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Mesa debate conjuntura política e educação pública

A atual conjuntura política brasileira e a proximidade do segundo turno das eleições de 2018 foram os motivadores da mesa “Ascensão do Fascismo, Ultrapolítica e Estado Democrático de Direito: impactos e perspectivas nas universidades públicas”. O

Professores realizam assembleia

Na longe batalha dos professores do Estado pelos seus direitos e qualidade salarial, mais um golpe foi dado: o governador José Ivo Sartori parcelou os salário dos educadores, eles não recebem o pagamento integral e não

A atual conjuntura política brasileira e a proximidade do segundo turno das eleições de 2018 foram os motivadores da mesa “Ascensão do Fascismo, Ultrapolítica e Estado Democrático de Direito: impactos e perspectivas nas universidades públicas”. O debate ocorreu, na última sexta-feira à tarde, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e lotou o auditório Sérgio Pires.

Com intuito de debater e organizar a sociedade acadêmica, a mesa, organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e pela Associação de Pós-Graduandos (APG) da UFSM, contou com a socióloga Sabrina Fernandes, da Universidade de Brasília; com a professora  Márcia Morschbacher, do Centro de Educação da UFSM; e com o diretor de extensão da União Nacional dos Estudantes (UNE), o acadêmico Lucas Bomfim, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Em sua fala, Sabrina Fernandes, destacou a polarização política atual e as violências e as opressões que têm sido registradas. “Estamos vivendo uma disputa polarizada de narrativas. Existe uma performance dentro de uma estrutura. Política não se faz somente nas ruas, esse é só um processo e não o objetivo central que é se organizar”, explica Sabrina.

A exposição dos convidados sobre impactos da política e na vida cotidiana e como ecoa na educação pública chamaram a atenção de Patrícia Froelich, cientista social e doutoranda em Extensão Rural pela UFSM. A pesquisadora demonstrou preocupação com a forma com que “um governo com aspirações fascistas configura retrocessos sociais e possivelmente promoverá sucateamento do que não considera supérfluo, a saber da educação pública e as artes. Sobre a importância da mobilização estudantil contemporaneamente eu pontuo que é fundamental. A mobilização estudantil patrocina o que está em falta ultimamente: trabalho de base.”

A professora Márcia Morschbacher enfatizou as perdas que sofreram a educação pública nos últimos anos, e a maneira como projetos “Escola sem Partido” ameaçam a autonomia científica e pedagógica, ao estabelecer situação de medo.

A graduanda Eduarda Casarin, do curso de Ciências Sociais, destaca a importância de espaços como esse para que a sociedade acadêmica compreenda o que está em jogo para a educação nesse momento.“ acredito que precisamos nos mobilizar enquanto estudantes e lutar para manter as conquista que tivemos, indo em frente, sem retroceder” destacou.

Pelo tema da mesa estar centrado na educação pública, a redução de investimentos ganhou destaque. Para a química Gabriella Eldereti, o movimento estudantil está desde 2015 em alerta sobre a redução de investimentos. “A mobilização no momento atual é fundamental para denunciar as ameaças que a educação pública e a universidade estão propícias quando se tem um candidato que já deixou bem claro que não é prioridade de investimento. Além de repudiarmos os atos de ódio e violência contra mulheres, negros e LGBTS”, frisou.

Para a coordenadora geral do DCE da UFSM, Franciele Barcellos, o momento é de mobilização do movimento estudantil que sempre esteve ao lado da democracia em outro momentos históricos da política como o movimento Caras Pintadas destacando a importância de momentos como o da mesa.

Produzido para as disciplinas de Jornalismo I e Jornalismo Digital I sob a orientação dos professores Sione Gomes e Maurício Dias

 

A marcha pela educação pública que estava programada para acontecer na tarde de hoje, dia 14, a partir das 16 h, na praça Saldanha Marinho, foi adiada em função do mau tempo. A informação foi divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) ao declarar também que uma nova data será marcada e que mais informações irão chegar a qualquer momento.

A marcha foi organizada como uma parceria entre DCE, , União Estadual dos Estudantes (UEE Livre) , Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) , Associação dos Servidores da UFSM (ASSUFSM), Sindical dos Docentes da UFSM(SEDUFSM), cursos pré-vestibulares e os coletivos estudantis devido ao dia de mobilização nacional por direitos e contra os retrocessos.

Na longe batalha dos professores do Estado pelos seus direitos e qualidade salarial, mais um golpe foi dado: o governador José Ivo Sartori parcelou os salário dos educadores, eles não recebem o pagamento integral e não têm previsão de quanto receberão este mês.
Nos das 14 e 15 de agosto deste ano, o Centro dos Professores do RS (CPERS) realizou o Primeiro Encontro do Coletivo Estadual da Juventude, o qual visou debater e conversar com os jovens professores, convidando-os à juntar-se com a luta sindical, discutindo assuntos como carreira, magistério e mercado de trabalho. A programação começou sexta-feira, com uma intervenção cultural, e foi até sábado, quando foi contada da História do movimento Sindical no Brasil e um Resgate Histórico do CPERS.
Eles ainda fizeram um ato na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, no dia seis de agosto.
Ainda na luta, os educadores do Estado irão realizar nesta terça-feira (18) Assembleia Geral do CPERS, em Porto Alegre. Além das reivindicações da assembleia do dia 27 de março, como a melhoria no atendimento do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS), os 13,01% do reajuste do mês de janeiro, e o pagamento do Piso Nacional da Educação, os professores também problematizam e exigem o pagamento do salário em dia e sem parcelamento.