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Exposição Fotografia Viva exibe trabalhos dos acadêmicos da UFN

Começa hoje, 16, a exposição Fotografia Viva que apresenta trabalhos produzidos pelos acadêmicos da UFN através do Laboratório de Fotografia (Labfem), no hall do prédio 15  da Universidade Franciscana. A exibição conta com fotografias dos cursos

Começa hoje, 16, a exposição Fotografia Viva que apresenta trabalhos produzidos pelos acadêmicos da UFN através do Laboratório de Fotografia (Labfem), no hall do prédio 15  da Universidade Franciscana. A exibição conta com fotografias dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Arquitetura e Urbanismo, Design de Produto e Design de Moda.  

A exposição esta localizada no prédio 15 da UFN e os acadêmicos podem ver a qualquer momento. Imagem: Luiza Silveira

O Dia Mundial da Fotografia é comemorado há 183 anos em  19 de agosto, data que homenageia a criação do daguerreótipo, antecessor das câmeras fotográficas, sendo o dia em que a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção.

A professora de fotografia e coordenadora do Labfem, Laura Fabrício, atua na instituição dede 2003 e conta que ideia surgiu em um Fórum dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Inicialmente, ocorreriam duas exposições por ano em datas distintas, porém, após o fórum começar a ser realizado de dois em dois anos a exposição ganhou sua independência e passou a ocorrer somente em homenagem ao Dia Mundial da Fotografia, anualmente em agosto.

Laura explica que: ” As imagens apresentadas são originais dos olhos sensíveis e curiosos dos alunos. Elas representam potencial criativo, artístico, técnico e estético, conferido ao universo da imagem estática”. Para ela, a oportunidade de culturalizar as pessoas no consumo da imagem e valorizar o trabalho do aluno são as ideias principais do projeto. A professora completa: “Ninguém vive sem a fotografia, seja por linguagem ou necessidade profissional. Fazer a exposição é brindar a existência da fotografia e a importância de seus significados”.

Exposição acontece no hall do prédio da reitoria da Unifra. Foto: Jéssica Marian, Labfem

Iniciou na última terça-feira, 03, no hall do Prédio 7 do Conjunto I da Unifra, a exposição “As Faces de Francisco” que reúne diferentes manifestações artísticas sobre o santo. No local estão imagens produzidas por artistas, artesãos e indústrias. Pintura à óleo, pintura em azulejo, quadros, esculturas em gesso, madeira, tecido, terracota, cerâmica, juta, palha, resina, couro, pedra sabão, relevo em pedra, relevo em papel são algumas das técnicas e materiais utilizados na confecção. Alguns dos objetos vieram de Florianópolis, Itália, Alemanha, do Cerrado e Paraná. A maioria das peças são do Acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas.

Estão expostas também a coleção ‘Joias de Francisco’, produzida por acadêmicos e egressos do curso de Design de Produto da Unifra. A atividade faz parte das comemorações do Dia de São Francisco de Assis, celebrado em 4 de outubro. Neste ano, as produções têm como tema “Trechos e Adorações de São Francisco de Assis”. Por isso, envolvem cordões, tau, sol, animais e orações do santo. As peças são em prata e a maioria tem tamanho pequeno para que as pessoas carreguem consigo os símbolos de paz e bem.

Foram realizadas pesquisas das orações e imagens mais conhecidas do santo para, depois, iniciar as produções. “Joias de Francisco” surgiu dentro da disciplina do curso de Design de Produto que foca na parte de joias, para que os alunos possam praticar mais e mostrar à comunidade o que pode ser feito no curso.

Além de expostas, as joias também são comercializadas. O preço é calculado pela mão de obra e pelo peso da peça. Os pedidos devem ser ligados à temática de cada ano e podem ser feitos pelo e-mail: joiasdefrancisco@outlook.com.

As várias interpretações da vida de São Francisco de Assis podem ser visitadas pelo público até 16 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 13h30min às 18h.

A mesa projetada por Bruna Palma dá um aspecto de leveza ao ambiente. Foto: Bibiana Campos/Laboratório de Fotografia e Memória
A mesa projetada por Bruna Palma dá um aspecto de leveza ao ambiente. Foto: Bibiana Rigão/Laboratório de Fotografia e Memória

A Mostra de Design de Produto que abriu na quinta-feira, 6, ainda está na Sala de Exposição Angelita Stefani, Centro Universitário Franciscano, na rua Silva Jardim, prédio 14, para quem quiser ver os trabalhos dos acadêmicos do curso. Entre eles, está a Desk Elegance que está concorrendo ao Prêmio Tok Stok de Design Universitário. A mesa desenvolvida pela aluna Bruna Palma com orientação da professora Mariana Piccoli,  foi projetada para concorrer ao prêmio, que é um dos maiores do país, segundo a professora da cadeira de Mobiliário l. “Eu proponho que os alunos concorram ao prêmio, pois é algo importante para a carreira acadêmica, inscrição gratuita e chances deles trabalharem com algo mais objetivo que será exposto e mostrado ao público, e, possivelmente, receber a premiação”, explica a professora Mariana.

Mariana e Bruna torcem para a premiação que será divulgada em março. Foto: Bibiana Campos/Laboratório de Fotografia e Memória
Mariana e Bruna torcem pela premiação que será divulgada em março. Foto: Bibiana Rigão/Laboratório de Fotografia e Memória

A temática do concurso da Tok Stok é conectar, não os objetos uns aos outros, e sim as multifunções que um home office (quem trabalha em casa) precisa. Bruna pensou em um objeto multifuncional. A escrivaninha serve à situações diárias e necessidades tecnológicas, como carregador de celular, extensão e tudo fica conectado à mesa.  A superfície é lisa e tem uma gaveta central para notebooks e gavetas secundárias. O aspecto dela é ter elegância e leveza, por isso as curvas alongadas, cores claras, e uso da madeira com o branco, segundo a designer. “Fizemos uma análise dos produtos da Tok Stok para ver com o que eles trabalhavam e recursos que utilizam, a partir disso desenvolvemos o projeto da mesa, e eu a vejo em uma loja ou em uma linha de produção para o mercado”, afirma Mariana. O prêmio tem duas fases, a primeira de avaliação de conceitos do objeto, e a segunda onde eram analisadas as fotos do protótipo. Bruna é a única acadêmica do Rio Grande do Sul a disputar o prêmio, ela e a professora irão para São Paulo no resultado da premiação, que será em março.

O primeiro lugar do concurso ganha prêmio em dinheiro, o segundo lugar e terceiro também, mas em valores menores, com menção honrosa para o acadêmico e orientador. A divulgação envolvida no prêmio para o universo do design é importante para os alunos, eles têm uma chance de fabricação seriada e venda dos produtos, com o pagamento de royalties, além do reconhecimento, segundo a professora. “Em outros cursos deveria ser implantada essa questão dos concursos, pois é algo muito bom para divulgarmos nosso nome e mostrar nosso trabalho, e tudo vai para nosso currículo”, ressalta a acadêmica.