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Feira do Livro 2016

Destaques no último final de semana da Feira do Livro

A 43ª Edição da Feira do Livro está chegando ao fim. Este final de semana é a última oportunidade para os santa-marienses aproveitarem as atrações disponíveis na Praça Saldanha Marinho. Na programação deste sábado e domingo,

Pam Gonçalves: de Booktuber a escritora

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=Vf85CytVsVA” title=”25%20FATOS%20SOBRE%20MIM%20|%20Pam%20Gonçalves”] A catarinense Pamela Gonçalves, booktuber e publicitária, é a criadora do canal do You Tube, Pam Gonçalves, que já tem mais de 170 mil inscritos. Na terça-feira, 3 de maio, ela falou sobre

Eu me chamo poesia

“Por um tempo achei que meu personagem fosse apenas esse par de olhos fechados. Sem tronco, sem braços, sem mãos, sem pernas, sem pés, sem corpo ou coração. Minto. Sempre houve coração. Um coração vazado: um

A “literatura pixelada” e o imaginário infantil

De castelos medievais e batalhas com esqueletos a dinossauros, zumbis e exploração subterrânea, o jogo Minecraft se popularizou como um dos mais versáteis dos últimos anos. Lançado originalmente em 2009 para computadores, o game hoje se

Em época de crise, os usados podem ser uma ótima opção

Desde 23 de abril, há uma invasão de cor, livros e muitas histórias na Praça Saldanha Marinho. A 43ª edição da Feira do Livro de Santa Maria trouxe mais de 130 lançamentos de livros infantis e

O relato dos sonhos em livro

Muito se ouve dizer que o incentivo à leitura vem de casa. Porém, a contribuição da escola na formação do aluno leitor é fundamental. Atento à importância de oportunizar este contato com o mundo mágico das

Escritora lança livro sobre histórias da Quarta Colônia

Durante a 43ª edição da Feira do Livro de Santa Maria, a professora Elaine Binotto Fagan, de São João do Polêsine, lançou sua primeira obra, intitulada “Quarta Colônia: Terra, Gente e Histórias”. Conforme a autora, a

Livros sobre rodas no Centro Cultural Sesi

Sobre um eixo e quatro rodas, o Centro Cultural Sesi “Caminhão da cultura” – como é chamado pelas pessoas que o visitam – é uma unidade móvel com cerca de 70 metros quadrados. Ele está em

Atuações que comunicam e emocionam

A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita verbal, seja por meio de cantigas de ninar, brincadeiras ou das contações de histórias realizadas por familiares. Porém,

A construção coletiva da Feira do Livro

A Feira do Livro de Santa Maria começa nesse sábado (23). A um dia da estreia da edição 2016, a estrutura está sendo montada e a programação já está completa. Mas todo o trabalho de construção

A 43ª Edição da Feira do Livro está chegando ao fim. Este final de semana é a última oportunidade para os santa-marienses aproveitarem as atrações disponíveis na Praça Saldanha Marinho. Na programação deste sábado e domingo, os destaques são para o debate sobre Literatura Policial e para o espaço do Livro Livre.

O debate programado para as 18h do dia 7, é promovido pela Editora Libretos e conta com a mediação de Rafael Guimaraens, autor de Tragédia da Rua da Praia e Dama da Lagoa, duas histórias reais ocorridas em Porto Alegre, narradas com a estrutura de romance policial. Ainda, participam da ocasião os escritores Guilherme Cassel e Antônio Cattani. Logo após o bate-papo, os fãs poderão participar de uma sessão de autógrafos.

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Cantora Deborah Rosa é atração da Feira do Livro no domingo das mães. Foto: Fernanda Bona / Divulgação.

Já as 19h, quem gosta de produções audiovisuais, poderá conferir o documentário Boca do Monte. O vídeo produzido pela TV OVO em 2005, aborda a importância da Feira do Livro e  integra o projeto Cena Cultural, com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura.

E para os filhos que ainda não pensaram em uma programação especial para oferecer as suas mães, a dica é ir até a Praça Saldanha Marinho na noite de domingo (8). A cantora Deborah Rosa sobe ao palco às 19h com o show Um passeio pela Música Brasileira. O repertório é uma mistura de ritmos e cadências características de nosso país e abrange  obras de mais de trinta cantoras e autores brasileiros. Além disto, a interprete explora em sua apresentação a cultura regional gaúcha, afro e também religiosa.

O Laproa ouviu as pessoas que passaram pela Feira do Livro. Confira.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=Vf85CytVsVA” title=”25%20FATOS%20SOBRE%20MIM%20|%20Pam%20Gonçalves”]

A catarinense Pamela Gonçalves, booktuber e publicitária, é a criadora do canal do You Tube, Pam Gonçalves, que já tem mais de 170 mil inscritos. Na terça-feira, 3 de maio, ela falou sobre seus primeiros lançamentos e a repercussão do seu sucesso para o público reunido em frente ao palco do Livro Livre da Feira do Livro de Santa Maria.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=wvoIw8t9wz8″ title=”TAG:%20FACULDADE%20(Publicidade%20e%20Propaganda)”]

Formada em Publicidade e Propaganda na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e pós-graduanda em Branding e Criação Publicitária, Pamela começou o blog em 2009 com o intuito de fazer resenhas e comentários sobre livros. Com receio  do julgamento do público, no começo ela não divulgava o blog para quem a conhecia. Em 2010, Pam começou a gravar vídeos para o Garota It e os hospedava no You Tube. Os acessos passaram a ser mais numerosos nesta plataforma do que no próprio blog, pois o site de compartilhamento de mídias passou a ter mais visibilidade nesta época.

Em 2012, veio o canal Pam Gonçalves e, em 2014, acabou desistindo do blog. Em 2016, a booktuber é influência para muitas pessoas, mas garante: “morro de medo de falar uma besteira e todo mundo me seguir, cuido muito o que dizer”. A partir da Bienal do Livro de São Paulo, em 2014, Pamela percebeu que exercia um certo poder na opinião dos jovens, quando foi surpreendida por declarações de fãs, seguindo suas dicas de leitura e até para a escolha da profissão. Em seu canal, ela faz tudo sozinha, grava e edita. Também possui um cronograma com assuntos, que procura seguir à risca.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=SDVF0WLLrig” title=”5%20LIVROS%20PARA%20CHORAR%20LITROS”]

Entre os vídeos que mais gosta de fazer, estão as listas de indicações de tipos de livros, filmes e séries, cada um deles possui em média 150 mil visualizações, mas são os que menos grava por requerer mais tempo que os outros.  Sempre existem críticas, mas, no começo, ela notava mais. “As pessoas falavam que livros pra jovens não são literatura, mas, na verdade, são e tem coisas boas. As críticas eram mais no começo, era bem mais doloroso. Eu queria que as pessoas gostassem. Sofri muito no começo, mas nada que me fez desistir” – desabafa a youtuber. O entusiasmo de Pamela não a deixou desistir do canal. No começo, respondia às críticas; hoje, se é construtiva e relevante, ela absorve e aprende. “Mas tem coisas que eu apago ou ignoro e nem dou corda. Às vezes é mais pra chamar atenção. Ignoro gente ignorante” comenta Pamela.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=FNtA79UlaM8″ title=”5%20LIVROS%20PARA%20MORRER%20DE%20RIR%20″]

Vida de Booktuber

Algumas editoras fazem parcerias, enviando livros para booktubers e webcelebridades para divulgação. Mas, para Pam, isso se tornou um problema porque ler por obrigação lembrava os traumas do ensino médio, em que havia as leituras impostas. Por isso, a ideia não deu certo. Mas ela deixa sua caixa postal aberta para que as editoras – ou quem quiser – mandem livros ou sugestões de leitura, e assim permanece a par das novidades. Sobre os gêneros de livros, a booktuber já teve sua fase de fantasia e livros mais adolescentes, mas hoje é eclética. Gosta bastante do gênero jovem-adulto, que aborda o mistério, a aventura e também o romance.

Pamela luta contra o preconceito em relação a qualquer gênero e reforça a importância de autores de literatura jovem-adulta, como Scott Westerfeld, Sarah Dessin e Jennifer Brown, que seguem essa linha de literatura e têm um conteúdo que critica a sociedade e a sua maneira de pensar. Além de adorar as renomadas JK Rowling e Suzanne Collins, que inclusive criou a personagem Katniss, da saga Jogos Vorazes, Pam a usou como exemplo para a construção de sua monografia, com o título A representação do feminino no filme Jogos Vorazes.

Vida de escritora

Fazia um tempo que as editoras incentivavam Pamela a escrever seu primeiro livro, mas ela esperou o momento certo. “Começar a escrever é tranquilo, mas terminar que é difícil” conta a youtuber. Com seu estilo sutil e humorado, ela deseja que seus livros não sejam apenas um entretenimento e, sim, que colaborem para o desenvolvimento dos jovens. Seu primeiro lançamento será um livro de contos inspirados em romances clássicos, junto a outros três autores, Bel Rodrigues, Pedro Pereira e Hugo Francioni, com o título Amor no tempo dos #likes, que tem lançamento pela editora Galera Record.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=Hmk41sHaR_U” title=”EU%20VOU%20PUBLICAR%20UM%20LIVRO%20″]

Além disso, ela escreveu um livro solo ainda no gênero que mais gosta, juvenil-adulto. “Eu queria falar sobre a minha experiência na faculdade e como esses foram os melhores anos da minha vida” — conta Pam. O que ela notava quando lia livros sobre a entrada na faculdade era sempre a experiência dos estadunidenses. “Quero muito escrever sobre como é a faculdade aqui no Brasil também, pois é muito legal.” Escrever o livro sozinha foi mais introspectivo que o de contos, foi mais difícil por ser um texto maior. Mas a experiência de ter feito o Amor no tempo dos #likes ajudou para que aprimorasse sua escrita. O lançamento ainda não foi agendado, mas Pamela acredita que será na próxima Bienal, no próximo semestre do ano.

Mesmo com os lançamentos literários, Pamela tem o canal como grande parte de sua vida profissional. A publicitária usa a profissão diariamente com a construção de uma marca sólida e divulgação em várias mídias. Para pensar e produzir os vídeos para o canal “eu penso em mim e também no que o público gosta, tento casar o que eu gosto e o que o público pede. A moda não é algo que eu sigo sempre”, define. Pamela Gonçcalves foi uma das primeiras youtubers a falar sobre livros e nunca parou, está no ramo há 7 anos.

 

Booktubers Brasileiros

O termo “booktuber” denomina jovens que comentam e resenham sobre livros no youtube. Surgiu em 2011 com o australiano Bumblesby, que possui também um canal na plataforma.

Agora, os amantes da leitura, que procuravam clubes e reuniões para discutir sobre as histórias, não precisam nem sair de casa, basta se conectar nos canais e se aprofundar no assunto.

Confira alguns canais brasileiros de booktubers:

Perdido nos Livros – Eduardo Cilto – mais de 218 mil inscritos

Tiny Little Things – Tatiana Feltrin –  mais de 177 mil inscritos

Pam Gonçalves  – Pâmela Gonçalves – mais 174 mil inscritos

Minha Estante  – Bruno Miranda – mais de 142 mil inscritos

Serendipity  – Melina Souza – mais de 120 mil inscritos

 

Fernanda Pedroso e Leonardo Bedin

Para a disciplina Jornalismo Especializado I

“Por um tempo achei que meu personagem fosse apenas esse par de olhos fechados. Sem tronco, sem braços, sem mãos, sem pernas, sem pés, sem corpo ou coração. Minto. Sempre houve coração. Um coração vazado: um abismo no peito. Mas aos poucos a necessidade acabou desenhando mais alto. Rabisquei um tronco para ele poder se curvar diante do amor com mais facilidade; e inventei braços e mãos para ele agarrar o mundo com mais coragem; e implantei pernas e pés para ele também poder fugir quando se sentisse acuado. E, para ele não morrer de frio ou não viver da frieza da sua amada, eu o vesti com um casaco listrado. Inútil: o buraco no peito continua. Antônio nasceu do inconsciente”. Assim o autor de Eu me chamo Antônio — convidado do Livro Livre da segunda-feira, 2 de maio, na Feira do Livro de Santa Maria — descreve o seu álter ego: O Antônio sou eu com mais coragem.

Pedro Gabriel, filho de mãe brasileira e pai suíço, nasceu na África e foi alfabetizado em francês. Hoje, aos 32 anos, encara a segunda língua com muito apreço. “Valorizei cada palavra que aprendi pelo fato de não serem óbvias para mim, comecei a prestar mais atenção na grafia e na sonoridade das palavras, a brincar com elas, a tentar entendê-las. ”, afirma ele.

Mas a verdade é que tudo nasceu do acaso. Durante muito tempo na vida, Pedro carregou consigo um caderno de bolso para anotar seus pensamentos. Mas justamente no dia em que a poesia de seu pseudônimo foi criada, em um momento de inspiração em que as palavras precisavam sair do mundo das ideias e ganhar vida em um papel, esse caderno havia sido esquecido. Pedro, então, desceu rapidamente do ônibus e sentou-se à mesa de um bar. Com uma caneta em um guardanapo, a inspiração finalmente tomou forma.

Pedro Gabriel: “O Antônio sou eu com mais coragem”  Laboratório de Fotografia e Memória/Vanessa Alves.
Pedro Gabriel: “O Antônio sou eu com mais coragem” (Foto: Laboratório de Fotografia e Memória/Vanessa Alves)

Ao ser questionado sobre a origem da sua criatividade, o autor faz uma reflexão sobre originalidade: “Basta olharmos para a palavra “originalidade” e perceber que ela tem a ver com a nossa origem. Toda vez que olhamos para dentro da nossa própria história, essa realidade será única. ” Ele acredita que tudo o que ouvimos, lemos e interagimos faz parte da nossa bagagem de referências culturais. “Ninguém pode plagiar a sua vida, os amores que você viveu, as conversas que você teve ou as coisas que você pensou”.

Eu me chamo Antônio traz não apenas o amor entre um homem e uma mulher, mas uma pluralidade de sentimentos que surgem a partir da interatividade do ser humano com o universo. Como um espelho, o guardanapo depende muito do seu estado emocional, representando o seu mundo: “Tudo o que eu escrevo nos guardanapos são verdades, vividas diretamente ou não”, afirma. O autor ainda conta o quanto pode ser difícil desenhar e escrever em uma folha tão fina: “Dependendo da tinta e da ponta da caneta, o papel pode rasgar e não se pode apagar com uma borracha. Seja como for, nunca repito um mesmo guardanapo. As vezes uma letra pode estar faltando, a superfície fica borrada e, esporadicamente, uso o desenho para esconder essas imperfeições. Talvez esse seja o diferencial”, finaliza ele.

Para Pedro, a poesia é como se fosse uma árvore e o poema, um galho. Suas palavras — espelho das verdades de sua alma — surgem naturalmente. Quem o admira, compreende e identifica-se com ele traduz a verdade que carrega um guardanapo para a sua própria realidade. “As mensagens que recebo das pessoas que percebem a singularidade da minha obra demonstram que a simplicidade ainda tem o seu lugar no mundo.” — finaliza.

 Laís Giacomelli e Luiza Chamis, para a disciplina de Jornalismo Especializado I

De castelos medievais e batalhas com esqueletos a dinossauros, zumbis e exploração subterrânea, o jogo Minecraft se popularizou como um dos mais versáteis dos últimos anos. Lançado originalmente em 2009 para computadores, o game hoje se encontra em praticamente todas as plataformas de videogame, além de tablets e smartphones, chegando à incrível marca de mais de 70 milhões de cópias vendidas e esse número ainda sobe, tornando-o uma das marcas mais populares e rentáveis do mundo dos jogos.

Mas o que faz o game dar tão certo? Muitas vezes comparado com uma versão digital do brinquedo Lego, Minecraft dá ao jogador ferramentas para criar o mundo que quiser. Tudo, desde o chão até as árvores e água, é feito de blocos de materiais diferentes, que quando misturados podem formar todo tipo diferente de construção. O jogador pode criar ferramentas para conseguir “minar” mais materiais e construir praticamente qualquer coisa que sua imaginação desejar. É um ciclo que torna o jogo viciante e complexo ao mesmo tempo.

O que o jogo não tem, no entanto, é qualquer narrativa. Não existe começo, meio ou fim para o game, porque ele funciona mais como uma caixa de ferramentas. Isso poderia ser um problema, não fosse a criatividade de muitos Youtubers, criadores de vídeos para a internet, que começaram a fazer séries gravando sua jogatina e criando suas próprias histórias ao jogar. A mistura deu muito certo, especialmente entre o público infantil, e existe toda uma leva de jovens Youtubers que conseguem viver apenas de seus canais focados exclusivamente em Minecraft.

Agora, alguns desses criadores de conteúdo querem apostar no mercado literário, escrevendo livros que recontam as aventuras vividas no jogo e focados no público infantil. Entre alguns desses títulos, Authentic Games – Vivendo Uma Vida autêntica”, é o número um em vendas na Feira do Livro de Santa Maria esse ano.

Livro sobre o jogo Minecraft é o mais vendido da Feira do Livro (Foto: Marcos Kontze)
Livro sobre o jogo Minecraft é o mais vendido da Feira do Livro (Foto: Marcos Kontze)

Youtuber e autor do livro “Authentic Games – Vivendo Uma Vida Autêntica”, o mineiro Marco Túlio de 19 anos, conta que seu canal na internet ou a perder a timidez, e que se inspirou em outro canal para criar o seu próprio conteúdo. Marco revela que as possibilidades do game em poder fazer o que quiser foi o que mais lhe interessou no jogo. “Ele não te limita, você vai até onde a sua criatividade for.”

AuthenticGames (pseudônimo usado por Marco) revela que não foi possível colocar tudo o que queria no seu livro e que muitas histórias ficaram de lado. “As principais e as mais legais estão lá. Pode ser que as histórias que ficaram de fora venham em um próximo livro, em uma sequência, quem sabe?”, ressalta.

E o que os pais acham?

Para Edinéia de Castro, 38, mãe de Lucas, 5, o jogo desperta a criatividade e a imaginação nas crianças. “Percebo um aumento na curiosidade ao montar as peças, e também ajuda na memória de quem joga”, ela destaca. Ainda, segundo Edinéia, Lucas passa cerca de quatro horas por dia assistindo a vídeos do jogo no Youtube, mas só joga nos finais de semana.

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Lucas de Castro, de apenas 5 anos, é fascinado pelo mundo de Minecraft (Foto: Marcos Kontze)

Manuela Michelotti, 10, conta que conheceu o jogo por meio de colegas na escola. Ela está na 6ª série, e diz que tanto “os guris quanto as gurias jogam Minecraft”. Para ela, as inúmeras possibilidades proporcionadas pelo game, são o grande diferencial. “Tu pode fazer um monte de coisa. Criar casa, andar de barco, pescar […] Jogo cerca de uma hora, quase todos os dias”, assume.

Apesar do estranhamento por parte de alguns, este subgênero literário encontra-se entre os favoritos das crianças e não deve passar despercebido. Agora, se essa nova mania vai continuar ou dar lugar para uma nova “febre do momento”, só o tempo dirá. Até lá, espere ver e ler muito sobre o mundo digital de Minecraft.

Luciano Souza e Marcos Kontze para a disciplina de Jornalismo Especializado I

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Os livros usados são uma boa oportunidade para quem ler, sem gastar muito (Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória)

Desde 23 de abril, há uma invasão de cor, livros e muitas histórias na Praça Saldanha Marinho. A 43ª edição da Feira do Livro de Santa Maria trouxe mais de 130 lançamentos de livros infantis e adultos. As 37 bancas estão repletas de obras de todos os gêneros e valores para todos os bolsos.

Na Praça, você poderá encontrar desde livros que custam três reais até mil reais. Basta procurar e perguntar. Em quase todas as bancas, encontramos cestas abarrotas de livros. Os saldos são opções para quem, mesmo na crise, não abre mão de ler.

Além disso, o público tem a oportunidade de compartilhar conhecimentos pelas “geladeirotecas” espalhadas pela Feira. Ali você pode trocar obras; a ideia é que você traga um livro e troque por outro que esteja em uma geladeiroteca e, assim, partilhe as emoções e viagens pelas histórias.

Em meio às 37 bancas, duas vendem somente livros usados. A de nº 27, Sebo Fulô, tem algumas obras, gêneros e valores variados, o proprietário do Sebo, Daniel Souza, salienta que “na Feira não tem tantos exemplares, mas no Sebo as pessoas podem encontrar mais obras de diversos gêneros, inclusive para o público universitário”.

Na maioria das vezes, o público vai à Feira procurar obras que estão em destaque, como as de Nicholas Sparks, que se dedica à literatura romântica moderna, entre outros que estão no ranking dos mais vendidos. Mas engana-se quem acredita que essas obras não são encontradas em bancas de livros usados. Segundo Souza, elas são procuradas e saem já nos primeiros dias de exposição.

Pessoas Lendo Comprando Fotos  Juliano Dutra
Na Feira têm livros para todos os bolsos (Foto: Juliano Dutra /Laboratório de Fotografia e Memória)

Os sebos têm ganhado cada vez mais adeptos e consumidores, pois lá eles encontram obras raríssimas. A estudante de Jornalismo, Eduarda Garcia, comenta que “frequentar o sebo é tradição que passou de pai para filha. Como sempre ia ao sebo com meu pai comprar livros, acabei pegando o costume. É sempre mais fácil encontrar meu tipo de leitura favorita em sebos, além de a literatura fantástica ser sempre muito cara em livrarias, muitas vezes títulos antigos não são simples de encontrar, já no sebo é sempre muito fácil”. Com isso, os sebos têm virado uma boa opção, sobretudo para universitários.

Para quem é amante de uma boa literatura, ainda dá tempo de adquirir uma, duas ou três obras. A Feira do Livro de Santa Maria segue até o dia 08 de maio com inúmeras atrações culturais e artísticas, além é claro do mais importante, muito livros!!

Por Fernanda Gonçalves para a disciplina de Jornalismo Especializado I

Muito se ouve dizer que o incentivo à leitura vem de casa. Porém, a contribuição da escola na formação do aluno leitor é fundamental. Atento à importância de oportunizar este contato com o mundo mágico das letras e imagens, o Colégio Metodista Centenário proporciona esse vínculo aos seus estudantes, antes mesmo do processo oficial de alfabetização. Já na Educação Infantil os pequenos aprendem a ler e escrever algumas palavras. O processo é coroado com a publicação de um livro, construído durante o ano letivo do Nível 4. Nesta fase de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, os alunos têm em torno de cinco anos. Intitulada Nossos Sonhos, a obra é realizada anualmente, desde 2001. A essência é a mesma, porém mudam a temática e os autores. Todos os anos, o livro é lançado na Feira do Livro de Santa Maria.

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As crianças autoras mostraram aos visitantes da Feira as telas que fizeram para compor o livro

Em 2015, o livro Nossos Sonhos teve como temática Curiosidades. Os autores tiveram uma tarde de escritor durante a 43ª edição do evento, no dia 4 de maio, quando a obra foi apresentada para a comunidade em geral. Junto com os livros, também foram expostas as telas confeccionadas pelos alunos. O momento foi marcado por entusiasmo e alegria. As crianças estavam ansiosas pela participação no evento e os pais e familiares acompanharam a atividade, assim como os demais colegas do turno da tarde do Colégio.

A pequena Daniela Dutra, 6 anos, mostrou-se orgulhosa em fazer parte da construção do livro Nossos Sonhos. Sua tela retratou a amizade.

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A pequena Daniela teve uma tarde como escritora na Feira do Livro de Santa Maria

“Escolhi fazer sobre esse tema porque os amigos são muito importantes na vida da gente”, explica. A mãe de Daniela, Silvana Camillo, definiu a criação literária como uma iniciativa maravilhosa da escola. “O livro contribui para o desenvolvimento intelectual e serve de incentivo à leitura”, afirma. Esta é a segunda vez que Silvana vivencia este momento, tendo em vista que a primogênita Maria Clara, hoje com 12 anos, também participou da produção do livro, quando estava nesta fase do aprendizado.

“O que tem debaixo da terra” foi a curiosidade bordada pelo aluno Pedro, 6 anos. Conforme o pai do menino, Sandro Maboni, a ideia surgiu da criatividade do filho, que estava ansioso pela participação na Feira do Livro de Santa Maria. “Nos últimos dias, ele só falava disso. Era um momento muito esperado, por todos nós”, declara. Maboni acredita que a produção e publicação de um livro tem papel importante na construção do aprendizado. “É um incentivo à leitura e à criatividade. O Pedro nos surpreendeu com as ideias dele”, enfatiza o pai.

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Sandro Maboni registrou a participação do filho Pedro no lançamento do livro

Bordando conhecimento

Há 17 anos, a produção do livro Nossos Sonhos está inserida nas atividades pedagógicas do Nível 4. O projeto foi criado por iniciativa da professora Neiva Lobo, que desde então coordena a elaboração da obra. Anualmente, são construídos dois exemplares, pelas turmas A e B.

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A professora Neiva Lobo fez questão de registrar o momento com os alunos. Na foto, estão ela e o pequeno Pedro

De acordo com a professora, o objetivo é despertar a criatividade dos pequenos e envolvê-los numa atividade diferenciada ao longo de todo o ano letivo. “O livro é o produto final de um trabalho que começa já no mês de março e se estende até dezembro”, esclarece. O processo inicia com a escolha do tema e em seguida os alunos produzem dois desenhos. As ilustrações são apresentadas para a turma, que, em conjunto, define qual versão será utilizada para a tela de tapeçaria. A transposição é feita pela criança, com o auxílio da docente. Ao final, as peças são reunidas e a história do livro é construída com a participação de todos. “A satisfação e a alegria são elementos presentes ao longo deste trabalho”, enaltece Neiva.

O diretor do Colégio Centenário, professor Flávio Pereira, garante que o projeto vem sendo desenvolvido com sucesso e os resultados são positivos. “Vamos manter esse fazer pedagógico por ser fundamental no desenvolvimento integral das crianças”, frisa. Pereira entende que a construção literária é uma forma de valorizar a leitura e instigar a produção escrita, o pensar, o escrever e o sonhar nos alunos.

Antes do lançamento na Feira do Livro da cidade, Nossos Sonhos é apresentado dentro do Colégio, durante a Mostra de Artes, realizada no encerramento no ano escolar. Em 2016, a obra tem como tema “Jesus: Uma Confraternização para a Vida”. Os alunos já começaram a produção.

Texto e fotos: Dara Luiza Hamann para a disciplina de Jornalismo Especializado I

Durante a 43ª edição da Feira do Livro de Santa Maria, a professora Elaine Binotto Fagan, de São João do Polêsine, lançou sua primeira obra, intitulada “Quarta Colônia: Terra, Gente e Histórias”. Conforme a autora, a ideia surgiu durante seu mestrado em Patrimônio Cultural, onde teve que criar um produto para ser usado em escolas. A obra foi produzida entre  2012 e 2015.

Escritora Elaine Fagan lançou livro sobre a Quarta Colônia (Foto: Assessoria de Imprensa da Feira do Livro/Victoria Martins)

A pesquisa para a obra vem desde um projeto semelhante, em que a memória dos municípios da Quarta Colônia era resgatada. O estudo foi realizado na Escola Estadual de Educação Básica João XXIII. O objetivo era preservar e valorizar a trajetória, o patrimônio cultural e as origens daquela região. Naquele momento, Elaine atuava como professora de História, atualmente assume o cargo de diretora da Instituição.

O livro inicia em forma de quadrinhos, com os relatos da neta, Isabela, que questiona o avô Francesco sobre alguns objetos que encontrou em um baú na casa dele. A partir dessa descoberta da jovem, o homem conta um pouco como ocorreu a imigração Italiana para os nove municípios da microrregião da Quarta Colônia, com ajuda para um padre e de uma professora de História.

No decorrer da obra, lembranças e relatos de toda essa história são contados por meio de vários textos. A autora ainda compartilha com o leitor algumas curiosidades sobre o cotidiano das pessoas que viviam nessa região, e o que mudou entre os séculos 19 e 21.

Com uma parceria de uma empresa de São Joao do Polêsine, cada um dos nove municípios receberam 20 exemplares do livro, para serem distribuídos nas escolas. O objetivo é instigar a curiosidade dos jovens para a leitura e para a cultura do local onde vivem.

Camila Fogliarini para a disciplina de Jornalismo Especializado I

Centro Cultural SESI
O caminhão permanecerá na praça Saldanha Marinho até o encerramento da Feira do Livro, neste domingo, dia 8 (Foto: Roger Haeffner/Laboratório Fotografia e Memória)

Sobre um eixo e quatro rodas, o Centro Cultural Sesi “Caminhão da cultura” – como é chamado pelas pessoas que o visitam – é uma unidade móvel com cerca de 70 metros quadrados. Ele está em frente ao antigo prédio da SUCV, na Praça Saldanha Marinho e atende o público das 13h às 20h, disponibilizando um acervo com cerca de três mil exemplares, que proporciona acesso à leitura e à inclusão digital.

O veículo oferece acessibilidade total, com livros em braile, revistas, jornais e audiolivros. Rodrigo Oliveira que o diga, “sempre que posso venho aqui, pois acho esta iniciativa um máximo”, Oliveira que é cadeirante autentica o local como sendo um ambiente agradável e acessível a qualquer pessoa. O caminhão também conta com espaço/sala de leitura e sistema de TV para atender todas as demandas.

O Centro Cultural SESI-RS está na Feira do Livro há dez anos e atende a cerca de doze mil pessoas por edição. De acordo com Patrícia Marques, assistente cultural, “os livros estão aqui para leitura na Praça e é uma pequena amostra das 24 bibliotecas do SESI espalhadas pelo estado”. Ela também ressalta que “uma das bandeiras do projeto é levar ao público o lazer, a cultura, a informação e o entretenimento, proporcionando com isso melhoria da qualidade de vida”. Conforme Patrícia, o objetivo do caminhão é “o incentivo à leitura e a divulgação do acervo, que pode ser acessado por qualquer interessado. Basta agendar e ir até o local”.

As escolas que o digam! A professora Ana Paula, da Escola de educação infantil Santa Catarina, trouxe a turma 31, para visitar o espaço e, segundo Ana “é um local onde as crianças tem a possibilidade de se envolver com a literatura em um espaço diferente”. Para a professora, é uma oportunidade de incentivar a leitura, conclui.

Para a pequena Mariana Moraes, oito anos, o Centro Cultural é a oportunidade, na Feira, de ler livros gratuitos: “pedi para minha mãe me trazer aqui para conhecer o caminhão e ver como era o espaço”. Já João Paulo Dutra, 6 anos, que estava pela primeira vez na Feira do Livro confessa: “eu vim com a minha mãe para conhecer”. Um pouco tímido, mas dono de um sorriso cativante e largo, adentrou no caminhão como quem vai viajar.

É um projeto de caráter socioeducativo desenvolvido por meio de ações de lazer e cidadania que serão realizadas em empresas, escolas, clubes, associações, ruas e praças, envolvendo e mobilizando usuários do Sistema Fieg e a comunidade.

Roger Haeffner para a disciplina de Jornalismo Especializado I

A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita verbal, seja por meio de cantigas de ninar, brincadeiras ou das contações de histórias realizadas por familiares. Porém, de acordo com a psicopedagoga Inara Silva, é quando os pequenos chegam na escola que a literatura passa a ter o poder de construir uma ligação lúdica entre o mundo da imaginação, símbolos subjetivos, e o mundo da escrita, dos signos convencionais impostos pela cultura sistematizada.

A magia e o encantamento de histórias infantis seduzem a qualquer um, e é pensando desta forma que o Grupo Saca-Rolhas Teatro & Cia se faz presente, mais uma vez, na Feira do Livro de Santa Maria 2016. O Saca-Rolhas traz para a praça Saldanha Marinho um grupo com profissionais das artes cênicas que, há mais de dez anos, faz parte da história do entretenimento e da cultura de Santa Maria e região. O grupo foi criado em 1999, a partir da necessidade de profissionalizar a presença dos artistas cênicos no mercado de trabalho teatral da cidade. Fundando por Jader Guterres, na época ainda estudante de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria, o Saca-Rolhas Teatro & Cia se fundamentou com a união de Denise Copetti, Luciano Gabbi e Camila Borges, preenchendo a demanda do mercado. Consequentemente, a partir daí, os artistas puderam trilhar suas próprias histórias no cenário cultural. Com o passar do tempo, a empresa se solidificou no mercado e começou a ser muito admirada por clientes e colegas das artes, tornando-se referência em teatro e prestação de serviços artísticos na região central do Estado.

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Apresentação do grupo Saca Rolhas (Foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

Jader destaca a recente presença de mais dois integrantes no grupo, Renata Quartiero e Régis D’Ávila. Para ele, o trabalho da companhia consiste em criar, encenar e contar histórias, a fim de entreter e levar alegria aos espectadores, sejam eles crianças, adultos ou idosos. “Cada pessoa tem uma reação e nós, que estamos no palco, sentimos a energia de cada um. É desta forma que, através das reações, podemos incrementar a história para prender mais a atenção do espectador”, ele comenta. Para o fundador da Companhia Saca-Rolhas, “em cada contação de histórias na Feira do Livro de Santa Maria, não há coisa melhor do que ver as expressões de cada um que está assistindo atentamente cada movimento do artista”. Ele acredita que esse é o melhor retorno que um artista pode ter de seu público.

Depois de assistir a uma das contações do Grupo Saca-Rolhas, a pequena Mariana Erbert, de 10 anos, disse ter entendido muito bem a história, que até a fez se encantar. “De uma forma divertida e engraçada, eles contam diversas histórias, e o mais legal é que eles expressam o que estão contando”, declarou a estudante, a propósito da riqueza visual da apresentação. A professora da Escola Estadual de Educação Básica João XXIII, de São João do Polêsine, Elaine Binoto Fagan, afirma que para as crianças que não tem o hábito de pegar um livro para ler, “esse contato com histórias diversas, que são contadas em forma de teatro, é algo que chama a atenção dos pequenos, os envolve, e isso é ótimo”, conclui.

O Grupo Saca-Rolhas Teatro & Cia transmite alegria em suas histórias e encenações e desperta sentimentos em qualquer pessoa que esteja assistindo. O teatro funciona como uma ferramenta educadora que auxilia na formação cultural, fazendo com que o espectador seja transportado para uma atmosfera lúdica, estimulando tanto o desenvolvimento pessoal, quanto a habilidade social.

Carolina Busatto Teixeira para a disciplina de Jornalismo Especializado I

fdlsm2016_cartaz_01A Feira do Livro de Santa Maria começa nesse sábado (23). A um dia da estreia da edição 2016, a estrutura está sendo montada e a programação já está completa. Mas todo o trabalho de construção da feira começou a ser desenvolvido há meses, no final de 2015.

“É interessante destacar que a Feira do Livro é um processo de construção coletiva. São seis instituições que trabalham juntas”, observa Carlos Alberto Badke, assessor de imprensa do evento. De acordo com ele, a Feira começou a ser pensada por volta de novembro do ano passado, como a escolha de nomes para patrono e homenageados.

Os representantes da instituição na comissão organizadora são os professores Carlos Alberto Badke e Cristina Jobim. Além disso, outros professores apoiam a organização  junto com mais de 70 alunos. Todo o trabalho desenvolvido é feito de forma voluntária.

Para Badke, a cada nova edição da Feira do Livro é preciso re-organizar alguns detalhes. “Normalmente a gente tem que repensar a estrutura física, porque não podemos passar do número máximo de 37 estandes. Nesse ano, temos uma proposta nova para a praça de alimentação e os espetáculos infantis que começavam às 15h foram alterados para às 14h30min para que possamos receber melhor as escolas”, explica.

“Pinte a vida na companhia de um livro”

feiraDesenvolvida pelos alunos Lucas Baggio, Letícia Vianna, Roberta Porto Alegre e Camila Ferrari, na disciplina de Direção de Arte do Curso de Publicidade e Propaganda da Unifra, a identidade visual da campanha publicitária da feira desse ano tem como tema as cores. “A proposta da criação da campanha com os alunos tinha tema livre. O grupo que venceu a apresentação da campanha perante ao cliente, que é a Câmara do Livro, trabalhou com o conceito de que a leitura colore a vida”, comenta a professora Graziela Frainerknoll, que ministra a disciplina de Direção de Arte.

“A ideia surgiu pesquisando. Em meio a essas pesquisas, encontramos uma foto de um homem de gesso. Então, tivemos a ideia de trabalhar aquela pessoa engessada como um não leitor, uma pessoa que ainda não leu ou que não tem o costume de ler e fizemos o contraste com a pessoa que lê é colorida, cujo mundo ganhou vida”, conta a aluna Roberta. A campanha, focada no ato de ler, ilustra a Feira do Livro 2016.

A Feira começa nesse sábado (23), às 10h na praça Saldanha Marinho. A programação está disponível no site feiradolivrosm.com.br.