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O fim de semana na Feira do Livro

5 DE MAIO – SÁBADO Programação Cultural: 10h – Chimarrão com Nanquim – 14º CARTUCHO 15h30 – Palco – Circo Espelunca– Do antigo circo, cheio de atrações internacionais, fantásticas e com grande elenco, restaram apenas os

Lançamento da Feira do Livro é na segunda

Na noite de 16 de abril, segunda-feira, será o lançamento da Feira do Livro de Santa Maria no Monet Plaza Shopping, a partir das 19h. Na ocasião, estarão presentes a Professora Homenageada e o Patrono da edição 2018.

10 livros mais vendidos em Santa Maria

Para descobrir quais são os livros mais lidos na cidade no último semestre, entramos em contato com duas livrarias. Confira as listas: Livraria da Mente: Jardim Secreto – livro de colorir Floresta Encantada – livro de

Recomendação cultural: Os homens que não amavam as mulheres

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Feira do Livro 2015: as obras mais vendidas

A Feira do Livro de Santa Maria chega ao seu segundo final de semana. A Agência Central Sul entrevistou cerca de 40 pessoas, entre expositores e frequentadores, para conhecer preferências de aquisição de livros durante a feira. Entre os tipos

Café deixou de ser o vilão para a saúde

De diferentes culturas, tradições e paladares,  aromas e sabores diversos, influenciado por antigas tradições ou hábitos contemporâneos, por diferenças no preparo, tipo de grão ou acompanhamento, o café  seduz há milênios as pessoas, levando-as, também, a prestigiar

Alunos convidam para conversa sobre literatura e amor

Os alunos da disciplina  História do Amor, do curso de História do Centro Universitário Franciscano convidam para uma roda de conversa sobre amor e livros, nesta quinta feira, dia 11, às 19 horas  na livraria Athena. O

Feira do Livro 2014: Nem tudo que é raro é antigo

Para quem procura edições raras, a Feira do Livro 2014 é um baú aberto. As bancas dos sebos “Café” e “Fulô” contam com livros de até um século de existência, ou pra quem procura algo mais

De amor e de leituras

A afirmação: “um país se faz com homens e com livros” é popular no Brasil. Segundo o site leituracorporativa.com.br, 47,4% dos leitores são estudantes que leem livros indicados pela escola. Por um lado, é bom por

5 DE MAIO – SÁBADO

Programação Cultural:

10h – Chimarrão com Nanquim – 14º CARTUCHO

15h30 – Palco – Circo Espelunca– Do antigo circo, cheio de atrações internacionais, fantásticas e com grande elenco, restaram apenas os dois palhaços, seus números cômicos e algo de vocabulário espanglês. Teatro Vagamundo.

17h30 – Intervenções Poéticas pela Feira – com Armazém Cultura e Entretenimento.

Livro Livre:

19h – Bate-papo com Marcelo Canellas e Maria Rita Py Dutra sobre os acontecimentos pós-assassinato da Marielle, sobretudo as fake news e o ódio destilado nas redes sociais.

Lançamento de Livros Infantis – 14h às 16h:

  • Uma Janela para o Futuro na EMEF Renato Nocchi Zimmermann – Publicação com a produção dos alunos da Escola Renato Nocchi Zimmermann , programação integrante do 13° CARTUCHO – ENCONTRO DE CARTUNISTAS GAÚCHOS/2017. Org. Lucila Gavioli Santi

Lançamento de Livros Adultos – 17h às 19h:

  • Cronicaria – Marcelo Canellas, Manuela Fantinel
  • Santa Maria: Olhares e Memórias – Org. Maribel da Costa Dal Bem e alunos da Escola Estadual Cilon Rosa
  • Apenas me Ame – O Som do Amor – Rossana Cantarelli Almeida
  • Apenas Respire – Paixão no Ar – Rossana Cantarelli Almeida
  • Permita-se – Vera Barbosa
  • Quem cala, consente – José Alves Camargo
  • O Código Locatelli – Athos Ronaldo Miralha da Cunha
  • Sob a Égide – Marcelo Laserra
  • Os Sete Orientes Centrais: Origens – Maçonaria e História – Milton Alves Malgarin

Casa da leitura:

14h – Oficinas do Cartucho durante o dia

6 DE MAIO – DOMINGO

Programação Cultural:

15h30 – Palco – Baú Brasil Criança– Uma dupla de artistas percorre o mundo levando arte, música e poesia, herança de seus familiares. Com Marcelo Schmidt e Camila Borges

Livro Livre:

19h – Beatles no Acordeon – O músico gaúcho Diego Dias da banda Vera Loca usa o seu instrumento preferido, o acordeon, para tocar os maiores sucessos dos Beatles. No setlist, Hey JudeYesterday, entre outros clássicos dos garotos de Liverpool.

Lançamento de Livros Infantis – 14h às 16h:

  • A Menina que Veio de Saturno – Márcio Brasil
  • O Menino do Dom Azul – Gustavo Carneiro Carabajal

Lançamento de Livros Adultos – 17h às 16h:

  • Lunário da Mulher Selvagem – Anna Denardin, Bruna Camargo, Carol Ferreira, Gabriela Winter, Georgia Zampieri, Marina Konrad
  • Plantão Solar – Mara Elisabete Pittaluga e Silva
  • Infinitamente Mulher – Vol. 07 – Orgs. Casa do Poeta de Santiago e Centro Materno Infantil
  • Quintal de Cronos – Antonio Augusto Biermann Pinto
  • Tempore Sensus Mei – Leandro Meirelles Do Nascimento
  • Hate and Love – Angie Natto
  • História e Trilha Sonora dos Pequenos Cantores do Colégio Marista Santa Maria-RS – José Armênio Pimentel
  • Cimento na Janela e Outras Histórias Sobre a Vida na Escola – Grupo Criançar

Casa da leitura:

14h – Oficina de ilustração com o cartunista e ilustrador Jô

16h – Oficina de HQ – história em quadrinhos com o Byrata

Mais informações: Feira do Livro SM

Selo da Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Reprodução.

Na noite de 16 de abril, segunda-feira, será o lançamento da Feira do Livro de Santa Maria no Monet Plaza Shopping, a partir das 19h. Na ocasião, estarão presentes a Professora Homenageada e o Patrono da edição 2018. Também será conhecida a campanha publicitária desta 45ª edição, elaborada por acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana. A Feira será de 28 de abril a 13 de maio na Praça Saldanha Marinho  das 12h30min às 20h30min, exceto aos sábados, quando inicia às 10h.

Graduado em Comunicação Visual pela UFSM, o patrono desta edição, Valter Noal Filho, pesquisa literatura de viagem sul-riograndense, investigando o passado santa-mariense, sobre tudo por meio da imprensa e da fotografia. Já a professora homenageada, Maribel Dal Bem, é formada em Letras-Língua Portuguesa e Literatura Brasileira com Curso de Especialização na mesma área. Maribel atua no magistério gaúcho desde 1992, é autora de obras didáticas e orientadora de projetos que envolvem as escolas e a comunidade.

O escritor homenageado é Felipe D’Oliveira, nascido em Santa Maria em 1890. Felipe, desde muito jovem, já escrevia críticas musicais e também publicou artigos de crítica literário e versos em O Combatente. Quando se transferiu para o Rio de Janeiro, publicou o livro de poemas Vida Extinta, consagrado pela crítica e pelo público. Em 1927, lançou sua obra mais conhecida, Lanterna Verde, onde se encontra o poema de mesmo nome. Faleceu em um acidente de automóvel, na França em 1933.

Para descobrir quais são os livros mais lidos na cidade no último semestre, entramos em contato com duas livrarias. Confira as listas:

Livraria da Mente:

  • Jardim Secreto – livro de colorir
  • Floresta Encantada – livro de colorir
  • Jardim Encantado – livro de colorir
  • Livro de bolso para colorir – livro de colorir
  • 15 Poderes que Mudam a sua Vida

 

Cesma livraria:

  • Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupery
  • Cem  anos de Solidão- Gabriel Garcia Marques
  • As Veias Abertas da America Latina- Eduardo Galeano
  • Diário de um Banana vol.9-Caindo na Estrada – Jeff Kinney
  • O jardim Secreto- Johanna Basford

 

Por Taciana Tonetto para a disciplina de Jornalismo Online

Nossa recomendação cultural de hoje é para quem gosta de jornalismo investigativo, grandes reportagens e suspense. O estudante de jornalismo do Centro Universitário Franciscano Rúbi Pires admira o livro “Os homens que não amavam as mulheres”, por ser uma área que ele gosta, a investigativa.

Rubi admira muito a área investigativa do jornalismo (Foto por: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)
Rúbi admira muito a área investigativa do jornalismo (Foto: Viviane Campos/Laboratório de Fotografia e Memória)

Segundo Rúbi, o livro gira em torno do jornalista Mikael Blomkvist, o qual é processado por difamação em uma de suas matérias, e teve de pagar uma multa. Apesar do ocorrido, ele recebe uma ligação de um empresário, para escrever e descobrir particularmente algo sobre o assassinato de sua filha.
“Gostei por retratar o mundo do jornalismo investigativo, retrata o outro lado do jornalismo, o que uma reportagem causa. Mostra os cuidados que devemos ter ao longo do trabalho que envolva uma preparação como essa reportagem, para que não resulte em um processo como o do Mikael Blomkvist”, destaca o estudante.

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Imagem: reprodução

Sinopse: Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada – o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada, e que um Vanger a matou. Quase quarenta anos depois, o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger, e que muitos querem vê-lo pelas costas. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados, ele percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet.
Preço de capa: 29,70

Procura por livros de romance é maior entre os jovens. Foto: Francine Antunes
Jovens leitores, como a universitária Natália Zuliani, preferem obras de ficção (Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória)

A Feira do Livro de Santa Maria chega ao seu segundo final de semana. A Agência Central Sul entrevistou cerca de 40 pessoas, entre expositores e frequentadores, para conhecer preferências de aquisição de livros durante a feira.

Entre os tipos de obras mais vendidas, estão as de auto-ajuda, ficção, romance, livros didáticos, infantis e de literatura em geral. Entre a população jovem, ficou evidente a preferência por romances, ficção e, em menor escala, por livros voltados à educação. Já os leitores mais experientes adquirem  mais livros de história, auto-ajuda e obras espíritas.

Estes últimos, apesar de bastante vendidos, não apresentaram vendas satisfatórias, segundo a expositora Ângela Arrua. A esperança deles, entretanto, se deposita na chegada de maio: “Não dá pra reclamar não. As pessoas estão vindo procurar livros”, completou.

Procura por livros varia conforme o tipo de público

“Livros de literatura em geral são mais preferidos por estudantes”, segundo Milton Castilho, responsável por uma da bancas presentes nesta edição Feira do Livros. Castilho comenta que os escritores mais procurados são Agatha Christie, Martha Medeiros e Eduardo Galeano, jornalista uruguaio falecido em 13 de abril deste ano.

A expositora Shani Carvalho Ceretta conta que no estande em que ela atua o perfil é diferenciado. Os frequentadores são mestres e doutores em busca de livros técnicos, científicos e didáticos.

Donos de bancas acreditam no aumento das vendas a partir do início de maio. Foto: Francine Antunes.
Expositores acreditam no aumento das vendas a partir do início de maio (Foto: Francine Antunes/Laboratório de Fotografia e Memória)

Tais preferências contrastam com os livros mais vendidos até o momento. Segundo levantamento da Câmara do Livro, livros de pintura para adultos figuram no topo dos mais vendidos sob a proposta anti-estresse. Até o fechamento das vendas do dia 30 de abril, foram vendidos mais de 24 mil exemplares.

Alexandre Barbosa, responsável pelo estande voltado à venda e à exposição de obras sociológicas, filosóficas e antropológicas, acredita que as vendas de livros está satisfatória. No entanto, Barbosa acredita que os índices podem melhorar. “A princípio, está dentro da expectativa (de vendas), mas a gente espera que tenha um aquecimento maior no final de semana. A princípio, vem se mantendo”, analisa do expositor.

Já para Ricardo Stefani, livreiro de uma banca de gêneros variados, as vendas não têm sido tão generosas, mas não desanima. “Estão mais fracas do que no ano passado. Mas a gente acredita que vai reagir nos próximos dias”, comenta.

A Feira do Livro segue até o dia 10 de maio na Praça Saldanha Marinho.

Foto: divulgação
Imagem: Divulgação

Tudo começou com uma proposta da professora Cristina Hollerbach, do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano, em que os grupos deveriam criar ideias para uma campanha de divulgação da Feira do Livro de Santa Maria. Então os alunos Caroline Reimann, Gabriel Saccol e Bibiana Campos deram continuidade à campanha Vire a Página para Virar Realidade. “Após reuniões para escolher o conceito e os livros, pois tínhamos vários diferentes até chegar a um consenso, começamos a trabalhar no projeto”, diz Bibiana. O grupo começou a desenvolver o projeto em novembro e o lançamento da campanha foi realizado no começo de abril.
Os estudantes levaram as ideias para a comissão da Feira do Livro e  foi sugerido que trabalhassem ainda o livro Alice no País das Maravilhas cujo autor, Lewis Carroll, completa 150 anos em 2015. O livro O Pequeno Princípe, de Antoine de Saint-Exupéry, foi para a campanha também, já que foi liberado o direito de uso da sua imagem.
“A escolha das modelos nós que fizemos, pegamos pessoas que estivessem interessadas e que gostassem do projeto para ajudar”, explica Caroline. Entre os colaboradores, professores e alunos da instituição, como a professora do curso de Jornalismo Morgana Machado, que participou da fotos do livro O Pequeno Príncipe, e Larissa Essi, acadêmica de Jornalismo, que foi a Alice da obra Alice no País das Maravilhas.

“Tínhamos uma série de elementos para montar, como o cenário, objetos e modelos. Fomos orientados pelos professores Carlos Alberto Badke e pela professora Cristina, mas nós que organizamos e montamos tudo”, contam Caroline e Gabriel. Os livros utilizados no projeto são obras que estão na mídia atualmente, como o Hobbit – que teve o lançamento de seu filme recentemente -, e Guerra dos Tronos, cuja série teve nova temporada lançada esse ano.

Vale conferir a campanha e a Feira, que começa amanhã na Praça Saldanha Marinho às 10 horas e vai até dia 10 de maio.

De diferentes culturas, tradições e paladares,  aromas e sabores diversos, influenciado por antigas tradições ou hábitos contemporâneos, por diferenças no preparo, tipo de grão ou acompanhamento, o café  seduz há milênios as pessoas, levando-as, também, a prestigiar cafeterias.

O hábito de tomar café tem um caráter ritualístico durante o trabalho, os estudos ou a leitura.”Quando vou fazer a leitura de um livro, estou sempre com uma caneca de café junto. Já é algo automático“, declara a estudante Jamille Colleto.

Usado muitas vezes como pretexto para uma reunião, o café junta amigos e pode render uma tarde de conversas e risadas, “muitas vezes eu e minhas amigas no reunimos para conversar, geralmente sobre livros que lemos, e acabamos tomando café“, diz Jamille.

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Foto: Reprodução

 

Café: o mocinho

O que muitos ainda não sabem é que o café pode ser benéfico para a saúde e para a prevenir enfermidades, como esclarece a nutricionista Ana Paula: “O café é visto pela nutrição como um alimento funcional, porque ele tem uma série de benefícios. Ele excita nosso sistema nervoso central, então a gente fica mais focado, mais concentrado, é bom para melhorar o desempenho físico, ele melhora o humor. E atua na prevenção de doenças, como diabetes tipo 2, câncer, Alzheimer, Parkinson“.

Não há quem não possa tomar café, o cuidado que se deve ter é com relação à quantidade consumida. “Tudo na nutrição tem um ‘mas’, qualquer alimento se controlado é bom, mas se for em excesso, de mocinho passa a ser vilão. O café, se tomado em quantidade controlada, é mocinho, se tomar demais passa a ser vilão e maléfico para saúde”, explica a especialista.

Além disso, existem grupos de risco que precisam manter cuidado no consumo, como hipertensos, alerta Ana. “O café aumenta a pressão arterial. E as pessoas que já tem problemas gástricos  também devem consumir em quantidade menor”. A nutricionista ainda complementa: “o café deve ser em consumido entre três ou quatro xícaras por dia, o que define a quantidade de xícaras, é a quantidade de cafeína. Outros alimentos como o chocolate, possui cafeína, então se você come chocolate no dia, diminua a quantidade de café”.

As Cafeterias em Santa Maria

Foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como “Kaveh Kanes”. Cidades como Meca, eram centros religiosos para reza e meditação e a religião muçulmana proibia o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica. Assim, as “Kaveh Kanes” se transformaram em locais onde era possível se passar à tarde conversando, ouvindo música e bebendo café. As cafeterias tornaram-se famosas no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos encontros entre comerciantes, para lazer ou reuniões de negócios.

Na região centro de Santa Maria, em volta do Calçadão, há 6 cafeterias, que propiciam ambientes para reuniões e lanches e com praticidade e conforto oferecido, o ambiente chama os mais jovens, principalmente os estudantes.”Eu faço faculdade na UFSM, após as aulas, pego ônibus lá fora e desço aqui no centro, então passo todos os dias na frente das cafeterias que tem pelo Calçadão, e não consigo resistir. De duas à três vezes por semana eu faço lanche em uma delas, mesmo que não tenha muito tempo, passo para pegar um café. Não tem como resistir passar pelas vitrines das cafeterias e ver todas as variedades de doces e salgados“, fala Jamille.

Foto: Válery Monteiro
As cafeterias são o ponto de encontro dos mais jovens durante a tarde.

Em uma conversa com a gerente de uma das cafeterias que fica junto a uma livraria, no Calçadão, Paloma Salazar conta que o antigo hábito de se encontrar para tomar café e conversar ou ler livros, continua forte.

O pessoal mais jovem, que aproveita para fazer um lanche enquanto conversa com amigos e também os que vão a trabalho, para pequenas reuniões estão sempre por aqui, mais à tardinha, quem sai da faculdade também, vem conversar, é o ponto de encontro do pessoal, até mesmo com os professores. Pela parte da tarde quem comparece, são advogados. Não para reuniões, mas no momento de descontração, ou uma conversa informal. No horário da saída dos colégios,  têm vindo crianças fazer um lanche”, comenta Paloma.

 Para beber e aprender

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Foto: Válery MonteirPara beber e aprenderPara beber e aprender

“O que é bom de também as crianças estarem vindo aqui, é que para chegar até aqui, passa primeiro pelos livros, então o incentivo à leitura já começa aí. Muitas estão aqui fazendo lanche e descem para o espaço criança que tem, e ficam brincando ou vendo os livros, e isso é muito legal.”

 Foto: Válery Monteiro
Segundo Paloma, o “Café Anabeth” é o mais pedido entre o público jovem.

O que mais chama atenção também na cafeteria é o cardápio, que pode até parecer apenas lanches normais, mas quando o pedido é realizado, a brincadeira começa.
“É interessante  que o nosso cardápio possui nomes de livros, tu vai pedir um lanche e é ‘a galinha ruiva’, se tu vai comer um wrap é ‘orgulho e preconceito’, é divertido porque é o conjunto da livraria com o café. Fica esse jogo engraçado porque chama todo mundo.”

Foto Válery Monteiro
Ao olhar para o cardápio, o cliente se depara com nomes de livros para as bebidas e as comidas.

 

 

 

 

 

 

*O site da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), traz instruções normativas relativas ao café, notícias e estatísticas sempre atualizadas a respeito do assunto.

 

Por Válery Monteiro, para a disciplina de Jornalismo Online

Os alunos da disciplina  História do Amor, do curso de História do Centro Universitário Franciscano convidam para uma roda de conversa sobre amor e livros, nesta quinta feira, dia 11, às 19 horas  na livraria Athena. O evento intitulado “Vamos falar sobre amor” é uma iniciativa da professora Nikelen Witer que ministra a cadeira optativa pela primeira vez.  

Dentre as obras escolhidas para serem debatidas estão:  Amor Líquido; Antropologia do Amor; A Carne; O Leitor; O crime do Padre Amaro; História do Amor no Brasil; Um Amor Conquistado – O mito do amor materno; Comer, Rezar e Amar; O Homoerotismo feminino; O Casamento na Idade Média

As obras  foram escolhidas de acordo com o interesse pessoal de cada estudante, sem levar em conta se era novidade ou se  já haviam lido alguma vez. A ideia principal é analisar o conteúdo da obra depois de ter participado dos encontros em sala de aula que aconteciam todas as quartas-feiras. Em cada aula era discutido um texto que analisava, através de uma perspectiva histórica, a relação da sociedade com o amor e o que o envolve, o sexo, o corpo, costumes, dentre outros fatores. Como embasamento, foi estudada a mitologia grega e romana, passando por textos que retratam o amor em todas as épocas e, por fim, a disciplina foi encerrada com textos que versam sobre o amor na sociedade contemporânea.

O aluno Ivan Leão, que  escolheu a obra Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, conta que as leituras que havia feito da obra escolhida sempre mostravam um lado caótico da sociedade que sofria com as misérias e degradações de uma epidemia de cegueira. “Após as aulas vi que poderia reler o livro com outros olhos, ressaltando o amor que vincula um grupo de sobreviventes, pessoas que sobreviveram em meio ao caos devido ao amor dos mais variados tipos”, explica Leão.

 

Logo de divulgação
Logo de divulgação

 

 

Vamos falar de amor e livros :

Quando : Quinta-feira , 12/06

Onde: Athena Livraria , Rua Floriano Peixoto , 1112, CEP 97015-372

Quanto : Gratuito

 

 

 

 

Para quem procura edições raras, a Feira do Livro 2014 é um baú aberto. As bancas dos sebos “Café” e “Fulô” contam com livros de até um século de existência, ou pra quem procura algo mais recente, raridades contemporâneas.

A banca 8 do “Sebo Café” contém no seu acervo de raridades, a obra infantil completa de Monteiro Lobato, edição centenária de 1982 pelo preço de R$ 250,00. Outra obra que se destaca é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano e com artes de Gustavo Doré. São dois volumes com cerca de 7 quilos cada e capa de couro. A obra está avaliada em R$ 4.500,00

As raridades também podem ser encontradas na banca 31 do sebo “Fulô”. O livro Ocultismo Prático, Sciencia da Respiração, 3ª edição de 1936 de Yogi Rama Prasad está avaliado em R$ 150,00. Quem se interessa pela cultura brasileira, o livro Bruzundangas de Lima Barreto , 3ª edição de 1952, está avaliado em R$ 100,00.

Entre as obras raras, destaque é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano. Foto: Camile Silva
Entre as obras raras, destaque é uma Bíblia, edição de 1840, escrita em italiano. Foto: Camile Silva
Selo da Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Reprodução.
Selo da Feira do Livro de Santa Maria. Foto: Reprodução.
Foto: divulgação

A afirmação: “um país se faz com homens e com livros” é popular no Brasil. Segundo o site leituracorporativa.com.br, 47,4% dos leitores são estudantes que leem livros indicados pela escola. Por um lado, é bom por estarem aprendendo novos conteúdos, por outro, é ruim por não lerem outros temas.

Contudo, a pesquisa indica um percentual de quem é apaixonado por leitura (55%), geralmente pessoas mais velhas leem livros e jornais com frequência, como percebemos nas entrevistas abaixo.

Osmar Giuliani, 66 anos, é professor de Matemática na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), e estava na Livraria da Mente no momento da nossa entrevista. Ao mesmo tempo em que folheava algumas obras, declarou que lê livros de matemática por causa da profissão, e que também adora literatura como Shakespeare, Cervantes, Machado de Assis, além de outros clássicos.

Para ele, que começou a ler com regularidade na adolescência, Santa Maria é pobre em livrarias e bibliotecas, por isso, procura livros na internet. “A livraria melhor é a CESMA”, cita Osmar. A curiosidade é um fator que influencia as pessoas a procurarem livros e a leitura ajuda a compreender o mundo: “Um bom livro não dá respostas, ele faz você buscar respostas”.

Já no Calçadão, o grupo de amigos, Jarbas Giulianis, Custódio Mota Freitas, Leonardo Schuch e seu Minussi, como é chamado, lê diversos assuntos, principalmente livros históricos.

O agropecuarista Jarbas, 77 anos, diz que lê livros, jornais e revistas como, por exemplo, a Revista Veja, que considera independente, porque fala de assuntos polêmicos com mais abertura. “Só não leio história infantil”, brinca Giulianis. Ele conta que foi influenciado pela mãe que lia constantemente e tinha pilhas de livros na cabeceira da cama: “Ela nos alfabetizou, e assim, nos influenciou”. Para Jarbas, leitura possibilita mais informação e capacidade de avaliar as situações. “Tem que ler de tudo para conhecer e saber de tudo”, avalia. Procura em livrarias de Porto Alegre por também considerar ineficiente a oferta de obras.

Por esse motivo, o médico aposentado Custódio, de 80 anos, vai procurar em sites da internet o livro “Orvilo”, que trata da Revolução de 64. “Há tempos busco nos principais estabelecimentos da cidade e não encontro”, ressalta. Apesar de gostar de vários segmentos, não lê livros policiais. Criado no campo e influenciado pelo pai que já lia Júlio Werner, conta que antigamente ia muito às bibliotecas, mas ultimamente vai mais as livrarias pela facilidade.

Na Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide, Fabrício da Silva, 29 anos, servidor público e acadêmico do 10º semestre do curso de Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), diz ler em torno de duas horas por dia. Localizada na Avenida Presidente Vargas, é para onde vai para pesquisar conteúdos técnicos da faculdade.  “Aqui na cidade é bem problemático encontrar estes livros técnicos”, relata.

Por causa da dificuldade, Renato Brunet, 68 anos, Professor aposentado de Direito Comercial, encontra suas preferências nas livrarias. “Leio umas quatro horas por dia”, declara Brunet. O pai foi quem o incentivou desde pequeno a procurar assuntos de interesse. Ele pontua que a leitura transporta o leitor para mundos diferentes do nosso, com novos cenários e personagens. “Toda leitura é proveitosa, dá formação e incentivo a criatividade. Quem não lê não escreve. Quem lê se comunica melhor.”.

A leitura está presente até nos pequenos detalhes do dia a dia. Uma simples placa, um informativo, um cardápio. Muito mais que isso, a alfabetização contribui para mais oportunidades de empregos e salários melhores. O amor à leitura deve estar na rotina dos brasileiros. Com isso, poderemos superar muitos desafios presentes no nosso país.

*Fonte: http://www.leituracorporativa.com.br/open.php?pk=321&fk=13&id_ses=4&canal=26

Por  Patrese Lehnhart Rabenschlag, jornalismo Unifra.