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Centro Universitário Franciscano

Ciência e desenvolvimento sustentável foi tema do SEPE 2023

Na última semana ocorreu o XXVII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) na UFN. A temática deste ano foi “Ciência e desenvolvimento sustentável”. O simpósio integrou ações desenvolvidas no Ensino, na Pesquisa e na Extensão

Reitoria da Universidade Franciscana toma posse

Na manhã desta quarta-feira, 14, foi realizada a solenidade de posse da reitoria da Universidade Franciscana. A Diretora-presidente da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis (SCALIFRA-ZN), Inês Alves Lourenço, reconduziu os cargos à Reitora

Podcast “Me Pega no Colo” aborda maternidade e cuidados à criança

O podcast “Me Pega no Colo”, produzido pelo Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana, em parceria com a Rádio Web UFN, aborda temas relativos à maternidade, paternidade, gestação, ciclo gravídico-puerperal, relações familiares e

Em circulação a edição 35 do jornal ABRA

O jornal Abra chegou e já está disponível para quem quiser mergulhar na realidade de Santa Maria, retratada pelos acadêmicos do curso de jornalismo do segundo semestre da Unifra. Ele traz muitas histórias que representam e

Mestrado aberto na Unifra para os enfermeiros do SUS

Oportunidades é o que não faltam no Centro Universitário Franciscano(Unifra). Por meio do acordo Capes/Cofen  Apoio a Programas de Pós-Graduação da área de Enfermagem Unifra abre oportunidades aos enfermeiros que atuam no SUS. A partir de hoje

A notícia no rádio acorda a cidade de Santa Maria

Cada um imagina de uma maneira ao ouvir o locutor descrever determinados acontecimentos na sociedade. A informação radiofônica é sempre a primeira a chegar aos ouvidos de um grande público com gostos e opiniões distintas. Em

Com a ideia de celebrar o aniversário do curso, os alunos de Jornalismo tiveram a oportunidade de conversar, ao longo de 2023, com jornalistas formados pela Universidade Franciscana (UFN) . Na quarta (30) ocorreu o último Encontro com Egressos que contou com a presença do jornalista e doutorando Daniel de Moura Pinto e a jornalista e mestranda Amanda de Souza, pesquisadores na área da comunicação, ambos hoje na Universidade Federal Fluminense de Niterói (UFF).

Professora e jornalista Sibila Rocha foi a mediadora do último Encontro com Egressos. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Em suas lembranças da vida universitária, Daniel destaca o tempo em que passou sendo diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) como representante dicente. Na UFN, atuou na Agência Central Sul de Notícias (ACS) e, dentro das práticas jornalísticas e por meio da monitoria na Agência, criou interesse em abordar pautas sociais. “No começo era um caminho incerto. Me recordo de uma aula do Bebeto, onde fomos questionados sobre do porquê ter escolhido Jornalismo, e eu respondi que escolhi o curso por gostar da área de comunicação e por curiosidade na construção de relatos de vida, por meio das quais se constituem as culturas e relações”, relata Daniel.

Doutorando Daniel de Moura Pinto relembra sobre sua graduação na UFN. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda também atuou na ACS, e começou o curso na ideia de trabalhar escrevendo reportagens. Segundo ela, a paixão pelo jornalismo surgiu ainda no Ensino Médio. “Desde o começo da faculdade eu trabalhei com reportagem escrita, eu fiquei encantada com a parte prática de ir para a rua e entrevistar pessoas e tem várias matérias minhas no site da Agência” , destaca Amanda.

Mestranda Amanda de Souza comenta como surgiu o desejo pela pesquisa. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Amanda criou o interesse pela área de pesquisa quando estava no fim da sua graduação na produção do seu TCC (Trabalho Final de Curso) sendo orientada pela professora Rosana Zucolo. Nesta época já era militante e feminista e aos poucos foi descobrindo este novo mundo. “Quando eu comecei a fazer a pesquisa para a montagem do meu Trabalho Final de Curso, eu vi algo sendo mais prático. Sou uma pessoa posicionada e opinativa, e aos poucos eu descobri um novo mundo nesta área específica.”, pontua Amanda.

Casal relata sobre a experiência do mestrado sanduíche feito no 1ª semestre de 2023. Foto: Michélli Silveira/ LABFEM

Amanda e Daniel atuaram em uma universidade em Tübingen, Alemanha, no 1º semestre de 2023. Amanda realizou um processo seletivo com entrevistas com professores brasileiros e uma prova e foi aprovada como aluna de Mestrado. Daniel, por sua vez, atuou como professor convidado.

Na última semana ocorreu o XXVII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) na UFN. A temática deste ano foi “Ciência e desenvolvimento sustentável”. O simpósio integrou ações desenvolvidas no Ensino, na Pesquisa e na Extensão em âmbito acadêmico e comunitário, a fim de socializar conhecimentos, experiências e ideias entre pesquisadores, estudantes da UFN e de outras instituições.

A abertura do SEPE contou com o painel Formação de Profissionais para o Mundo Contemporâneo, direcionado a maneiras de preparar o profissional para os dias atuais; A palestra foi conduzida pelo Professor Adalberto Fazzio – USP, Ronaldo Mota – Professor Titular aposentado – UFSM e Solange Binotto Fagan – UFN.

Veja a seguir algumas fotos da abertura:

Renato Moessner, de 21 anos, estudante de Design, apresentou este ano projetos nos quais ele participou ativamente, com algumas ideias trazidas do curso de Design. Um dos trabalhos de Moessner é um projeto de extensão do Design junto com a Escola Básica Estadual Cícero Barreto, na qual foram desenvolvidos propostas a partir da necessidade que os estudantes tinham.

Uma das coordenadoras do evento, Aline Ferreira Ourique, Professora do curso de Biomedicina, destaca que na 27° edição aproximadamente 447 trabalhos foram submetidos, sendo que 245 foram apresentados no formato oral e 202 no formato de pôster. Ocorreram também lançamentos de produções científicas, desenvolvidas pelos professores e estudantes.

Já no encerramento do Simpósio, dia 26, tivemos o bate-papo sobre “Ciência e Desenvolvimento Sustentável”, com fala do Professor Renato Janine Ribeiro – USP e Marcos Alexandre Alves – UFN.

Confira algumas imagens do encerramento do SEPE:

Colaboração: Laura Pedroso

Essa semana foi divulgado o Guia da Faculdade Estadão 2023 e a Universidade Franciscana (UFN) teve 25 cursos de graduação estrelados. O Guia é uma parceria entre o jornal Estado de São Paulo e a Quero Educação, uma das principais startups educacionais do Brasil .

O ranking destaca a relevância de cursos de Bacharelado, Licenciatura e Tecnológicos de Ensino Superior de instituições públicas e privadas e que estejam cadastradas no MEC (Ministério da Educação). O processo de seleção é conhecido como avaliação por pares e é dividido em 3 etapas: projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. Entre os 25 cursos contemplados na instituição, o curso de Jornalismo que tem a coordenação do Professor Iuri Lammel Marques ganhou 4 estrelas, o que classifica o curso como muito bom.

Guia da Faculdade 2023 elenca 25 cursos de graduação da UFN. Foto: divulgação.

Outros cursos contemplados com 4 estrelas foram: Arquitetura e Urbanismo, Administração, Ciência da Computação , Ciências Contábeis , Design, Direito, Engenharia Biomédica , Enfermagem, Física Médica, Fisioterapia, Filosofia, Letras – Português e Inglês, Matemática, Pedagogia e Sistemas de Informação. Já as 3 estrelas foram conquistadas pelos cursos de: Biomedicina, Engenharia Química, Farmácia, História, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Publicidade e Propaganda e Jogos Digitais.

A equipe do Guia da Faculdade atua como um instituto de pesquisa, colhendo a opinião de coordenadores e professores de ensino superior cadastrados como colaboradores voluntários e nesta edição, mais de 10 mil profissionais do ensino superior atuaram neste processo.

Dando continuidade a uma série de matérias comemorativas dos 20 anos do curso de Jornalismo da UFN, vamos apresentar o Laboratório de Fotografia e Memória (LABFEM). O laboratório iniciou suas atividades no 2 º semestre de 2003 , mas só foi oficializado em outubro do mesmo ano. Originalmente o LABFEM se chamava Núcleo de Fotografia e Memória.

O estúdio teve, desde o começo, a supervisão da professora Laura Fabrício. O principal objetivo do LABFEM é que os alunos façam a parte prática dos conteúdos aprendidos em aula, com uma abordagem pedagógica, além de registrar por meio de fotos os eventos dos cursos de Jornalismo e PP. “A partir de 2004, registros eram solicitados por toda a instituição e através também da ASSECOM (Assessoria de Comunicação), com a qual começamos a trabalhar em um jornal – revista, além de atuar nas demandas de outros cursos conservando a memória” , é o que nos conta a professora Laura.

O Labfem também está presente nas redes sociais. Foto: Acervo LABFEM

Atualmente, o laboratório está na produção fotográfica para as divulgações do Vestibular de Verão 2024, que será realizado em novembro de forma presencial para todos os cursos na UFN. A professora Laura ressalta: “A execução das fotografias foi pensada pelos monitores do LABFEM que são o Luan e a Luiza, e pela estagiária da PP dentro da assessoria de comunicação, Fernanda. A execução prática das fotos foi feita por nós e isto é uma grande oportunidade para os alunos.”

A monitora Luiza Silveira aluna do 4º semestre de Jornalismo destaca que ” participar do LABFEM é uma experiência incrível, pelo fato de que as fotos registram os 20 anos de história, não só do curso de Jornalismo como também de outros cursos e de toda a Universidade Franciscana”.

Luan Rimoli , estudante do 4 ª semestre de Publicidade e Propaganda, já foi voluntário e hoje em dia é monitor do laboratório. Ele ressalta que o LABFEM serve para aprimorar as técnicas em fotografia e que no laboratório ele tem a oportunidade de fazer fotos tanto internas, no estúdio, quanto externas, o que ajuda o aluno a ter experiência na área, além de servir como um ambiente social de integração com outros cursos da instituição.

Galeria de fotos por Acervo LABFEM:

Na manhã desta quarta-feira, 14, foi realizada a solenidade de posse da reitoria da Universidade Franciscana.

Reitora Iraní Rupolo e a Diretora-presidente da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Inês Alves. Imagem: Luiza Silveira

A Diretora-presidente da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis (SCALIFRA-ZN), Inês Alves Lourenço, reconduziu os cargos à Reitora Iraní Rupolo e à Vice-reitora Solange Binotto Fagan. Na cerimônia também foram reconduzidos a Pró-reitora Acadêmica, Vanilde Bisognin, a Pró-reitora de Administração e Finanças, Inacir Pederiva, e o Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Marcos Alexandre Alves. O mandato tem uma duração de quatro anos, até dezembro de 2026.

Professora Iraní está em seu 7º mandato, ela assumiu o cargo pela primeira vez em 1998, quando a UFN ainda se chamava Faculdade Franciscana. A reitora deu ênfase em seu discurso na forma como a educação superior vem sendo tratada: “As políticas de educação superior possibilitaram uma grande concorrência nas Universidades com situações de duvidosa competência. Entendemos que a educação não deve ser tratada  com improvisação ou com  organizações que se limitam a interesses políticos e econômicos . Para reverter essa realidade faz-se necessário um projeto de país, que considere prioritariamente a educação e a ciência como fundamentais à vida e ao desenvolvimento nacional”. Ela ainda comentou que “Enquanto Universidade, propomos desenvolver com os jovens um projeto de vida, que dê significado a formação pessoal e profissional, dando sentido a sua existência. Nessa direção, os propósitos que compartilhamos com os demais gestores na Universidade Franciscana para este novo ciclo compreendem alguns projetos institucionais”.

Reitora Iraní Rupolo em seu discurso. Imagem: Luiza Silveira

Na próxima sexta-feira, 16,  às 9h, será realizada a posse dos nove Diretores Administrativos e os 40 Coordenadores e seus adjuntos dos cursos de Graduação e Pós-graduação. As solenidades serão realizadas no Salão de Atos, Conjunto I da UFN.

Galeria de fotos posse da reitoria (imagens: Luiza Silveira)

Programa conta com a presença de novos convidados a cada episódio. Imagem: Heloisa Helena Canabarro

O podcast “Me Pega no Colo”, produzido pelo Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana, em parceria com a Rádio Web UFN, aborda temas relativos à maternidade, paternidade, gestação, ciclo gravídico-puerperal, relações familiares e o cuidado a bebês e crianças. O ciclo gravídico-puerperal é um momento que envolve transformações profundas para a mulher nos aspectos físicos, psíquicos e sociais. Corresponde ao período que vai desde a gestação até o puerpério, período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições normais da pré-gestação. Os episódios semanais estão disponíveis no Spotify do podcast e no Spotify e YouTube da Rádio Web UFN. 

Apresentado por duas profissionais no assunto, a Nutricionista Materno Infantil, Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente e professora da Universidade Franciscana Franceliane Benedetti e pela Psicóloga, Pesquisadora de Perinatalidade e professora da UFN Cristina Kruel, o “Me Pega No Colo” tem como público alvo as famílias, pais e mães de bebês e crianças pequenas. 

Franceliane Benedetti e Cristina Kruel são apresentadoras do “Me Pega no Colo” Imagem: Heloisa Helena Canabarro

Os temas abordados são relativos à maternidade, paternidade e cuidado às crianças. A gente fala sobre o universo familiar. A Franceliane é nutricionista e eu sou psicóloga, mas nós não nos restringimos a temas que giram em torno da nutrição e da psicologia, mas do cuidado integral ao bebê e a criança”, conta Cristina sobre o projeto. Franceliane complementa o pensamento: “É bem como o nome do podcast diz, me pega no colo, o tema é o acolhimento tanto da criança quanto da família”. 

A iniciativa de criar o podcast surgiu em 2019 como uma atividade em uma disciplina do Mestrado em Saúde Materno Infantil, vinculada atualmente à disciplina “Ciclo gravídico puerperal e o começo da vida”. Em sua primeira fase o “Me Pega no Colo” foi organizado e desenvolvido pelos estudantes do mestrado, o primeiro episódio foi ao ar dia 2 de junho de 2020. Os alunos criaram o nome do podcast e gravaram a vinheta de abertura, além de realizar a apresentação. Na segunda fase, em 2021, o podcast foi assumido pelas professoras Cristina e Franceliane, estreando o novo formato dia 24 de setembro de 2021. 

O programa conta com a presença de novos convidados a cada episódio. A apresentadora Cristina revela o critério de escolha dos participantes da conversa: “Sempre priorizamos a presença de pelo menos um mestrando do Mestrado em Saúde Materno Infantil. Em nosso mestrado temos profissionais da área da enfermagem, nutrição, psicologia, odontologia, medicina, farmácia, arquitetura e  sistemas de informação. Além do mestrando convidamos alguém externo, que seja um profissional da cidade, reconhecido e indicado pelo seu conhecimento na área. Aceitamos sugestões do público”. 

Convidada Débora amamentando sua filha de 9 meses durante a gravação do programa. Foto: Heloisa Helena Canabarro

O último episódio do “Me Pega no Colo” teve como temática a maternidade idealizada e o encontro com a realidade. As convidadas do programa foram 4 mestrandas do Mestrado em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana, as três enfermeiras Betina Pereira, Rosane Oliveira, Débora Dickel e a analista de sistemas Márian Pires. Entre os assuntos discutidos estão a maternidade, a amamentação e o puerpério. 

O podcast conta com Alan Carrion e Clenilson Oliveira na central técnica e é desenvolvido em parceria com a Rádio Web UFN.

Terça- feira, 15, no prédio 13 do salão de Atos da Unifra, será apresentado o filme  “ A Festa de Babette”. Com duração de uma hora e meia, o filme será exibido das 14h às 16:00, seguido de debate. Os painelistas serão os professores Carlos Alberto Badke, Tereza Cristina Blasi,  Karen Melo de Mattos Margutti e Franceliane Jobim Benedetti, do Centro Universitário. O objetivo é mostrar outras culturas alimentares e promover a interdisciplinaridade entre a história, cultura e políticas alimentares. Carlos Alberto, professor do curso de jornalismo, conta que o filme tem uma abordagem de como o cinema prepara o alimento para alguém.

“O filme se passa no século XIX, no Norte da Dinamarca com pessoas que são muito religiosas”. O professor explica que a ideia da trama é mostrar que é possível ter prazer ao se alimentar. Assim, a personagem Babette, cozinheira prepara um banquete para esses religiosos, mostrando que cozinhar para os indivíduos é um ato de amor.

 

Foto: Arquivo Agencia Central Sul.

O jornal Abra chegou e já está disponível para quem quiser mergulhar na realidade de Santa Maria, retratada pelos acadêmicos do curso de jornalismo do segundo semestre da Unifra. Ele traz muitas histórias que representam e evidenciam lugares, atitudes e comemorações ao retratar a cidade.

Com temáticas variadas, traz os 110 anos da Vila Belga, a tradicional Feira do Livro, os brechós da cidade e a Associação dos colecionadores de carros antigos,  reportado pelos acadêmicos do curso de jornalismo

O jornal está disponível na sala de pauta da Agência Central Sul, no prédio 14 da sala 716 C, do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.

O jornal têm como professores responsáveis: Laura Fabrício ( Fotográfia de Imprensa); Maurício Dias( Jornalismo Digital I) e Rosana Cabral Zucolo (Jornalismo I). A diagramação é do Francesco Ferrari e as fotos e reportagens de Gabriele Braga, Juliana Brittes, Mariana Tabareli , Valéria Auzani Trombini e Juliano Dutra.

 

 

Oportunidades é o que não faltam no Centro Universitário Franciscano(Unifra). Por meio do acordo Capes/Cofen  Apoio a Programas de Pós-Graduação da área de Enfermagem Unifra abre oportunidades aos enfermeiros que atuam no SUS. A partir de hoje as inscrições estão abertas para o processo seletivo no curso de mestrado em Saúde Materno Infantil. É importante salientar o prazo para realizar a matrícula é até o dia 3 de julho, acompanhe pelo site da Unifra .

O resultado da seleção será divulgado em 19 de julho. A duração do mestrado é de 24 meses. As aulas se iniciam em 7 de agosto. Informações: ppgsmi@unifra.br e (55) 3025-1202.

Cada um imagina de uma maneira ao ouvir o locutor descrever determinados acontecimentos na sociedade. A informação radiofônica é sempre a primeira a chegar aos ouvidos de um grande público com gostos e opiniões distintas. Em Santa Maria não é diferente. A cidade é conhecida pelo grande número de rádios que possui e que marcam a trajetória do jornalismo local. A equipe da ACS foi ouvir os profissionais que fazem o rádio na cidade.

Jhonny Clay Rosa, trabalhor da rádio Nativa, diz que nas programações da rádio prevalece músicas nativistas e entretenimento. De segunda a sexta tem dois programas ao vivo e o restante são gravados. A maioria da programação é musical, porém, de hora em hora tem notícias. São do mesmo grupo da rádio Imembuí, e não possuem parcerias. A rádio possui 10 radialistas. Todos eles com registro profissional do sindicato de radialistas do Rio Grande do Sul. Não há jornalistas contratados na Nativa.

As rádios Nativa e a Imembuí são de administração dos mesmos donos. Porém, correspondem a empresas distintas, com finalidades diferentes. A Imembuí visa o jornalismo/ informação, e a Nativa, o entretenimento. A Rádio Imembuí tem o enfoque voltado ao público da cidade, portanto, o que prevalece na programação é o jornalismo local. É a principal emissora da Região Central do Estado, e, atualmente, detém a maior parcela da audiência entre as rádios AM e FM. Em maio deste ano, a pioneira irá migrar para o FM, visando fortalecer o elo com seu ouvinte e cativar novos adeptos. Em suma, a programação da rádio é ao vivo, com exceção dos boletins: Santa Maria Notícias, Imembuí Notícias e Correspondente – notícias de dois a cinco minutos gravadas. Os boletins vão ao ar entre as programações, normalmente, de hora em hora. Na rádio há cerca de 30 locutores (apresentadores – radialistas) – todos possuem o registro profissional do sindicato de radialistas do Rio Grande do Sul, e possui dois jornalistas formados (graduação): Jean Romero (coordenador de jornalismo) e Maria Angélica Varaschini (repórter setorista de esportes).

A rádio Guarathan existe há 57 anos, e  tem programas informativos, de debates e esportivos. É segmentada em jornalismo, com foco em notícias e esporte. A maioria da programação é realizada ao vivo. Como forma de arrecadação de dinheiro, a emissora vende espaços do programa para as igrejas que fazem integram a programação em horários da tarde. A Guarathan possui parceria com a rádio Guaíba e o Jornal Correio de Povo. Trabalham na rádio quatro jornalistas.

Foto registrada por Luisa Peixoto pelo smartphone, na Rádio Guarathan

Conforme o jornalista Renato Oliveira, que trabalha há mais de 30 anos na rádio, a Guarathan, a emissora costuma fazer transmissões esportivas, inclusive com a participação do jornalista e professor da Unifra, Gilson Piber. O jornalista e radialista ressalta pontos fundamentais para trabalhar em rádio. “Estar atento 24 horas, a qualquer notícia que acontece ao nosso redor. E muito importante, ter contatos com as fontes. Ter uma lista de telefone com todos os segmentos da cidade e do estado.” Ele relata que o motivo pelo qual ainda é estimulado a seguir no meio radiofônico é o amor enorme que sente pela profissão. Isto sem esquecer da competência e das responsabilidades de checar a informação.

A rádio Universidade, que é a emissora do Campus da UFSM, tem sua programação focada na educação e cultura.  Existem os programas de redação aberta, campos da gente, editoria 292, fazendo arte, no ritmo da notícia, e há também a participação dos alunos que é uma das características da emissora. Além disso,  há espaço para ASSUFM ( Associação dos servidores da UFSM). A maior parte dos programas são ao vivo.  A equipe da rádio é composta por mais de 20 profissionais, alguns jornalistas e outros radialistas. Há parcerias da rádio Universidade com a agência rádio web, assembleias e  governo de estado.

Gilson Piber, professor, jornalista e radialista da rádio Universidade afirma que a informação é estimulante e essa dinâmica do rádiojornalismo é muito cativante. Ele conta que essa nova forma de interação com o público, por meio de whatsapp, facebook é muito importante e que uma das vantagens de trabalhar em emissora educativa é a expansão de conteúdo ser diferente da comercial. “Existe mais liberdade para falar, mas com responsabilidade”, explica. Piber revela que o que mais gosta de cobrir são eventos de esportes, eleições e os vestibulares (quando existia).

Gilson Piber concedendo entrevista no laboratório de rádio da Unifra. Foto: Mariana Olhaberriet Silva.

“O rádio desperta a imaginação das pessoas, observar, descrever e contextualizar o fato para o ouvinte, mas  é preciso ter credibilidade”, aconselha o professor que trabalha há 22 anos na rádio da UFSM. Sobre o mercado de trabalho atual para o jornalismo em rádio, Piber observa que não está nada fácil. “Para o jornalista que é competente, ou seja, aquele que não se acomoda e não perde o interesse pela informação, sempre haverá espaço”, conclui.

Já a rádio Medianeira opera em duas estações AM 1.130, fundada em 13 de agosto de 1960 e FM 100.9, no anos de 1986. De segunda à sexta- feira a programação FM da rádio é voltada mais para o entretenimento com músicas internacionais, sertanejo universitário, raiz, gaúcha, pagode e funk. No sábado e no domingo os ouvintes escutam musicas eletrônicas. Já a programação AM oferece ao ouvinte, além de músicas de hora em hora, notícias ao vivo das 09:00  às 17 h. Na FM são quatro programas ao vivo durante a semana, e dois ao vivo no fim de semana. Na AM são oito programas ao vivo durante a semana, cinco ao vivo no sábado e dois ao vivo no domingo.

Fabrício Minussi é jornalista formado e apresenta três programas de notícias, mais as notícias de hora em hora na AM e Marcos Vinicius Barcellos , apresentador do programa super show da tarde na AM. A maior parte dos atuantes da rádio não são formados em jornalismo. São radialistas. A Medianeira tem parcerias com a rádio Grenal para a retransmissão dos jogos de futebol e com a rádio Voz do Campo.

Patrese Lehnhard Rabenschlag trabalha há quatro anos na rádio Medianeira como operador de áudio. Ele é radialista e acadêmico de jornalismo do Centro Universitário Franciscano, e explica que tudo começou  no próprio lugar ao qual está a trabalhar. “Comecei como estagiário de notícias durante seis meses na Medianeira, foi uma experiência incrível, recorda o acadêmico”. Em sua trajetória antes de chegar no rádio, ele se lembra do momento exato em que surgiu uma vaga para operador de áudio na medianeira. “Estava terminando meu curso de radialista no Senac, quando levei meu currículo no rádio e fui chamado”, lembra o acadêmico.

Lehnhard Destaca também, a importância da oportunidade que lhe foi dada, pois coloca em prática tudo o que é aprendido no curso de jornalismo. Ele relata com muito carinho que é um aprendizado diário, tanto no rádio quanto na faculdade.”O que me estimula é de certa forma é fazer o bem a várias pessoas ao mesmo tempo, levando informação para elas. Até mesmo com uma música conseguimos fazer o bem, através de uma letra ou, simplesmente, tornando o dia da pessoa melhor com a música que ela gosta, destaca”.

A rádio Gaúcha em Santa Maria foi fundada no dia 2 de julho de 2012, atualmente tem como programação, das 7h às 11h são programas ao vivo que vão ao ar de segunda a sábado. A Gaúcha tem a preocupação de se aproximar do ouvinte , por isso faz lives pelo facebook da Gaúcha/SM. O programa notícia na hora certa, de hora em hora, e o notícia da Região Central, de meia em meia hora são programações ao vivo. O Santa Maria de negócios é o único programa gravado que vai ao ar das 9 às 9h30 de domingo. A programação que prevalece na rádio Gaúcha em Santa Maria são de conteúdos locais, basicamente formados por informações factuais, previsão do tempo, trânsito e muita interatividade com o ouvinte.

Lucas Leivas Amorim operador de áudio e locutor da gaúcha, graduando do curso de jornalismo da Unifra, conta que quando era pequeno foi influenciado a avô a gostar do rádio. “Minha mãe contava que ele ouvia rádio todos os dias, bem cedo, tomando chimarrão. Aos poucos, fui pegando o mesmo costume. Então, até hoje, a primeira coisa que faço quando acordo é ligar o rádio”, lembra. A instantaneidade da informação e por ser um meio muito democrático, já que não se precisa pagar nada para ouvir o rádio é o que até hoje encanto o operador. Lucas finaliza ao dizer que o rádio é um companheiro. Na maioria das vezes foi ele que o acompanhou em viagens de estudos e em momentos em que estava sozinho.

Confira aqui a fala de Lucas Leiva sobre sua história dentro da rádio Gaúcha e a importância do laboratório de rádio da Unifra em sua trajetória.

O rádio vem mudando e acompanhando o ritmo das transformações tecnológicas. Muitas das rádios tradicionais estão também na web, assim como novas emissoras surgiram na rede, facilitadas pelas novas tecnologias. Mas essa é uma outra história que a ACS vai abordar em breve.

Por Luísa Peixoto e Luis Ricardo Kaufmann da Silva