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Infraestrutura municipal: agendamento social e midiático

     Caroline Comassetto, Larissa da Rosa, Natalia Zuliani, Tayná Lopes e Thayane Rodrigues As discussões cotidianas são diretamente influenciadas pela prática jornalística, por meio de construções de realidades pautadas pela mídia. Desde a hierarquização das

Acadêmicos de Jornalismo avaliam o 12º Fórum

Três dias para ouvir, falar e interagir sobre Mídia, Democracia e Novas Possibilidades. A 12ª edição do Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano encerrou nesta quinta-feira, 28 de agosto, com a avaliação positiva dos acadêmicos

Última noite de palestra no 12º Fórum de Comunicação

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do

Professor Fausto Neto está entre os finalistas do Prêmio Jabuti

O livro “Midiatização da ciência: cenários, desafios, possibilidades” concorre à 55ª edição do Prêmio Jabuti, prêmio que reconhece e destaca os melhores livros do Brasil. A obra organizada pelo professor Antônio Fausto Neto, professor no Centro

Observatório da mídia CS-02

     Caroline Comassetto, Larissa da Rosa, Natalia Zuliani, Tayná Lopes e Thayane Rodrigues

As discussões cotidianas são diretamente influenciadas pela prática jornalística, por meio de construções de realidades pautadas pela mídia. Desde a hierarquização das informações apuradas até os critérios de noticiabilidade, define-se o que será discutido e comentado socialmente.

Segundo este raciocínio, da teoria do agendamento, as notícias pautam nosso cotidiano. Assim se forma a realidade social, baseada na dimensão valorativa que cada meio de comunicação carrega, influenciando na construção da subjetividade humana. Da mesma forma, a esfera social pauta o meio midiático. A opinião pública possui forte presença no jornalismo, mesmo com a hegemonia midiática estabelecida pelo monopólio das grandes empresas de comunicação.

Durante um mês – da primeira quinzena de maio à primeira quinzena de junho de 2016 -, realizamos uma sondagem com a população santa-mariense, semanalmente, para a disciplina de Políticas de Comunicação do curso de Jornalismo, contabilizando os dados e analisando de forma comparativa com a mídia local. O foco desta pesquisa foi a infraestrutura da cidade de Santa Maria, contemplando questões cotidianas da população, gestão municipal e abordagem midiática. No recorte analisado, o relacionamento público-mídia é movido pelas duas partes: a dinâmica social é influenciada pela prática midiática, assim como a mídia é guiada pelo viés da opinião pública.

Em diversos bairros da cidade coletou-se informações de 80 participantes, de 17 a 76 anos e profissões variadas. A maioria caracterizou como péssima e ruim a infraestrutura da cidade. Trata-se aqui da iluminação, acessibilidade, calçadas, asfalto e ciclovias. Foi apontado como maiores problemas o asfalto, o calçamento e a iluminação. O asfalto por causar danos aos carros, aumentar o tempo de percurso e gerar engarrafamentos e acidentes. As calçadas por interferir na acessibilidade e no percurso de pedestres. E a iluminação por provocar aumento da violência e sentimento de insegurança.

Os principais veículos de comunicação locais que os entrevistados consomem são o Diário de Santa Maria (online e impresso), A Razão (impresso) e o programa televisivo Jornal do Almoço local, que noticiaram sobre asfaltamento, calçadas, obras, acidentes e bloqueios/desvios. O grande número de jovens entrevistados, provavelmente por sua relação com a internet e as redes sociais, fez com que a sondagem trouxesse o Diário de Santa Maria online como principal fonte de informação local. Apenas 11 pessoas disseram não consumir nenhum tipo de notícia sobre esse assunto durante o tempo apurado.

Considerando que o agendamento se dá de vários modos, segundo o pesquisador Antonio Hohlfeldt, a influência do agendamento por parte da mídia depende do grau de exposição a que o receptor está exposto. Além disso, depende também do tipo de mídia, da relevância e interesse que este receptor venha a emprestar ao tema, sua necessidade de orientação ou sua falta de informação, ou, ainda, seu grau de incerteza.

Assim, analisando as respostas dos entrevistados de acordo com o que foi noticiado, nas semanas das entrevistas, nos meios de comunicação consumidos pelos mesmos, concluiu-se que, no caso da infraestrutura municipal, a teoria do agendamento acontece. Com exceção daqueles questionamentos que foram respondidos com base na experiência cotidiana dos entrevistados, que estavam menos expostos ao agendamento da mídia em função do não consumo ou consumo raso de notícias e/ou usavam do senso comum para afirmar tópicos negativos sem argumentação factual. Este senso comum é gerado pela falta de exploração e profundidade da mídia sobre a infraestrutura municipal – prova é que foram veiculadas mais notícias sobre estradas, de responsabilidade estadual/federal, do que sobre ruas da cidade, gerando uma abordagem que provoca a banalização das notícias sobre a infraestrutura municipal.

O processo inverso também ocorre: a opinião pública pauta a atividade jornalística. Podemos constatar isso em função da dinâmica organizacional das notícias veiculadas, nos meios analisados, que ocorreu posteriormente à análise das informações e apontamentos da população sobre a infraestrutura na sondagem realizada.

Assim, nossa sondagem e análise corroboram com a teoria do agendamento social, bem como indicam que o processo de agendamento midiático ocorre no âmbito local, pois as informações ouvidas na rua foram basicamente as expostas nos veículos, e vice-versa.

Como afirma João Pissara, a mola principal para a democracia é a opinião pública. A comunicação deve montar a agenda de discussão da sociedade de maneira menos valorativa e mais asséptica possível, afinal a coletividade se alimenta das impressões dos meios de comunicação de massa e é papel da mídia dar espaço à esfera pública, afinal a força da mídia está não só no que ela veicula, mas também – e principalmente – no que ela não veicula.

Jornalistas são agentes políticos com poder de construção de realidade. As mídias sabem criar o senso comum da sociedade e podem levar a opinião pública a reproduzir seus interesses particulares, e não necessariamente o interesse público. É preciso saber até onde vai a construção da realidade e onde começa o agendamento intencional do senso comum de acordo com a dimensão valorativa do veículo, até onde a mídia se pauta pela opinião pública e até que ponto ela pauta a opinião pública.

 

Thayane (1)
Thayane Rodrigues, 19 anos, adora leitura, música e se aposta na narrativa.
Tayná (1)
Tayna Lopes,18 anos estudante de jornalismo, amante dos livros e apaixonada por teatro.
Natália (1)
Natalia Zuliani, santa-mariense, 20 anos, ama ler e é apaixonada por Jornalismo Investigativo.

 

Larissa (1)
Larissa da Rosa,19 anos, santa-mariense, divide seu tempo entre jornalismo e ballet clássico. Apaixonada por arte e qualquer tipo de manifestação cultural, tem o insaciável desejo de conhecer o mundo.
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Caroline Comassetto, 19 anos, estudante de Jornalismo, ama ler e é apaixonada pelo curso.
Atílio Alencar foi o convidado da última noite do 12º Fórum de Comunicação (Foto: Pedro Pellegrini/Lab. Fotografia e Memória)

Três dias para ouvir, falar e interagir sobre Mídia, Democracia e Novas Possibilidades. A 12ª edição do Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano encerrou nesta quinta-feira, 28 de agosto, com a avaliação positiva dos acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. O evento contou com oficinas relacionadas ao tema, cineclube e palestras. Estes dois últimos estiveram relacionados ao Golpe de 64.

Segundo a aluna do 2º semestre de Jornalismo Carolina Busatto Teixeira, 17 anos, o Fórum oportunizou aos participantes uma visão mais aprofundada sobre o que foram o Golpe e a ditadura militar. Os palestrantes dos dois primeiros dias, o jornalista Álvaro Larangeira e o historiador Diorge Konrad, trouxeram detalhes e peculiaridades do período. Carolina ainda se referiu positivamente à dinâmica de organização do evento, com oficinas, filmes e palestras, podendo o aluno optar, conforme seus interesses e possibilidades, em que participar. No terceiro dia, as explanações do produtor cultural Atílio Alencar sobre as manifestações de junho de 2013, jornalismo independente e mídia livre prenderam a atenção do público. “Pra mim, foi a melhor palestra. A linguagem que ele usou possibilitou um melhor entendimento do assunto”, disse a acadêmica de Jornalismo Gabrielle Righi, 18 anos.

Eric Petry, 22 anos, também do 2º Semestre de Jornalismo, atuou no Fórum como voluntário. Ele destacou o elevado número de participantes durante os três dias. “O auditório esteve praticamente lotado e tudo correu como o esperado”, acrescentou Petry. A exposição de trabalhos jornalísticos e publicitários também contou com visitação dos alunos, até mesmo de outros cursos do Centro Universitário Franciscano. “Muitos me perguntavam e queriam saber mais sobre as fotos”, declarou o voluntário.

Por Dara Hamann

A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini - Laboratório Fotografia e Memória.
A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini – Laboratório Fotografia e Memória.

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do microfone para que, assim, todos pudessem sentir-se mais à vontade no debate de um assunto tão atual.

O palestrante situou historicamente o contexto que deu origem aos movimentos sociais acionados pela internet, refletindo sobre as manifestações ocorridas em junho de 2013 no Brasil e o papel da mídia tradicional e da mídia livre nesses cenários. Para ele, a  forma como a mídia tradicional transmite e repercute os movimentos sociais, se vale de  modos operantes que, geralmente, tendem a criminalizar as ações coletivas, abordando-as de um ponto de vista negativo. “O mês de junho de 2013, foi uma mostra de que a mídia começou do jeito mais convencional ao chamar os manifestantes de vândalos. Mais a diante, perceberam que perdiam popularidade com essa abordagem. Então, a mídia corporativa reverteu o discurso e tentou neutralizar as pautas”, observa ele. Em contraposição, a mídia livre – que na opinião dele se difere da chamada mídia independente – é orgânica nas coberturas porque narra de dentro do acontecimento. Isto é um marco no modo de fazer jornalismo, enfatiza.

O produtor alertou  ainda para o lugar das redes sociais no cotidiano dos usuários. “Tudo o que você falar nas redes sociais, em algum lugar estará arquivado”. Por outro lado, enfatiza que o problema não é a ferramenta usada e sim o como ela é usada.

Contundente, Alencar provocou questionamentos pertinentes e provocou o interesse dos alunos e professores, referentes às suas perspectivas expostas.

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Manchetes dos jornais durante a ditadura militar (Foto: Roger Bonfanti Haeffner)

Na noite da última terça-feira, 26 de agosto, o Salão de Atos do Prédio 14, do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano, contou com a presença do professor Álvaro Larangeira, que conduziu a palestra “A mídia e o Golpe de 64” no encerramento do primeiro dia do 12° Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano.

O professor da Universidade Tuiuti do Paraná mostrou alguns resultados de seu estudo sobre o posicionamento de diversos veículos de comunicação durante a ditadura militar, como O Globo, Folha de São Paulo e até mesmo A Razão, jornal santa-mariense. Ao decorrer de sua fala, Larangeira conseguiu levar, de certa forma, os alunos e professores presentes à época do regime militar – apresentando capas de jornais daquele período e suas principais manchetes. Ao explorar diferentes perspectivas, da econômica à político-partidária, Larangeira conseguiu destacar como a mídia se identificou com o Golpe.

Comentou também sobre o que ele chama de “Ingratidão da mídia”, em referência ao fato de que, no princípio, o lado bom do Regime Militar era bastante ressaltado, mas 20 anos depois o mesmo já era taxado como autoritário e um verdadeiro retrocesso. A noite foi encerrada com um espaço para que o público se dirigisse ao palestrante com perguntas. Larangeira destacou a importância da leitura para a formação de um bom comunicador, e deixou uma reflexão para todos os presentes: “Será o destino da mídia estar sempre do lado dos lobos?”.

Natália Rosso

Professor Álvaro Larangeira. Foto Julia Machado - Laboratório Fotografia e Memória.
Professor Álvaro Larangeira. Foto Julia Machado – Laboratório Fotografia e Memória.

“Mídia é poder!” Essa foi a frase que deu início à palestra da noite de terça-feira, 26, sobre as relações entre a mídia e o Golpe de 64. Ministrada pelo professor e Álvaro Larangeira, da Universidade Tuiuti, do Paraná. Em 2013, ele realizou uma pesquisa sobre o Golpe de 64. Segundo o pesquisador, a singularidade da pesquisa é a relação com as cidades estudadas, que foram Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Recife e Santa Maria, sobretudo, o posicionamento de Santa Maria durante a ditadura Militar.

Ao falar sobre os 50 anos do Golpe Militar e uma das motivações do estudo, Larangeira destaca “A mídia não se coloca como protagonista do Regime Militar, ela se coloca como intermediária em fazer a ligação entre público e a história”.

O profissional da comunicação trabalha com poder e deve ter consciência que o sentido de informar gira em torno de 20% a 30%, sendo todo o restante  determinado, tanto política, quanto economicamente. E foram esses aspectos que o professor Doutor Larangeira destacou durante a exposição do tema, dividindo a fala em quatro eixos: perspectiva econômica, perspectiva politica ideológica, perspectiva identitárias e projeções e questões.

Ao finalizar, o pesquisador coloca em pauta a seguinte questão: “Será o destino da mídia estar sempre do lado dos lobos?

Alunos e professores do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano acompanharam interessados à sessão de tema tão denso e relevante que ultrapassou às dez horas da noite, no Salão de Atos, e também pela cobertura instantânea da CentralSul no Facebook/centralsul, no twitter @centralsul e também na Fanpage especial do Fórum 2014.

Palestra marcou a primeira noite do 12º Fórum de Comunicação. Foto: Julia Machado - Laboratório de Fotografia e Memória.
Palestra marcou a primeira noite do 12º Fórum de Comunicação. Foto: Julia Machado – Laboratório de Fotografia e Memória.
Divulgação
Divulgação

Uma das atrações do 12º Fórum de Comunicação, com o tema “Mídia, Democracia e Novas Possibilidades, é o Cineclube. As sessões acontecem às 18h30min no Salão Acústico – Prédio 14 – Conjunto III.

O filme de estreia, na terça-feira, dia 26, é  “Cabra Marcado Para Morrer”, do renomeado diretor brasileiro Eduardo Coutinho, morto em  fevereiro de 2014. O documentário foi lançado em 1985, porém as filmagens começaram em 1964 e foram interrompidas devido ao golpe militar ocorrido no mesmo ano no Brasil. Vinte anos depois, foram reunidos os mesmos técnicos, locais e personagens reais para que o filme fosse retomado.

A obra é uma narrativa semidocumental da vida de João Pedro Teixeira, um líder camponês da Paraíba, assassinado em 1962.

Após a sessão, no Salão Acústico do Prédio 14 (Conjunto III da Unifra), haverá a Palestra “A Mídia e o Golpe de 64”, com o Prof. Dr. Álvaro Larangeira, da Universidade Tuiuti/PR, que vai continuar os debates apresentados no documentário do Cineclube.

Confira o  trailer de Cabra Marcado Para Morrer

Acompanhe a programação e confirme sua participação no Cineclube do Fórum 2014,  no link do evento do Facebook [clique aqui]

 

 

 

"Midiatização da Ciência: cenários, desafios, possibilidades" concorre a 55ª edição do Prêmio Jabuti.

O livro “Midiatização da ciência: cenários, desafios, possibilidades” concorre à 55ª edição do Prêmio Jabuti, prêmio que reconhece e destaca os melhores livros do Brasil. A obra organizada pelo professor Antônio Fausto Neto, professor no Centro Universitário Franciscano e na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos),  reúne trabalhos de  pesquisadores, cientistas e comunicólogos do Brasil. Neste ano, o Prêmio Jabuti premiará as melhores obras em 27 categorias, entre elas a de Comunicação, na qual concorre o livro.

Pesquisador de midiatização da ciência há bastante tempo, Fausto Neto desenvolveu um projeto de um seminário sobre o tema e enviou ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que aprovou e financiou o seminário. Esse foi realizado em 2010, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na Unisinos, e reuniu pesquisadores do norte ao sul do país.

O seminário gerou um relatório com as discussões sobre os trabalhos apresentados. Os relatos tratam sobre a contribuição que as mídias prestam ao aprimoramento da compreensão e ao compartilhamento da ciência enquanto atividade social. O professor Fausto esclareceu que midiatização da ciência é reconhecer que a ciência não é uma atividade que está apenas nos laboratórios e que é necessário encontrar fórmulas para que os pesquisadores possam compartilhar dos seus dados com a sociedade.

Antonio Fausto Neto concorre ao Prêmio Jabuti na categoria Comunicação.Foto: arquivo Argex

O professor organizou e ofereceu os relatos à Editora da Universidade Federal da Paraíba (EDUEPB) que publicou o livro. Para o responsável pela editora, Cidoval Sousa, não há no mercado coletânea mais completa. “Pelo menos cinco fatores estimularam a EDUEPB a publicar o livro Midiatização da Ciência: o rigor acadêmico da organização e da seleção dos textos, o caráter inovador da obra, a representatividade acadêmica de seu organizador e equipe, a possibilidade de abrir mercado editorial para um tema pouco explorado e a oportunidade que tivemos de agendar discussões e experiências sobre a dinâmica do fazer científico a partir do olhar da mídia”, argumentou.

 Ao tratar da participação no Prêmio Jabuti, o professor Fausto afirmou que vai fazer disso mais um estímulo do que fonte de vaidade. “Eu creio que todo o pesquisador que vê o reconhecimento do seu trabalho se sente estimulado a prosseguir. Esses prêmios nos investem de maior responsabilidade, por um lado porque reconhece a singularidade do trabalho desses colegas e, por outro, por nos impor mais exigências, no sentido de aprimorar os processos”, assegurou.

A lista dos vencedores será divulgada no dia 17 de outubro, no site do Prêmio Jabuti.