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Termina mais um vestibular da Universidade Franciscana

Às 17h os portões foram abertos e os vestibulandos puderam deixar as salas de prova. 692 alunos compareceram para prestar o vestibular de verão da UFN 2023. Heloisa Prevedello, de 18 anos, natural de Santa Maria, foi

Vestibular de Verão 2023 tem 16% de abstenção

O índice de abstenção do  Vestibular de verão 2023 da UFN ficou em  16%, ou seja,  132 candidatos não compareceram para realizar a prova. O índice é maior do que o último vestibular, que teve 4,92%

Começam as provas do Vestibular de Verão UFN 2023

Cerca de 800 candidatos que concorrem no Vestibular de Verão da Universidade Franciscana 2023 já começaram a responder a prova. A  entrada deles se iniciou às 12h30 pela Rua Duque de Caxias, no prédio 15, conjunto

Termina mais um vestibular da UFN

Às 17h as portas foram abertas e os candidatos puderam sair do local de aplicação de prova.   O porto-alegrense João Vitor Moraes foi o primeiro estudante a sair do local das provas, e nos conta que

Familiares ficam à espera dos vestibulandos

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Expectativas para o início do vestibular de inverno 2022 da UFN

Cerca de 1200 candidatos  concorrem ao Vestibular de Inverno da Universidade Franciscana. Para os estudantes inscritos no curso de Medicina, a prova é presencial e muitos deles  já aguardavam a abertura dos portões previsto para às

Experiências enriquecedoras com a Medicina em Portugal

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Classificação de risco em saúde é tema de palestra na UFN

Classificação de Risco foi o tema da palestra do enfermeiro, Vagner Costa Pereira, no Seminário do Programa de Residência em Enfermagem na Urgência/Trauma: Aplicabilidade clínica, da Universidade Franciscana, nesta sexta-feira, 9. O palestrante é  coordenador de

Às 17h os portões foram abertos e os vestibulandos puderam deixar as salas de prova. 692 alunos compareceram para prestar o vestibular de verão da UFN 2023.

Às 17h os alunos puderam deixar as salas em que fizeram as provas. Imagem: Julia Buttignol

Heloisa Prevedello, de 18 anos, natural de Santa Maria, foi a primeira a sair. Ela conta que, logo no início, achou o tema complicado: “mas depois, lendo os textos de apoio, ficou bem fácil de entender”. “A prova em si eu achei um pouco complicada, então eu espero que tenha me saído bem”, explica Heloisa. Ela contou que não fez cursinho, mas estudou por conta própria durante o ano.

Heloisa Prevedello foi a primeira a deixar o local.
Imagem: Luiza Silveira

A vestibulanda Gabrieli Dornelles, de 19 anos, veio de Augusto Pestana e relata que “eu não esperava esse tema, mas achei que estava bom”.  A jovem afirma que não estava muito preparada, “tive um ano de preparação”. Gabrieli escolheu o curso porque é uma área que se identifica.

Gabrieli Dornelles veio de Augusto Pestana. Imagem: Luiza Silveira

Vinda de Porto Alegre, Julia Silva, de 20 anos, conta que é sua primeira vez prestando vestibular na UFN.  A vestibulanda explica que achou a prova clara, com questões objetivas: “uma prova boa de fazer e que eu consegui fazer no tempo”. Ela conta que achou muito complicado o tema da redação: “eu nunca tinha visto um tema que abrangesse tanta coisa. O tema era ‘transhumanismo’, eu nunca tinha visto nada sobre, então eu fui me baseando pelos textos de apoio. Mas é o diferencial da prova, vale a pena investir num tema que fuja um pouco do cotidiano”. Julia explica o porquê escolheu Medicina: “eu não sei porque eu escolheria outra coisa. Não me vejo estudando em outro curso que não seja medicina. Quero ajudar as pessoas que estão em situações frágeis, não só para auxiliar na saúde mas também no conforto psicológico”.

Julia Silva, conta que é sua primeira vez prestando vestibular na UFN. Imagem: Luiza Silveira

O índice de abstenção do  Vestibular de verão 2023 da UFN ficou em  16%, ou seja,  132 candidatos não compareceram para realizar a prova. O índice é maior do que o último vestibular, que teve 4,92% de abstenção, número que corresponde a 47 candidatos que não se apresentaram para fazer o vestibular.

No começo da tarde, ocorreu a coletiva de imprensa da equipe diretiva da Universidade Franciscana, onde foram confirmados 824 inscritos no curso de Medicina, que estariam concorrendo às 40 vagas disponibilizadas no processo seletivo para 2023. A divulgação dos aprovados no Vestibular de Verão ocorrerá no dia 12 de dezembro às 16h, de maneira totalmente online e individual.

Entrevista de imprensa da equipe diretiva da Universidade Franciscana. Imagem: Luiza Silveira

Na coletiva, a reitora Iraní Rupolo relatou sobre sua expectativa perante o novo curso de engenharia civil que está disponível para os futuros acadêmicos. “A UFN este ano iniciou o curso de engenharia civil. Junto com outros cursos de engenharia, agregam valor ao conhecimento e a formação dos estudantes. Tivemos uma excelente procura e vamos continuar oferecendo mais algumas vagas”, explica a reitora. A Universidade, como os demais cursos de licenciatura, está preparada para oferecer essa modalidade. “Santa Maria é uma cidade em que a construção civil se desenvolve muito. Penso que podemos formar excelentes engenheiros, pois temos uma matriz atualizada e bem projetada para o funcionamento deste curso”, expõe a reitora.

O número de candidatos inscritos na modalidade de redação online é o maior da história do vestibular, com 630 vestibulandos. “Estamos vendo a adesão da comunidade a esse novo modo, em que já é a quarta vez que é realizada e podemos notar o crescimento. Essa modalidade é segura e confiável. Favorece o estudante pois pode realizar a prova de onde estiver e tem o resultado confiável”, explica Iraní.

Cerca de 800 candidatos que concorrem no Vestibular de Verão da Universidade Franciscana 2023 já começaram a responder a prova. A  entrada deles se iniciou às 12h30 pela Rua Duque de Caxias, no prédio 15, conjunto III.

Abertura do portões pelo prédio 15 do Conjunto III. Imagem: Julia Buttignol.

A vestibulanda Isabella Dressler, de 17 anos, ainda está no ensino médio e presta vestibular pela primeira vez . Isabella veio de Tenente Portela acompanhada pela mãe. Ela conta que está terminando o ensino médio e pretende fazer cursinho ano que vem. “Mas estou fazendo a prova para adquirir experiência. Estou tentando me manter tranquila, a princípio. Acho que vou bem, pois me preparei. Conheci a UFN por indicação e vim conhecer e tentar o ingresso”, relata a vestibulanda.

Estudante Isabella Dressler tenta o vestibular pela primeira vez. Imagem: Luiza Silveira

Letícia Ferreira, de 17 anos, de Santana do Livramento, também veio para fazer o seu primeiro vestibular. A jovem veio acompanhada dos pais. Ela conta que estudou durante um ano para a prova e que está muito nervosa. A vestibulanda conta que escolheu a UFN pois gosta bastante de Santa Maria e seria um lugar que ela gostaria de estudar. Letícia afirma que escolheu o curso pois seu pai é médico e sempre esteve nesse meio. “Já até tentei ver se me achava em outra profissão, mas não dá”, explica ela.

Vestibulanda Letícia Ferreira veio de Livramento prestar vestibular. Imagem: Luiza Silveira

A jornalista e professora de Inglês, Denise Braga, conta que “como trabalhamos o ano todo com eles é muito simbólico. Tivemos muitos simulados e aulas todos os dias. Então temos uma convivência muito intensa com esses alunos, achamos que é importante acompanhá-los nessa hora. É bom eles olharem e verem que o professor está ali, podendo até mesmo pegar algumas dicas sobre a prova. Por isso fazemos questão de sempre estar aqui junto”. A professora também espera que a prova de inglês trate de temas atuais. “Tem um tema gerador e cobra a compreensão de texto dos alunos. Mas também alguns aspectos gramaticais, principalmente de referencial é extremamente importante para fazer uma leitura bem qualificada”, explica Denise.

Denise Braga é professora de Inglês e acompanha os alunos. Imagem: Luiza Silveira.

Galeria de fotos Vestibular UFN 2023 ( imagens Luiza Silveira e Julia Buttignol)

Às 17h as portas foram abertas e os candidatos puderam sair do local de aplicação de prova. 

Saída da Prova. Imagem: Fernanda Menezes

 O porto-alegrense João Vitor Moraes foi o primeiro estudante a sair do local das provas, e nos conta que veio para testar seus conhecimentos. Para ele foi diferente de seu habitual fazer uma redação com este tipo de tema.

João Vitor Menezes foi o primeiro a sair da prova. Imagem: Fernanda Menezes

Laís Zinelli, de 18 anos, veio de  Uruguaiana e escolheu fazer faculdade na UFN por que: “Apesar de ter medicina em Uruguaiana eu queria sair da minha zona de conforto. Eu achei fácil, achei que seria só uma palavra, fácil de desenvolver a escrita.”

Laís Zinelli é vestibulanda de Medicina. Imagem: Fernanda Menezes

A candidata Amanda Alberto Dias, natural de Cachoeira do Sul, achou o tema difícil. Mas nos contou que escolheu a Universidade Franciscana pois “sei do prestígio que a instituição tem de ser uma faculdade excelente”. Ela ainda está cursando o  terceiro ano do ensino médio, então veio apenas para testar seus conhecimentos.

Vinda de Tupanciretã, Nayele Dutra, conta que a mãe também foi aluna da UFN e, por conta disto ela tem esse sonho de ingressar nesta instituição. “Então isso me atraiu para a UFN quando abriram as inscrições do Vestibular”. Ela achou o tema da redação fácil, “eu trabalho com voluntariado e isso me remeteu ao aspecto altruísta de pensar no outro. Não excluindo o pensar em si, mas talvez colocar em segundo plano e olhar o que está acontecendo na nossa volta”. 

Dia de prova de vestibular é um momento de ansiedade tanto para os vestibulandos quanto para os familiares. Muitos participantes do Vestibular de Inverno 2022 vieram de outras cidade acompanhar os filhos e ficaram aguardando o término da prova.

Suzana Pagnussatt e Cezar Augusto Barcelos, pais do Martin. Foto: Caroline Freitas.

Cezar Augusto Barcelos e Suzana Pagnussatt deslocaram-se de Campos Borges para acompanhar seu filho Martin. Os pais sempre incentivaram seus filhos à educação, Cezar como educador físico e Suzana como fisioterapeuta acreditam ser muito importante que seu filho tenha uma formação superior. “Estamos dando apoio desde o cursinho, mas a expectativa desse vestibular após dois anos de pandemia é alta. Ele finalizou o ensino médio ano passado e não foi aquele que esperávamos, por causa dessa lacuna. Mas estamos dando todo o suporte para que ele possa ter sucesso no curso que ele escolheu que é medicina”, comentou Cezar. Os pais mencionam a importância da educação, “o que a gente pode deixar para os filhos é a educação, sempre incentivamos, um é formado em agronomia, o mais velho, já tivemos sucesso com o primeiro, ele está muito realizado. E agora estamos dando suporte ao Matias e esperamos que ele tenha sucesso no que ele quer”, acrescentou o educador físico.

Ivonete Amador acompanha sobrinha para realizar o vestibular. Foto: Caroline Freitas.

Além de pais, também teve vestibulanda acompanhada da tia no dia da prova. Ivonete Amador acompanhou sua sobrinha para prestar um apoio nesse dia importante. A professora garante que a jovem está tranquila pelo fato de realizar o exame como experiência e menciona que, por ser aluna de doutorado em ensino de ciências e matemática na instituição, foi por indicação dela que a vestibulanda se interessou pela UFN. “Eu não tenho queixas da instituição, a atenção, o acolhimento que recebemos dos professor e coordenadores é muito interessante”, mencionou. “Estou me sentindo muito bem apesar de não ter vindo para o presencial, ainda estou como aluna híbrida. Mas sempre que tenho oportunidade, acabo vindo.

Cerca de 1200 candidatos  concorrem ao Vestibular de Inverno da Universidade Franciscana. Para os estudantes inscritos no curso de Medicina, a prova é presencial e muitos deles  já aguardavam a abertura dos portões previsto para às 12h30.

Portão de acesso ao vestibular. Imagem: Patricio Fontoura.

Alexia Teixeira Streb, 18 anos, está no seu primeiro ano de cursinho para realizar o exame para medicina: “A expectativa é grande, pois sempre sonhei em estudar nesta Universidade, já que minha irmã também estudou aqui”. Segundo a estudante, ela conhece a UFN desde que acompanhava a irmã,  quando até brincava de estudar na UFN, quando era criança.

Vestibulandas de medicina. Imagem: Caroline Freitas

Yasmin dos Santos, 18 anos, é de Passo Fundo, está pela primeira vez fazendo o vestibular da UFN  e espera ir bem no vestibular: “ É minha primeira prova, também espero passar”. Ela escolheu a UFN porque tem família em Santa Maria, alguns amigos,  e considera a universidade muito boa.

A candidata Giovana Puntel, de 24 anos, natural de Novo Cabrais, está na segunda tentativa. Suas expectativas são boas, ouviu falar muito bem da instituição e tem amigos que frequentam a UFN.

Candidata Giovana Puntel. Imagem: Patricio Fontoura

Os professores dos cursinhos estão acompanhando seus alunos durante a espera da abertura do portão. Mateus Klesener é professor do Riachuelo e considera importante  acompanhar os vestibulando, pois “ neste momento eles precisam do nosso abraço, do nosso apoio. É válido para dar aquela ênfase no emocional deles”.

Colaborou Luiza Silveira.

Trocar experiências com estudantes de Medicina de Portugal, conhecer diferentes realidades das práticas da profissão em outro país e viver novos desafios pessoais foram algumas das motivações de Jefani Souza, para participar do programa de intercâmbio ofertado pela UFN. Em 2019, então estudante do curso de Medicina da UFN, ela arrumou as malas e foi morar na cidade de Covilhã em Portugal, estudando na Universidade da Beira Interior (UBI) .

Jefani Souza em Lisboa, Portugal

Como aluna do curso de Medicina, em Portugal, Jefani cursou disciplinas relativas as especialidades de Ginecologia e Obstetrícia, de Psiquiatria e uma cadeira de Atenção Primária em Saúde. Ela ainda teve a experiência de conviver com os acadêmicos portugueses, de participar de atividades extracurriculares da intituição e comparecer a um congresso médico durante o período do intercâmbio.

Segundo ela, “todas as experiências foram excelentes e enriquecedoras”, explicou, acrescentando que tanto em sua vida pessoal, quanto acadêmica os ganhos foram importantes para sua formação como pessoa e médica.  Atualmente a acadêmica está no 5º ano do curso de Medicina da UFSM e faz estágio curricular.

Visitação no Laboratório de Técnicas Cirúrgicas do curso de Medicina. Foto: Eduardo Camponogara/LABFEM

Os jovens que pensam em cursar Medicina tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do curso. As 15h foi realizada a última visita aos laboratórios na Mostra das Profissões da Universidade Franciscana. Medicina é um dos cursos mais concorridos da UFN e possui vários laboratórios na instituição.

Os interessados no curso conheceram o Laboratório de Técnica Cirúrgica acompanhados de alunas que estão cursando o terceiro semestre da graduação. Desse modo, os jovens puderam ver todo o procedimento de sutura, realizado por uma das alunas do curso e, ainda, conhecer os diferentes tipos de pontos. Ainda acompanharam a montagem do instrumental cirúrgico, tendo conhecimento das divisões dos materiais, bem como é feito na atividades.

Exibição das técnicas de suturação. Foto: Eduardo Camponogara/LABFEM

As acadêmicas  entusiasmaram os alunos contando as maneiras como as aulas ocorrem, tanto na teoria, quanto na prática, além de  comentar sobre as dificuldades, cadeiras de humanização, monitorias, contatos clínicos e questões como postura profissional.

A aluna do Colégio Militar de Santa Maria, Isadora Pereiram que cursa o primeiro ano do ensino médio, relata que já tem certeza que a Medicina é a carreira que irá seguir futuramente, tendo preferência pela área da pediatria. Já o aluno do terceiro ano do ensino médio, também do Colégio Militar de Santa Maria, Bruno Gomes, tem interesse em cursar a profissão e atuar na área militar como médico no campo. “Considero a Medicina como uma profissão bem nobre, pois tem a possibilidade de ajudar pessoas de várias classes sociais”, conclui o estudante.

 

 

Mais de dois mil candidatos fazem prova na tarde de hoje. Foto: Lucas Linck LABFEM

Assim como nos outros anos, os cursos mais concorridos do Vestibular da UFN são Medicina, com 38.9 candidatos por vaga, totalizando 1556 inscritos, seguido por Odontologia e Direito. Para o professor de Física de curso pré-vestibular, Rovandro Dias, o mercado de trabalho para os profissionais de Medicina são muito bons, pois há uma escassez de médicos atuando no Brasil. ”Apesar do profissional ser bem remunerado, o que é um atrativo, muitas cidades ainda sentem falta de médicos. O curso está cada vez mais concorrido, exige mais esforço, o que faz com que muitos candidatos desistam dessa carreira”, avalia o professor. Rovandro ainda acrescenta que o número de candidatos que procuram essa atividade pela remuneração é alto, mas que o número dos que querem praticar medicina pela ajuda ao próximo é ainda maior, pois, para ele, é isso que motiva a pessoa a querer tanto exercer essa profissão. ”Eu como professor de vestibular, converso muito com os alunos, e sei que o sonho deles também é esse, fora ser bem remunerado ou ter um reconhecimento social. O ato de poder ajudar, querer ser do Médico Sem Fronteiras, ainda é o maior objetivo”, completa. 

Pró-reitora de graduação da UFN comenta sobre a infraestrutura dos cursos da instituição. Foto: Patrício de Freitas LABFEM

O segundo curso que mais atrai candidatos ao processo seletivo é o de Odontologia. A pró-reitora de graduação da Universidade Franciscana, Vanilde Bisognin, afirma sobre a qualidade do curso na instituição. ”Odontologia é um curso extremamente qualificado e consolidado na instituição. Tem-se uma infraestrutura de qualidade, os laboratórios e as clínicas estão todos equipados, o corpo docente está muito bem integrado. Com a mudança curricular que fizemos no ano passado, o curso ficou com um currículo muito atualizado, acredito que isso agregou um valor muito grande ao curso, o que atrai cada vez mais pessoas”, avalia Vanilde. A pró-reitora ainda completou dizendo que a área da saúde não é fácil, que os candidatos que procuram esse curso, assim como qualquer outro da saúde, precisam ter o prazer de lidar com o público. 

Acadêmico de Direito, José Quintana Jr defende a importância da profissão na sociedade. Foto: Patrício de Freitas LABFEM

Saindo da área de saúde, o curso de Direito é o terceiro mais concorrido. Para o acadêmico de Direito da UFN, José Quintana Jr, além da qualidade oferecida pela instituição, o mercado de trabalho, com inúmeras possibilidades, atraem mais os candidatos para essa área. Ele complementa falando também sobre a importância do profissional do Direito: ”O direito é muito importante se a sociedade conseguir seguir algumas diretrizes, como, por exemplo, a lei máxima condicional: a constituição federal. Se respeitada, garante vários direitos ao cidadão e a toda uma organização, como por exemplo, o direito à legítima defesa, o direito do julgamento, os direitos fundamentais de qualquer cidadão”. Quintana ainda argumenta sobre a situação política atual do país, em que acontece um atropelo das questões condicionais, segundo ele, como o caso de pessoas querendo passar por cima de situações que não poderiam. ”O direito é fundamental por esse aspecto, porque precisa existir leis no Brasil que controlem essa situação. Lei do código penal, lei do código civil, elas são infracondicionais, elas estão abaixo da constituição, e, qualquer situação que venha ferir isso estará errada”, completa. 

Wagner Costa Pereira, coordenador de enfermagem  e responsável técnico na UPA 24h. Foto: Mariana Olhaberriet/ LABFEM

Classificação de Risco foi o tema da palestra do enfermeiro, Vagner Costa Pereira, no Seminário do Programa de Residência em Enfermagem na Urgência/Trauma: Aplicabilidade clínica, da Universidade Franciscana, nesta sexta-feira, 9. O palestrante é  coordenador de Enfermagem e responsável técnico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em Santa Maria.

O enfermeiro ressaltou que este protocolo é um tema muito atual na área da saúde e ainda pouco conhecido entre os profissionais. O processo de classificação de risco é uma ferramenta utilizada por médicos e enfermeiros dos serviços de atendimento de urgência e emergência, para categorizar a situação de cada paciente. Para isso, é importante a utilização de alguns recursos como o manual de serviço (literatura a ser consultada), conhecimento clínico e materiais básicos, o estetoscópio por exemplo, utilizado para escutar os sons internos do paciente.

 

  • Sistema de Classificação de Risco

Este sistema busca avaliar os pacientes e classificar a necessidade de atendimento prioritário, conforme a gravidade de cada caso. “Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma complexa avaliação do paciente, realizada por um profissional devidamente capacitado, do ponto de vista técnico e científico” conforme o artigo de Vinicius Fernandes, enfermeiro, graduado pelo Centro Universitário de Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo.

Este sistema categoriza uma situação de risco em cinco cores: azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Do mais  ao menos urgente, a cor vermelha determina atendimento imediato, laranja, em até 10 minutos, amarelo até 60 minutos, verde,  120 minutos (2h) e azul até 240 minutos (4h).

Segundo o enfermeiro, este processo é um divisor de águas no serviço de pronto atendimento, pois auxilia no diagnóstico, no tempo de espera e o no próprio atendimento do serviço de urgência e emergência. “A classificação pode fazer a diferença na vida e até mesmo no caso de morte do paciente”, considera. Com isso, Vagner ressalta um problema enfrentado no sistema público de saúde, pois a Unidade de Pronto Atendimento deveria fornecer o atendimento imediato em casos de urgência e emergência. Porém, muitos casos que chegam a UPA deveriam ser encaminhados para leitos em hospitais públicos, após o primeiro atendimento, mas não é isso que acontece. Desta forma, as UPA’s acabam suprindo a falta de leitos dos hospitais, mantendo um paciente internado por, em média, 7 dias nas unidades.

Outro problema destacado pelo enfermeiro é a falta ou a precariedade no registro dos processos durante o  atendimento. Vagner argumenta que não preencher os registros obrigatórios ou registrá-los de forma incorreta pode não só prejudicar o paciente, mas também implicar responsabilidade ao médico ou enfermeiro. “Em caso de morte, a palavra da família do paciente tem maior credibilidade em caso de julgamento, pois, realizar o procedimento correto e mesmo assim não registrar, por exemplo, até pode ser válido para a saúde do paciente, mas não dá respaldo legal ao profissional responsável”,  afirma.

 

  • Triagem x Classificação de Risco

De acordo com sua experiência, Vagner esclarece a principal diferença entre estes dois conceitos utilizados para determinar o atendimento de um paciente da urgência/emergência, reforçando a importância da classificação de risco.

Triagem: diz respeito a um atendimento humanizado-profissional, aliando características de observação com conceitos técnicos.

Classificação de Risco: sistema baseado em processos e estudos científicos usados para determinar com base nos sintomas do paciente a urgência da sua situação, para além da observação. Compreende alguns passos, desde a entrada do paciente no pronto atendimento, ao contato/avaliação com cada usuário do sistema de saúde.

 

O enfermeiro faz um alerta sobre a classificação de casos especiais, como por exemplo idosos e pacientes com suspeitas de agressão.

  • Situações Especiais

Idosos – Verde

Deficientes físicos e mentais – Verde

Acamados – Verde

Dificuldade de locomoção – Verde

Gestantes – Verde ou Amarelo, na maioria dos casos

Pessoas escoltadas, algemadas ou envolvidos em ocorrência policial – Amarelo

Suspeita de, ou agressão  e vítimas de abusos sexuais – Amarelo

Retornos em menos de 24h sem melhora – Verde

Acidentes de Trabalho – Amarelo