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Programação infantil para férias de inverno em Santa Maria

O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria.  O Shopping Praça Nova promove

Irlanda, um país acolhedor

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar

O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria. 

O Shopping Praça Nova promove a Campanha Passaporte da Diversão que propõe uma rota de lazer no local, entre os dias 05 e 31 de julho, trazendo brindes e oficinas para as crianças.

 O passaporte pode ser adquirido gratuitamente pelos visitantes no Espaço Família, próximo à Praça de Alimentação. As retiradas podem ser feitas de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 11h às 22h, ou diretamente nas nove lojas participantes da ação.  

Para o participante receber o brinde é preciso completar cinco selos no passaporte até o fim do mês. Eles podem ser obtidos após a participação do cliente em uma das lojas que participam da campanha:  Hyperbox, Aventura Kids Carros e Dinos, Boliche Sports Bar, Tridoo, Zig Zag Play, Ranger, Cinépolis, Mundo dos Blocos.

Para Heliane Simones, superintendente do Praça Nova, “somos comprometidos com a nossa comunidade, por isso propomos uma série de atividades de lazer para as crianças aproveitarem as férias escolares com muita alegria e diversão num ambiente que acolhe toda a família”. 

A programação de férias do Praça Nova também possui oficinas gratuitas para o público infantil. Oficinas de Culinária com o programa Mesa Brasil SESC, no dia 15 de julho, para crianças de até nove anos. Oficinas de Robótica (para crianças de sete a 14 anos) e de Contação de histórias interativa em inglês com o Código Kids e Study English (até 10 anos) nos dias: 22 e 23 de julho, ás 15 h, 16h e 17h.

 Elas são realizadas no Praça Palco com vagas limitadas. As inscrições devem ser realizadas no site do Shopping. As oficinas de culinária recebem doações de 1kg de alimento ou 1 litro de leite como forma de inscrição no dia do evento.

No Royal Plaza Shopping o público infantil pode contar com a Montanha-Russa Zoo, Aventura Kids, Arcoplex Cinemas, Espaço Kids, Cine 6D, o espaço de entretenimento infanto-juvenil TriDoo e, a partir dos 12 anos, stand de tiros na Loja Ranger.

O Theatro Treze de Maio promove o Carrossel Cultural Férias Divertidas. O projeto tem como objetivo de realizar espetáculos teatrais infantis, ampliando o acesso das crianças à a arte e a cultura. O programação conta com cinco dias de apresentações com classificação livre e entrada franca. O planejamento tem realização de Angélica Silva e financiamento de Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.

Emília e Dom Quixote no Theatro.  Foto: Ronald Mendes

Programação do Theatro:

CLOWNFUSÃO no dia 26 de julho – 15h e 18h

 A palhaformance “ClownFusão – O Poder Subversivo do Sistema Capitalhaço” é uma apresentação circense de palhaçaria em que os palhaços disponibilizam para o público um cardápio de opções a serem adquiridos e degustados/apreciados. No menu contamos com sabores de diferentes técnicas circenses como roda cyr, malabares, acrobacia, mágica, monociclo, entre outras surpresas. Tudo temperado com o bom e velho sabor da linguagem do palhaço. 

A TARTARUGUINHA QUE PERDEU O CASCO dia 27 de julho – 15h e 18h

 A peça é uma adaptação de um livro infantil que conta a jornada de uma tartaruga que perdeu seu casco e encontra vários amigos durante a busca por algo que possa ajudá-la. Uma linda história sobre amizade, solidariedade e doação de órgãos. 

A CALIGRAFIA DE DONA SOFIA  no dia 28 de julho – 15h e 18h

Lá do alto da colina, Dona Sofia, uma professora aposentada, busca entender qual o seu lugar no mundo e acompanhada de Seu Ananias, o carteiro mais simpático do vilarejo e das fadas poéticas Léa, Lia e Cléa adentra numa aventura poeticamente linda, cheia de emoção e magia. “A beleza-espoleta que passa sem que olho possa perceber. Ninguém sabe qual é sua graça. É só o poeta que vê”. 

 AS HISTÓRIAS DO VÔ VENÂNCIO dia 29 de julho – 15h

Vô Venâncio é um personagem tipicamente gaúcho que, junto com sua neta Feliciana e seus dois amigos músicos, visita Feiras do Livro, escolas, espaços públicos e eventos de vários locais para proporcionar a criançada um divertido e inusitado momento cultural através de suas histórias e causos. A criança participa ativamente da história, podendo ela mesma ser um dos personagens, como chapeuzinho vermelho, lobo mau, cacique, Imembuí, entre outros. 

TREM MARAVILHA no dia 29 de julho  – 18h

 Trem Maravilha era uma famosa banda infantil dos anos 80. Após mais de 20 anos, eles se reúnem para relembrar os anos dourados da banda e tocar…uma última vez!! Através do repertório, uma nostalgia para os pais e uma descoberta para as crianças! 

Nas falésias de Moher. Fotos: arquivo pessoal Pedro Piegas
Nas falésias de Moher. Foto: arquivo pessoal Pedro Piegas

Sempre quis ter uma grande aventura na minha vida. Cada viagem que eu fazia, voltava e sentia um gostinho quero mais. Após conhecer uma boa parte do mundo apenas pela Internet, escolhi a Irlanda para passar as minhas férias de janeiro e fevereiro de 2015. O plano era o seguinte: fazer aulas de inglês por quatro semanas em Dublin, capital irlandesa e, ainda, conhecer a belíssima Barcelona,  na Espanha, na minha última semana no Velho Continente.

O dia mais importante das minhas férias chegou – o dia do embarque. Tive a real noção da grandeza da viagem quando meu pai me deixou no aeroporto e caiu a ficha de que eu ia me virar sozinho por cinco semanas em um lugar completamente diferente.

Após passar por todo o caos dos aeroportos, enfim estava em Dublin. Cheguei à cidade bem desorientado, apesar de ter horas de pesquisa sobre o povo irlandês na bagagem. Os primeiros dias foram de total estranhamento com a mão direita do trânsito, a língua e os dialetos, o fuso horário e o frio em pleno janeiro.

Um grupo internacional na escola de inglês ISI.
Um grupo internacional na escola de inglês ISI.

Aos poucos tudo ia se ajeitando e eu me acostumando com todas as adversidades. O povo irlandês é muito simpático com as pessoas que vão visitar o país. É comum o povo nativo ajudar turistas com alguma dificuldade. No país há pessoas de diferentes nacionalidades, não somente brasileiros em busca de melhores condições de vida. Um exemplo disso é a escola onde estudei e dividia a sala de aula com colegas franceses, italianos, mexicanos e coreanos.

As quatro semanas passaram muito rápidas. Como estudava na parte da manhã, era comum eu desbravar a cidade em longas caminhadas na parte da tarde, ou conhecer pequenos povoados ao redor da capital irlandesa. Nos finais de semana eu viajava para lugares mais longes, como por exemplo, o interior da Inglaterra, onde um amigo meu estava morando, ou até mesmo viagens de trem dentro do território da Irlanda.

Quando eu vi, já estava de partida novamente e agora o destino era Barcelona. Combinei com um amigo de visitar a capital catalã por uma semana e desbravar tudo que ela melhor oferece. A cidade é conhecida como centro do design e arquitetura, pessoas como Pablo Picasso e Antoni Gaudí e muito outros artistas moravam e deixaram seu legado na cidade. Além disso, há uma deliciosa gastronomia mediterrânea, incríveis bares e passeios pelas ruas e pelo passado da cidade catalã.

Enfim, Barcelona.
Enfim, Barcelona.

Ao todo foram 35 dias fora de casa e com a certeza que vivi a maior aventura da minha vida. O aprendizado, não somente de línguas diferentes, mas de vivência com culturas diferentes é inestimável. Fiz grandes amizades que me ajudaram em momentos difíceis e com as quais ainda mantenho contato. Voltei para casa com a certeza de que preciso viajar mais, muito mais.

Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas.

Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª edição, que acontece nos dias 10 e 11 de janeiro no Sítio da Cascata na cidade de Entre-Ijuís, região Noroeste do RS. O festival de música independente ao ar livre surgiu com a falta de opções de lugares em Santo Ângelo, onde se tocasse o bom e velho rock.

O pontapé inicial foi dado pelos amigos Thales Silva, Mariá Marques e Renan Mattos que, seguindo o modelo de outros festivais que já aconteciam no cenário musical, tornaram real a primeira edição do Acid Rock. “A estrutura era pouca, seguimos a ideia do “faça você mesmo” e improvisamos o palco com as caixas de cerveja e alguns tapumes, e duas estruturas de gazebo pra fazer a cobertura do bar”, conta Renan.

Apesar de a primeira edição do festival ter sido organizada em pouco tempo, foram recebidos em torno de 100 pessoas. A primeira edição levantou muitas expectativas. A ideia de trazer bandas autorais de diferentes cidades do Rio Grande do Sul chamou atenção do público jovem de Santo Ângelo. “A nossa banda iria se apresentar pela primeira vez em um festival com músicas autorais. Acabou superando as expectativas, as pessoas entraram em uma sintonia com o ambiente, uma “vibe” muito boa,” contou João Filipe Bengochêa, na época, vocalista e tecladista da banda Vila Chica, que hoje, não existe mais.

Na segunda edição, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro de 2012, a estrutura se manteve a mesma, no entanto, o público duplicou. De acordo com Renan, faltou lugar “plano” no sítio pra acampar. A partir dessa edição o “Acid” ganhou mais uma característica: priorizar as bandas e músicos autorais gaúchos.  O destaque foi o músico Luciano Alves, de Porto Alegre, que recém estava lançando e divulgando seu CD.

 

A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos
A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos

O charme do festival está no tamanho

A peculiaridade do Acid Rock está na convivência que proporciona ao público do festival: montar barraca, dividir comida e bebida, tomar banho, interagir e ajudar. Por ser um festival ainda com público pequeno, é possível conhecer os integrantes das bandas, trocar vivências, e participar de oficinas.

A estudante de Design de Produto, Natália Lavarda, participou da 4ª edição do Acid Rock e comenta: “Sempre fui a festivais grandes, como o Lollapalooza e o Planeta Terra, foi muito diferente essa experiência! É muito mais descontraído e tranquilo, não têm toda aquela grandiosidade desses festivais, o que é o charme do Acid”.

Outro diferencial do Acid Rock é o formato independente. A curadoria das bandas é feita por convite e a única parceria do festival é com a empresa de sonorização. O dinheiro gasto na pré-produção vem dos produtores do festival e dos ingressos vendidos antecipadamente. A venda dos ingressos é apenas para a realização de novas edições do festival.

Em razão disso, o Acid Rock cresceu e se fortaleceu dentro do cenário musical independente do estado.  De acordo com João Filipe, que acompanha desde a primeira edição o desenvolvimento do Acid, a amizade e cooperatividade de todos os envolvidos na produção é o que leva o festival ao sucesso.

O público cresceu e o Acid Rock também

A base da divulgação e principal canal de comunicação com o público do Acid sãos as redes sociais. A partir delas foi possível alcançar um número maior de jovens e, diferente das duas primeiras edições, o público do Acid Rock ultrapassou as fronteiras do estado e recebe jovens de Santa Catarina, Paraná e Argentina. O público cresceu a cada edição, e para a próxima, é esperado em torno de 500 pessoas.

Com a grande procura por essa reunião de bandas autorais foi necessário, também, mudar o local, que antes acontecia em um sítio a 15km de Santo Ângelo. O sítio da Cascata é a nova casa do Acid, que comporta um espaço maior para os acampamentos. “Nessa edição temos um novo local de realização, que é maior que os anteriores e vai poder abrigar o pessoal com mais conforto e também conta com o rio e uma cascata, o que é importante pra fugir do calor de janeiro”, descreve Renan. No meio de camping, música, teatro e oficinas, o contato com a natureza é mais uma das experiências mais magníficas do festival, concorda Natália.

Outras medidas para reduzir os danos ao meio ambiente foram tomadas. A criação do copo do festival, que está incluso no valor do ingresso, foi necessária para que não fossem usados objetos descartáveis e abandonados pelo local.   O festival é uma ótima opção para as férias, para quem se interessou, os ingressos já começaram a ser  vendidos. Para acessar a programação do Festival Acid Rock e outras informações acesse:

https://www.facebook.com/events/722810747774785/?pnref=story

http://acidrockfestival.blogspot.com.br/

 

Por Gabriela Vargas