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ABRA para novas experiências

Os alunos do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano estão produzindo a 33º edição do jornal ABRA. Esta publicação é experimental e busca proporcionar aos estudantes a primeira experiência na produção do

Sobre como os jornais impressos cobrem as tragédias

Encerrando o Seminário Desafios do Jornalismo, o Centro Universitário Franciscano recebeu na noite de ontem, o editor chefe de Zero Hora, Nilson Vargas, a editora de geral do Diário de Santa Maria, Carolina Carvalho, e a

Parte da aprendizagem dos alunos do curso de Jornalismo da UFN está na prática. Ao longo do curso eles passam por vários laboratórios e, no vestibular, aproveitam a oportunidade de fazer uma cobertura em tempo real.

Francis é monitor do Multijor. Foto: Beatriz Bessow LABFEM

O acadêmico do curso de Jornalismo, Francis Barrozo, está atuando no Laboratório de Jornalismo Multimídia Multijor, que tem como principal função neste vestibular produzir notícias para mídias sociais como o Instagram e o Facebook. “Além disso, estamos compartilhando as produções dos outros laboratórios do curso”, ressalta Barrozo. Sobre a experiência o acadêmico conta que: “Estou em um processo de aprendizagem e é uma área muito promissora. Tem que gostar bastante de trabalhar com mídias porque é uma área dinâmica, você tem que estar sempre atualizado”.

Giulimar está na cobertura jornalística do vestibular pela terceira vez.  Foto: Beatriz Bessow LABFEM

O estagiário da Assessoria de Comunicação da UFN, Giulimar Machado, ressalta que é um grande passo trabalhar na cobertura do vestibular: “A experiência é importante pois estamos trabalhando em tempo real, com pessoas e com professores  que orientam neste caminho de aprendizagem”.

A acadêmica Thayane Rodrigues explica que faz parte da cobertura do vestibular  promover as atividades e elaborar notícias para dar visibilidade ao que acontece na UFN neste dia. Além disso, a acadêmica conta que faz a cobertura para o vestibular desde 2016, ano em que começou na Agência Central Sul com fotos e textos. Já Joedison Dornelles está participando da Rádio Web UFN e diz que está sendo uma experiência muita desafiadora.

Professores, acadêmicos e técnicos participam da cobertura do vestibular. Foto: Patrício de Freitas LABFEM

Para o professor do curso de Jornalismo da UFN, Carlos Alberto Badke, os acadêmicos estão tendo a experiência da prática jornalística real. “Todo trabalho que está sendo feito sai do âmbito acadêmico. E, mesmo assim, os alunos têm a possibilidade de errar porque os professores estão em volta para orientá-los. Dificilmente vão chegar em um veículo e ter esta possibilidade de alguém ao lado para corrigir”.

Os alunos do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano estão produzindo a 33º edição do jornal ABRA. Esta publicação é experimental e busca proporcionar aos estudantes a primeira experiência na produção do jornal impresso.

O ABRA iniciou suas atividade no ano de 2003, e as matérias produzidas eram temáticas. Ao longo dos anos, o jornal foi mudando sua linha editorial e hoje  é composto por assuntos variados. Nesta edição, os acadêmicos do terceiro semestre da disciplina de Jornalismo e Mídias Sociais trabalham na cobertura da produção.

A cobertura é composta por vídeos com depoimentos de egressos do curso de Jornalismo que produziram diferentes edições do jornal. Os vídeos são lançados na página do curso no facebook.

 

Após as oficinas e palestras, os apresentadores Guilherme e Andréia entrevistavam os convidados e participantes no cenário do programa. Foto: Divulgação.
Após as oficinas e palestras, os apresentadores Guilherme e Andréia entrevistavam os convidados e participantes no cenário do programa. Foto: Divulgação.

O Programa Ou Não, mais uma vez, marcou presença no Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano.  O lounge de cores vibrantes e a movimentação dos apresentadores Guilherme Fogliarini e Andreia Both, chamou a atenção dos participantes do fórum, que circulavam pelo térreo do prédio 13, Conjunto III da Instituição.

O programa televisivo, produzido pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda, cobriu os três dias da décima segunda edição do Fórum de Comunicação. Foram realizadas entrevistas com os inscritos, bate-papo com os palestrantes, e registrados os momentos das palestras e oficinas. A novidade da participação do Ou Não foi a distribuição de pipoca, pirulito e amendoim no lounge montado para a recepção dos acadêmicos.

Uma das entrevistadas do programa, Rúbia Keller, formada em Jornalismo pela Unifra em 2013, deu destaque a interação estabelecida entre os apresentadores e os participantes do fórum. “Eles abordavam os alunos no corredor, simplesmente para conversar, perguntar sobre o fórum. Alguns nem tinham a intenção de gravar a entrevista, eles queriam conversar mesmo”, afirmou a jornalista. Segundo a integrante de produção do programa Ou Não, Lizielle Rosa, a intenção era justamente essa. “Queríamos interagir o máximo possível com os palestrantes, alunos e professores”, disse ela.

O programa irá ao ar a partir do dia 2 de setembro, terça-feira, às 23:30h, no canal 15 da NET, com reprise no dia 9 de setembro, domingo, no mesmo horário. A cobertura poderá ser visualizada também pelo canal do Ou Não no Youtube, ou pela página do programa no Facebook.

Nilson Vargas e Silvana Silva. Foto: Rodrigo Ledel

Encerrando o Seminário Desafios do Jornalismo, o Centro Universitário Franciscano recebeu na noite de ontem, o editor chefe de Zero Hora, Nilson Vargas, a editora de geral do Diário de Santa Maria, Carolina Carvalho, e a Coordenadora de Produção, Silvana Silva, para o debate sobre as coberturas dos dois jornais no caso da boate Kiss.

Nilson Vargas começou demonstrando, através de um vídeo, a agitação dentro da redação num dia em que o planejamento é atropelado pelo factual. O exemplo usado foi o da Operação Concutare que trouxe a público fraudes ambientais e pagamentos de propina para liberação de autorizações.

O vídeo mostrou desde as primeiras horas da cobertura da operação, às coletivas e as estratégias tomadas para apuração das informações, os debates sobre capa, espaço, relevância e como essas informações são publicadas nas redes sociais e no site do jornal. Para ele,  as dinâmicas envolvem dois fatores que vem transformando o trabalho jornalístico: o grande fluxo de modificações que sofre o jornal a partir da internet e como as redes sociais interferem no dia de uma redação.

Editor Chefe de Zero hora, Nilson Vargas. Foto: Rodrigo Ledel

O editor continuou sua apresentação relatando como foi o trabalho  no dia 27 de janeiro. As perguntas tinham como temas, a dor pública, a interpretação do fato, cenas fortes justificadas e a até que ponto a solidariedade e sentimentos subjetivos são manchetes.

Os palestrantes esclareceram como os dois jornais lidaram com esses fatores  através de capas, fotos, estratégias de cobertura e feed back dos leitores e familiares sobre o que estava sendo feito. Carolina Carvalho lembra que “fizemos uma ação com informações vindas dos familiares. Eram textos, fotos, poemas, enfim,  manifestações que poderiam ser enviadas para o jornal para publicarmos. Foram publicadas 157 texto” .

Eles concordaram que trabalhar dentro do caos que se estendeu por vários dias  implicou numa “bagunça”  emocional, pessoal e coletiva, dentro da redação. Silvana disse ter havido confusão nos horários e  que fizeram muitas reuniões para tentar encontrar o caminho mais certo para fazer essa cobertura. Entre tantos movimentos e reuniões perceberam que, “dentro daquela bagunça existia um certo planejamento”, afirmou a coordenadora, dizendo também ter ficado evidente que a sensibilidade para fazer a cobertura  da tragédia teria que ser muito grande, pois o jornalista também é humano e teria que controlar o emocional.