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Inclusão

Seminário “Atitudes para inclusão” é realizado hoje em Santa Maria

A abertura do seminário “Atitudes para inclusão – Construindo Valores e Fortalecendo a Cidadania”, ocorreu na manhã desta segunda-feira, 26.  O evento está sendo realizado no auditório do Colégio Marista Santa Maria, com diversas palestras, oficinas, workshops

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Santa Maria recebe Iº Festival de Cinema Acessível

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O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado hoje, será marcado por um evento voltado para o debate sobre a inclusão. A Associação Bem Viver em parceria com a Comissão de Saúde e Meio Ambiente do

Seminário promove debates e discussões. Foto: João Vilnei

A abertura do seminário “Atitudes para inclusão – Construindo Valores e Fortalecendo a Cidadania”, ocorreu na manhã desta segunda-feira, 26.  O evento está sendo realizado no auditório do Colégio Marista Santa Maria, com diversas palestras, oficinas, workshops e trocas de experiências. O seminário é promovido pela Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, a Secretaria de Município de Educação e a 8ª Coordenadoria Regional de Educação.

Durante a manhã, o seminário recebeu centenas de pessoas. Jorge Pozzobom, prefeito de Santa Maria, participou lembrando que o seminário oportuniza discussões, debates e a reflexão em relação aos assuntos que tratam dos direitos e da inclusão das pessoas com deficiência.

Gisele Bauer, superintendente pedagógica da Secretaria de Educação, e Admar Pozzobom, presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência também confirmaram o compromisso com a inclusão e cuidado às pessoas com deficiência.

No decorrer da segunda feira, várias palestras estão sendo realizadas tratando pautas sobre direitos, serviços disponibilizados e as experiências de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Zanella, e os vereadores, João Ricardo Vargas, Cezar Ghem, Luci Duartes, Adelar Vargas e Juliano Soares, também participaram do seminário juntamento com autoridades ligadas à educação no município.

Fonte: Superintendência de Comunicação/PMSM

 

William Brum, surdo, falando sobre a acessibilidade na televisão. Foto: Arquivo ACS/ Gabriela Agert/LABFEM

Na segunda-feira, 26, acontecerá o seminário “Atitudes para a Inclusão – Construindo Valores e Fortalecendo a Cidadania”, realizado pela Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, da Secretaria de Município de Educação e da 8ª Coordenadoria Regional de Educação. A ação busca discutir, debater e trazer para a reflexão assuntos voltados à defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

O seminário irá ocorrer no auditório do Colégio Marista Santa Maria, com horário previsto para as 8h30. A atividade irá envolver várias palestras, painéis e rodas de conversa com especialistas, onde serão realizados relatos de experiências.  O vereador e presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Admar Pozzobom, fala na importante participação da população, com base que o seminário é uma forma da sociedade conhecer a realidade das pessoas com deficiência, assim chamando a atenção para os direitos delas.

Conforme a coordenadora da Educação Especial da Secretaria de Educação, Patrícia Fantinel, até quinta-feira, 22, já haviam cerca de 460 inscritos. O seminário pretende ser de muita experiência e conhecimento, com temáticas que irão abordar os serviços disponibilizados pelo município ao público com deficiência, como a inclusão de alunos nas redes públicas e particulares de ensino.

Programação 

8h – Credenciamento

8h30min – Abertura

9h – Palestra “Os alunos público-alvo da Educação Especial e o direito à educação: perspectivas atuais” com a Doutora Rosângela Corrêa da Rosa – Ministério Público

10h – “Avanços e Desafios na Implementação e Execução das Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência no Município” – Mesa Composta com Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Saúde e Secretaria de Esportes, mediada pelo Núcleo de Acessibilidade da UFSM

12h – Postêr – “Apresentação de relato de experiências em prática de inclusão de estudantes público – alvo da Educação Especial na Rede de Ensino Público

13h30min – “Novos Tempos! Novas Atitudes!”Com Carlos Pozzobon e a participação de Fernanda Binato e Vereador Clairton Pivoto

15h30min – A pessoa com deficiência no mercado de trabalho: relatos de experiências – Mesa Composta por Daverlan Dalla Lana, Denilson Souza, Henrique Pozzobom, Jairo Manzoni e Joice Cabral

16h30min – Palestra ‘Educação Especial na contemporaneidade” com a Profª Ms. Caroline Corrêa Fortes Chequim

17h30min – encerramento

Fonte: Superintendência de Comunicação/PMSM
Adilção Beust, coordenador da Coperves. Crédito: Lucas Linck/LABFEM

Nesta edição do Vestibular de Inverno 2018, a Universidade Franciscana oferece salas especiais de atendimento para todos os participantes com algum tipo de deficiência. Ao todo são 15 candidatos que usufruirão de serviços especiais, sendo 13 deles que possuem TDAH – déficit de atenção, (O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge varias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção), sendo oferecida uma hora a mais para os candidatos nesta modalidade.

Com deficiência visual há um candidato. A prova ampliada foi elaborada somente para ele  que está alocado em uma sala especial. Normalmente a fonte da prova é impressa em tamanho 12 e para este candidato, foi no tamanho 16.

Outro candidato, com deficiência auditiva, terá um leitor e um revisor junto dele na hora da prova, para fazer um acompanhamento detalhado.

Segundo Adilção Beust, coordenador da Coperves, neste processo não teve nenhuma inscrição para deficientes físicos, ”às vezes temos candidatos com deficiência, mas não temos conhecimento, pois hoje em dia o acesso está disponível e muito presente na nossa instituição, com rampas e elevadores, facilitando o processo”, relata Adilção.

Dançarinos com deficiência visual nos palcos do Enart2016. Foto: Divulgação
Os dois personagens principais desta história, Tiago Zambrano, hoje com 40% de visão, e Daverlan Dalla Lana, 100% cego, renovaram o espírito do grupo mostrando que jamais é permitido desistir. Foto: Divulgação

O grupo adulto de Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Bento Gonçalves, da cidade de Santa Maria, 13ª Região Tradicionalista, leva para o palco do maior evento artístico amador da América Latina, o Encontro de Artes e Tradições Gaúchas (ENART), o tema inclusão.

Com coreografias de Robson Cavalheiro e Bem-hur de Barros e músicas de Josemar Dias, com letras de Juliano Santos, o grupo promete emocionar o público que vai acompanhar as Danças Tradicionais Força A. Para trabalhar o tema inclusão, o grupo leva para o tablado dois dançarinos cegos.

Tiago Zambrano participa desde a infância do Movimento Tradicionalista Gaúcho. O tablado era sua segunda casa e seu ápice como dançarino foi realizado nos palcos do ENART, onde dançou por vários anos. Escutar as palmas e ver o público, o emocionavam. Mas o destino lhe foi traiçoeiro e lhe roubou um de seus maiores dons… a VISÃO.

Foi preciso reaprender a ver o mundo de outra maneira e a cada dia superar novos obstáculos, acreditando que ainda era possível ser feliz. Agora mais do que nunca o som tornou-se seu guia. A precisão do sapateado lhe ajuda a perceber outros movimentos.

A repetição das danças colabora para reencontrar uma nova rotina de passos. Foi preciso aprender a ver com os olhos do coração e perceber que há muita luz na escuridão, agora, guiado pelo som, ele tem a oportunidade de estar novamente em Santa Cruz do Sul no palco do ENART. A sequencia o faz acertar o passo, o som e o compasso.

Daverlan Dalla Lana teve deslocamento de retina aos oito anos de idade e desde então não enxerga, nunca teve contato com grupos de dança, até que foi  convidado a conhecer a invernada adulta do CTG Bento Gonçalves.

Na entidade, ao escutar as músicas tradicionais e ouvir os sons dos dançarinos  executando os movimentos dos sapateios e sarandeios, apaixonou-se pelo ritmo e embarcou  junto na caminhada à Santa Cruz do Sul.

O grupo vai levar ao palco do ENART dois grandes guerreiros, duas lindas histórias de vida e duas pessoas que mostraram que todos os dias devemos acreditar nos nossos sonhos e que tudo é possível, mesmo vivendo na “escuridão”.

O idealizador do tema foi o integrante do grupo vocal, Felipe Leal. O grupo tem a responsabilidade técnica de André Kirchhof, Márcia Couto, Rodrigo Gil e Ana Morceli.

“Vazio de imagens que os olhos não veem, mas a música é mágica e nos mostra além…”. Agora, um grupo todo se deixa guiar pelo som, pelo coração.

Texto: Rodrigues Gonçalves, jornalista formado pela Unifra

 

Primeiro festival de Cinema
Primeiro Festival de Cinema Acessível aconteceu na CESMA, na noite de quarta-feira. Fotos: Iuri Patias

Foi através da comédia Saneamento Básico, o Filme, e do clássico romance de Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento, que Santa Maria recebeu, nesta quarta-feira, 13, na Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (CESMA), o Primeiro Festival de Cinema Acessível. Os filmes, adaptado com legendas explicativas, janelas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e áudio-descrição, são alguns dos títulos disponíveis no catálogo da parceria entre a Universidade Corporativa do Banrisul e a empresa Som da Luz.

Empresário e proprietário da empresa Som da Luz, Sidnei Schames conta que o projeto de levar filmes com conteúdo acessível para deficientes auditivos e visuais, nasceu através da constatação de que produções com este tipo de adaptação eram praticamente inexistentes: “No Som da Luz, inicialmente trabalhávamos com gravação de áudio e áudio-descrição. Ao longo do período, percebemos que a quantidade de conteúdo acessível era mínima, quase inexistente. E conversando com as pessoas, com deficiência e sem deficiência, percebemos que o que tinha de conteúdo acessível era sempre ligado à temática da pessoa com deficiência”, observa o produtor cultural, que escreveu o projeto em 2013, obtendo sua aprovação no mesmo ano.

Após patrocinarem a ideia, o Banrisul, em suas agências, realizou a exibição dos filmes com tecnologias assistivas para os funcionários e entidades de pessoas com deficiência. A partir do bom retorno obtido, decidiu-se expandir o projeto: “A proposta de expansão partiu do nosso gerente, Marcio Kaiser, da Universidade Corporativa, que idealizou levar esta experiência para cidade sedes onde têm as regionais – do banco -, como é o caso de santa Maria”, conta Marta Silva Neves, funcionária do Banrisul e uma das organizadoras do evento.

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O circuito de filmes com tecnologias assistivas começou em março, em Caxias do Sul. Santa Maria é a quinta cidade do estado a receber o evento.

O circuito de filmes com tecnologias assistivas começou em março, em Caxias do Sul. De lá pra cá, passou por Novo Hamburgo, Santa Cruz e Pelotas, sendo Santa Maria a quinta cidade do estado a receber o evento. Para cada uma, um filme é selecionado para exibição: “Os filmes que temos apresentados para cada localidade são: O Tempo e o Vento, O Homem que Copiava, e Saneamento Básico, o Filme. Para Santa Maria, trouxemos o mesmo portfólio, e de forma também inovadora, fizemos o evento com duas seções: uma fechada para as escolas, às 14h, com o público infanto-juvenil, em que o filme escolhido foi Saneamento Básico, o Filme, e outra para a seção das 17h, envolvendo a participação dos funcionários do banco, onde o filme selecionado foi O Tempo e o Vento”, comenta Rafael Martins dos Santos, da Gestão Corporativa Banrisul, deficiente visual que igualmente destacou a importância do projeto para que a cultura de acessibilidade se expanda cada vez mais.
A qualidade de áudio-descrição, e demais elementos de acessibilidade da película exibida, impressionou quem assistia. É o caso do deficiente visual Cristian Evandro Cena: “Este filme [O Tempo e o vento] que assistimos hoje, já havia assistido duas outras vezes na televisão, em uma versão diferente. Hoje – após a exibição do longa adaptado -, me dei conta da perda de tempo que tive vendo as outras versões, justamente pela pouca informação, pela pouca acessibilidade que era oferecida”. “ Fiquei impressionado e muito feliz por ter aproveitado esta seção e ter prestigiado este belíssimo trabalho”, afirma o técnico administrativo de educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que atua no núcleo de acessibilidade da instituição.

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O projeto nasceu da constatação de que adaptação das produções para pessoas com deficiência praticamente inexistiam.-

“Quando a gente pensou neste projeto, não tínhamos a dimensão e a importância que teria, e a receptividade que iríamos ter no interior. E hoje, vendo aqui em Santa Maria uma primeira seção lotada, com mais de 150 pessoas, percebemos mais ainda a repercussão positiva”, destaca Marcio Kaiser, gerente executivo da Universidade Corporativa Banrisul, que já garante uma nova edição do Festival para 2017.

Em Santa Maria, o evento contou com o apoio da Promotoria Regional de Educação (PREduc), Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Secretaria de Educação e do Conselho Municipal dos Diretos das Pessoas com Deficiência de Santa Maria (Comdepedesma).

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Veja. Ouça. Sinta. Com a proposta de promover a acessibilidade à sétima arte para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Festival de Cinema Acessível chega em Santa Maria pela primeira vez no próximo dia 13 de julho. O filme exibido será O Tempo e o Vento, na Cesma (R. Professor Braga, 55).

O festival busca proporcionar novas experiências aos sentidos através de uma adaptação das obras a serem exibidas. Assim, o filme será composto de legendas explicativas, janelas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição.

A entrada é franca mediante inscrição prévia até o dia 08 de julho pelo site, com vagas limitadas. O evento é uma realização da Universidade Corporativa Banrisul, em parceria com a empresa Som da Luz, com a colaboração da Prefeitura de Santa Maria e entidades representativas das pessoas com deficiência.

Campanha em rede social.

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado hoje, será marcado por um evento voltado para o debate sobre a inclusão. A Associação Bem Viver em parceria com a Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo realiza, nesta sexta, 22, por volta das 9 h, no Plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria, a mesa redonda “Inclusão e o comportamento das pessoas com Síndrome de Down na escola”, mediada pela psicóloga e Doutora em Psicologia, Luciane Najar Smeha.

O evento contará com representantes das escolas municipais e estaduais e de duas escolas de educação especial. A entrada é franca e os participantes receberão certificado. Segundo a mediadora do debate, Luciane Smeha, a proposta é oportunizar uma discussão para entender como estão os processos de inclusão na cidade e promover informações e troca de experiências a respeito do tema.

Sendo uma das fundadoras da Bem Viver, Luciane fala do papel da associação. ” Há três pontos principais no desenvolvimento de uma criança com Síndrome de Down: o nascimento, a entrada na escola e a sexualidade. Nós acolhemos os pais. A inclusão é um dos períodos, uma etapa que causa muita angústia, pois nem sempre ela transcorre bem”.