querem nem saber, estão com o objetivo na ponta do remo”, declarou Gilvan. Embora o grupo esteja preocupado com o sucesso da participação, ele garantiu que esse, não é o único objetivo. “A medalha não é o nosso foco principal, antes de tudo, tem um projeto social envolvido. Trabalhamos com questões de educação ambiental, reeducação social, e na parte cultural também”, alegou.

 

LEVE A EQUIPE COMPLETA DA ASENA PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO

A associação precisa do montante de R$ 13.800,00 para levar todos os seus integrantes à competição. O valor inclui alimentação, hospedagem, inscrição/cadastro e aluguel de caiaques aos participantes. Através da venda de rifas, risoto e o apoio de alguns moradores da cidade, o grupo já arrecadou parte do que precisa, mas ainda faltam cerca de R$ 9 mil. Se a quantia total não for arrecadada, irão para o campeonato apenas os atletas que dispõe do patrocínio federal do Bolsa Atleta, ou seja, 30% da equipe.

Para colaborar com a associação, acesse o site Vakinha, ou faça o depósito na conta abaixo:

Caixa Econômica Federal
Agência 0501 – Op. 013
Conta corrente 00000336-6

 

 

O desafio no rio Amazonas. Foto: Guilherme Rocha

     Remar 50 km no rio Amazonas, contra a correnteza, sob um sol de 42° e com umidade relativa do ar de 80%, é um intenso exercício de autoconhecimento mental e físico. Foram cinco horas e 39 minutos de prova, de reflexão, de dores constantes e a sensação de usar, a cada remada, todas as energias existentes no corpo.Apesar das adversidades, desistir era a única palavra que não ecoava na minha mente.

     Nos primeiros quilômetros o grande Amazonas ainda não assustava- Águas tranquilas e pouco vento foi o que encontrei até o km 7. A partir disso, enquanto remava em direção de um dos mais belos fenômenos da natureza, o encontro das águas barrentas do Solimões com o Rio Negro, enfrentei fortes ventos laterais e os primeiros sinais de desidratação começaram a surgir: tontura e garganta seca. Seguindo em frente, já no quilômetro 20, após o encontro dos rios, fui agraciado com um down wind (vento nas costas), que impulsionou o meu caiaque durante os próximos 10 km a uma velocidade media de 12.0 km/h. Isso não só me animou, como acendeu a esperança de recuperar posições sobre os adversários, já que eu tinha largado uma hora depois do canoísta que representava a equipe líder da competição.

     Já no trigésimo quilômetro, o vento que me impulsionava diminuiu quase a zero e comecei enfrentar uma forte correnteza. A velocidade diminuiu para 9.0 km/h, as dores na coluna e nas pernas começaram a causar uma quase que insuportável fadiga. Estava mantendo a hidratação, mas a minha água tinha acabado e o carboidrato, que estava quente, causava mais sede. Como se não bastasse, a fome já rondava e também não consegui ingerir as barras de proteína, por conta da sede constante.

     Últimos 10 km, os mais lentos, os mais difíceis. O vento que tinha parado, retornou de forma lateral, causando um desequilíbrio intenso e aumentando as dores na coluna, exatamente na vértebra em que eu tenho uma lesão de hérnia de disco.A cada cinco minutos que eu remava, tinha que parar para tentar de alguma forma amenizar a dor.

     Faltando sete km já conseguia avistar a praia, que mesmo perto, parecia inalcançável. A estratégia era negociar com o corpo, acreditar que poderia um pouco mais, mais um pouco. Lutava, então, pela sobrevivência e já não mais pela medalha. Eu estava portando colete salva vidas, o que não iria evitar de sucumbir se caísse inconsciente na água, pois estava desidratado ao extremo e com as energias contadas na ponta dos dedos.

     Últimos três km. Avistei um jet ski dos bombeiros e pedi para ser escoltado até a praia. Isso me trouxe a motivação que eu precisava para terminar a prova, pois sabia que já ‘estava à salvo’ com a presença deles.  Mais 30 min de remada e a parte frontal do meu caiaque beijou as areias da Praia da Ponta Negra em Manaus. Foram 10 minutos de reflexão, jogado no chão enquanto recebia hidratação dos meus colegas de equipe.

     Apesar da 4° colocação na canoagem e da 9° colocação por equipes, tinha plena consciência de que a vitória eu tinha alcançado. Vitória sobre o medo, sobre a dor, sobre o corpo e, principalmente, sobre a força incalculável da natureza. E esta última eu somente alcancei porque respeitei, do início ao fim, o poderoso Amazonas e seus obstáculos.

     Cheguei em Manaus de um tamanho, e saí sem dúvidas muito MAIOR. Agradeço aos meus colegas de equipe, a Diana Nishimura Carneiro pelo convite, a Red Bull pela organização do evento, e ao grande apoio de Minas Outdoor Sports e Nutri Store suplementos alimentares.

Por Gilvan Ribeiro, atleta e estudante de jornalismo.

 

Os acadêmicos realizaram avaliações com os jovens esportistas. Foto: Natália Sosa. Laboratório de Fotografia e Memória.

O Centro Universitário Franciscano recebeu na última quinta-feira, 7 de novembro, a equipe de canoagem considerada a melhor do Estado. O grupo de nove adolescentes, de 11 à 17 anos,  da Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (Asena), vieram à Instituição acompanhados por Gilvan Ribeiro, um dos fundadores da associação, para receber acompanhamento nutricional dos acadêmicos do 5º semestre do curso de Nutrição, orientado pela professora Tereza Cristina Blasi. Os futuros nutricionistas realizaram avaliação antropométrica e recordatório de 24 horas, para que, após orientados, os jovens profissionais da canoagem possam obter maior rendimento no esporte.

A ação aconteceu devido à sugestão da professora de Design e adepta dos esportes, Salete Mafalda. “Eu acho importante essa integração. Houve a solicitação de um outro professor, de outro curso, sem semelhança com a nutrição e nós acatamos. É um trabalho em que a Instituição está se colocando a disposição da comunidade”, declarou a professora Tereza Cristina.

A professora Tereza Cristina Blasi orientou os adolescentes com dicas para uma boa alimentação. Foto: Natália Sosa. Laboratório de Fotografia e Memória.

A atividade foi exercida dentro da programação da disciplina Nutrição no Ciclo da Vida II e permitiu aos alunos, ter maior contato com a realidade da profissão. “A experiência é desafiadora. Não é um adolescente com atividade de vida normal, é um adolescente atleta. Temos uma porção de coisas para pensar para que a atividade física deles não interfira no crescimento”, disse Cláudia Winter, estudante de Nutrição. “Aqui o trabalho é de fato. Existe uma responsabilidade sobre o resultado disso. É como se o nosso acadêmico estivesse trabalhando fora”, completou a professora do curso.

Os adolescentes treinam cerca de 4 horas por dia, de segunda à sábado. Gilvan afirmou que essa é a primeira vez que a equipe recebeu um apoio nutricional e que pretende dar continuidade à orientação. O grupo se prepara para o Campeonato Brasileiro de Canoagem que acontece no final do mês de novembro, em São Paulo. Ano passado, integrantes da Asena obtiveram o 1º lugar no campeonato brasileiro.

A equipe da Asena recebeu um lanche hipercalórico e hiperproteico, além do carinho dos acadêmicos da Nutrição. Foto: Natália Sosa. Laboratório de Fotografia e Memória.

A preocupação em relação aos jovens esportistas é que o exercício físico não os prejudique em seu crescimento. “As crianças precisam de orientação nutricional mais específica porque estão em fase de desenvolvimento. Se eles não têm uma cota nutricional elevada, eles vão quebrar o próprio músculo para gerar a energia de que precisam, ou seja, ocorre uma inversão, pois os músculos que deveriam gerar força, resistência e crescimento, serão utilizados como fonte de energia”, esclareceu a professora Tereza Cristina.

Após a avaliação nutricional, os adolescentes foram encaminhados ao Laboratório de Técnica e Dietética, onde receberam um lanche e mais informações sobre uma alimentação saudável.   Um cardápio específico para cada jovem será entregue após resultados das avaliações.

Equipe municipal de canoagem posa após premiação na Copa Guaíba. Foto: Divulgação.

A participação dos atletas da Associação Santa-mariense de Esportes Náuticos (ASENA) na primeira competição, do ano, trouxe para Santa Maria sete medalhas de prata. Os prêmios foram conquistadas por quatro canoístas na 1ª etapa da Copa Guaíba de Canoagem, no último domingo, dia 24, em Guaíba, região metropolitana da capital gaúcha.

A equipe que representou Santa Maria é formada por canoístas do Projeto Remar – iniciativa da Asena que oferece aulas gratuitas do esporte – e competiu contra atletas das cidades de Eldorado do Sul, Guaíba, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Estrela e Gravataí.

Guilherme Ferraz foi o segundo mais rápido na prova de 500 metros, categoria infantil – 12 anos. Andriéli Estefani de Lima, 15 anos, ficou com o segundo lugar na prova de 500 metros da mesma categoria. Alexandre Stanque, 24 anos, e Leonardo Iusten Schlosser, 26 anos, na prova em dupla, trouxeram prata da modalidade de 500m, categoria sênior (de 18 à 30 anos).  Stanque conquistou também a prata na categoria sênior, individual, na prova de 200m e de 500m e Schlosser ficou em segundo lugar na prova de 500m, individual sênior.

Segundo o preparador físico da Asena, Gilvan Ribeiro, a Asena é a única equipe de Canoagem em Santa Maria filiada na Confederação Brasileira e que está em atividade de competições. De volta à cidade, o grupo segue com os treinos para as próximas competições, entre elas, a 2ª Etapa da Copa Guaíba de Canoagem que deve ocorrer no segundo semestre deste ano.

Equipe brasileira de canoagem fica com ouro na disputa de K4-1000m de canoagem/velocidade no campeonato sulamericano. Foto:divulgação

Segundo dia de competições no campeonato sulamericano de canoagem velocidade em Ciudad de Tigres, região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina e o Brasil se destaca com medalha de ouro e de bronze. Os brasileiros Gilvan Ribeiro, Givago Ribeiro (Santa Maria), Edson Silva (Porto Alegre) e Roberto Maehler(Cascavel, PR) levaram ouro ao disputarem  e vencerem a primeira prova do dia, o  K4- 1000m. A Argentina ficou em segundo lugar.

Os irmãos Gilvan e Givago Ribeiro, santa-marienses, durante a premiação no campeonato sulamericano de canoagem velocidade. Foto: Juliano Crai.

Os irmãos  Gilvan Ribeiro e Givago Ribeiro também conquistaram a medalha de bronze na segunda prova disputada pelos brasileiros – o K2 500m.

Amanhã, domingo, duas novas provas serão enfrentadas pelos brasileiros na final Sul-Americana de canoagem velocidade, do K2 200m, que está marcada para acontecer a partir das 9h55min. Os quatro canoístas vão disputar o K4 200m e os irmãos Ribeiro disputam também o K2 200m quando enfrentam novamente os argentinos, Miguel Correa e Ruben Rézola, considerada a dupla favorita para ficar com o primeiro lugar no Sul-Americano. Os argentinos são os 5º colocados na canoagem mundial.

Gilvan Ribeiro comentou as provas de hoje nas águas gelados do rio Tigre. Segundo ele, ” foram duas provas de superação. Primeiro porque não estamos em uma fase de treinamento intenso no Brasil e, segundo, porque a Argentina é o nosso principal adversário na América do Sul. Estamos satisfeitos por, ainda que em condições físicas desfavoráveis, conseguirmos superar um adversário muito de nível”.

Além do Brasil e da Argentina, estão competindo atletas daVenezuela, Uruguai, Chile e Paraguai.