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e-sport

Primeiros passos do esporte eletrônico nas Universidades

Os jogos eletrônicos nos últimos anos passaram de apenas passatempo para se tornar profissão de grande prestígio entre os jovens. Desde o nascimento do Campeonato Brasileiro de League of Legends, em 2012, o cenário ultrapassa fronteiras

Os jogos eletrônicos nos últimos anos passaram de apenas passatempo para se tornar profissão de grande prestígio entre os jovens. Desde o nascimento do Campeonato Brasileiro de League of Legends, em 2012, o cenário ultrapassa fronteiras que acaba de chegar às faculdades de todo Brasil. A empresa Riot Games lançou o UNILoL, portal universitário para aproximar os jogadores, criar ambiente único e, ainda, desenvolver uma comunidade competitiva nas instituições de ensino do país.

O programa universitário tem três objetivos. O primeiro é o social, que pode ser administrado por alunos ou faculdades para atividades na instituição. O segundo é o competitivo, para montar uma equipe e disputar com outras universidades de todo país. O terceiro é desenvolvimento profissional para quem quer crescer no cenário nacional, busca patrocínios e gosta de organizar torneios.

Com o crescimento do E-sport no Brasil e no mundo, muitos jovens têm o sonho de se tornar jogador profissional e a visibilidade que os novos campeonatos universitários trarão ajudará a revelar novas promessas no cenário. Até o momento, mais de 50 universidades brasileiras têm equipes no programa e, no Rio Grande do Sul, existem duas equipes cadastradas: Golden Sharks, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e Atlética da Computação, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Conheça o Golden Sharks

Em conversa com um dos idealizadores e presidentes do projeto da FURG, Camilo Martins, a equipe foi criada em outubro de 2016, porém a ideia da Associação Atlética Acadêmica de E-Sports surgiu na metade de 2015, a partir do interesse dele e dos amigos Raul Cadaval e Rita Carolina em esportes eletrônicos. Camilo conta que houve enquete com os alunos da universidade para a escolha do jogo com maior interesse, e foi o League of Legends o escolhido. Outro ponto importante foi a parceria com o C3 (Centro de Ciências Computacionais), da FURG, para viabilizar o projeto.

Stephano Varela, também da Golden Sharks, conta que a equipe possui dois times, sendo eles divididos por Elo (sistema de classificação usado para medir o nível do jogador) e que para a criação das lines, houve uma seleção dividida em três etapas, com cerca de 85 estudantes inscritos. Stephano comenta que existem dias e horários fixos para treinos e que não existe remuneração ou bonificação por fazer parte da equipe, porém a FURG disponibiliza equipamentos, dois laboratórios para treinos e auditório para eventos e transmissões.

E os gamers de Santa Maria? 

Jonathan Homercher, 19 anos, estudante de Física na UFSM, conta que já teve ideia de criar uma equipe competitiva. Porém acha que não há interesse por parte das instituições da cidade e que adoraria participar de algum evento como o UNILoL. Já Guilherme Coutinho, estudante do segundo ano do Colégio Marco Polo acredita que o UNILoL irá relevar muitos jogadores que tem capacidade para fazer parte das grandes equipes do Brasil e que as universidades de Santa Maria tem condições de desenvolver um projeto como o da Golden Sharks.

 

Guilherme Superti e Wander Schlottfeldt 

Disciplina: Jornalismo Digital 1

Professor: Maurício Dias