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empoderamento das mulheres

Empoderamento feminino e sexualidade é tema de oficina na UFN

A oficina sobre Empoderamento Feminino e Sexualidade ocorreu no 1° Workshop da Fisioterapia na Universidade Franciscana na tarde desta quarta (5). Ministrada por Caroline Cavalheiro Fereira e Bianca Ourique, a oficina teve como foco assuntos relacionados à sexualidade

Casa da Cultura promove debate sobre empoderamento feminino

Empoderar-se é o ato de tomar poder sobre si, já empoderamento feminino significa promover e defender a igualdade de gênero. Essa temática ainda é cortada das rodas de conversa e tratada como tabu, por isso, a

O Grupo Renascer e a troca de experiências

Continuando a série de matérias sobre os grupos e organizações de apoio à pessoas com câncer e projetos da campanha mundial Outubro Rosa, a ACS conversa com as organizadoras do Grupo Renascer – Apoio à Mulheres com Câncer de

Momento de reflexão na oficina sobre Empoderamento feminino e sexualidade no 1° Workshop da Fisioterapia na UFN. Crédito: Juliana Gonçalves/LABFEM

A oficina sobre Empoderamento Feminino e Sexualidade ocorreu no 1° Workshop da Fisioterapia na Universidade Franciscana na tarde desta quarta (5). Ministrada por Caroline Cavalheiro Fereira e Bianca Ourique, a oficina teve como foco assuntos relacionados à sexualidade da mulher.

“Qual foi a primeira vez que você sentiu prazer? Foi na infância?”. Reflexões como estas foram trazidas à tona durante a oficina. Também houve meditação guiada com velas, música suave e pensamentos para encontrar a Deusa interior.

As participantes apresentaram relatos sobre as primeiras experiências amorosas, inclusive sobre relacionamentos abusivos. Mulheres que, desde pequenas, foram ensinadas a servirem os homens, esquecendo do seu poder e prazer pessoal.

 

A livraria Casa da Cultura fica no Centro Comercial de Camobi. Foto: arquivo Livraria

Empoderar-se é o ato de tomar poder sobre si, já empoderamento feminino significa promover e defender a igualdade de gênero. Essa temática ainda é cortada das rodas de conversa e tratada como tabu, por isso, a livraria Casa da Cultura irá promover um debate sobre o assunto no dia 14 de outubro, as 16h, no Centro Comercial de Camobi.

A conversa será mediada pela escritora, historiadora e professora universitária, Nikelen Witter, junto com a jornalista especializada em cinema, Bianca de França Zasso. Nikelen escreve “de tudo um pouco”, tem 8 livros publicados e, muitas vezes, seus pensamentos e ideias são divulgados no Diário de Santa Maria.

Bianca é pesquisadora independente de cinema e colunista de toda quinta-feira no blog do jornalista Claudemir Pereira. O propósito do debate é promover um diálogo aberto e descontraído sobre o empoderamento feminino, tirando dúvidas e compartilhando histórias.

Além da livraria possuir um acervo diversificado, tanto para adultos quanto para criança, é um local aconchegante e acolhedor. Ela apresenta uma constante seleção criteriosa e cuidadosa de títulos, incluindo leituras internacionais em edições originais. Dentro da temática tratada, a livraria possui livros como O Diário de Frida Kahlo – Um autorretrato íntimo, o livro de poesias Outros jeitos de usar a boca de Rupi Kaur, além de obras de autoras importantes como Clarice Lispector e Simone de Beauvoir.

Por Mariana Olhaberriet e Bibiana Rigão Iop

Imagem: divulgação/Grupo Renascer
Imagem: Divulgação/Grupo Renascer

Continuando a série de matérias sobre os grupos e organizações de apoio à pessoas com câncer e projetos da campanha mundial Outubro Rosa, a ACS conversa com as organizadoras do Grupo Renascer – Apoio à Mulheres com Câncer de Mama UFSM. O grupo existe há 24 anos na Universidade Federal de Santa Maria, e desenvolve atividades à respeito da doença, tratamentos, prevenção e informações em conjunto com os cursos de Fisioterapia, Psicologia, Medicina e Enfermagem, daquela universidade. O projeto acontece no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), no domicílio de pacientes e familiares, bem como palestras informativas sobre educação e prevenção, com profissionais capacitados, segundo a acadêmica colaboradora do projeto há três anos, Bruna Elise Messias. Acadêmica de fisioterapia, Bruna auxilia nas atividades para as pacientes, como dança e exercícios fisioterapêuticos. “Eu posso aprender o tempo todo por ter que buscar informações para repassá-las, mas mais do que isso, o aprendizado pessoal é muito maior, tão gigantesco que eu me arrisco a descrevê-lo em palavras, o contato, o vínculo tornam-se amizade, o carinho é mútuo e a lição de superação que essas mulheres nos passam é algo fascinante”, relata.

Atualmente o grupo é coordenado por Melissa Medeiros Braz,  professora do curso de Fisioterapia,  e nele está inserido cerca de 20 pacientes. A coordenadora conta que o tratamento acontece nas Unidades de Mastologia, Tocoginecologia e Quimioterapia, do HUSM. O grupo visa empoderar as pacientes e ressaltar que elas não são a doença, e sim alguém com uma doença tratável e curável, que podem (e devem) continuarem sendo plenas em sua vida e em sua integridade como mulher.  Os encontros para as atividades de lazer e educacionais ocorrem no Centro de Ciências da Saúde, da UFSM, prédio 16, sala 1233B, são quinzenais, nas terças-feiras, das 14h as 16h. “O apoio das mulheres do grupo, em diferentes fases do tratamento, que já vivenciaram os desafios que algumas passam em determinados momentos, junto ao suporte profissional, são ferramentas muito importantes para as mulheres. Para que estas possam superar a fragilidade do momento, se fortalecer e resgatar a sua identidade e seu poder em todos os momentos do processo terapêutico, sendo adjuvantes no seu tratamento”, destaca Melissa.

Uma das cartilhas informativas publicadas na página Grupo Renascer
Uma das cartilhas informativas publicadas na página Grupo Renascer

Há também atividades psicológicas e acompanhamento de profissionais, tanto para a paciente como para os familiares, os incluindo no projeto. Na página do facebook do projeto há divulgação de informações, atividades e recomendações, artigos, sobre o câncer de mama. Eventos, de organizações e entidades da saúde, são divulgados na fanpage, bem como fotos das atividades. Dessa forma, com o uso da rede social, o grupo consegue atingir um público maior na região e em suas redondezas.

“Além disso, existe uma troca de experiências entre as próprias participantes, as participantes e os profissionais, e vice-versa. Atividades visando a qualidade de vida dessas mulheres, com autoestima, bem-estar e lazer com projetos de automaquiagem, espiritualidade, artesanato, sessões fotográficas, passeios e viagens, piqueniques, entre outras outras atividades”, explica Bruna. O público-alvo é a mulher oriunda da região com diagnóstico de câncer de mama, independente do estágio da doença.